LinkedIn:
você sabe usar essa rede em seu benefício?
- Ela é
"A" rede social para fazer contatos profissionais e ganhar
visibilidade em mercados de trabalho. Saiba como.
Em
meio à grande quantidade de redes sociais digitais, o Linkedln se destaca por ser de
cunho essencialmente profissional. Sem recursos de partilha de fotos e com
opções restritas de envio de mensagens para outros usuários, o LinkedIn tem
alguns macetes para uso mais poderoso.
Aprender
a se portar nesse ambiente é fundamental – o mesmo pode ser dito acerca do
perfil. Em telefonema com a RP do LinkedIn, Krista Canfield, fico sabendo quais
são algumas das regras essenciais. Acompanhe:
O
perfil
Segundo
Krista, o número mínimo de conexões no LinkedIn é 50. Ela se refere a esse
número por “magic number” (número mágico). Por quê?
A
rede classifica a proximidade entre o usuário e possíveis contatos em 1º, 2º e
3º graus. E é a partir de 50 conexões que o usuário começa a perceber um volume
relevante em termos de profissionais no segmento de interesse.
Preencher
o perfil do LinkedIn de forma otimizada leva tempo e não precisa ser feito de
uma vez só. É possível impedir que seus dados sejam expostos a quem acessar seu
perfil. Contudo, é necessário selecionar essa opção no menu de configurações da
rede social. Pense nisso quando for criar seu perfil. Diferentemente do
Facebook, em que erros e dados inconsistentes são aceitos, esse tipo de
informação pode prejudicar sua presença digital no LInkedIn.
Minimizar
o volume de informações no perfil em construção não impedirá que uma busca por
seu nome em mecanismos de pesquisas como o Google e o Bing revelem sua
existência na rede em posições bastante privilegiadas.
Krista
dá uma dica valiosa sobre esse assunto: “Get your LinkedIn profile to come up
higher in search results by customizing your profile URL”, ou seja, use o
LinkedIn para ocupar posições vantajosas em mecanismos de busca e otimize sua
URL. Impagável. Existe uma variedade extensa de palavras-chave disponíveis para
otimização.
Melhor:
para cada idioma em que o LinkedIn está disponível, é criado um subdiretório.
Linkedin.com/in, por exemplo, denota o diretório dos perfis criados em idioma
inglês. Assim a quantidade de vezes que uma palavra-chave é usada é
multiplicada pelo número de idiomas disponíveis. Mas um mesmo usuário, apesar
de poder criar perfis em diomas distintos, não pode alterar sua URL para cada
idioma. Seria demais, uma chance de monopólio.
Um
analista de audiência (Web Analytics) da Globo.com, disse que otimizou sua URL
na rede LinkedIn e decidiu criar a URL com seu próprio nome, e não com uma
palavra-chave. “É uma questão de personal brand“, diz. Diógenes continua,
dizendo que “…em todo caso, a busca interna do LinkedIn in encontra bem
keywords ligadas ao seu currículo”.
O
profissional de web analytics completa a resposta (dada via Twitter): “Como
existem vários outros Diógenes Passos, decidi não deixar dúvida em nenhuma
busca pelo meu nome”.
A
escolha, como pode perceber, caro leitor, será inteiramente sua.
O
ranking interno
É
possível encontrar outros usuários do LinkedIn com base na busca por
palavras-chave ou nome.
Perguntada
se a quantidade de vezes que determinado termo aparece em perfis no LinkedIn
interfere no ranking por buscas no site, a assessoria de imprensa do LinkedIn
no Brasil confirma que sim. Parece, ainda, ser o fator de maior peso na hora de
compor a lista de perfis.
Em
2010, percebi várias posts e matérias de especialistas dando instruções de como
montar um perfil otimizado. Para tal, é necessário incluir nas informações
profissionais as palavras que melhor denotem sua atividade e experiência. Vale
perguntar se tal dinâmica não encoraja o que na comunidade de SEO (otimização
para sites de busca) é conhecido por Keyword stuffing – uso exagerado de
palavras-chave na tentativa de aumentar a relevância para determinado termo.
