A mudança da ênfase do Ativo Tangível para o
Intangível foi marcante nas duas últimas décadas.
Do Ativo Intangível os termos que mais se
destacam é o Capital Intelectual e “Goodwill”, principalmente em função do
desenvolvimento da era do conhecimento.
Outras expressões como marcas, empresas
virtuais, ponto.com, ... passam a ser debatidas constantemente na
Contabilidade.
Pretendemos introduzir algumas reflexões
sobre este assunto, principalmente no que tange à avaliação de empresas.
Até praticamente meados da década de 80, a
grande preocupação no mundo dos negócios era avaliar o Ativo Tangível.
O Ativo Tangível ou Corpóreo constitui de
bens físicos, materiais, que se pode tocar, aquilo que os nossos olhos
enxergam: estoques, veículos, terrenos, prédios, máquinas, móveis de
escritórios, etc.
O Ativo Intangível ou Incorpóreo ou Ativo
Invisível são bens que não se pode tocar, pegar, que passaram a ter grande
relevância a partir das ondas de fusões e incorporações na Europa e nos Estados
Unidos.
Um dos negócios marcantes que despertou
principalmente o meio acadêmico neste assunto foi quando a Philip Morris
incorporou a indústria de alimento KRAFT (queijos, sorvetes, etc.) por 10
bilhões de dólares.
A surpresa é que o patrimônio físico da
empresa adquirida estava contabilizada por 1 bilhão de dólares, sendo que os 9
bilhões de dólares adicionais referiam-se aos bens intangíveis (o poder da
marca, imagem, posição comercial, ...).
No Brasil, um dos negócios marcantes que veio
consolidar a importância do intangível foi a aquisição da Kibon pela Unilever
por 930 milhões de dólares à vista em outubro de 1997.
O impacto ocorreu pelo fato também do
patrimônio físico da Kibon estar contabilizado por menos de 30% do preço de
negociação. Na verdade a compra se referiu não a uma fábrica de sorvetes mas
sim à marca Kibon.
Outros exemplos bastante conhecidos: a IBM
adquiriu a Lotus por 3 bilhões de dólares, embora o valor contábil desta fosse
250 milhões de dólares. O patrimônio da Netscape não chegava aos 20 milhões de
dólares, mas ao abrir seu capital, o mercado lhe atribuiu valor de 3 bilhões de
dólares.
Encontramos casos pitorescos de empresas
famosas que vendem bilhões de dólares, sem nada produzir, sem fábrica,
máquinas, etc.
A Nike, líder do mercado de material
esportivo dispõe de grande parte do seu ativo na forma de Intangível:
praticamente ela terceiriza todos os seus produtos, não tendo produção própria.
Um outro exemplo notório é a VISA que
movimenta mais de 300 bilhões de dólares ao ano com um Ativo Tangível irrisório
(móveis e utensílios, instalações, etc. – bens estes que poderiam até ser
alugados).
Há empresas que encomendam produtos e
serviços para terceiros, impondo seus padrões, preços e qualidade. Estas
empresas operam basicamente em cima de sua marca que serve de lastro para o seu
crescimento.
É praticamente uma empresa
virtual, sem um parque industrial e até mesmo sem um escritório administrativo
de sua propriedade.
A Yahoo, um dos principais sites
de busca, criado há sete anos, chegou a um valor de mercado em torno de US$ 50
bilhões, passando, num certo momento, ao valor da General Motors, maior
montadora de veículos do mundo.
Na mesma direção a jovem
ponto-com America OnLine (que comprou o tradicional grupo Time Warner), o maior
provedor de acesso à internet, chegou a estar avaliada por mais de US$ 120
bilhões. O mesmo caso ocorreu com a Amazon com um valor estrondoso de mercado,
sem nunca ter dado lucro.
Diante desta nova realidade surge uma pergunta
não simples de se responder: como avaliar uma marca?
A contabilidade combinada com as avaliações
objetivas, com documentos, bens palpáveis, visíveis, se defronta com este
enorme desafio: aferir intangível.
Num ranking mundial, a menos de dez anos atrás,
se dizia que a Coca-Cola era a marca mais cara do mundo, seguida por: Marlboro.
Hoje, a líder do ranking (conforme a consultora inglesa Interbrand) continua
sendo a mesma, todavia, seguida da Microsoft, IBM, GE, Ford, Disney, Intel,
McDonald’s, AT&T e Marlboro. O que levou em tão pouco tempo uma empresa
passar do segundo lugar para o décimo ?
Como não se
compra e vende marca constantemente, poderia se dizer que o valor das marcas é
subjetivo, sem uma forma bem definida de se mensurar. Daí a dificuldade das
avaliações para os registros contábeis.
Algumas tentativas de definir ou explicar
Capital Intelectual têm sido alvo de diversos pensadores.
