Total de visualizações de página

Powered By Blogger
Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

18 de agosto de 2013

GRAFOLOGIA


 
GRAFOLOGIA



 - O QUE É A GRAFOLOGIA?

Ciência que estuda a personalidade pela escrita.


- O QUE É ANALISADO?

São analisados os gestos gráficos (escrita) alguns deles são: espaços, margens, pingos, hastes, ligações, velocidade, pressão, forma da letra, dimensão, arpões, ganchos, etc. Não é analisado o conteúdo do texto como se imagina.


- COMO SE DÁ A APLICAÇÃO DA GRAFOLOGIA?

A aplicação é bem simples. É entregue um bloco de papel sem pauta (A4) e caneta esferográfica ao candidato.

É solicitado que escreva um texto com tema livre com no mínimo 20 linhas, que tenha um título e assinatura no final. Se houver algum erro poderá ser rasurado, não podendo ser utilizado para a escrita o verso da folha, bem como não é permitido que faça cópia de outro material.

O tema para a escrita é livre, deixando o candidato à vontade para escrever seu texto, poema ou o que desejar.


 


Existem algumas informações sobre o candidato que são essenciais para elaboração do laudo, como:


Nome completo;
Idade;
Sexo;
Escolaridade;
Se faz uso de alguma medicação;
Se está passando por alguma dificuldade no momento;

Qual o motivo da análise


- COMO É REALIZADA A ANÁLISE DA AMOSTRA?

A aplicação da grafologia é rápida, o que demora um pouco mais é a análise dos gestos gráficos. É sempre analisada a amostra original, com auxílio de lupa, régua, em um local bem iluminado para que todos os detalhes sejam observados.


- QUEM PROCURA ESSE SERVIÇO?

Pais em busca de conhecer o comportamento do filho;
Pessoas em busca de autoconhecimento;
Empresas em busca do processo de recrutamento e seleção mais eficaz.


- PORQUE A GRAFOLOGIA É UTILIZADA EM RECURSOS HUMANOS?
  

           É uma ferramenta de fácil aplicação, baixo custo e com alto índice de acerto, segundo afirma Paulo Sergio de Camargo de 80% a 85%, contado que nenhuma ferramenta é 100%.

A análise da personalidade é muito importante no recrutamento e seleção para que seja identificada características do candidato. A empresa, no momento de contratar busca profissionais alinhados à sua estratégia e à equipe que irá trabalhar, por exemplo, em uma área financeira que exige extrema atenção e profissionais mais centrados não seria adequado contratar uma pessoa altamente comunicativa, uma vez que está poderá conturbar o andamento do setor.
A forma mais difundida da grafologia nas empresas é no recrutamento e seleção, mas pode ser utilizada em outras áreas, como promoção para cargos de liderança, em que a aplicação da grafologia é indicada para análise da comunicação, liderança e contato interpessoal, entre outros. Dessa forma é recomendado utilizar a grafologia em conjunto com outras técnicas como entrevista, teste psicológico, dinâmica, entre outros, em busca de minimizar erros no recrutamento e seleção e diminuir o turnover, tornando o processo mais eficiente.


- QUAL O PORTE DAS EMPRESAS QUE UTILIZAM A GRAFOLOGIA?

Não existe limitação quanto ao porte da empresa, todas as empresas podem aplicar o instrumento da grafologia. Assim, tanto empresas de grande porte que normalmente tem a área de recursos humanos como empresas de médio e pequeno porte que normalmente buscam empresas especializadas podem ser beneficiadas com a aplicação da grafologia.


- O CANDIDATO PODE SE PREPARAR PARA O RECRUTAMENTO E SELEÇÃO QUE SERÁ APLICADA A GRAFOLOGIA?

Não há como se preparar para um processo como este, por essa razão as empresas utilizam esse instrumento, uma vez que não há como ser manipulado. O candidato pode tentar manipular, pode até no início disfarçar alguns traços, mas, em algum momento dará indícios de sua personalidade. O gesto gráfico, como é chamada a escrita, é comandada pela área da emoção do cérebro, por isso quem escreve é a cabeça e não a mão que só desenha os comandos do cérebro. O ato de escrever é inconsciente.


- AS PESSOAS SE PREOCUPAM SE SUA LETRA É BONITA OU FEIA, ISSO REALMENTE FAZ A DIFERENÇA?

Para a grafologia não faz diferença se a letra é bonita ou feia, verifica-se no espaço gráfico se a escrita é positiva ou negativa. Como no exemplo a seguir: Lembrando que todas as análises são feitas sobre tendências de comportamento.
Fonte Carlos Mussato.



Nível de grafia Elevado ou Positivo
(Verifique qual é o seu tipo, click em cima das imagens para aumenta-las)

 
1-



 
2-


3-




- QUEM ESTÁ APTO A EXERCER A GRAFOLOGIA?

