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23 de outubro de 2013

Líder Colaborativo

               Líder Colaborativo

 


Muitos são os exemplos de empresas onde não existe colaboração entre os departamentos. Pode-se afirmar que colaboração ocorre quando líderes de diferentes áreas trabalham em conjunto em uma tarefa compartilhada ou ajudam-se mutuamente de forma significativa. A grande diferença de colaboração com o trabalho em equipe é a visão que vai além da sua área ou departamento, portanto, a colaboração tem como premissa o envolvimento das pessoas de toda a empresa.

Para decidir se vai ou não colaborar, o líder deve antes responder a estas 3 perguntas:

 1) A empresa irá obter uma grande vantagem ao colaborar?

2) Quais são as barreiras que impedem as pessoas de colaborarem?

3) São Conhecidos os mecanismos para eliminar as possíveis barreiras deste processo?

A ideia da colaboração disciplinada é a prática da liderança ao avaliar corretamente quando colaborar (e quando não) e ao inspirar nas pessoas uma boa vontade e um desejo de colaborar quando necessário. A colaboração disciplinada ajuda a evitar um dos maiores erros quando se colabora: na busca da colaboração em toda a empresa, às vezes os líderes centralizam a tomada de decisões, e as informações fluem para o topo da pirâmide organizacional onde poucos executivos exercem esse comando. Em nome da colaboração, a descentralização deixa de funcionar. Essa abordagem implica em uma escolha: você precisa decidir entre os benefícios da descentralização e da colaboração. Chamamos esse comportamento de autonomia conectada.

Podemos identificar um líder colaborativo quando 3 comportamentos estão presentes no seu dia a dia:

 O primeiro comportamento é demonstrado quando ele coloca os objetivos e interesses pessoais em segundo lugar e prioriza um objetivo ou causa maior.

 O segundo comportamento vem a ser a habilidade de envolver as pessoas no processo decisório, ou seja, de um processo autocrático para um inclusivo.

O terceiro e último, é quando ele assume a responsabilidade das suas decisões e também cobra dos pares e colegas as responsabilidades respectivas a cada função/papel.
 
 

Aqui cabe uma pergunta: Se o estilo de liderança colaborativo é tão eficaz, por que não o vemos com mais frequência?  

Morten Hansen, autor do livro Colaboração (editora Campus/Elsevier) e professor na Universidade da Califórnia, identificou através das suas pesquisas 5 barreiras que bloqueiam o estilo de liderança colaborativo:

 Desejo de poder, Arrogância, Atitude de defesa, Medo e Ego.

Com objetivo de aprimorar o desenvolvimento deste, seguem 12 perguntas que vão ajudar a refletir sobre as suas barreiras pessoais que podem impedir a prática de um comportamento mais colaborativo. Façamos essa auto avaliação de acordo com os nossos comportamentos e características. Usaremos para isso a seguinte escala: de 1 a 7, sendo 1 (comportamento pouco frequente) e 7 (comportamento frequente):

 

  Pergunta
1 a 7
1. Quer que outros dependam de você?
2. Deseja o poder em si?
3. Tem uma atitude “Eu sei tudo”?
4. Pensa que é muito mais inteligente que os outros?
5. Tem dificuldade em aceitar críticas?
6. Acha que os problemas nunca lhe dizem respeito?
7. Tem medo de perder?
8. Considera a derrota como pessoal?
9. Preocupa-se em ser humilhado?
10. Gosta de ser o centro das atenções?
11. É egocêntrico?
12. Cria um “culto a sua personalidade” com as pessoas?

 Com base na sua avaliação, tabule os dados conforme as instruções abaixo:

Barreira  pessoal
Calcular   soma dos itens
Calcular   pontuações finais
 
Desejo de Poder  
 Some itens 1 + 2:
Divida a nota por 2:
Arrogância 
 Some itens 3 + 4:
Divida a nota por 2:
Atitude de defesa 
 Some itens 5 + 6:
Divida a nota por 2:
Medo  
 Some itens 7 + 8 + 9:
Divida a nota por 3:
Ego  
 Some itens 10 + 11 + 12:
Divida a nota por 3:

 Interpretação:

As notas variam de 1 a 7; sendo que 7 indica uma barreira pessoal muito grande. É possível avaliar níveis absolutos das pontuações (uma nota 4 ou superior é um motivo de preocupação); é possível também comparar as cinco barreiras – qual é a sua grande barreira e qual é a sua pequena barreira.
 

Pense um pouco: com base no seu resultado, peça um feedback aos seus pares ou peça que eles também respondam esse questionário e compartilhem as suas percepções.

 Lembre-se: ao promover a colaboração da maneira correta, você liberta os seus colegas para realizações e entregas notáveis de resultados, o que não seria possível se eles trabalhassem isolados.

  Importante saber:

Os lideres que projetam a força antes de estabelecer a afetividade correm o risco de provocar o medo. Esse comportamento torna-se muitas vezes, o mais frequente, principalmente nos Líderes que se apoiam no tempo de casa ou nas relações com os “donos da empresa” para segurar esse ‘poder’.

A afetividade é o condutor da influência. Liderar exige confiança, reciprocidade e comunicação. Uma boa pergunta aqui é:

De que maneiras o líder pode manifestar a afetividade?

São 3 os caminhos: inclusão, afinidade e empatia.

A inclusão está relacionada ao sentimento de significância, de pertencer. Alguns comportamentos como “dar bom dia”, olhar nos olhos, ouvir as opiniões dos liderados para definir as responsabilidades num projeto, por exemplo, facilitam a conexão.

A afinidade exige uma investigação dos pontos em comum do líder com os liderados. Pode ser um tipo de esporte, um local interessante para se divertir ou até mesmo uma área de interesse. Sem dúvida que o nível econômico pode ser uma dificuldade, mas com uma boa dose de criatividade é possível encontrar um bom papo.

A empatia significa se colocar no lugar do outro e principalmente, o desejo de ser ouvido e visto. Líderes empáticos geram um sentimento de que “ele me entende” e permite que os liderados abordem problemas delicados. Trate o outro do jeito que ele gostaria de ser tratado.
 
 
 

Finalizando, é importante ter consciência que um líder precisa demonstrar a sua força e competência. E essa força aqui é sinônimo de poder, de autoridade e de responsabilidade. Os erros mais comuns são ‘alguns’ lideres acreditarem que apenas isso (a força) é suficiente para que os liderados o sigam. No curto prazo pode até funcionar, mas tenha certeza, esse comportamento não irá gerar nenhum tipo de vínculo, muito pelo contrário.

 

Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

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