A princípio se falava muito em capacidade
intelectual humana. Com o tempo adicionou-se à inteligência, ao conhecimento
existente dentro da empresa, outras variáveis, tais como: marcas, patentes,
“designs”, liderança tecnológica, clientes, lealdade de clientes, tecnologia de
informação, treinamento de funcionários, indicadores de qualidade,
relacionamento com fornecedores, desenvolvimento de novos produtos.
Se a própria definição de Capital Intelectual
ainda não está consolidada, quanto mais a sua mensuração no campo objetivo da
contabilidade.
A ênfase dos relatórios contábeis têm sido o
passado, a avaliação objetiva; a idéia de Capital Intelectual é futuro, ou
seja, fatores dinâmicos ocultos que afetam o destino da organização, nem sempre
possíveis de serem avaliados. O exemplo da árvore abaixo, explica como é muito
mais simples avaliar o patrimônio visível das entidades. Mostra ainda que pelo
fato de não se avaliar a parte invisível (raízes da árvore), pode-se deixar de
prever o futuro da árvore. As raízes podem, com muitos nutrientes, melhorar a
produção e produtividade da árvore, como também, qualquer doença poderia
provocar problemas sérios no futuro. Assim, o Capital Intelectual hoje de uma
empresa vai definir o futuro da mesma.
A expressão Goodwill é comumente traduzida
para o português como Fundo de Comércio, embora os significados de ambos os
termos sejam diferentes.
Goodwill é ainda comumente
definido, de forma não perfeita, como um Ativo Intangível que pode ser
identificado pela diferença entre o valor
contábil e o valor de mercado de uma empresa.
Em outras palavras, se diz que Goodwill é uma
espécie de ágio, de um valor agregado que tem a empresa em função da lealdade
dos clientes, da imagem, da reputação, do nome da empresa, da marca dos seus
produtos, do ponto comercial, de patentes registrados, de direitos autorais, de
direitos exclusivos de comercialização, de treinamento e habilidade de
funcionários, etc.
Todos estes exemplos difíceis de serem
avaliados, já que muitas vezes são subjetivos. Por exemplo, a marca Marlboro pode
ter valor para muitos e ser odiada por aqueles que não gostam de cigarros. Em
função deste subjetivismo normalmente não é destacado pela contabilidade.
GOODWILL X CAPITAL INTELECTUAL
|
Segundo os autores Leif Edvinsson e Michael
S. Malone, Capital Intelectual (definido
como um capital não-financeiro que representa a lacuna oculta entre o valor de
mercado e o valor contábil) e Goodwill são valores idênticos num determinado
momento. Todavia, a visão contábil do Goodwill é temporal e limitada, enquanto
que a de Capital Intelectual é progressiva em constante renovação.
Admita uma empresa que tenha um valor
contábil de $ 5 milhões, considerando principalmente o patrimônio físico. Numa
operação de mercado ela é vendida por $ 7 milhões, sendo contabilizado um
Goodwill (ou Capital Intelectual) de $ 2 bilhões, segundo aqueles autores.
Na visão contábil tradicional, segundo
aqueles autores, o comprador, durante um período de tempo usufruiria todas
as vantagens do ágio pago, ou seja, lealdade dos clientes, marca, imagem, etc.
Este ágio adicional pago poderia, a critério do comprador ou de aspectos legais
ou fiscais, ir se transformando em despesas (amortização) até o momento em que
não existisse mais benefícios nestes intangíveis adquiridos. De maneira geral
esta amortização ocorre entre cinco a quarenta anos.
Por outro lado a visão de Capital Intelectual
(valor de mercado da empresa menos o valor contábil) é, segundo ainda
aqueles autores “a posse de conhecimento, experiência aplicada, tecnologia
organizacional, relacionamento com clientes e habilidades profissionais que
proporcionem à empresa vantagem competitiva no mercado”. Enquanto no Goodwill
há a idéia de amortização, em Capital Intelectual a idéia de vantagens em
relação ao futuro.
Ressalte-se ainda que a expressão Capital
Intelectual não é bem vista nos meios contábeis, como é o caso do Prof. Lopes
Sá que diz: “ o conceito de Capital Intelectual que se tem difundido parece-me
pecar pela inadequação de expressão, uma vez que me parece paradoxal ligar-se o
que por natureza é inerte e o objeto de sofrer ação ( o Capital ) com o que por
natureza é imaterial e agente de movimento (o Intelectual) ...”
Há diversos métodos de se avaliar uma
empresa. O Valor Histórico apurado pela Contabilidade, obtido pela
diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível, identifica muito mais o quanto
custa a empresa do que o quanto vale a empresa, já que a sua base é o princípio
do custo histórico como base de valor. Este método é sensivelmente melhorado quando
se avalia o Ativo a preços correntes ou a valores de reposição, ou
considerando-se a inflação (Custo Histórico Corrigido).