Recomendações
A rede social apresenta um recurso chamado de Recommendations (recomendações); campo em que contatos – na maioria ex-colegas de trabalho – deixam suas impressões sobre o desempenho profissional do dono do perfil. Elas equivalem a cartas de recomendação; aquelas que todo bom candidato a vagas de trabalho deve ter, pois servem de chancela (não garantia) de performance. “Tenha, no mínimo três recomendações” diz Krista ao telefone. O número de recomendações, porém, não influencia o posicionamento de usuários em pesquisas por contatos na rede.
A rede social apresenta um recurso chamado de Recommendations (recomendações); campo em que contatos – na maioria ex-colegas de trabalho – deixam suas impressões sobre o desempenho profissional do dono do perfil. Elas equivalem a cartas de recomendação; aquelas que todo bom candidato a vagas de trabalho deve ter, pois servem de chancela (não garantia) de performance. “Tenha, no mínimo três recomendações” diz Krista ao telefone. O número de recomendações, porém, não influencia o posicionamento de usuários em pesquisas por contatos na rede.
Há
alguns meses tratamos do assunto recomendações no Linkedln em outro blog.
Comportamento
Em minha opinião, a grande utilidade do LinkedIn consiste em encontrar pessoas que atuam profissionalmente em segmentos de interesse partilhado. Krista confirma essa perspectiva “é onde se encontra o real valor da rede social”. “O LinkedIn é uma plataforma em que partes que dividem interesse comum se encontram e trocam experiência em nível profissional”, afirma.
Em minha opinião, a grande utilidade do LinkedIn consiste em encontrar pessoas que atuam profissionalmente em segmentos de interesse partilhado. Krista confirma essa perspectiva “é onde se encontra o real valor da rede social”. “O LinkedIn é uma plataforma em que partes que dividem interesse comum se encontram e trocam experiência em nível profissional”, afirma.
Mas
atenção: a conexão deve ser interessante para ambas as partes e ela reflete um
nível de confiança mútua mais consistente que um ”amigo” no Facebook, por
exemplo.
Como
aumentar a rede de contatos?
“Apesar
do LinkedIn ter uma mensagem preconfigurada para o envio de convites, acredito
que o envio dela é um dos maiores erros dos usuários”, diz Krista. “Fazer
contato no LinkedIn é algo que deve ser bom para as partes e deve ter nuances
de um contato pessoal”, continua. “Vale a pena ler o perfil antes de enviar um
convite. Quem sabe você encontre algumas informações que os aproxime”.
Faz
todo sentido.
Já
que se trata claramente uma questão de interesses, nada melhor do que abrir mão
da mensagem padrão e fazer um convite personalizado, algo que transmita ao
outro usuário uma noção de proximidade.
Pergunto
para Krista sobre o maior erro cometido por usuários do LinkedIn na hora de
expandir sua rede de contatos. Na resposta da RP fica evidente que se trata de
uma confusão que muitas pessoas fazem quando entram para a rede e acreditam
estar em outros ambiente digitais, em que adicionar contatos torto e a direito
é bastante comum.
Grupos
Do mesmo modo como acontece com outras redes sociais, existem grupos de discussão que disseminam conteúdo e informações sobre determinado assunto. Para cada grupo que um usuário do LinkedIn resolve seguir existem configurações para o recebimento dos tópicos criados por outros participantes.
Do mesmo modo como acontece com outras redes sociais, existem grupos de discussão que disseminam conteúdo e informações sobre determinado assunto. Para cada grupo que um usuário do LinkedIn resolve seguir existem configurações para o recebimento dos tópicos criados por outros participantes.
