Contratação Profissional
- Conheça as atuais Preferências -
É fato que ninguém mais tem dúvida quando o assunto é fidelidade e
recolocação profissional, afinal é coisa do passado quando os profissionais
procuravam empresas que ofereciam apenas estabilidade, longos planos de
carreira e um emprego que pudesse durar a vida inteira. Atualmente, é comum acontecer
reorganizações no mercado de trabalho, que são fruto principalmente de crises
mundiais ou simplesmente porque o mundo corporativo encontra-se em constante
estado de atualização devido à alta velocidade dos tempos digitais.
O resultado disso é que, cada vez mais os profissionais buscam empresas
que estão de acordo com suas crenças e visões de mundo, além de espaços nos quais
eles podem atuar próximos à administração, colaborando com decisões e com a
implementação de novidades. Isso que dizer que:
As empresas têm que cuidar bem das pessoas, senão as pessoas não ficam mais. O ritmo de infelicidade com a empresa está enorme.
Segundo alguns consultores de RH, "nove
em cada dez" pessoas que passam por processos de contratação trazem
uma visão diferente do que costumavam trazer antigamente: o desejo, agora, é
principalmente se dedicar as empresas nacionais, com uma estrutura menor, mas
mais flexível e bem diferente das grandes corporações. As pessoas hoje querem mais
felicidade no seu trabalho, elas querem sentir que estão deixando um legado, que
elas têm um propósito maior. Isso porque as empresas transnacionais têm pacotes
prontos desde a sua matriz, e em muitas ocasiões são sugeridas ações que acabam
indo contra as nossas expectativas e contra a cultura do nosso país.
Devido a este cenário apresentado às pequenas e médias empresas têm suas
vantagens aumentadas na hora de contratar e manter esses profissionais, já que
a flexibilidade e o ambiente mais próximo da liderança podem favorecer aqueles
que procuram crescer junto às empresas.
Para encontrar esses profissionais no mercado, os consultores sugerem um
misto de ferramentas tradicionais com métodos mais modernos de contato: é importante,
por exemplo, que toda empresa mantenha uma seção "trabalhe conosco"
dentro de seus websites - modo que ainda costuma surtir efeitos e prender a
atenção de interessados.
As redes sociais desempenham um papel importante para encontrar um profissional que combine com as empresas - além de redes profissionais, como o LinkedIn, é importante que sejam utilizadas as próprias redes sociais de relacionamento da empresa, como Facebook e Twitter. Muitas vezes é por estas páginas que o público que conhece e gosta do trabalho da sua empresa acompanha informações sobre ela.
Para empresas que não possuem recursos para a contratação de
especialistas na procura de profissionais, os famosos head hunters, é
indicado o uso das chamadas consultorias de outsourcing,
empresas com grandes bases de dados de currículos profissionais que podem
conter candidatos que sejam adequados ao que a pequena ou média empresa
procura.
Alguns cuidados também são necessários na hora da contratação: É
importante que o gestor não olhe apenas para as referências do profissional e
para as empresas em destaque no seu currículo - não se iluda porque o nome da
empresa é bom. Os candidatos podem ir bem naquela empresa, com a cultura
daquela empresa, e podem não ir tão bem na sua, afinal, a sua empresa tem outra
cultura.
O que buscam esses profissionais?
É essencial deixar claro para o profissional os critérios de trabalho e
o que é valorizado dentro da sua empresa. Com isso, vai ter gente que vai
gostar e vai ter gente que não vai gostar do que irá ouvir. Se trouxermos os
que vão gostar, com certeza as chances de eles ficarem por mais tempo será
muito maior.
Outro ponto importante é evitar transmitir histórias que não condizem com a realidade da empresa. Mesmo que isso ‘aparentemente’ venha garantir uma boa contratação a principio, cedo ou tarde, as pessoas que entram em uma empresa que não condiz com o que foi apresentado acabam desistindo desse emprego, o que fatalmente irá se transformar em uma frustração não só para o empresário, como para outros funcionários do escritório.
Para evitar o chamado turnover,
ou a alta rotatividade de profissionais, deve-se tentar engajar as pessoas
dentro da empresa e entender a motivação de cada uma. Apesar de não terem tanta
facilidade para oferecer salários competitivos, a vantagem da pequena ou média
empresa é a capacidade de ‘enxergar’ quando o funcionário está preparado para
lidar com novos desafios e funções. Afinal, ninguém quer ficar muito tempo
fazendo a mesma coisa.
Finalizando este, é muito importante manter o diálogo para saber se as
expectativas dos funcionários estão sendo atendidas. As pequenas e médias empresas
costumam ter autonomia para trabalhar com uma demanda cada vez maior de
funcionários, levando em conta a qualidade de vida. Flexibilidade de horário e um home
office são demandas que fazem parte do dia a dia, desde que o trabalho
combinado seja cumprido, isso só vem a beneficiar a relação do funcionário com
a empresa. Quando as pessoas se sentem valorizadas tudo dá certo.
Fonte e Sítios Consultados
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