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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

5 de agosto de 2019

Gareth Morgan explica as Imagens da Organização






Todo administrador sabe que quando se consegue dar mais agilidade aos processos isso acaba por melhorar a velocidade das conexões entre as áreas internas e externas, como: fornecedores, clientes e parceiros – e é importante que uma gerência intermediária tente unir todas essas pontas. Esse é um papel cada vez mais estratégico e para que isso possa funcionar é preciso saber entender as imagens da organização que sempre estão em movimento.


Para buscar entender as imagens* (*diversas formas de análise da organização) que se apresentam nas organizações é preciso estudar a obra do autor Gareth Morgan (1996), Imagens da Organização, que mostra uma limitação da visão com relação à imagem que temos da organização, para tanto, o autor utiliza-se de sete metáforas, que são representadas por paradigmas imprescindíveis, com uma visão de mundo e de ações pertencentes ao sistema social – ele ressalta que, visualizar a organização por meio de metáforas, torna possível o entendimento das organizações, contribuindo para o surgimento de novas ideias para a teoria das organizações. Porém as metáforas podem auxiliar na compreensão parcial e inexistente.


Segundo o autor, o conjunto dessas metáforas ajuda a descobrir que existem situações importantes que até o momento presente não são reconhecidas e integralizadas as organizações, porém Morgan (1996) informa que o valor da metáfora não está no conteúdo, mas sim no processo capaz de desenvolver situações eficientes para o entendimento da organização.

De acordo com Morgan (1996), as principais metáforas veem as organizações como: 

-    máquinas
-    organismos
-    cérebros
-    culturas
-    sistemas políticos
-    prisões psíquicas
-    fluxo e transformação
-    instrumentos de dominação


A metáfora de organizações como máquina, mostra que as empresas são planejadas e organizadas como aparelho próprio para comunicar movimento ou aproveitar e por em ação um agente natural, ou seja, como um instrumento ou utensílio. A racionalidade absoluta é o conceito principal nesta metáfora para a conquista dos objetivos almejados acerca da produtividade, eficiência e eficácia que são valores fundamentais na metáfora da máquina.



No entanto, a metáfora da organização como organismo, em que a empresa é vista como um organismo vivo, diferente da máquina, as ações e inter-relações são valorizados no ambiente de trabalho, entretanto, nesta metáfora existe uma abrangência maior das teorias das organizações, ou seja, tem ligações fortes e diretas com as teorias das organizações contemporâneas.

Já na metáfora de organizações como cérebro, ela mostra que é possível divulgar e realizar capacidades parecidas ao cérebro no aspecto geral da organização, abrangendo inclusive teorias e trabalhos livres e flexíveis, fazendo parte do processo o processamento de informações.

A metáfora de organizações como cultura, exibe e faz menção aos aspectos simbólicos acerca do modo de viver das organizações. Mostra o conjunto de hábitos, costumes, linguagem, rituais, histórias e mitos que reflete na cultura da empresa, e no modo da empresa ser reconhecida no mercado, que recebe influencia devido à próxima metáfora intitulada: sistema político, em que Morgan escreve que é extraordinário localizar organizações possuidoras de apenas uma das categorias de regra política. Todavia o autor lembra que não poderá se referir a política suja apenas, e sim, ter um olhar crítico e questionador no que tange e se relaciona com as teorias convencionais sobre as organizações acerca dos agentes envolvidos na organização.

Nesta metáfora, é demonstrada a normalidade das pessoas fazerem parte de turma, ou grupos de afinidades baseados em relacionamentos. Pessoas com desejos diferentes se unem por motivos de conveniência, mas é fundamental fazer as coalizões. Contudo, as pessoas na maioria das vezes, não são valorizadas pela sua competência técnica, e sim por sua habilidade de respeitar e entender os outros, ser simpáticos e empáticos, entretanto, é preciso saber lidar com conflitos e poder, procurando ter conhecimento do que a organização pretende dos subalternos e estes dos seus superiores.

