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Requisito do Novo Profissional do Século 21: Saber Aprender
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Se os trabalhadores quiserem ser bem-sucedidos, eles devem se tornar antes de
tudo leitores eficientes.
No jornal a Folha de São Paulo deste
último sábado, 26/10/2013, foi possível a leitura de uma boa entrevista do responsável
pelo pensamento acima, Richard Murnane, professor da Universidade
de Harvard, que se dedica ao estudo de temas relacionados à educação e ao
mercado de trabalho. Este assunto já foi discutido aqui neste espaço, mas pelo
fato de entendermos que se trata de um tema da maior importância, iremos
retoma-lo utilizando como pano de fundo esta ótima matéria jornalística.
É um fato dos tempos atuais, de que os
profissionais não podem se restringir a simplesmente seguir por instruções que
são passadas pelos manuais ou pelos ‘seus chefes’. O desafio do mercado de
trabalho deste século 21 está em encontrar soluções para os inúmeros problemas
que se proliferam pelo mundo on-line a fora. E para conseguir obter estes resultados
expressivos e de sucesso é essencial que os ‘candidatos’ aos cargos desse
mercado, antes de tudo, dominem um amplo vocabulário.
Agora, é importante ficarmos alerta para
a forma crescente de como os computadores vem dando conta de todos os tipos de
tarefas, isso quer dizer, os trabalhadores precisam ser capazes de executar uma
leitura de forma a aprender novas possibilidades e coisas. Um exemplo disso são
as pesquisas on-line: elas disponibilizam milhares de respostas. Cabe a nós
sermos capazes de distinguir quais dessas respostas serão úteis para agregar na
solução do problema em questão. Antigamente era só seguir as instruções
deixadas em formato de texto onde se apontavam as direções e essas instruções sempre
utilizavam um vocabulário simples.
O importante atualmente é entender o
significado dos textos que tenham palavras nunca antes vistas, isto quer dizer,
deve-se usar a leitura para adquirir cada vez mais conhecimentos. Por isso é
importante ampliar o vocabulário a todo instante, até alguns anos atrás não era
preciso fazer isso com tanta urgência. Claro que é preciso tocar no ponto da baixa
qualidade da educação brasileira, sabemos que as crianças de famílias com renda
mais baixa conhecem muito menos palavras do que as crianças de famílias com
renda mais alta. E, é nessa hora que entra em cena a persistência do individuo
e o seu interesse pessoal, afinal, são conhecidos muitos exemplos de pessoas que
não tiveram condições de frequentar boas escolas, mas que foram capazes de
superar os vários obstáculos e chegaram até o sucesso, tanto no mundo
empresarial como no acadêmico.
Os brasileiros ainda precisam aprender
muito, inclusive os políticos, já que só será possível acreditar ‘concretamente’
que a educação é o passaporte para a mobilidade social de um povo, quando aqui
no Brasil, existir uma educação de qualidade para todos os brasileiros. Afinal,
se a população mais pobre não tiver acesso a uma boa educação, os seus filhos
não terão também e serão tão pobres como os seus pais foram. E quando se apresenta
uma situação em que existe a percepção de que os pobres sempre serão pobres, isso
é uma ameaça real para qualquer democracia.
Fonte e Sítios Consultados
Entrevista Richard Murnane, Caderno
Mercado, 26/10/2013, p.12, Jornal Folha de São Paulo.
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