As
Decisões Gerenciais
- A sociedade moderna é cada vez
mais dependente da eficácia de sua organização, de seu desempenho, de seus
valores e padrões Tudo isso visando o seu funcionamento e a sua competitividade,
quando não, para a sua própria sobrevivência.
E para prosperar, essa mesma
sociedade necessita de entidades, empresas e de organizações eficientes, as
quais dependem das influências econômicas e sociais, como por exemplo, da
qualidade da educação, das estruturas públicas e privadas e do comportamento
humano geral nas áreas onde atuam.
Tanto
faz o segmento de atuação, qualquer empresa depende de criatividade e de
decisões gerenciais que, somente serão boas, se baseadas no choque de ideias
conflitantes, no diálogo entre pontos de vista diferentes, na escolha entre
julgamentos diversos.
Sabemos
que os computadores são máquinas essencialmente lógicas, e este não é o caso
dos seres humanos, os quais são mais perceptivos, ou se desejarmos, lentos e
negligentes. Todavia, podem ser brilhantes e dotados de grande discernimento,
podendo se adaptar às circunstâncias e deduzir um quadro geral, mesmo num
cenário desfavorável, com informações insuficientes.
Os administradores eficientes
tomam decisões baseadas em julgamentos, em situações de risco e de incertezas
e, neste processo, é possível recordar-se de coisas que poucos ou ninguém se
lembra e que não estariam programadas.
A
tarefa de um administrador é ser eficaz. Algo que pode ser aprendido, mas
dificilmente ensinado. Talvez o primeiro passo para a eficácia gerencial seja
respeitar o tempo. E isso é possível quando fazemos uma análise do tempo
disponível e a eliminação das causas de perda deste tempo exigem ações e
decisões. Ou seja, o uso de processos para avançar, de conceitos para as
mecânicas das análises, da eficiência para a preocupação com os resultados.
Ao
gerente cabe ter a disciplina em raciocinar sobre a razão pela qual ele está na
folha de pagamentos e na contribuição que deve dar para o sucesso de sua
organização. Precisa colocar grandes exigências em relação a si mesmo, a pensar
nos objetivos que seu grupo precisa atingir, a se preocupar com valores e com
padrões cada vez mais elevados. Acima de tudo, deve assumir responsabilidades,
no lugar de agir apenas como um subordinado, tentando satisfazer o patrão. Deve
procurar sempre a contribuição mais elevada, pensando mais nos fins a atingir
do que nos meios a serem utilizados.
Surgem considerações sobre
lideranças. Não aquelas do brilho e do gênio, mas muito mais modestas e mais
duradouras. Resumindo: dedicação, determinação e seriedade dos
propósitos. Isso passa além do treinamento e se apoia muito mais na
cultura, nos conceitos pessoais e nos da comunidade. Dizem que as organizações
crescem na proporção de pessoas comuns realizando resultados incomuns!
Para
o autodesenvolvimento de um gerente há muito mais do que treinamento. Há a
percepção da responsabilidade assumida, muitas vezes se desligando de antigos
hábitos e avançando sobre conceitos que precisam ser confrontados e, se tanto,
derrubados.
As
pessoas em geral, e os colaboradores intelectuais em particular, se elevam em
função das exigências que fazem a si próprios. Ganham importância na medida em
que consideram como alvo principal a realização e a obtenção de resultados.
Sempre exigirão muito de si e, assim, podem melhor participar do crescimento da
organização, como figuras ativas e essenciais. Em resumo, o valor de um colaborador
vem do montante de diferenças que pode produzir, do valor que ele agrega a sua
empresa.
Fonte e Sítios Consultados
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