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23 de julho de 2013

A Cultura Corporativa Brasileira


A Cultura Corporativa Brasileira

A cultura corporativa brasileira nunca foi matéria de um estudo mais aprofundado por parte da literatura brasileira. Afinal, o Brasil sempre foi um dos países onde menos se respeitou o horário do trabalhador, isso quer dizer, o trabalhador sempre ficava mais tempo no seu posto de trabalho e normalmente não era remunerado por isso. 

Também há que se falar que os laços pessoais sempre apareceram primeiro do que os méritos profissionais, isso porque os ambientes profissionais eram convertidos facilmente em extensões familiares, em chacrinhas afetivas, com exageros e atritos domésticos. E acredita-se que daí é que vem a fofoca, o assédio, ou seja, é um tal de gente se metendo no assunto dos outros; confundindo colega de trabalho com amigo, isso é, quando na verdade só o bom coleguismo já é algo raro. Precisamos também mencionar os cargos de chefia, é fato que os chefes sempre quiseram subordinados que os copiassem em tudo, e com isso boicotassem a vida fora da empresa e sabe-se que isso levará os empregados ao mais alto nível de estresse e nessa hora, aparecerá um alto nível de tensão onde só deveria haver o talento.

A Cultura Brasileira

Sabemos que na Cultura Brasileira existiram três raças que se misturaram em proporções diversas e deram origem a várias subculturas no Brasil. Dessa forma, é muito forte a cultura cabocla ou mameluca na Região Norte, em Estados como Amazonas e Pará, mas também em outras regiões e Estados. A cultura cabocla é aquela em que a matriz indígena é mais forte. No Nordeste e no Centro-Oeste, predomina a cultura sertaneja, que provavelmente combina as três matrizes de forma mais equilibrada. Em São Paulo e Minas Gerais, predomina a cultura caipira, em que talvez o predomínio do português tenha sido mais forte, acrescido em São Paulo da cultura do imigrante, principalmente italiano. Todavia, a presença do negro e do índio também são fortes, principalmente no modo de falar.

Também foi marcante a presença dos imigrantes europeus (não portugueses) e orientais (principalmente japoneses e árabes) foi de grande importância na região Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo, mas especialmente na região Sul, isto é, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Imigrantes russos, franceses e ingleses existem ou existiram no Sul, mas as colônias mais significativas são as de alemães, italianos, poloneses e portugueses das ilhas dos Açores. Isto tudo permite identificar no Sul uma cultura de "gringos", compreendendo os europeus não portugueses, uma cultura de matutos, compreendendo os descendentes de açorianos, e uma cultura gaúcha, ligada ao pastoreio, muito próxima dos povos da fronteira com o Uruguai e a Argentina. Ao contrário do Estado de São Paulo, a miscigenação parece ser menos negra nos Estados do Sul, embora isto venha modificando-se consideravelmente.








Há quem defenda o que pareceu marcar profundamente a cultura brasileira, o aristocratismo ibérico, que passa às outras etnias, como marca de sucesso e ascensão social. Da mesma forma, a escravidão – abolida em 1888 – está presente nas relações inter-raciais, de forma evidente, tornando difícil a construção de uma sociedade verdadeiramente igualitária. O racismo brasileiro, sem dúvida diferente do norte-americano e de outros países, não é, no entanto, menos daninho, especialmente quando consideramos que a maioria da população brasileira possivelmente seria considerada mulata em muitos outros países.



Cultura organizacional e cultura brasileira


          Não são apenas raças e etnias, ou ainda suas combinações, que produzem culturas. Classes sociais, instituições e organizações também produzem. Os muitos livros e artigos sobre cultura organizacional e empresarial produzidos desde a década de 80 têm-se ocupado em definir e aprofundar essa apropriação das diversas concepções de cultura no âmbito social e organizacional.


Porém, mesmo com a potencial diversidade de culturas que podem ser geradas dentro das sociedades, é também verdade que, com a globalização, há tendências para profunda uniformização nas classes dominantes e médias de todo o mundo. Essa uniformização começa nas empresas, onde a ideologia tecnocrática instaurou um modo muito semelhante de racionalidade e de comportamento.







Olhando por outro horizonte, toda a sociedade, em maior ou menor medida, filtra e adiciona seu próprio tempero a ideias e tecnologias globalizantes, criando suas próprias versões. Por sua vez, organizações também refiltram e retemperam essas ideias, costumes e valores, globalizados, mas já nacionalizados, à sua própria maneira. Entender a particularidade desses híbridos de empresa para empresa, bem como o processo de sua formação, constitui também o objeto de estudos que tratam de cultura organizacional.

É certo que no fim das contas acabam existindo vários aspectos que condicionam essas diferenças culturais entre as empresas. É claro que a cultura de uma empresa será sempre diferente da cultura de uma tribo, e será sempre semelhante à cultura de outra empresa. Porém, um dos fatores mais importantes a diferenciar a cultura de uma empresa da cultura de outra, talvez o mais importante, é a cultura nacional. Os pressupostos básicos, os costumes, as crenças e os valores, bem como os artefatos que caracterizam a cultura de uma empresa, trazem sempre, de alguma forma, a marca de seus correspondentes na cultura nacional. Não há como, portanto, estudar a cultura das empresas que operam em uma sociedade, sem estudar a cultura – ou as culturas – dessa sociedade. E neste caso, isto implica dizer que não há como pesquisar a cultura de empresas no Brasil sem compreender totalmente a cultura brasileira.













Fonte e Sítios Consultados






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