De acordo com Morgan (1996), os interesses e conflitos fazem parte da dinâmica das organizações acerca do incentivo da competição e da colaboração, além disso, também colabora com a existência de acordos. Deste modo, Morgan mostra que todos na organização fazem política, sejam por meio de acordos, conflitos e outros métodos de relacionamentos. Essa metáfora auxilia em conhecer e aceitar a realidade política das organizações e conseguir mecanismos para a construção de novos procedimentos. Fornece subsídios para entender a relação de interesses, conflitos e poder. Apaga o mito da racionalidade organizacional baseada em interesses comuns voltada apenas para uma pequena parcela da organização. Contudo o autor mostra que existem também as limitações, como visualizar a política em tudo, mesmo quando ela é inexistente, gerando desconfiança. Achar que algumas pessoas podem ter mais poder do que outras.

Dizem que Morgan inspirou-se nas obras de Aristóteles para realizar essa metáfora, portanto, cita que a política oferece mecanismos de organizar a sociedade por meio de formas e regras não autoritárias, não obstante para ele, a política é o instrumento que consegue conciliar os desejos e interesses individuais e coletivos, porém divergentes na busca de uma harmonização através da negociação.




Os cárceres psíquicos ou prisões psíquicas é a sexta metáfora em que Morgan evidencia como parte negativa para os empregados, pois  mede  o cansaço advindo da manipulação das mentes das pessoas que podem ser funcionários. Morgan  se baseou na obra de Platão, Mito da Caverna, em que é retratada a vida de uma pessoa dentro da caverna, mas que tem contato apenas com o seu mundo por meio de sombras e imagens, que se tornam realidade para o indivíduo que está nesse ambiente. Apesar das partes negativas, essa metáfora mostra as perspectivas de conhecer profundamente o que poderá existir por trás de algumas ações praticadas nas organizações, inclusive a racionalização em excesso. Promove uma grande ligação com a metáfora do sistema político, devido auxiliar no reconhecimento do poder e dos conflitos. Auxilia nas inovações e mudanças necessárias na organização, conhecendo o fluxo e transformações das atividades realizadas.


*Quem quiser saber mais acesse o link abaixo:









Fonte e Sítios Consultados
http://www.unifai.edu.br

26 de julho de 2019

Gareth Morgan e suas metáforas em IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO






Antes de iniciarmos este tema é preciso saber que as Imagens são diversas formas de análise da organização, e é por esta razão que muitos administradores precisam desenvolver habilidades que possibilitem ‘a arte’ de ler diversas situações pelas quais eles estarão tentando organizar ou administrar uma organização. Sabe-se que esse processo de fazer a leitura da vida organizacional, também conhecido como análise formal ou diagnóstica das organizações é baseado na aplicação de algum tipo de teoria à situação que está sendo considerada.



Nas Imagens da Organização, Gareth Morgan apresenta uma abordagem sobre as organizações a partir de metáforas que permitem vê-las como máquinas, organismos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos de transformação e  instrumentos de dominação. A intensão parece ser a de demonstrar o quanto o universo das organizações vem se tornando cada vez mais complexo e repleto de ambiguidades enquanto nossa habilidade de interpretá-lo não está seguindo o mesmo rumo.   De acordo com Morgan, não há mais espaço para uma visão simplista das organizações, administradas como se fossem máquinas desenhadas para atingir objetivos predeterminados, que tendem a limitar, em lugar de ativar, o desenvolvimento das capacidades humanas.




Num primeiro momento o livro "Imagens da Organização" nos indicará que as nossas teorias e explicações da vida organizacional estão baseadas em metáforas que nos levam a ver, compreender e diagnosticar problemas e situações organizações de formas específicas e isso só acontece em razão das Metáforas serem frequentemente vistas apenas como artifício para embelezar o discurso, ou seja,  usamos uma metáfora sempre que tentamos compreender um elemento da nossa experiência em face de outro. A partir das metáforas é possível ter uma visão diferenciada para a explicação de muitos dos fenômenos que são comuns nas empresas e permitindo a criação de "imagens organizacionais" que veem essas corporações como: máquinas, organismos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos e transformações e como instrumentos de dominação. Gareth Morgan, de forma lógica e criativa, discorre sobre os mais diferenciados fenômenos e situações que tão bem se assemelham às imagens acima citadas. Dentro dessa concepção, a forma mecânica de pensar, arraigada nas nossas mentes durante tantas décadas, alicerçou o estilo burocrático criando dificuldades para a entrada de novas percepções organizacionais, prevalecendo assim, a imagem da empresa constituída de partes que se interligam formando o funcionamento do todo, “a máquina".


