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12 de junho de 2013

Controle de custos nas empresas - conheça a sua importância!






A contabilidade de custos é uma poderosa ferramenta no planejamento e no controle das atividades de uma empresa, sendo um instrumento eficaz na análise do comportamento dos custos, nas tomadas de decisão e no atendimento das exigências contábeis e fiscais das empresas.

É fundamental o perfeito detalhamento de todos os custos, isto permitirá o estudo das correlações entre o nível das atividades, o volume produzido e os custos e as receitas obtidas em um determinado período, dando ao gestor o panorama do desempenho produtivo e a saúde financeira da empresa.

A definição de custo, segundo Peinado e Graeml no seu livro Administração da Produção (Operações Industriais e de Serviços), é "todo aquele gasto ou aplicação de origem que tem como contrapartida, uma receita que produza um valor residual ao qual damos o nome de lucro".



Podemos classificar os tipos de custos como:

Custo primário: é o custo constituído apenas pela matéria-prima (incluindo os componentes) e mão-de-obra ‘direta’ que consumidos para a fabricação de um determinado produto.

CP = MP consumida + MOD;  (MP consumida = EIMP + MP comprada - EFMP)

Onde:
CP = custo primário
MP = matéria-prima
EIMP = estoque inicial de matéria-prima
EFMP = estoque final de matéria-prima



Custo de transformação: representa os gastos da empresa para transformar a matéria-prima e componentes em produtos acabados. É constituído pela mão-de-obra direta e pelos gastos gerais de fabricação.

CT = MOD + GGF

Onde:
CT = custo de transformação
MOD = mão-de-obra direta
GGF = gastos gerais de fabricação




Custo de produção: representa, num período de tempo, o custo dos insumos utilizados no processo de transformar a matéria-prima e componentes em produto acabado.

Cpro = MP consumida + MOD + GGF


Onde:
Cpro = custo de produção
MP = matéria-prima
GGF = gastos gerais de fabricação




Custo dos produtos fabricados: representa num determinado período, o custo de produção de produtos (bens + serviços) efetivamente fabricados no período. Levam em consideração os estoques de produtos em fase de fabricação que se encontram na organização.

CPF = EIPP + Cpro – EFPP


Onde:
CPF = custo dos produtos fabricados
EIPP = estoque inicial de produtos em processo
EFPP = estoque final de produtos em processo




Custo dos produtos vendidos: representa o custo dos produtos efetivamente vendidos no período. Levam em consideração os estoques de produtos acabados, ou em fase de produção, que se encontram na organização.

CPV = EIPP + EIPA + Cpro - EFPP – EFPA


Onde:
CPV = custo dos produtos vendidos
EIPP = estoque inicial de produtos em processo
EIPA = estoque inicial de produtos acabados
Cpro = custo dos produtos produzidos
EFPP = estoque final de produtos em processo
EFPA = estoque final de produtos acabados




A análise de Custo-Volume-Lucro – CVL

A análise CVL, é uma das ferramentas mais utilizadas nas empresas, ela estuda o comportamento entre os custos incorridos, volume de produção e todas as receitas decorrentes de um período pré-determinado pelo gestor. Apesar de ser um poderoso instrumento para a tomada de decisões, ele deve ser vista como uma ferramenta auxiliar nos processos de planejamento e controle empresariais.


Os critérios para a análise deverão ser ‘previamente’ estabelecidos tais como:

a)   os preços de venda permanecerão constantes para qualquer nível de atividade;

b)   todos os custos podem ser classificados como sendo fixos ou variáveis;

c)   o montante dos custos variáveis será diretamente proporcional ao volume de produção;

d)   os preços dos insumos permanecerão constantes para qualquer volume de compras;

e)   o período de tempo correspondente ao tempo de planejamento, não havendo mudanças na política administrativa, no processo produtivo, na eficiência de homens e máquinas, e no controle de custos;

f)    o volume de produção e o volume de vendas apresentarão um alto grau de sincronização, não havendo mudanças significativas nos níveis de inventário;

g)   todos os produtos fabricados são vendidos.


Observemos que existem custos que são tradicionalmente identificáveis, os custos fixos por exemplo, que são aqueles que, durante períodos de tempo, não sofrem alteração em função do volume de produção - o custo variável, mudo em proporção às alterações do nível de produção, neste caso, as matérias primas, variará conforme o volume a ser produzido.




