- Exercitar o Cérebro
para mantê-lo jovem!
A atividade
intelectual não se refere ao nível educacional, mas sim a atividade mental como
um todo.
Fazer caminhada, praticar exercícios
habitualmente, ter uma dieta balanceada e até apelar para cosméticos ou
cirurgia plástica. Muito se fala sobre como evitar o envelhecimento do corpo.
Mas o cérebro, este complicado órgão que rege nossa vida, também envelhece e
precisa de cuidados especiais e exercícios para se manter jovem e ativo.
O cérebro humano desempenha diversas funções: desde controlar a
respiração até resolver um intrincado problema matemático. Ele também é
responsável pela formação da personalidade e pelos sentimentos. Mesmo quando
não percebemos, ele está trabalhando: durante uma caminhada, fazendo compras no
supermercado, conversando e até sonhando.
E tudo devido a uma complicada rede de mais de 100 milhões de
células nervosas. Por isso que, mesmo pesando pouco mais de um quilo, ele gasta
20% de toda a energia do corpo.
LAZER: atividades sociais e de lazer também são importantes.
Fazer amizades e compartilhar experiências, assim como assistir um filme ou uma
peça teatral, visitar museus e viajar para conhecer novos lugares são ótimos
estímulos para o cérebro. "Ler, discutir sobre uma notícia ou filme,
frequentar seminários, teatro, cinema, e contar essas experiências propiciam
uma boa atividade intelectual".
(PARCIALMENTE VERDADE) - Lesões no cérebro são
permanentes: na maioria dos casos, não. Tudo depende do tamanho, da causa, da
idade do acometimento e da localização da lesão. Especialistas afirmar que: "Felizmente, na
maioria das vezes, a lesão não atinge em cheio o centro da área responsável por
determinada função. Com isso, o deficit neurológico pode ser reversível com o
tempo e reabilitação adequada", salienta o neurologista Leandro Teles.
Por
outro lado, há problemas que deixam uma cicatriz permanente no órgão, como
disfunções produzidas por isquemia (falta de oxigenação), hemorragias/hematomas,
tumores, lesões por radiação e quimioterapia. "Mas existem mecanismos
compensatórios que tentam anular ou minimizar o estabelecimento destes males.
Áreas adjacentes podem suprir a função de outras prejudicadas minimamente. E
isso sem falar que, às vezes, tomografias e ressonâncias identificam uma
anormalidade que, no entanto, não se traduz clinicamente em nenhum sintoma
neurológico”.
Mas, assim como todo o nosso organismo, o
cérebro também envelhece. Com o passar dos anos, ele passa por uma série de
alterações que afetam sua estrutura e suas funções. "O cérebro é um órgão
bastante complexo. Com o envelhecimento, estudos com ressonância magnética
evidenciaram a ocorrência de redução de seu volume, mas não de forma homogênea.
Por outro lado, foram descritas, também, alterações funcionais que
comprometeriam a comunicação entre os neurônios", aponta a neurologista da
Divisão de Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São
Paulo (HC-FMUSP).
A partir dos 25 anos, os neurônios começam a diminuir e o
cérebro a "encolher" (ele perde entre 5% e 10% do seu peso). Também
ocorrem alterações bioquímicas como deficiência de serotonina, dopamina e
glutamato. As consequências dessas alterações são perdas na função cognitiva,
como falhas na memória (por exemplo, não se lembrar onde deixou as chaves), e
uma certa dificuldade de aprender coisas novas.
"No envelhecimento normal, a maior parte dos idosos
apresenta um leve declínio, ou então, uma certa 'lentificação' no processo de
planejamento, organização e memória", explica Valéria Bahia, neurologista
do Hospital Samaritano de São Paulo.
Sempre jovem
Apesar de seu envelhecimento natural, é importante atentar que o
cérebro é um órgão que possui uma alta plasticidade. Ou seja, ele tem uma
grande capacidade de se modificar conforme sua interação com o ambiente. Se ele
for estimulado e se mantiver ativo, essas alterações causadas pelo
envelhecimento serão mínimas – até mesmo imperceptíveis.
O segredo para manter o cérebro jovem é exercitá-lo. Alguns
pesquisadores afirmam que o melhor exercício para o cérebro é estudar
(pesquisas chegam a apontar que pessoas com nível educacional mais alto
apresentam sinais mais leves de envelhecimento cerebral). No entanto, é
importante ressaltar que atividade intelectual não se refere ao nível
educacional, mas sim a atividade mental como um todo. “É preciso ser ativo
mentalmente”.
Fonte e Sítios Consultados
http://noticias.uol.com.br/saude
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