É claro que não se pode ignorar as contribuições criativas que o potencial humano é capaz de fornecer, quando lhes são oferecidas as oportunidades apropriadas.   As organizações precisam desenvolver uma racionalidade reflexiva e ‘auto’ organizadora necessárias ao constante  processo de adaptação às situações de mudança que o desenvolvimento tecnológico requer sem o qual estarão condenadas à morte.   Com esta abordagem e por considerar que os seres humanos têm grande influência sobre aquilo que o seu mundo pode ser é que Morgan focaliza a organização sob diversos ângulos, explorando metáforas que, quando analisadas em conjunto, oferecem importantes subsídios para uma melhor interpretação do universo multifacetado da vida organizacional.



Quando se utiliza da metáfora das máquinas, Morgan demonstra o quanto a busca pela precisão e eficiência subvalorizou os aspectos humanos da organização, subestimando a capacidade dos trabalhadores de resolver problemas complexos e imprevisíveis, revelando grande dificuldade para adaptar-se à mudanças.   A organização mecanicista   desencoraja a iniciativa e encoraja a apatia e falta de orgulho pelo  trabalho desempenhado, desestimulando desafios.   A  atualidade já demonstra  que necessita de métodos organizacionais que ativem, ao invés de limitar, o desenvolvimento da capacidade intelectual do trabalhador.   Enquanto na metáfora da máquina o conceito de organização é o de uma estrutura estática e fechada, na metáfora do organismo o conceito de organização é o de uma entidade viva, em constante mutação, interagindo com seu ambiente na tentativa de satisfazer suas necessidades e adaptar-se a circunstâncias ambientais. 






        Como um organismo vivo, com  elementos diferenciados, mas integrados, que tendem a se organizarem, numa interação constante com o ambiente, influenciando e sendo ‘influenciado’ por ele, a organização sai em busca de sua própria sobrevivência.   Sob outro ângulo a organização, de modo similar ao cérebro, pode ser vista como um sistema de processamento de informações capaz de aprender a aprender, e através da aprendizagem, num processo que estimule flexibilidade e criatividade, recriar-se.   Em circunstâncias que mudam é importante questionarmos os procedimentos que estão sendo desenvolvidos, para que de forma ‘auto’ reguladora possam ser monitoradas as modificações necessárias à nova situação.   O processo de aprender a aprender depende da habilidade de permanecer aberto às mudanças que estão ocorrendo no ambiente e à habilidade de desafiar hipóteses operacionais com certo grau de abertura e autocrítica nada familiar aos moldes mecanicistas - qualquer movimento no sentido da auto-organização deve ser acompanhado por importantes mudanças de atitudes e valores.



É com essa abordagem que Morgan nos conduz à metáfora da cultura, já que é a cultura que delineia o caráter da organização. Assim, a cultura corporativa pode facilitar ou dificultar a atividade organizacional, pois, uma mudança efetiva depende de  mudanças nos valores que devem guiar as ações. As crenças e as ideias que as organizações possuem de si mesmas, bem como daquilo que pensam fazer com respeito a seu ambiente, influenciam sobremaneira na materialização de seus objetivos, encorajando-os também para a formulação de sua estratégia empresarial.  A estratégia empresarial, no entanto, é baseada em interesses muitas vezes divergentes e desagregadores, daí o uso da metáfora dos sistemas políticos em que pessoas interdependentes com interesses divergentes se unem com o propósito de satisfazer as suas necessidades básicas,  desenvolver uma carreira profissional ou de perseguir metas fora de seus trabalhos. 



       Embora as organizações sejam realidades socialmente construídas, elas acabam por desenvolver um poder próprio capaz de exercer controle sobre seus criadores. Assim, utilizando-se da metáfora da prisão psíquica, Morgan tenta demonstrar como as pessoas podem ficar prisioneiras de ideias, pressupostos falsos, crenças preestabelecidas, regras operacionais sem questionamento que combinados formam pontos de vista muito estreitos do mundo, o que acaba por funcionar como uma resistência inconsciente a mudanças na organização, e eliminando a possibilidade de ações associadas a visões alternativas da realidade.   Muitos dos problemas que as organizações encontram ao lidarem com seu meio ambiente se acham intimamente ligados com o tipo de identidade que tentam manter, ignorando flutuações consideradas ameaçadoras à sua ‘auto’ referência. Entretanto, a organização vista como fluxo de transformação revela que indivíduos e organização têm possibilidade de escolher o tipo de ‘auto’ imagem que irá guiar suas ações e delinear seu futuro.   Nesse sentido, deve-se considerar que as organizações se transformam em conjunto com seu meio ambiente, levando a compreender que o padrão de organização que se vai revelando com o passar do tempo é evolutivo.    





