Atualmente muitos falam em compor uma sociedade
mais justa, moral e ética. Virou rotina entre os brasileiros esses comentários diários
sobre a ilegalidade de determinadas atividades que de alguma forma levam vantagem
sobre o sistema e não são punidos por este fato.
Também é um fato muito comum o pequeno empreendedor
informal
ilegal crescer sem o registro da empresa, sem pagar alguns impostos, sonegando
um pouco aqui e mais um tanto acolá com a desculpa de que está economizando
para conseguir sobreviver. Acontece que roubar um milhão de reais ou apenas dez
centavos de real é a mesma coisa: é roubo. Seríamos enquadrados dentro do mesmo
artigo criminal e ficaríamos atrás das grades do mesmo jeito. Será que você
seria capaz de contar suas atividades ilícitas para os seus filhos na hora do
jantar?
Quem já não vivenciou uma situação onde alguns clientes
propuseram que a empresa não emitisse a nota fiscal para que assim os serviços pudessem
diminuir de preço. Essa situação é similar a das reuniões com o cliente fora da
empresa quando acontecem na forma de um almoço e no final o representante da
empresa pede ao garçom uma nota fiscal de valor maior. Sem tocar aspecto moral
disto, percebemos o seguinte: se o cliente quer economizar cerca de 10% para
poder comprar o seu produto ou serviço, significa que ele se valoriza tão pouco
que economizar R$30 ou R$100 pode influenciar a sua decisão em lhe contratar,
ou seja, ele também não valoriza nem um pouco o que você faz.
Grande parte do tempo e da energia que um
empresário investe para pensar em como burlar o sistema para tirar vantagem,
poderia estar utilizando para criar novas estratégias para angariar mais
clientes no seu negócio. Pode parecer difícil isso, mas é mais fácil do que
parece, pois este sistema enquadra e aterra todas as suas grandes ideias de
fazer dinheiro e colocarão suas decisões sob um novo prisma.
“Sejamos nós a diferença que desejamos para o
mundo.”
(Gandhi)
Não seria hipocrisia falarmos mal dos Políticos se
em nossas casas, instalamos TV a cabo pirata, “gato” na água e na luz e
estacionamos em local proibido? Não importa se o preço que pagamos pelos
serviços que consumimos é caro ou o valor dos impostos é exorbitante, importa
que esse “jeitinho brasileiro” não resolve definitivamente o problema
das nossas contas altas, só coloca um paliativo por cima, tapando o sol com a
peneira.
Vamos partir para um pensamento coletivo: se todos os
brasileiros pagassem os impostos devidamente, todos nós teríamos mais atenção
ao votar nos políticos que escolhemos e brigaríamos mais por cada centavo. Mas,
se continuarmos a deixar passar centavo a centavo, nota fiscal a nota fiscal, gatos
e mais gatos na TV por assinatura, acabaremos cada vez mais atados a um sistema
corrupto, imoral e podre, pronto para desmoronar a qualquer momento.
Fonte e Sítios Consultados
Conteúdos da
Disciplina de Ética do 8º. Semestre do Curso de Bacharel em Administração
http://www.insistimento.com.br
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