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22 de outubro de 2013

Como não misturar a conta bancária da Pessoa Física com a da Pessoa Jurídica?


Microempresários - Como não misturar a conta da pessoa física com a da pessoa jurídica?
 
 

Um dos maiores pecados e causas do fracasso de muitos empresários é o erro de misturar as finanças pessoais com a vida financeira da empresa e isso pode ser um golpe fatal para os negócios. Vamos demonstrar com apenas 5 atitudes como não fazer ou como se desfazer deste problema.

O ato de misturar as contas do carro pessoal, do supermercado ou da escola do filho com as despesas da empresa é uma prática muito comum nas pequenas e médias empresas. Mas, segundo os especialistas em administração de empresas, este é um erro que pode ser mortal para a sobrevivência do negócio.

Todos os especialistas em finanças explicam que por muitas vezes esse problema começa pela falta de instrução. “Quando a empresa necessita de dinheiro, é comum que os microempresários recorram aos seus créditos pessoais e ‘quase sempre’ eles ignoram que poderiam ter melhores condições se utilizassem a conta da pessoa jurídica”, afirmam os especialistas, que até brincam, dizendo: “é muito comum ver casos de pessoa física milionária e pessoa jurídica falida”. “O empreendedor perde o controle total quando sente que está deixando de pagar as contas de casa e tira dinheiro da empresa, que tende a quebrar primeiro”, explicam.

A organização é a palavra-chave para ter sucesso com as finanças da empresa. “Seja extremamente organizado. Esta é a melhor forma de separar você de sua empresa”, justificam os especialistas.
 

 

Vamos acompanhar os cinco passos para organizar as finanças pessoais e empresariais.
 
1) Nunca leve despesas domésticas para a empresa

É comum ver os pequenos empresários serem engolidos pela rotina do negócio: controle de estoque, coordenação das vendas, controle dos pagamentos, procura por novos públicos e etc. Até que as atividades pessoais começam a se misturar a esse cotidiano e ai, acontece o pagamento da escola do filho ou das compras do supermercado com dinheiro da empresa e eles até acreditam que isso é normal, afinal o pensamento coletivo é: O bolso não é o mesmo?

E, é nessa hora os especialistas são taxativos: conta pessoal é pessoal. “Não pode mandar a secretária da empresa ao banco pagar a escola dos filhos. Pague pela internet e não use nenhum recurso da empresa para os problemas pessoais”, enfatizam os professores de finanças.

 

2. Tenha contas correntes separadas

Até é possível encontrar empresários bem organizados que podem até ser capazes de separar as despesas pessoais das contas da empresa utilizando uma mesma conta. “Não tem problema misturar os valores, desde que se lance separadamente nas planilhas”, dizem os especialistas. Mas o ideal é ter contas correntes separadas para cada atividade. “Antigamente, as pessoas falavam da CPMF como desculpa, mas isso não existe mais, então não precisa misturar as contas”, afirmam os especialistas.

 


3. Defina o valor das retiradas

Um dos maiores desafios, ou talvez o maior deles para grande parte dos pequenos empresários é saber quanto será a retirara do mês. Se todo o lucro for para o bolso do dono, a empresa ficará sem investimentos. E lembre-se, o pró-labore deve ser o salário do empresário. “As pessoas definem a retirada conforme a necessidade da pessoa física. Isso está errado! Tem que definir conforme a função que é exercida. Se fossemos contratar alguém para ‘tal’ função, quanto estaríamos dispostos a pagar?”, questionam os consultores. É preciso que exista um planejamento das retiradas e caso precise de dinheiro extra, passe esse compromisso para o mês seguinte.

Outra forma de retirada é através do lucro. “Essa antecipação de lucros pode ser mensal ou semestral. Fechando a planilha do período e planejando quanto vai ser retirado e qual parte vai ser reinvestida na empresa tudo ficará bem”, explicam os consultores.

 

4. Buscar informação de quem entende

A primeira orientação dos especialistas é começar a fazer um controle das finanças imediatamente. “Sem informações, não há como visualizar onde estão os problemas”, reforçam os especialistas. Se você não se sente seguro para fazer sozinho, contrate um serviço de consultoria ou um funcionário de confiança para isso ou invista em tecnologia. “Comprar um software de gestão de fluxo de caixa, mesmo que ele seja bem básico, ajuda bastante à montagem das planilhas, mas é preciso ter um acompanhamento de alguém que conheça essa área”, dizem os consultores.

“Até é possível nos dias de hoje a utilização de aplicativos do ‘smartphone’ que possibilitam um controle eficaz de seus gastos pessoais diários”, sugerem os especialistas. Mas é importante se perguntar: Eu preciso aprender a controlar melhor os gastos? Independentemente da resposta, buscar cursos de finanças e de fluxo de caixa só irão enriquecer os seus conhecimentos e isso será para a vida toda.

 


5. Conheça os produtos do seu banco

Outro grande problema das pequenas empresas é a falta de informação. Por isso, muitos microempresários acabam utilizando o cartão de crédito da empresa para as compras pessoais e vice-versa. “Os bancos estão mais preparados para gerir contas de pessoa física do que de pequenos empresários e alguns produtos ainda são deficitários”, dizem os especialistas. A sugestão para estes casos é manter contas separadas e sentar com o seu gerente do banco para conhecer e saber como aproveitar melhor os produtos empresariais e pessoais sem misturar as coisas. Mas mantenha isso sempre na cabeça: existem certas coisas que os bancos nunca irão te falar.

 
 

Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

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