Krista
explica que, atualmente, você pode escolher entre resumos semanais, diários ou
optar por ler o conteúdo dos tópicos apenas quando deseja acessando a página do
grupo no LinkedIn. Essa última parece ser a melhor opção, pois o que poderia
ser uma plataforma para discussões que se igualem à relevância da rede para
fomentar relacionamentos profissionais é não raramente usado para disseminar o
que pode tranquilamente ser chamado de spam. Ainda não existe a opção de
denunciar determinados usuários pela prática de envio dessas mensagens. Já
mensagens recebidas de outros usuários podem, sim, ser relatadas como spam Nos
grupos relacionados ao SEO, por exemplo, é comum ver usuários fazendo promoção
de seus serviços de otimização de perfil e até de palestrante em eventos em
maio a tópicos que revelam um real interesse nos assuntos tratados.
Um
aplicativo que vale a pena
Prestem
atenção no MyBox, criado pela empresa Box.net. Trata-se de um disco virtual que
abriga arquivos gerados por você. O Box avisa quando alguém acessa um dos
arquivos. Maneira interessante de acompanhar as visitas ao seu perfil na rede
social LinkedIn.
O
LinkedIn está longe de se equiparar às outras redes sociais em termos de número
de usuários. Segundo Krista, a rede abriga perto de 85 milhões de perfis; mais
da metade dessas contas pertence a usuários de fora dos EUA.
Contas
premium
Contas
básicas, que são oferecidas gratuitamente, têm recursos bastante limitados. Aos
usuários ficam liberados os espaços para a criação do perfil e a otimização da
URL. Mas os reais benefícios (para pessoas físicas) começam a aparecer quando o
uso da rede é pago. Entre elas a opção dos chamados InMails.
Com
restrições de identificação de outros usuários da rede, como a exibição de
apenas a letra inicial do sobrenome e a impossibilidade de enviar mensagens
para quem não pertence a sua rede de conexões resta pouco a não ser torcer para
que respondam sua mensagem enviada em forma de convite para participar da rede
de contatos. Com os InMails, dependendo da modalidade da assinatura, o usuário
pode enviar entre três e 25 mensagens desse tipo. Quando decidi, em novembro de
2010 que iria escrever essa matéria, assinei o LinkedIn na modalidade mais
barata, o que me deu direito a três Inmails.
Monitore
os acessos ao seu perfil
Do
lado direito da tela inicial do LinkedIn é exibida uma caixa que informa ao
usuário quantas vezes seu perfil foi visto por outros membros da rede. Acontece
que, sem enfiar a mão no bolso e entregar perto de 25 dólares ao mês, a
identidade de quem contemplou seu perfil será para sempre um mistério.
Tenho
percebido que muitos usuários não desejam ser identificados, possivelmente por
receio de serem assediados por quem está à procura de vagas de trabalho. A
afirmação tem uma explicação bastante simples. Tenho encurtada a URL de meu
perfil em uma conta no Bit.ly, assim sei quantas vezes o perfil foi acessado.
Partindo do pressuposto de quem acessou ser dono de um perfil no LinkedIn,
percebo um discrepância razoável entre o número de acessos no link e informes
na página do LinkedIn.
Ao
assinar o serviço(e se dispor a pagar por ele), o usuário pode configurar na
aba de privacidade na rede, se deseja ou não ser identificado ao visualizar o
perfil alheio. Usuários que não pagam os serviços premium são identificados ao
acessar os perfis de assinantes.
Em
minha perspectiva, esses são os dois maiores pontos em favor da assinatura de
uma conta premium.
De
toda forma, as vantagens intrínsecas à assinatura são diretamente proporcionais
ao uso que é feito da rede. Não acredito que seja útil para pessoas que estejam
em busca de uma recolocação no mercado de trabalho. É sem dúvida uma excelente
vitrine e serve para aproximar profissionais que estão atuantes, mas não é um
site de RH.
Se
recomendações como as que foram dadas no artigo anterior forem seguidas, será
possível encontrar o que se procura, ou, melhor, você poderá ser encontrado.
Fonte e sítios consultados
http://cio.uol.com.br/carreira/2011/01/05/linkedin-vocesabeusar-essarede-emseu-beneficio/
Nenhum comentário:
Postar um comentário