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19 de agosto de 2013

Base de Dados das Intenções

                Base de dados das intenções

 
 

ü  É fato que todas as Buscas do Google refletem tendências e opiniões verdadeiras.

Sempre que pedimos ajuda ao Google para resolver os nossos problemas pessoais, participamos de um dos maiores experimentos científicos sociais já conduzidos.


O Google Trends é uma ferramenta que monitora quais são os termos mais procurados pelos usuários do gigante de buscas em determinado período. Os dados anônimos agregados são compilados de 100 bilhões de pesquisas todo mês e podem ser separados de acordo com a região.

O próprio Google tem publicado um Zeitgeist anual das buscas mais populares no mundo desde 2000 (o de 2012 incluía "Whitney Houston", "Gangnam Style" e "furacão Sandy"). "É uma maneira realmente poderosa de medir a intensidade daquilo que está capturando o interesse das pessoas", diz os membros da equipe do Google Trends.

Desde 2008, o Google Flu Trends tem acompanhado a difusão anual do vírus da gripe no mundo, baseando-se na suposição de que, onde quer que as pessoas estejam procurando muito "sintomas da gripe", um surto é iminente.
 

 

AS BUSCAS NÃO MENTEM  

Agora os pesquisadores estão recorrendo às lentes do Google para assuntos mais complicados, alguns dos quais são invisíveis em pesquisas convencionais, é o que afirmam alguns  economistas de renome.

"Existem questões importantíssimas nas quais as fontes de informação existentes podem levar a conclusões enganosas". As pessoas podem mentir ou se esquecer de alguma coisa."

Quando era um estudante de PhD na Universidade Harvard, Stephens-Davidowitz - agora estagiário no Google - se interessou pelo potencial dos dados das pesquisas do buscador para avaliar as opiniões dos usuários. Segundo ele, é mais provável que as pessoas sejam mais honestas nas buscas do que em enquetes.

Ele analisou pesquisas do Google e padrões de voto nos Estados Unidos para mensurar as áreas em que o racismo atingia Barack Obama na eleição presidencial de 2008. Ele classificou os Estados num ranking conforme a proporção de buscas que continham a palavra "nigger" [termo ofensivo para negros].

Os Estados com o maior número dessas pesquisas foram aqueles em que Obama teve um desempenho ruim na eleição, como Ohio e Virginia Ocidental. Stephens-Davidowitz concluiu que o racismo custa a Obama de 3% a 5% do total de votos.
 
 

"Isso é duas vezes maior do que o descoberto por nossas pesquisas de opinião, presumidamente porque muitas pessoas não querem admitir essa motivação", ele diz.

O economista também usou o Google para testar a noção de que as taxas de abuso infantil haviam caído durante a última recessão, uma tendência indicada pela queda no número de incidentes apontada por autoridades.

Buscas por termos como "Meu pai me bateu" ou "sinais de abuso infantil", realizadas por adultos preocupados, na verdade aumentaram em regiões onde o desemprego era maior ou onde o orçamento para serviços sociais haviam sido cortados.

Um estudo publicado recentemente com foco em interesse público no meio-ambiente se baseou em pesquisas por termos como "extinção", "espécies ameaçadas" e "mudança climática" entre 2001 e 2009. Apenas "mudança climática" se destacou nas buscas --os pesquisadores interpretaram esse resultado como uma perda de engajamento em outras questões ambientais.

Chris Scheitle, da Universidade de Saint Benedict, em St. Joseph, Minnesota, descobriu que os Estados com o maior número de buscas por "Criacionismo" eram também aqueles com as leis mais restritas sobre o ensino da Evolução em escolas públicas. "Isso pode ajudar a entender a influência de certo grupo religioso em políticas públicas", ele afirma.

 


GRIPE E OSCAR

Mas, apesar de ajudarem, é preciso tomar cuidado com essas informações. O número de buscas por "abuso infantil" pode subir em resposta a uma notícia de um jornal local, por exemplo, em vez de corresponder a um aumento de casos.

Buscas por sintomas da gripe tendem a se relacionar com pesquisas por "indicados ao Oscar", porque ambos o vírus sazonal e o interesse nos prêmios de Hollywood estouram em janeiro e em fevereiro.

O estudo sobre atitudes ambientais registrou um aumento na busca por "extinção" em setembro de 2007 --o mesmo mês em que o filme "Resident Evil: A Extinção" foi lançado.


Às vezes, uma relação aparente desaparece, diz o cientista computacional Keith Winstein do Instituto de Tecnologia de Massachussets. O Google Flu Trends esteve em sintonia com dados oficiais dos centros de controle de doenças dos EUA entre 2009 e 2012 e foi considerado um sucesso.

Neste ano, porém, o serviço registrou taxas de gripe altíssimas. Ninguém sabe por que.  

Segundo Winstein, se não existe outra fonte de informação para verificar os dados, você nunca saberá se a ferramenta está falhando.

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Base de dados das intenções

Foi em uma matéria do New York Times, que contaram como John Battelle, fundador da Wired, previu o que ele chamou de “The database of intentions”, que traduzido seria a Base de dados das intenções. A teoria é que, com base nas buscas realizadas em sites como Google e Yahoo, é possível prever o comportamento do usuário e o que ele deseja. Por exemplo, se alguém digita “nomes de bebês”, é provável que ele em breve tenha um filho.

Neste artigo foi demonstrado como é real a previsão do futuro pelo resultado do American Idol. Antes mesmo desse resultado ser anunciado, Taylor Hicks, o vencedor, tinha larga vantagem sobre que a sua concorrente, Katharine McPhee na quantidade de buscas realizadas.

A verdade é que esta é uma mina de ouro de informação que nenhuma mídia sonhou em ter. As possibilidades de prever tendências e de aproveitar oportunidades são incalculáveis. Imagine como o departamento de marketing de grandes empresas poderia atingir exatamente o desejo de seus clientes.
 

Parte desta informação, claro que em uma escala muito menor, já pode ser aproveitada. Através da análise dos ‘logs’ de acessos de seus sites e de campanhas de links patrocinados, os dados podem ser organizados e analisados da mesma maneira que as empresas fazem com suas bases de dados em ações de CRM. Sabendo com que palavras às pessoas chegam ao seu site e fecham negócios, você pode usar aproveitar estas informações e usá-las inclusive em canais ‘off line’.

Em um processo de ‘feedback,’ seus produtos, sites, ‘folheteria’ podem ser mudados para atingir melhor o público-alvo graças a estes resultados. A internet é um canal interativo e barato, mas que não deixa de ser como um Big Brother.

Cada clique pode ser monitorado. E você, o que faria com essa informação? Descartaria ou geraria conhecimento?

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www1.folha.uol.com.br

http://www.marketingdebusca.com.br

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