Para ser grafólogo no Brasil é necessário ter nível superior completo e curso avançado de grafologia que são cursos livres. Não é necessário ser psicólogo, pois, não se trata de um teste psicológico, assim, profissionais de outras áreas podem ser excelentes grafólogos, basta o estudo direcionado nesse sentido. O grafólogo tem que ser prudente e imparcial, analisando a amostra sem preconceitos, com muita seriedade, uma vez que não se trata de um jogo de adivinhações e sim uma ciência.
 
 
 
 - PROVAS DE JUSTIÇA -





Quando alguém é suspeito de um crime e uma das provas é um bilhete manuscrito, os investigadores podem chamar um especialista em caligrafia para resolver a questão. A análise de um documento escrito é uma das bases legais para a identificação forense de um indivíduo. Em alguns casos, pode ser justamente a prova que faz com que o suspeito seja acusado e até mesmo condenado. E se for uma combinação falsa? Como os especialistas conseguem analisar a caligrafia de alguém?

 





 
No mundo das análises forenses, que incluem investigação da cena de um crime, testes de DNA, análise de fibras, digitais, narcóticos e identificação de voz, a análise de caligrafia se enquadra na área de documentos copia - que é a parte da criminalística que tem por objetivo o exame de todos os elementos que compõem um documento. Os pesquisadores de 'documentoscopia' analisam os documentos questionados em busca de sinais de alteração e falsificação e, quando existem amostras, comparam a caligrafia ou datilografia para determinar ou desconsiderar os autores. No caso de datilografia, eles usam máquinas específicas para identificação. A análise de caligrafia é um processo cansativo e metódico, que requer um vasto conhecimento de como as pessoas formam as letras, de quais características de formação de letras são únicas e do processo psicológico por trás da escrita. É a análise de como as habilidades motoras das pessoas podem afetar suas caligrafias e deixar pistas sobre a identidade do autor. Mas a grafologia não é utilizada somente em perícias criminais. Ela pode ser útil na admissão de um funcionário ou ajudar no diagnóstico de distúrbios psíquicos.
Foto cedida por FBI - Forensic Science Communications
O sequestro de Weinberger, 1956: uma análise conduzida pelo FBI determinou uma combinação entre as duas primeiras escritas, retiradas das anotações do sequestro, e as duas últimas, de Angelo LaMarca, o suspeito principal
O fundamento principal da análise de caligrafia como uma ciência é que cada pessoa no mundo tem uma maneira única de escrever. De acordo com João Bosco, autor do livro Grafologia: a ciência da escrita, "Da mesma forma que uma impressão digital jamais se repete, não existe no mundo uma grafia igual a outra. Também não se pode alterá-la de propósito, mesmo que mudem alguns detalhes". Quando crianças, aprendemos a escrever com um caderno de caligrafia um determinado estilo de escrita. O caderno de caligrafia em que baseamos nossa escrita vai depender de quando e onde crescemos. Então, a princípio, provavelmente escrevíamos de uma maneira parecida com a das crianças de mesma idade e local. Com o passar do tempo, aquelas características de escrita que aprendemos na escola, nossas características de estilo, ficam apenas subjacentes em nossa caligrafia. Desenvolvemos características individuais, que nos são peculiares e diferenciam nossa caligrafia daquela de outra pessoa. A maioria de nós não escreve da mesma maneira que escrevia na primeira ou segunda série. Enquanto duas ou mais pessoas podem ter certas características individuais semelhantes, a chance de elas terem 20 ou 30 características iguais é tão improvável que muitos analistas consideram isso impossível.
 Primeiramente, os grafologistas devem ser capazes de distinguir com precisão as características de estilo e as individuais, o que requer muita prática. Eles podem ignorar as características de estilo, que são úteis apenas para determinar com um bom grau de exatidão que caderno de caligrafia a pessoa usou. As características individuais são as mais importantes para determinar a autoria dos documentos.
         Portanto, uma análise de caligrafia de dois documentos, um de autor conhecido e outro de um desconhecido, não começa pela busca de semelhanças, o que qualquer um poderia fazer com um bom grau de exatidão, mas sim pela busca de diferenças. São elas que inicialmente determinam se é possível que a mesma pessoa tenha escrito os dois textos. Se existem diferenças chaves em características individuais suficientes, os documentos não foram escritos pela mesma pessoa. Essas diferenças não podem parecer resultado de uma imitação (uma tentativa de disfarçar a caligrafia de alguém ou a cópia da maneira de escrever de outra pessoa). A imitação tem características reveladoras, sobre as quais falaremos na próxima seção. No entanto, se as diferenças não impedirem uma combinação e se existirem semelhanças significativas nos traços individuais de escrita dos dois documentos, é possível que o autor seja a mesma pessoa.
Na hora de mudar de possibilidade para probabilidade é que o problema aparece.
 

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.aprenti.com.br

http://pessoas.hsw.uol.com.br

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger

Administração no Blog

Blog Universitário, voltado para temas sobre a Administração Global.

Seguidores

Arquivo do blog

Renato Mariano

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil

Pesquisar este blog