Quando Morgan utiliza a metáfora do instrumento de dominação, ela pretende demonstrar que até as formas mais racionais e democráticas de organização podem resultar em modelos de dominação. Uma maior rentabilidade pode significar maior esforço dos funcionários, sem que implique em melhoria salarial. O que é racional sob o ponto de vista da organização pode ser catastrófico na ótica do funcionário.   Aprender a lidar com a inconstância e complexidade da realidade organizacional é um grande desafio e o método proposto por Morgan é apenas o início de uma caminhada.




20 de junho de 2019

Bom senso, o senso comum e o senso crítico.








           

 Entenda o que é: o bom senso, o senso comum e o senso crítico.








O Bom Senso

O bom senso é um conceito usado na argumentação ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade, que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos, para poder fazer bons julgamentos e escolhas.

O bom senso por muitas vezes é confundido com o senso comum, o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião errônea e preconceituosa sobre determinado assunto, enquanto isso o bom senso é ligado à ideia de sensatez, a intuição de distinguir a melhor conduta em situações específicas.

Bom senso também pode ser caracterizado como a forma de filosofar espontaneamente dos indivíduos, também conhecida como filosofia de vida,  onde se supõe certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana e da vida alheia.

Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso”.

No mundo, não existe verdade absoluta em qualquer conhecimento ou atividade humana, portanto é importante que os indivíduos tenham bom senso para fazerem suas escolhas e em aprender o máximo possível sobre técnicas, ferramentas e metodologias importantes para a tomada de decisão.







Senso comum



O senso comum não utiliza métodos científicos. 

Senso comum é um conjunto de opiniões, crenças, tradições e modos de viver que se desenvolvem em uma sociedade e faz parte da herança cultural de cada povo. São as tradições que passam de geração em geração e são aceitas como verdades, sem questionamentos. Ele, o senso comum, é visto como a compreensão de todas as coisas por meio do saber social, ou seja, é o saber que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano. Ele engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e tudo aquilo que se necessita para viver bem.

No senso comum não é necessário que haja um parecer científico para que se comprove o que é dito, é um saber informal que se origina de opiniões de um determinado indivíduo ou grupo que é avaliado conforme o efeito que produz nas pessoas. É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois se conforma com o que é dito para se realizar, utiliza várias ideias e não busca conhecimento científico para ser comprovado.

De maneira espontânea e sem querer as pessoas utilizam o senso comum a quase todo o momento:

 Exemplo: Quando se está com o intestino preguiçoso e a vizinha diz que ameixa e mamão é bom para ajudar o intestino, o que é que se faz? Corre para casa e se empanturra de ameixa e mamão. Isso é senso comum, a utilização de um método criado a partir de uma experiência natural.  

O senso comum difere-se em alguns aspectos com a ciência, pois a ciência busca a verdade em todas as coisas por meio de testes e comprovações, enquanto o senso comum é utilizado antes mesmo que se saiba se o método empregado é capaz de produzir o efeito que se espera. A ciência é objetiva, busca critérios, avalia, busca leis de funcionamento, reúne a individualidade existente em cada lei para formar uma só estrutura e isso sem procurar semelhança entre elas, se renova, se modifica e busca sempre se firmar no conhecimento.








Senso Crítico

O senso crítico significa a capacidade de questionar e analisar de forma racional e inteligente. Através do senso crítico, o homem aprende a buscar a verdade questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto.

A palavra “crítica” vem do Grego “kritikos”, que significa “a capacidade de fazer julgamentos”. No sentido filosófico, o senso crítico prende-se com o desenvolvimento de uma consciência reflexiva baseada no “eu” (autocrítica) e no mundo.

A consciência do papel social de cada indivíduo promove a capacidade de pensar sobre as verdades impostas pela sociedade dominante. Dessa forma, alguém com senso crítico aguçado não aceita a imposição de qualquer tradição, dogma ou comportamento sem antes questionar.

