De
origem alemã, Einstein que era de família judaica, viveu em Munique. Nos
primeiros anos de vida, ele apresentou dificuldades de aprendizado. Albert
Einstein foi um célebre cientista do século 20. Este famoso físico elaborou a
teoria da relatividade e ganhou o Prêmio Nobel em 1921.
Em
1894 a família de Einstein se mudou para a Itália. Em 1895 ele fez exames de
admissão à Eidgenössische Technische Hochschule, em Zurique, mas foi reprovado nos
exames. Depois disso, ele decidiu ir para a Suíça para terminar a escola
secundária.
Aos
17 anos, Albert Einstein renunciou à cidadania alemã. A cidadania suíça lhe foi
concedida em 1901 e ele cursou o ensino superior na ETH em Zurique. Em 1903
casou-se com Mileva Maric, com que teve três filhos: Lieserl, Hans Albert e
Eduard.
Entre
1909 e 1913 Einstein lecionou em Berna, Zurique e Praga. Ele voltou à Alemanha
em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial.
Em novembro de 1915, Einstein fez uma série de conferências e apresentou sua
teoria da relatividade geral. No ano seguinte o cientista publicou "Fundamento
Geral da Teoria da Relatividade".
Em
1933, Hitler chegou ao poder na Alemanha e o cientista foi aconselhado a deixar
o país, renunciando mais uma vez à cidadania alemã. Em 7 de outubro de 1933,
Einstein viajou para os Estados Unidos, mais especificamente para a cidade de
Princeton, no estado de New Jersey, onde passou a integrar o Instituto de
Estudos Avançados da Universidade de Princeton.
Em
1940 ele ganhou a cidadania americana. Em 1945, renunciou ao cargo de diretor
do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, mas continuou a
trabalhar na universidade.
Albert
Einstein continuou vivendo em Princeton até seus últimos dias. Hoje em dia,
ainda é possível ver um busto em homenagem ao cientista na entrada da pequena e
aconchegante cidade. Sua casa também é ponto de visitação de turistas e até
mesmo a sorveteria Thomas Sweet, frequentada por Einstein, guarda recordações do
cientista.
Uma
semana antes de sua morte Einstein assinou uma carta, endereçada a Bertrand
Russell, concordando que seu nome fosse incluído numa petição exortando todas
as nações a abandonar as armas nucleares.
Einstein
morreu em 18 de abril de 1955, em Princeton, aos 76 anos. Seu corpo foi
cremado.
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Explicando o que é a Teoria
da Relatividade?
É a ideia mais brilhante de todos
os tempos - e certamente também uma das menos compreendidas. Em 1905, o genial
físico alemão Albert Einstein afirmou que tempo e espaço são relativos e estão
profundamente entrelaçados. Parece complicado? Bem, a ideia é sofisticada, mas,
ao contrário do que se pensa, a relatividade não é nenhum
bicho-de-sete-cabeças. A principal sacada é enxergar o tempo como uma espécie
de lugar onde a gente caminha. Mesmo que agora você esteja parado lendo a Mundo
Estranho, você está se movendo - pelo menos, na dimensão do tempo. Afinal, os
segundos estão passando, e isso significa que você se desloca pelo tempo como
se estivesse em um trem que corre para o futuro em um ritmo constante. Até aí,
nenhuma novidade bombástica. Mas Einstein também descobriu algo surreal ao
constatar que esse "trem do tempo" pode ser acelerado ou freado. Ou
seja, o tempo pode passar mais rápido para uns e mais devagar para outros.
Quando um corpo está em movimento, o tempo passa mais lentamente para ele.
Se você estiver andando, por
exemplo, as horas vão ser mais vagarosas para você do que para alguém que
esteja parado. Mas, como as velocidades que vivenciamos no dia-a-dia são muito
pequenas, a diferença na passagem do tempo é ínfima. Entretanto, se fosse
possível passar um ano dentro de uma espaçonave que se desloca a 1,07 bilhão de
km/h e depois retornar para a Terra, as pessoas que ficaram por aqui estariam
dez anos mais velhas! Como elas estavam praticamente paradas em relação ao
movimento da nave, o tempo passou dez vezes mais rápido para elas - mas isso do
seu ponto de vista. Para os outros terráqueos, foi você quem teve a experiência
de sentir o tempo passar mais devagar. Dessa forma, o tempo deixa de ser um
valor universal e passa a ser relativo ao ponto de vista de cada um - daí vem o
nome "Relatividade". Ainda de acordo com os estudos de Einstein, o
tempo vai passando cada vez mais devagar até que se atinja a velocidade da luz,
de 1,08 bilhão de km/h, o valor máximo possível no Universo.
