Entendendo o código de
barras
Quando você vê o código de barras no produto é muito comum achar que ele serve apenas para
informar o preço ao caixa. Mas há muito mais por trás desse código.
Aqueles traços pretos verticais
estão presentes em praticamente todos os produtos que compramos, seguidos por
uma numeração que, à primeira vista, não faz o menor sentido. Tudo isso compõe
o código de barras, um conjunto de normas comerciais existente no Brasil
desde 1983 para identificar os produtos, sendo usado por
fabricantes e distribuidores por razões comerciais e logísticas. A adesão a
esse sistema de normas, contudo, é facultativa.
Mas como
é gerado o código de barras? A identificação única do produto é garantida pela
atribuição de uma estrutura numérica GTIN (Número Global do Item Comercial) e é
a partir deste GTIN que é criado o código de barras. O mais comum apresenta uma
série de 13 dígitos (EAN-13) e é composto por barras de diferentes larguras apresentadas
sobre uma sequência numérica. Mas existem no mercado outros tipos de
codificação com outra apresentação (sequência e números).
Veja o exemplo do código de barras mais comum:
No dia
a dia do consumidor, o código de barras torna-se útil apenas por transmitir a
informação necessária sobre o produto e seu respectivo preço ao caixa do
supermercado. Mas o código também proporciona informações adicionais, como data
de validade, números de série e números de lote.
A
numeração do código de barras das empresas que utilizam o sistema GS1 apresenta
a seguinte estrutura:
Dentro do sistema de
normas GS1, a cada país membro é atribuído um prefixo constituído por três
números. O prefixo conferido ao Brasil é 789 e, portanto, todos os produtos
cuja marca é registrada em nosso país terão o seu código de barras iniciado por
esse prefixo.
Como
funciona o código de barras
Latinha
de refrigerante, embalagem de biscoito, conta de luz, bilhete de loteria,
remédios, livros... O que há em comum entre os itens citados? Que tal arriscar
como resposta uma série de barrinhas paralelas existentes em todos
eles?
Isso
mesmo, estamos falando do código de barras, aquele que pode ser
encontrado em praticamente todos os produtos no mercado.
Surgido
nos Estados Unidos nos anos 70, o código de barras visava a agilizar o
atendimento de supermercados e a evitar filas no momento do pagamento das
compras. A ideia de criar um código que identificasse não só características do
produto (tipo de embalagem, sabor etc.), como também características do
fabricante deu tão certo que, hoje, o código de barras é utilizado mundialmente
nos mais diversos ramos.
Mas, você
sabe como funciona um código de barras?
Cada
barra armazena informações que associam informações pré-determinadas a uma
série de números naturais (exatamente aqueles números que aparecem
logo abaixo de cada barra). Esse número identifica o código através de uma
leitura que é feita por um escâner. O escâner faz a leitura, o que
agiliza o processo, mas, mesmo se houver algum erro de leitura, é possível
identificar o código através da série numérica e digitá-lo em um teclado que
transmitirá as informações ao computador.
·
Você sabia que um digitador comete um erro a cada
300 caracteres digitados, ao passo que as possibilidades de um erro de leitura
por meio de código de barras estão entre 1 em 1 milhão e 1 em 1 trilhão?
A maioria dos códigos possui 12 números, sendo os seis primeiros
responsáveis pela identificação do fabricante e os demais se referem às
particularidades de cada produto. O código de barras não serve apenas para
registrar o preço do produto: ele pode ser utilizado de muitas outras formas,
como, por exemplo, para descontar o produto vendido da lista de estoque do
supermercado. Tudo isso com o auxílio de um banco de dados e de programas que
efetuam esse tipo de operação.
Para utilizar esse código, o fabricante deve pagar uma taxa anual para a
empresa criadora do UPC (Código Universal de Produtos), que lhe fornecerá um
número de identificação de seis dígitos. Os demais números que compõem o código
são coordenados e organizados pela empresa fabricante, de acordo com suas
características e necessidades. Com os dados fornecidos no texto em destaque ao
lado, você pode perceber a agilidade e a precisão que esse sistema oferece. E,
mais uma vez, lá está ela: a Matemática e suas engenhosidades!
Fonte e Sítios Consultados
http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=27459
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