Há os “experts” em avaliação de empresas que
utilizam diversos métodos para estabelecer o Valor do Intangível da
empresa. Num certo sentido é a avaliação do Goodwill, considerando as marcas,
patentes, direitos intelectuais, clientela... ou o Capital Intelectual como um
todo.
Uma das metodologias mais preferidas nos
nossos dias é o Fluxo de Caixa Descontado. É o valor presente dos fluxos
de caixa futuros esperados. Dessa forma, os resultados futuros esperados
substituem o valor da fábrica, equipamentos, veículos, instalações, estoques,
passivo exigível, etc. As privatizações no Brasil têm usado este método.
Para empresas em descontinuidade, sem
perspectiva de melhorar sua situação financeira, usa-se o método Valor de
Liquidação, dando-se ênfase ao seu Ativo Tangível a valor de liquidação.
Dentro deste método a teoria prevalecente
é o Valor de Realização, ou valores de saída, sendo aplicado em várias
situações.
Ainda em avaliação de empresas se fala em
critérios que identificam a viabilidade dos negócios. O MVA – Market Value
Added – Valor de Mercado Agregado é um instrumento que compara o valor de
mercado da empresa com o capital investido pelos seus donos, ou a diferença que
os investidores estariam dispostos a pagar em relação ao patrimônio da empresa.
Nesta mesma linha encontra-se o EVA – Economic Value Added – Valor
Econômico Agregado, que compara o Lucro Operacional Líquido com o Custo do
Capital Investido.
Na verdade o EVA já era tratado no Brasil
dentro da idéia do Juro sobre o Capital Próprio. Assim, poderíamos chegar ao
mesmo resultado quando deduzimos do lucro o custo do capital próprio (ou o
custo de oportunidade do capital próprio, conceito este muito discutido na
Contabilidade)
O conceito do MVA, desenvolvido pela
consultoria americana Stern Stewart, indicou em 20/10/99 (Revista Exame), por
esta mesma consultoria, um valor para a Brahma de R$ 3,7 bilhões (sendo que o
Patrimônio Líquido era de R$ 1,9 bilhões), enquanto que o EVA acumulado desta
mesma empresa de 1993 a 1998 foi de R$ 700 milhões.
Por fim, o método que for escolhido não
poderia deixar de lado o custo de oportunidade e a inflação. Nenhum método possui todas as informações
desejadas e é sempre bom pensar num completando o outro.
O ENFOQUE CORRETO DE GOODWILL |
O conceito correto de Goodwill é a
diferença entre o valor da empresa e o valor de mercado dos Ativos e
Passivos.
A diferença entre o valor da empresa e
o valor contábil dos Ativos e Passivos é denominado nos meios contábeis
de Ágio e não Goodwill.
Admita um processo de privatização
onde “experts” em avaliação calculam o valor da empresa em termos de mercado a
razão de $ 5.000. Todavia, um comprador, examinando a perspectiva de lucros
futuros excepcionais, sua projeção pessoal em termos de status e poder em
virtude desta aquisição, a melhoria dos seus negócios em termos sinérgicos,
etc, paga $ 8.200 por esta empresa. Neste caso temos um Goodwill Objetivo
(adquirido) de $3.200 (valor pago na aquisição da empresa (-) valor de mercado
dos Ativos e Passivos Adquiridos).
Em situação em que não ocorrem
negociações das empresas, pode-se calcular o Goodwill Subjetivo que é a
diferença entre o Valor Presente dos Fluxos Futuros de Caixa menos o Valor de
Mercado dos Ativos e Passivos.
Por outro lado, é verdade que o
Goodwill tem uma previsão de vida útil. Por efeitos econômicos, contratuais,
pela obsolescência ou pela natureza do negócio o Goodwill desaparecerá ao longo
dos anos do Ativo da empresa, devendo, portanto, existir a amortização, ou
seja, a transformação do Ativo que deixa de trazer benefícios futuros em
despesa.
O período de amortização não deverá
ultrapassar a dez anos no Brasil (Lei das S/A), ou a vinte anos conforme normas
internacionais (IASC) ou a quarenta anos nos Estados Unidos (USGAAP).
Dessa forma o conceito de Goodwill não
é o mesmo que Capital Intelectual e muito menos com a expressão legal
muito usada no Brasil de Fundo de Comércio (porque esta expressão inclui também
alguns Ativos Tangíveis). Um dos materiais mais preciosos para entender
Goodwill é a tese de doutoramento do Professor Doutor Eliseu Martins, Ativo
Intangível, Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP.
Diante de um quadro praticamente novo, muitas
sugestões são encontradas no sentido de buscar aperfeiçoamento da Contabilidade
no que se refere à contabilização do intangível
Um dos pontos mais
discutidos é a contabilização de Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento
e Direitos Autorais.
