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10 de julho de 2013

O seu Perfil Profissional é mais Operacional ou Estratégico?


 Estratégico ou operacional?
- Qual é o seu Perfil Profissional?


Como saber quando somos profissionais mais estratégicos ou mais operacionais? Será que temos objetivos e metas bem definidas? Será que conseguimos pensar estrategicamente na vida pessoal e na profissional? Quando ouvimos falar em estratégia, o que deveria vir a nossa mente? Vamos tentar responder estas questões para ajudar a entender o quão estratégico somos.

A maioria das pessoas do século 20 eram consideradas operacionais, já que esse foi um comportamento herdado dos pais e avós, filhos da Revolução Industrial que, há mais de duzentos e cinquenta anos, confinou os trabalhadores em ambientes fechados e criou uma legião de dependentes do emprego, do salário, da carteira profissional, dos benefícios, do crachá e outros símbolos não menos importantes.

Se houvesse a possibilidade de voltarmos no tempo, com certeza seria difícil lembrar-se do dia em que seu pai ou sua mãe reservaram um momento para nos ensinar a pensar de maneira estratégica ou a fazer planos de médio e longo prazo. Mas, não culpe seus pais por isso. Há pouco mais de vinte ou trinta anos, o mundo era diferente, limitado e as informações eram concentradas nas mãos de poucos.

Atualmente, não existem mais desculpas que possam justificar a falta de interesse por este assunto. As informações estão disponíveis em milhares de canais da Internet, em livros, nas palestras e treinamentos e, acima de tudo, nas salas de aula de hoje em dia, afinal; estamos vivenciando a gestão do conhecimento. Nunca se ouviu falar tanto em estratégia como nos dias de hoje, entretanto, vale a pena resgatar o conceito para tornar a sequência da leitura mais produtiva e interessante.



A palavra Estratégia, vem do grego stratégos (líder, general, senhor da guerra), tem origem nas ações militares, diretamente relacionadas com recursos limitados, incerteza da capacidade e das intenções do inimigo, compromisso irreversível dos recursos, necessidade de coordenar as ações à distância e no tempo, incerteza do controle da iniciativa e, por fim, natureza das percepções recíprocas entre os adversários.

De acordo com Michael Porter, emérito Professor da Harvard Business School, considerado por muitos o Pai da Estratégia, estabeleceu-se alguns princípios universais da estratégia há quarenta anos, os quais são válidos até hoje.

ü Segundo Porter, a estratégia

1-   Trata das condições únicas a que uma empresa quer chegar;
2-   Trata de coisas concretas;
3-   É mais do que um conjunto de ações;
4-   É fazer o possível para deixar os clientes felizes;
5-   É testada todos os dias;
6-   É uma corrida para se chegar a uma posição ideal;
7-   É a criação de uma posição exclusiva e valiosa;
8-   É efetuar trocas ao competir e escolher o que não fazer;
9-   É diferente de visão, missão, metas e ações.

De acordo com Fernando Luzio, autor de Fazendo a Estratégia Acontecer, a definição de estratégia é como um conjunto de escolhas (e não escolhas) claramente definidas e implementadas que gera singularidade no mercado, e estabelece as principais rupturas que a organização deverá realizar para promover o crescimento sustentável e conquistar sua visão, de forma consistente com a missão e os valores.



Em outras palavras, estratégia é um caminho a ser seguido. E, nesse sentido, não existe estratégia certa ou errada. O que existe de fato são estratégias que deram certo ou errado, porém, só é possível descobrir isso depois de coloca-las em prática. Simples na definição, complexo na execução.

Agora, como saber se você é mais estratégico ou mais operacional? Vamos refletir sobre essa questão, por partes, a partir de novas perguntas e com base nos conceitos anteriormente relacionados.

A-    Sua estratégia é um conjunto de escolhas? Quais são os seus objetivos de vida? E as prioridades?  Você dedica tempo para pensar na vida e na carreira em médio e longo prazo? Consegue se desligar um pouco da pressão diária para se dedicar à orientação e à melhoria do desempenho da equipe? Prefere executar ou delegar? Está aqui para sobreviver ou ainda tem tempo para se dedicar aos sonhos?

B-    Sua estratégia está claramente definida e implementada? Seus objetivos de vida estão claramente definidos no papel? Já pensou na sua visão e na sua missão? Sabe exatamente o que fazer para alcança-las no período estimado? Você é transparente com as pessoas em relação aos seus objetivos e metas? Existe um caminho a ser seguido?

C-    Sua estratégia gera singularidade no mercado? Você é notável, generoso, artista? Consegue tomar decisões com frequência? Conecta pessoas e ideais?  O que você faz desperta sentido de contribuição e de realização? Beneficia as pessoas de alguma maneira? Contribui para o sucesso de outras pessoas?

   D-   Sua estratégia consegue estabelecer rupturas a fim de promover o crescimento sustentável de si mesmo e da sua empresa para conquistar uma visão de longo prazo? Você tem a disciplina necessária para abrir mão do conforto temporário em troca de um benefício futuro permanente? Sua missão está em consonância com a sua visão? Você faz parte da massa que prefere a escravidão na segurança ao risco na independência? Você consegue abrir mão de fazer muitas coisas mal feitas para se dedicar a poucas ou a uma única coisa bem feita?

 


Não há como responder a todas essas questões quando você não dedica tempo para pensar estrategicamente. Isso vale para a sua vida pessoal e para o seu trabalho.

ü É importante saber disso: pensar é a tarefa mais difícil que existe, motivo pelo qual poucas pessoas se dispõem a fazê-lo.

Um fato muito simples: se não dedicarmos tempo para pensar e estruturar nossas ideias em relação ao futuro, ao desenvolvimento da equipe, ao crescimento do negócio, enfim, para fazer as coisas de maneira mais produtiva, não há como obtermos resultados promissores.

Existem momentos em que é necessário se isolar da multidão, refletir a respeito, dedicar tempo para encontrar novas formas de solucionar problemas antigos. Permitir-se sonhar de vez em quando, compartilhar ideias, dividir problemas, confiar nas pessoas, pedir ajuda e buscar soluções conjuntas.

Os operacionais estão sempre pressionados, portanto, sofrem mais. Já os estratégicos dedicam mais tempo para pensar, experimentar, mudar, encontrar novas formas de transformar a si mesmo e tornar o mundo melhor. Devemos refletir sobre isso todos os dias: quanto mais operacional você for, menos estratégico você será.


E finalmente, é difícil que alguém permita que você pense de maneira estratégica. A pressão diária por resultados cada vez maiores ou melhores, por vezes insaciáveis, empurra a maioria das pessoas para tarefas repetitivas, exaustivas, monótonas, mal remuneradas e direcionadas para objetivos que nada tem a ver com a sua vocação. Pense nisso.
















Fonte e Sítios Consultados

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