Cada dia que passa é possível acompanhar
o aumento do numero de brasileiros que utilizam o sistema de pagamentos on-line,
isso explica a razão desse mercado de vendas
on-line ‘continuar’ crescendo, mesmo de uma forma discreta, haja vista que nestes
últimos dois anos de 2016 e 2017 a crise brasileira só empurrou a economia
brasileira lá para baixo – a verdade é que o pagamento on-line é a etapa crucial no processo de compra on-line e
deve funcionar perfeitamente. Para os clientes, isso significa a possibilidade
de realizar uma transação ágil, segura em um sistema que ofereça os principais
meios de pagamento disponíveis no mercado. Percebe-se que os e-consumidores
optam pelos seguintes meios: cartão de crédito (68%); boleto bancário (25%);
TEF - Transferência Eletrônica de Fundos (5%); e outros (2%), sendo que esses
percentuais podem variar em decorrência do segmento de atuação e do perfil de
seu público.
Todo lojista precisa atender as
necessidades dos seus clientes, o que nem sempre é tão fácil e barato devido à
necessidade da contratação mínima de pelo menos três instituições para prestar
esse serviço de forma satisfatória: um banco que ofereça a solução de pagamento
por meio de boleto e transferência eletrônica e as duas maiores operadoras de
cartões de crédito.
O processo de contratação das
operadoras de cartões é burocrático e demorado e as tarifas são caras:
uma taxa mensal fixa ao redor de 100 Reais mais um percentual ao redor
de 4,5% sobre o valor da venda. Os Bancos não ficam atrás, cobram
cerca de 3 Reais para emitir um simples boleto e cerca de 0,50 centavos para
realizar uma transferência eletrônica que nada mais é que um
lançamento a crédito na conta corrente da loja e outra a débito na conta
corrente do cliente comprador. Embora esses valores pareçam pequenos a primeira
vista, para o lojista representam um ônus expressivo.
·
Na venda de
um CD de 20 Reais, por exemplo, o banco ficará com 15% da receita, para emitir um
boleto, percentual maior do que a margem de lucro de muitas lojas virtuais.
E nada indica que esse quadro deverá
mudar nos próximos anos no que se refere ao quesito custo, no entanto, em
termos de facilidade de implantação de sistemas de pagamento existe uma
novidade positiva para o pequeno lojista.
Os
integradores de Meios de Pagamento
Integradores de meios de pagamento são
empresas que funcionam como intermediárias entre os fornecedores de soluções de
pagamento (bancos e operadoras) e o lojista virtual. Elas fazem um contrato com
o lojista e disponibilizam na loja um vasto ‘leque’ de opções de pagamento que
inclui os principais bancos e operadoras de cartão no país. As principais vantagens
são:
- Menor
burocracia para o lojista no momento da contratação e implantação;
- A
implantação é simples, bastando inserir código html no site;
- Possibilidade
de venda por cartão on-line por parte de um lojista que deseja atuar como
pessoa física;
- Maior
liquidez em decorrência do menor prazo de recebimento de 14 dias em vez
dos tradicionais 30 dias;
- Processo
de liberação ou não da venda é realizado pelo próprio integrador que
realiza a análise de risco;
- Risco
de fraude zero, uma vez que esse risco é assumido pelo integrador.
Naturalmente, esse serviço tem um custo
que gira em torno de 2% da transação, sendo que esse valor é adicional aos custos
dos bancos e operadoras já citados acima. Para empresas de maior porte e com
alto volume de transações esse serviço pode não ser tão interessante. Mas para
o pequeno lojista a contratação de um integrador de meios de pagamento pode
facilitar imensamente o processo de implantação e gerenciamento de uma área
nevrálgica na loja virtual.
Algumas das empresas que
atualmente prestam serviços de integração de meios de pagamento são:
PAG-SEGURO, pertencente ao grupo UOL, BRASPAG, PagamentoDigital e iPagare.
O e-commerce cresce e se consolida a cada dia no Brasil. Porém, uma questão
de fundamental importância para as lojistas virtuais é a disponibilização de
meios de pagamento ágeis, eficientes e seguros na rede.
No entanto já existem no mercado
diversas soluções que podem atender com eficácia essa necessidade. Veja os
principais:
Boleto bancário
Onde o cliente imprime boleto no final
da compra e paga no banco de sua preferência ou por meio do Internet Banking.
Apesar de antigo, o boleto bancário ainda é um meio de pagamento utilizado por
muitos. A principal vantagem é oferecer a possibilidade da compra na internet
para compradores que não possuem cartão de crédito.
• Percentual estimado de
compradores que optam por esse meio de pagamento: 20 %
• Custo para o lojista: ao redor de R$
4,00 cada boleto pago, variando conforme o banco.
Cartões de Crédito
Rápido e prático é o mais utilizado.
Neste meio de pagamento o cliente digita o número do cartão diretamente no
sistema da operadora. Após a aprovação do crédito a compra é finalizada.
• Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de
pagamento: 67 %
• Custo para o lojista: tarifa mensal
ao redor de R$100 mais cerca de 4% sobre o valor da fatura varia conforme a
operadora de cartões.
Transferência Eletrônica de Fundos –
TEF
Até o momento dessa postagem tratava-se de um modelo pouco utilizado e, às
vezes, incompreendido no mercado. Neste modelo o cliente digita a senha
bancária em conexão segura com o banco e autoriza a transferência do valor da
compra para a conta da loja. Após a liberação por parte do banco a compra está
finalizada. Também rápido e seguro, é um meio de pagamento que tende a ser cada
vez mais utilizado.
• Percentual estimado de compradores
que optam por esse meio de pagamento: 2 %
• Custo para o lojista: ao redor de 50 centavos por operação, varia conforme o banco.
- Alternativa para o pequeno empreendedor
Integradores de Meios de Pagamento
Para o empreendedor na Internet existe
a opção de terceirizar o processo de recebimento para uma integradora de meios
de pagamento. Ela é quem cuidará de toda a operação, assumindo o risco de
fraudes nas compras.
A sua implementação é ágil, basta inserir um código HTML no site da
empresa. Para adquiri-la, solicite o cadastramento junto a uma integradora. Sua
utilização é possível inclusive para empreendedores que ainda não tem sua
empresa registrada, ou não pretendem ter.
v O custo para o lojista é de
cerca de 2% adicionais aos valores cobrados pelos bancos e
operadoras.
Fonte e
Sítios Consultados
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