Sempre foi um dos grandes desafios dos
Sistemas de Informação assegurar a qualidade e a agilidade dessa informação, tão
imprescindível para as corporações e para os seus gestores.
Desde uma grande corporação até a uma MPE, a informação é um fator importantíssimo para o sucesso de uma
administração, não existe quem duvide disso. No entanto, é unânime também o
conjunto de características necessárias para que esse "instrumento de
trabalho" realmente atenda às necessidades dos gestores: agilidade –
disponível no tempo certo e confiabilidade – coesa, correta. E além é claro,
precisa ser "certeira", isto é, ágil e confiável para quem dela faz
uso.
Com o passar dos tempos à computação corporativa seguiu uma linha
evolutiva particular, ela teve como uma de suas principais metas, possibilitar
que a informação chega-se a esse conjunto de características, criando novos e
melhores instrumentos de apoio à tomada de decisão. Uma prova foi a tecnologia
ERP (Enterprise Resource Planning), que aperfeiçoou o tráfego de dados dentro
das corporações (on-line), minimizando a manipulação e como consequência disso,
assegurando uma maior confiabilidade para as informações.
Apesar de sua popularização já
demandar algum tempo, o conceito dos sistemas integrados nunca foi novidade,
eles sempre existiram, mesmo quando a informatização era um sonho distante,
afinal, os Sistemas de Informação não dependiam da informática ou da tecnologia
para serem elaborados; eles dependiam de conhecimentos administrativos e
operacionais. Isso devido a uma época em que a informática era um privilégio
para poucos aqui no Brasil, e os equipamentos eram muito caros, também havia
pouca disponibilidade de mão de obra e sua instalação exigia grandes
investimentos em infraestrutura. Mas isso não impedia que os Sistemas de
Informação existissem, de uma maneira ou de outra, os dados eram processados e
transformados em informações, ainda que de uma forma muito mais trabalhosa e
pouco aproveitada.
A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de
Informação foi a capacidade de processar um gigantesco número de dados
simultaneamente, tornando a disponibilização das informações demandadas on-line.
Mas de pouco adiantava todo esse potencial se os sistemas (rotinas, processos e métodos) não estivessem e fossem muito bem
coordenados e analisados. Com o passar dos tempos descobriu-se que informatizar
sistemas ruins trazia sempre novos problemas e nenhuma solução ocorria, além de
nublar as possíveis causas dessas falhas. Essa situação infelizmente ainda
acontece e continua sendo comum em várias empresas, pois ainda existe uma
grande confusão sobre análise de sistemas operacionais / corporativos e a programação
desses sistemas.
A atribuição do desenvolvimento dos sistemas da corporação e sua análise
é uma tarefa que cabe aos administradores, cabendo à área técnica, apenas a
automatização/informatização dos sistemas apresentados. Os distribuidores de
ERP apresentam essas características de diferenciação de tarefas e atribuições,
o que garante o sucesso da implementação destes sistemas.
Como os computadores não são capazes pensar ainda, eles apenas realizam
as tarefas que lhe são "ensinadas". O desenvolvimento dos Sistemas de
Informação, bem como sua análise, deve ser feito de maneira independente. Uma
vez desenvolvidos os processos, resta apenas transmiti-los à máquina. A
eficiência dos sistemas não é medida pela informatização, mas pela qualidade e
eficiência dos métodos, assegurando a informação desejada, confiável e no tempo
certo.
O entendimento dessa diferença (desenvolvimento
de Sistema de Informação versus Programação) proporciona a criação de
processos/rotinas mais adequados, mais seguros, de maior controle, além de
possibilitar à empresa, uma análise clara dos benefícios (ou não) que a
informatização pode trazer.
Os Sistemas de Informação são fundamentais para as empresas, não apenas
na elaboração de relatórios, mas fazem parte de todos os departamentos e
atividades da companhia, desde o simples controle até a confecção de planos
estratégicos complexos. Tudo que acontece, todos os processos, são regidos por
um sistema, que pode ou não ser informatizado. Mais uma vez, deve ser
considerada a importância do administrador nesse processo, que é nada menos que
vital para a corporação.
Mais do que uma necessidade, a tecnologia deve ser compreendida como uma
ferramenta fundamental nos diversos métodos para assegurar a qualidade, a competitividade,
a redução de custos e principalmente, satisfazer os desejos e anseios dos
clientes, que são a verdadeira razão de ser das empresas.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.bonde.com.br
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