Liderança
Explosiva ou Liderança Participativa?
Liderar
é conseguir que as pessoas realizem o que precisa ser feito e com isso, alcançar
os objetivos esperados com sucesso. Assim, o líder é o que possui seguidores,
pessoas que nele acreditam, e por meio desses conseguem atingir os resultados
desejados para a organização na qual trabalha. Ele terá que ser capaz de manter
a harmonia e a produtividade de sua equipe, delegar tarefas e precisará de
seriedade e habilidade para superar possíveis adversidades.
Atualmente, em pleno ano de 2013 notamos que os talentos humanos
nunca foram tão assediados e valorizados. As empresas voltam-se cada vez mais
para a identificação da “prata da casa”. Afinal o que é mais vantajoso?
Investir naqueles que já estão engajados na cultura e nos
empreendimentos em andamento, que têm potencial para ir mais além, ou contratar
mais pessoas para ocupar as funções novas e cargos vagos? É evidente que
em algumas ocasiões, injetar “sangue novo” pode ser tão saudável quanto
estratégico para a efetivação de mudanças. Porém, torna-se cada vez mais comum
reconhecer os méritos dos colaboradores que se destacam no dia-a-dia de
trabalho e dar-lhes a oportunidades para ampliar seu campo de desafios. O
retorno reflete-se na motivação das pessoas e no aumento do nível de
competitividade da empresa que valoriza o potencial de suas equipes, e
neste momento os lideres são importantíssimos para promover este processo do
reconhecimento de novos valores dentro das equipes de trabalho. Porém, se o líder
não for um ‘líder’ controlado, sensato e comprometido com a liderança
participativa, com certeza ele não irá atingir os resultados esperados.
É claro que existem diversos tipos de líder,
principalmente se considerarmos que a maneira como a liderança é exercida varia
de acordo com a situação. Contudo, o líder que este artigo pretende analisar é
o chamado líder explosivo. Esse é ineficiente. Não consegue influenciar seus
liderados.
Mas
afinal, como é um líder explosivo? Chamamos de líder explosivo aquele que tem emoções
fortes, que ao menor sinal de um problema mais sério ou diante de um erro
cometido por um membro de sua equipe, grita, age com autoritarismo, é rude,
grosseiro e, por tudo isso, desmotiva seus liderados. Na maioria das vezes ele
possui uma atitude automática e até sem notar. Seus liderados acham que ele não
se preocupa com seus acertos e que se ocupa somente com seus erros. Explosões
num dia difícil são justificáveis, mas quando se tornam rotina, então, temos um
grande problema.
Líderes
explosivos possuem um temperamento chamado de colérico, ou seja, ao verem uma
pedra em seu caminho se lançam contra ela e a esmurram. Pessoas com esse
temperamento geralmente são, também, ousados, dinâmicos, práticos, decididos,
otimistas, autoconfiantes, agressivos, impacientes e orgulhosos.
Ao
ter uma atitude explosiva no cotidiano, o líder deixará o ambiente de trabalho
tenso, e esse comportamento deixa os seus colaboradores intimidados e
desmotivados e este fato é capaz de despertar o desejo dos colaboradores em
buscar outra organização para trabalhar. Sabendo que esse fato pode levar, este
líder a ser demitido do seu cargo, sem contar com os problemas de saúde, já que
a pessoa explosiva tem mais chances de sofrer um infarto do que aqueles que
agem com serenidade.
Cada
vez mais liderança e temperamento explosivo não combinam, sobretudo, se a
equipe liderada for composta por jovens.
Hoje, o jovem quer entender o que deve ser feito, as razões porque determinada
atividade precisa ser realizada, e não simplesmente obedecer as ordens. A
maioria dos jovens valoriza o diálogo e, por isso, não aceitam gritos e
atitudes grosseiras, tão pouco trabalhar com líderes autoritários e explosivos.
Deixar
de ser um líder explosivo é difícil, mas não impossível. Os primeiros passos
são reconhecer que errou e querer mudar. Depois, é preciso buscar o
autoconhecimento, potencializando suas virtudes e trabalhando seus defeitos,
principalmente, suas explosões. Em alguns casos, buscar a ajuda de um
profissional pode ser necessário.
O
bom líder não é aquele capaz de impor suas decisões, mas sim o que consegue a
participação de seus subordinados nas decisões da empresa, sempre buscando
ouvir, atentamente, suas opiniões e sugestões. Com certeza, agindo assim você
conseguirá influenciar os membros da sua equipe a fazerem o que precisa ser
feito, para juntos chegarem aos resultados esperados.
Nos
tempos das organizações do conhecimento, o estilo de liderança mais apropriado
para atuar é o líder participativo grupal (engajamento coletivo), esse é um
líder que assume os seguintes papéis:
ü Projetista:
É o que desenha as ideias básicas, tornando os processos de aprendizagem mais
efetivos.
ü Professor:
(educador) Ele ajuda as pessoas a alterar os modelos mentais e a perceber as
oportunidades de ação.
ü Regente:
Sua atitude positiva, seu entusiasmo e conhecimento impactam as pessoas na
conquista da missão maior.
- Liderar é a arte de
multiplicar-se pelos outros.
Fonte
e Sítios Consultados
Conteúdo da Disciplina
de Gestão do Conhecimento do Bacharelado em Administração de Empresas
http://www.artigos.etc.br/lideranca-ineficiente.html
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