O professor Otaviano Canuto, do Instituto de Economia da
Unicamp, cita exemplos da importância do reconhecimento do Ativo Intangível em
relação aos pontos relacionados no parágrafo anterior, dizendo: “A Paramount gastou
US$ 200 milhões para fazer o filme Titanic. Faturou US$ 1 trilhão só nas salas
de cinema. A Gillette investiu, de 1990 a 1997, US$ 700 milhões para produzir a
lâmina Mach3. Mas, e, menos de um ano após o lançamento, já havia assegurado
mais de 10% do mercado de reposição de lâminas de barbear nos Estados Unidos.
Por seu turno, o Viagra, da Pfizer, vendeu US$ 700 milhões em menos de oito
meses depois de lançado.”
A pergunta é se a Contabilidade registrou os direitos
autorais sobre o Titanic e patentes do Viagra e do Mach3 como Ativos
Intangíveis, já que as empresas referidas são detentoras de um direito de
exclusividade por um certo período em termos dos retornos derivados do seu uso
comercial.
Os gastos necessários para a construção desses ativos, visto
como investimentos, chamados de gastos com Pesquisas e Desenvolvimento,
usualmente não são ativados, mas contabilizados como despesas do período os
quais são incorridos, em virtude da incerteza quanto a sua viabilidade e
período a ser beneficiado. Só quando a margem de incerteza for mínima é que se
contabiliza este ativo.
A ONU, em conclusões editadas em 1988, através de seu Grupo
de Trabalho Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de
Contabilidade, estabelece que a política a ser adotada com relação à Pesquisa e
Desenvolvimento é apropriar em despesa, no pe’riodo da sua ocorrência, a menos
que possa ser feita uma correspondência com as respectivas receitas de futuros
períodos, com razoável segurança.
Leonard Nakamura, na edição de julho/agosto de 1999, na
Business Review, do Federal Reserve Bank da Filadélfia, citado pelo professor
acima referido, mostra que o investimento em capital fixo (ativos tangíveis)
caíu, em média, nos últimos 20 anos, de 14,1% para 12,6% do PIB gerado pelas empresas não financeiras
nos Estados Unidos, enquanto que o percentual correspondente aos gastos com
Pesquisa e Desenvolvimento atingiu a 3% do PIB das empresas não financeiras e
os dispêndios com publicidade e Marketing atingiram 4,1%.
Se, como sugerem alguns, a Contabilidade considerasse os
gastos de publicidade que informam ao cliente a existência e o modo de uso de
novos produtos (agregando valor a estes produtos) como investimentos e, da
mesma forma, os gastos com Pesquisas e Desenvolvimento, tratando-os como Ativos
Intangíveis, o lucro da empresa seria muito maior, a mesma coisa acontacendo
com o montante do Ativo, aproximando-se mais, quem sabe, do valor de mercado da
empresa.
Mikhail Lopes afirma que se os investimentos em pesquisa e
desenvolvimento, marketing e publicidade fossem considerados com ativos e
depreciados ao longo de cinco anos, a Amazon.com teria lucor de US$ 400 milhões
em vez de sucessivos prejuízos como foi publicado.
De maneira geral podemos dizer que a Contabilidade enfatiza
os resultados acontecidos sem dar a mesma ênfase para o futuro, não mensurando exatamente o potencial de
lucros futuros, principalmente quando se trata do intangível.
CONCLUSÃO |
É comum observarmos publicações na midia como: “a empresa
de telecomunicação Cisco tem ativos contabilizados no balanço de 1999 em US$
14,7 bilhões, mas é avaliada no mercado acionário em mais de US$ 470 bilhões,
ou seja 32 vezes o valor declarado; a Yahoo chega a 36 vezes; a Oracle, são 30
vezes”.
Por outro lado, dizemos que
a função da Contabilidade não é propriamente dizer quanto vale uma
empresa, mas o seu custo baseando-se nos princípios contábeis. Dizemos que o
valor do Intangível é subjetivo, de
difícil mensuração.
Considerando que o anteprojeto da Leis das Sociedades
Anônimas já considera um item especial no Não Circulante do Balanço Patrimonial
para o Intangível, é momento, sem dúvida, de refletirmos mais profundamente
sobre os aspectos incorpóreos que interferem no valor da empresa.
É bom dedicarmos parte da nossa pesquisa, como alguns já
estão fazendo na área contábil, com o
que se chama de distorções entre a velha e a nova economia.
É bom, sobretudo, discutirmos, principalmente, as regras
contábeis rígidas dos Estados Unidos que dominam em quase toda economia. Em
outras palavras, nossa proposta é uma reflexão intensa e profunda sobre marcas,
clientes, conhecimento, software, capital intelectual, “goodwill” .... e a
Contabilidade.
Fonte e
Sítios Consultados
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