A essa velocidade, ocorre o mais
espantoso: o tempo simplesmente deixa de passar! É como se a velocidade do
espaço (aquela do velocímetro da nave) retirasse tudo o que fosse possível da
velocidade do tempo. No outro extremo, para quem está parado, a velocidade está
toda concentrada na dimensão do tempo. "Einstein postulou isso baseado em
experiências de outros físicos e trabalhou com as maravilhosas consequências
desse fato", diz o físico Brian Greene, da Universidade de Columbia, nos
Estados Unidos, autor do livro O Universo Elegante, um best seller que explica
em linguagem simples as ideias do físico alemão. Mas as descobertas da
Relatividade não param por aí. Ainda em 1905, Einstein concluiu que matéria e
energia estavam tão entrelaçadas quanto espaço e tempo. Daí surgiu a célebre
equação E = mc2 (energia = massa x a velocidade da luz ao quadrado), que revela
que uma migalha de matéria pode gerar uma quantidade absurda de energia.
Por fim, em 1916, Einstein
examinou a influência do espaço e do tempo na atração entre os corpos e
redefiniu a gravidade - até então, a inquestionável física clássica de Isaac
Newton (1642-1727) considerava apenas a ação da massa dos corpos. Sua Teoria da
Relatividade, definida em uma frase dele mesmo, nos deixou mais próximos de
"entender a mente de Deus".
Uma descoberta genial
Einstein mostrou que espaço, tempo, massa e
gravidade estão intimamente ligados.
1 - Segundo o físico alemão Albert Einstein, tudo
no Universo se move a uma velocidade distribuída entre as dimensões de tempo e
espaço. Para um corpo parado, o tempo corre com velocidade máxima. Mas quando o
corpo começa a se movimentar e ganha velocidade na dimensão do espaço, a
velocidade do tempo diminui para ele, passando mais devagar. A 180 km/h, 30
segundos passam em 29,99999999999952 segundos. A 1,08 bilhão de km/h (a
velocidade da luz), o tempo simplesmente não passa.
2 - Uma consequência dessa alteração da velocidade
do tempo é a contração no comprimento dos corpos. Segundo a Teoria da
Relatividade Especial - a primeira parte da teoria de Einstein, elaborada em
1905 -, quanto mais veloz alguma coisa está, mais curta ela fica. Por exemplo:
quem visse um carro se mover a 98% da velocidade da luz o enxergaria 80% mais
curto do que se o observasse parado.
3 - Na chamada Teoria Geral da Relatividade (a
segunda parte do estudo, publicada em 1916), Einstein usou a constatação
anterior para redefinir a gravidade. Isso pode ser demonstrado com um exemplo
simples: em alguns tipos de brinquedo comum em parques de diversões, a rotação
da máquina mantém as pessoas grudadas na parede pela força centrífuga, como se
houvesse uma "gravidade artificial".
4 - A gravidade real também funciona assim. O Sol
curva tanto o espaço ao seu redor que mantém a Terra em sua órbita - como se
ela estivesse "grudada na parede", lembrando o exemplo do brinquedo.
Já a força que prende as pessoas ao chão é a curvatura criada pela Terra no
espaço ao seu redor. Einstein também descobriu que, quanto maior a gravidade,
mais lento é o ritmo da passagem do tempo. Por isso, ele chamou essa força de
"curvatura no tecido espaço-tempo".
5 - Uma aplicação prática da Relatividade é a
calibragem dos satélites do GPS, que orientam aviões e navios. Pela
Relatividade Especial, sabe-se que a velocidade de 14 mil km/h dos satélites
faz seus relógios internos atrasarem 7 milionésimos de segundo por dia em
relação aos relógios da Terra. Mas, segundo a Relatividade Geral, eles sentem
menos a gravidade (pois estão a 20 mil km de altitude) e adiantam 45
milionésimos de segundo por dia. Somando as duas variáveis, dá um adiantamento
de 38 milionésimos por dia, que precisa ser acertado no relógio do satélite.
Portanto, se não fosse pela teoria de Einstein, o sistema acumularia um erro de
localização de cerca de 10 quilômetros por dia.
Fonte e Sítios Consultados
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