Vamos falar francamente
sobre esse assunto: Paradigmas. É
comum nos dias atuais ouvirmos a palavra paradigma. O que em tempos atrás era
propriedade exclusiva dos catedráticos e acadêmicos, ao longo dos anos
transformou-se em um tema atualíssimo. Isso porque hoje em dia, todo mundo fala
nele… É paradigma pra cá e paradigma pra lá…
Quebrar
paradigmas! Será que muitos que
recitam esse ‘mantra’ sabem
direito o que estão dizendo. Acham que quebrar um paradigma é o mesmo que mudar
de opinião. Será? Acreditamos
que esse ‘negócio de
paradigmas’ seja bem mais profundo.
A
palavra paradigma vem do grego ‘Paradeigma‘ que significa modelo, padrão. É algo como uma visão de
mundo, uma forma de pensar e agir. Quem abandona um antigo paradigma para se
fundamentar em outro estará promovendo uma mudança
revolucionária em si mesmo.
Isso é o mesmo
que dizer: não se quebra um paradigma como quem estoura
uma bolha de sabão. Os Paradigmas são mais resistentes devido à ação do
tempo. Seus pressupostos ficam mais arraigados e cristalizados. Sim, é
possível quebra-los, mas tenha certeza, dá trabalho!
Por isso é bom que não nos
comprometamos em sair quebrando paradigmas de ninguém! Talvez seja possível
arranha-los um pouco e com isso dar inicio a uma transformação - ou seja, a
partir de certas provocações, incômodos e conflitos é que o ser humano começará
a rever os seus conceitos, práticas, visões e modelos de conduta. Os primeiros
arranhões servirão como um ponto de partida. Caberá somente ao principal
interessado a decisão pela quebra ou pela conservação dos seus paradigmas
O paradigma do
Porco
Vamos para um exemplo clássico para entender o que
é paradigma e a história do porco.
O que você pensaria se alguém lhe
chamasse de porco?
Sendo você uma pessoa que cuida da sua higiene com
esmero isso seria uma ofensa, certo?
Por que é uma ofensa?
Por que o porco é um animal sujo e que revira os
próprios excrementos?
Isso é um preconceito ou um paradigma estabelecido
pela sociedade?
Se algum dia visitarmos uma granja de porcos de
grande porte, moderna teremos a oportunidade de verificarmos que muitos deles
vivem mais confortavelmente e mais limpos do que muitos humanos que conhecemos
- pois bem, vamos à história do porco. Um cidadão dirigia seu
carro por uma pequena estrada indo para o seu local de trabalho, e nesta mesma
estrada tinha uma curva acentuada a esquerda, pouco antes de chegar a tal curva
ele avistou uma mulher que vinha com seu carro no sentido contrário e ela tira
a cabeça para fora e com toda sua força grita: PORCO!
Este
cidadão além de ser pego de surpresa, imediatamente se sentiu ofendido e
pensou, mas que mulher sem
educação, me ofender assim do nada, sem me conhecer. Indignado o
motorista continuou seguindo no seu caminho e entrou na curva ainda refletindo
sobre aquela ofensa gratuita quando para sua surpresa um imenso porco aparece
em sua frente o qual é atingido em cheio pelo automóvel.
O que fica dessa história: nem sempre ser chamado de porco pode
ser uma ofensa, talvez seja só uma advertência!
Fonte e Sítios Consultados
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