A importância da verificação do Ponto de Equilíbrio


Define-se como Ponto de Equilíbrio, o nível em que o volume de vendas se iguala aos custos totais, melhor definindo, o ponto em que o lucro se iguala a zero.


Para os gestores, torna-se fundamental projetar o nível de produção que gerará receita necessária e suficiente para a cobertura dos custos totais, qual o volume de vendas necessário para obter determinado lucro, qual o lucro esperado para um dado nível de vendas e como qualquer mudança nos custos (fixos e variáveis), no preço de venda, ou na quantidade irá alterar os lucros. Entender o comportamento dos custos facilita a análise de determinação do nível de operação provável para maximizar os lucros.


A análise do ponto de equilíbrio baseia-se na decomposição dos custos (fixos e variáveis), sendo a equação do custo escrita da seguinte forma:

CT = CF + CV

Onde:
CT = custo total
CF = custo fixo
CV = custo variável



Receita = P x Q
Onde:
P = preço/unidades
Q = quantidade



Lucro = R – CT

Onde:
R= Receitas
CT = custo total, e:



Lucro = Margem de contribuição  total – Custo Fixo

A diferença (P – V) entre o preço e o custo variável unitário é definida como margem de contribuição unitária. Esse é o montante com que cada unidade produzida e vendida contribui para cobrir os custos fixos e obter lucro. A equação do lucro fica da seguinte forma:

Lucro = Margem de contribuição Unitária x Produção em Unidades – Custos Fixos


Para determinar o ponto de equilíbrio em unidades (Q), considere-se o lucro igual a zero:
Peq = CF/(PV-CV)



PONTO DE EQUILÍBRIO EM UNIDADES =CF / Margem de Contribuição Unitária

A análise do ponto de equilíbrio pode ser utilizada quando precisamos determinar o nível de produção necessário para atender à expectativa de um lucro predeterminado, um lucro meta (LM). Assim, a equação do lucro fica da seguinte forma:


Peq =CF+LM/(PV-CV)

Peq= CF + LM/(Margem de Contribuição Unitária)

Os processos de planejamento empresarial envolvem uma criteriosa seleção de objetivos e uma definição dos meios para atingi-los.


Depois da globalização, que trouxe um nível alto de concorrência, o lucro passou a ser uma consequência final da gestão empresarial – isso significa dizer que para que o lucro seja palpável é comum que ‘ocorram’ muitas outras variáveis tais como: receitas, custos, despesas, volume ou mesmo os níveis de atividade.

A maximização dos lucros constitui o objetivo mais relevante e clássico de qualquer organização empresarial com fins de lucro, por esta razão, para a alta administração das organizações empresariais, necessita-se dispor de uma técnica de análise que permita estudar os inter-relacionamentos e a influência em relação ao lucro.

Muitos autores abordam este tema com diversos olhares, alguns de maneira tradicional outros com abordagens inovadoras, porém todos priorizam a busca da Lucratividade Máxima, da Capacidade Produtiva, e da Qualidade Total.




Em seu livro, A meta: um processo de melhoria continua a escritora Eliyahu M. Goldrattt usa de uma sequência de conclusões lógicas através da Teoria das Restrições e conclui que a meta da empresa com fins lucrativos deve ser a de "ganhar dinheiro" tanto no presente como no futuro e "A garantia de continuidade da empresa é obtida quando o valor dos bens econômicos dos bens e serviços que a empresa produz que oferece ao mercado e torna-se superior ao valor econômico dos recursos (bens e serviços) que a empresa obtém do mercado e consome no processo produtivo de agregação de valor."

De acordo com Goldrattt, a proposta da Teoria das Restrições é estabelecer a necessidade de informações para tomada de decisões, principalmente as de curto prazo. O modelo opõe-se ao tradicional da contabilidade de custos, o qual se apoia no rateio de custos fixos e consequentes alocação aos produtos.

Na visão de Goldrattt, o custo final do produto é estabelecido por medidas operacionais globais e os valores relativos a custo são mensurados e organizados no sistema de informações da empresa.


O Modelo de Decisão da Teoria das Restrições, segundo Goldrattt

1- Identificar todas as restrições do sistema produtivo;
2 - Decidir como explorar essas restrições;
3 - Subordinar qualquer mudança à decisão anterior;
4 - Elevar as margens de restrições do sistema;
5 – Em caso de quebra da sequência, volte a anterior, mas não deixe que o problema se torne uma restrição do sistema.













Fonte e Sítios Consultados

http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/



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