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21 de outubro de 2013

Negócios com a China - o que é preciso saber?


Pensa em fazer Negócios com a China?

 



Quais são os principais problemas nos negócios Brasil-China?

E o que os brasileiros têm a aprender com o sucesso da China?

 

Para ser possível responder a essas perguntas e outras tantas, iremos verificar a entrevista do empresário Vladimir Milton Pomar (empresário que trabalha a mais de dezesseis anos com esse país asiático). O Sr. Pomar fez uma lista com algumas estratégias que devem ser adotadas por empresários e integrantes de governos que tenham intenções comerciais e políticas com a China. A primeira delas é que é preciso ter consciência que o tempo para um investimento feito no país começar a dar um bom retorno é de, em média, cinco anos. Esse tempo todo é necessário, como ele explica, para que uma série de coisas aconteça, como estabelecimento e solidificação de parcerias com empresas e governo locais, conquistar a confiança dos chineses e até mesmo, entender seu modo de pensar.
 

Para os empresários que têm interesse em fazer negócios no país, Pomar diz que a melhor das iniciativas é, simplesmente, ir até lá, participar de feiras de negócios que abranjam várias áreas, tornar-se familiar no ramo com o qual pretende trabalhar no país. Ele compara dizendo que a China tem oitocentas feiras de negócios por ano e, mesmo assim, os empresários chineses vêm ao Brasil, ou a qualquer outro país que lhes pareça interessante, para buscar novos mercados de quem comprar e para quem vender. O brasileiro, segundo ele, está muito acomodado em relação a isso, já que são raras as vezes em que vê alguém com disposição de cruzar o mundo para fazer negócios com os chineses, ainda que seja com a intenção de exportar. Ir até lá, conhecer diferentes feiras e entender a dinâmica do comércio chinês, são feitos determinantes para conseguir inserir-se no mercado do país.

Pomar aconselha que, antes de querer atingir todo o mercado do país, mais eficaz é concentrar os esforços em uma cidade ou região específica, já que fica muito difícil suprir as necessidades de 1,3 bilhões de pessoas – população total da China - em qualquer segmento que seja. Até porque, algumas das maiores cidades chinesas, como ele citou, podem ter 10 milhões de habitantes, como Shenzhen, ou mesmo Shanghai, cuja população ultrapassa 22 milhões de pessoas. Para isso, os estudos de mercado de cada área do comércio, tanto quanto de cada região do país, são essenciais e podem poupar que investimentos sejam perdidos.
 
 

Após delimitar uma área, é importante criar parcerias com outras empresas locais e mesmo com o governo da cidade. Para empresários que desejem estabelecer o primeiro contato com essas pessoas, mais prático é ir até lá como integrantes de comitivas do governo, pois dá também mais confiança aos governantes e empresários locais com que se pretende negociar.

Ser uma empresa de fora que almeja começar a vender em um país cuja cultura é tão diferente da do Brasil, requer esforços que vão além de investimentos financeiros. É necessário investir também tempo para compreender o modo de pensar dos chineses, o que pode ser feito tanto pela convivência, quanto pela leitura de publicações noticiosas traduzidas para inglês e até mesmo para o português, como fazem o jornal The Epoch Times  e o site CRI Português. Pomar finaliza, dizendo que hoje ele mesmo já consegue perceber sotaques e reconhecer de que região vem quem está falando, devido a sua convivência e dedicação ao tema.

 

 Fonte e Sítios Consultados

http://www.gr.unicamp.br

 

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