Ponto Comercial - a melhor estratégia de Marketing
Mesmo com todos os
avanços que a utilização da Internet proporcionou no comércio e vem a cada dia
produzindo mais inovações, o setor do varejo ainda continua sendo desprezado
pela maioria dos empresários varejistas e franqueadores com relação ao ponto
comercial. Afinal, alguém pode perguntar qual o segredo do sucesso para uma
loja ser bem sucedida, nesta hora é comum ouvir que isso depende de apenas três
fatores. O primeiro chama-se um bom
ponto comercial. O segundo é... um bom
ponto comercial. E, por último, o também chamado bom ponto comercial. Ou
seja, não adianta ignorar; no varejo, a ordem é “com uma boa localização serão menores
os esforços para atrair clientes”.
Vamos pensar um
pouco, de que valeria os esforços em montar uma bela loja, com um bom
atendimento, cheia de produtos incríveis e uma boa campanha de marketing, se esta
loja estivesse localizada onde ninguém iria ver ou passar perto? Apesar de
muitos dizerem que sabem disso, é comum encontrar grandes empresas tratando
deste tema de forma ainda muito empírica e amadora. De fato, é comum verificar
a existência deste “apagão” de pontos comerciais ocasionado pelo crescimento
econômico que o nosso País viveu, mas ao que parece agora no final de 2013, o ‘apagão’
está no crescimento econômico brasileiro que deve estar próximo de 0,1% ao ano.
Mas, voltando ao assunto central deste, nunca foi tão difícil encontrar bons
pontos comerciais, seja pela pouca oferta, seja pela disparada de preços dos
alugueis e do valor das luvas nas principais cidades brasileiras. Neste
momento, temos visto que a reação de muitos empresários tem sido a de se guiar
determinando a escolha do ponto comercial baseada apenas na lógica dos preços
baixos. Sob a ótica do varejo, um ponto
bom custa mais. E ponto.
O problema é simples,
como os preços dos bons pontos comerciais estão nas nuvens, pois o mercado se
organiza sob a lógica da lei da oferta e procura, a opção se dá para locais de
menor fluxo, visibilidade e atratividade, e isso cria um ciclo perverso - o dos
pontos comerciais de segunda linha, que terão maiores dificuldades em atrair
consumidores, e, consequentemente, do risco da loja “não pegar” e ter de fechar as portas depois de alguns meses.
Todo efeito teve
uma causa, e aqui ele pode ser visto por conta do menor investimento no ponto
comercial, muitos lojistas estão cometendo erros na escolha da localização e,
consequentemente, amargando resultados ruins. Quando isso recai numa rede de
lojas próprias, o prejuízo acaba sendo rateado entre as outras lojas da rede e
isso se dilui. O problema pode ser pior no sistema de franquias, onde por conta
de um ponto mal localizado, o franqueado alinhado ao franqueador acaba se
arriscando e o final da história, após alguns meses de tentativas, não tem
final feliz, tragando muitas vezes a economia toda da vida de uma pessoa. É
triste. Mas assim é a realidade no mundo dos negócios.
Ainda dentro dessa
linha de pensamento, muitos perguntam: “como podemos resolver essa questão?” A
resposta é bem simples: invista mais em um ponto bom e tenha a certeza de colher
melhores resultados, ou invista menos num ponto ruim ou mediano e amargue um
tempo maior de maturação do negócio, arriscando colocar tudo a perder. Acreditamos
mais na primeira opção. É óbvio que não estamos incentivando ninguém a dar um
pulo maior do que a perna, afinal, todo risco deve ser milimetricamente calculado.
Já faz algum tempo
que no mercado competitivo do varejo brasileiro, toda rede de varejo que tenha
a premissa da localização para vender seus produtos e serviços deve incluir o
investimento no ponto comercial em seu modelo de negócios. Entendendo que se a
sua empresa ainda não faz isso, provavelmente seu concorrente já está fazendo. Estar ‘melhor’ localizado e
mais visível dará maiores chances de conquistar um ‘share’ maior de mercado com menores esforços. Imagine a entrada de uma nova
loja de uma rede estreando em uma cidade nova. Se a lógica da localização for
encarada como uma estratégia de divulgação da marca na região, uma entrada
triunfal na melhor avenida ou shopping da cidade, num ponto comercial estratégico
que dará uma forte repercussão simplesmente porque muitas pessoas notarão a
“novidade”. Quanto de investimento seria necessário para ter o mesmo efeito
entre os consumidores num ponto ruim? Se for necessário fazer investimentos em
publicidade, por que não investir direto nas luvas do ponto comercial?
Pense nisso.
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Fonte e Sítios consultados
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