A capacidade de refletir sobre os assuntos está relacionada com a educação recebida por cada indivíduo. Existe uma ideologia dominante (conjunto de crenças, valores e opiniões) veiculada na política, religião, meios de comunicação ou outros grupos, que procura manipular as pessoas para que não questionem; para que aceitem o que lhes for imposto sem ponderar ou investigar a verdade.


Entendeu a diferença entre o Senso Crítico e o Senso Comum?


Enquanto o senso comum está associado ao conhecimento irrefletido, apenas vivenciado, o senso crítico é baseado na crítica, na reflexão, na pesquisa e no pensamento, onde as informações são analisadas com inteligência para se tentar chegar a uma conclusão que possuam comprovações para torna-la verídica.
















Fonte e Sítios Consultados




18 de maio de 2019

Trabalhadores do Século 21







Neste século 21 é possível perceber que a distancia entre os trabalhadores altamente qualificados e os de baixa qualificação aumenta dia a dia, ou seja, a todo instante os trabalhadores médios qualificados se tornam mais dispensáveis, por exemplo, já houve um tempo onde eram necessárias pessoas (gerentes) em agências de turismo ou em companhias aéreas, atualmente já existe a possibilidade do atendimento ser feito por sistemas. 



Mesmo que seja difícil, é preciso perceber que atualmente não é imprescindível que um trabalhador programe uma máquina para que ela realize determinada função, como a inteligência artificial, isso acontece porque o tipo de profissional de que as empresas precisam mudou bastante em pouquíssimo tempo, hoje isso já é bem diferente – ou seja, com a existência de sensores que são capazes de acompanhar e monitorar vários resultados, seja no campo ou na cidade, o impacto da tecnologia vem modificando o perfil dos profissionais na maioria dos empreendimentos e isso só avança.




Vamos visualizar algumas profissões do futuro


 Facilitador de TI - esse profissional explora tendências digitais e cria uma plataforma ‘self-service’ automatizada para que usuários construam seus próprios ambientes colaborativos, incluindo assistentes virtuais. Ele precisa ter formação em TI, ciências da computação, engenharia, ciências naturais ou administração de empresas. Habilidades de comunicação e liderança também são necessárias.

Oficial de ética de sourcing – esse profissional Investiga, acompanha, negocia acordos de bens e serviços para garantir que gastos indiretos da empresa (em energia, restos e relações sociais) estão alinhados com os padrões de ética de seus stakeholders. É preciso ter experiência com ética em ambientes corporativos, habilidades interpessoais e de comunicação, capacidade de trabalhar em grupo. Conhecimentos de negócios, lei, gestão pública ou filosofia são diferenciais.

Gestor de desenvolvimento de negócios de inteligência artificial – esse profissional define, desenvolve e ‘implementa’ programas eficazes para acelerar vendas e negócios de inteligência artificial (IA). Ele precisa ter experiência com vendas e desenvolvimento de negócios em grandes organizações, além de experiência corporativa com plataformas de IA, ‘machine learning’ e computação em nuvem.


Mestre de edge computing – Ele cria, mantém e protege o ambiente de ‘edge computing’, ou computação na “borda” (trata-se do limite da rede de computação em nuvem, perto da fonte de dados). É preciso ter doutorado na área ou em áreas relacionadas, experiência com segurança e protocolo de internet das coisas (IoT), entre outros assuntos. Capacidade de arquitetar e projetar ambientes de computação em nuvem ou edge computing.

Walker/Talker – Esse já é um profissional autônomo, como motoristas de Uber por exemplo, ele passa algum tempo com clientes idosos através de uma plataforma online para escutá-los e conversar com eles. “Sua principal tarefa como ‘walker/talker’ é ‘prestar atenção' no que os clientes dizem. Para ser um background é preciso ter mobilidade para visitar clientes em casa quando for necessário.

Técnico de saúde assistida por inteligência artificial – Esse profissional examina, diagnostica e administra tratamentos apropriados para pacientes, auxiliado por tecnologia e por médicos acessíveis de maneira remota. É preciso ter formação em enfermagem ou similares e ter experiência anterior na área de saúde, além de habilidades interpessoais e capacidade de trabalhar ‘sob pressão’ e com ferramentas digitais.

Analista de cybercidade – Esse profissional garante a segurança e funcionalidade da cidade ao garantir o fluxo saudável de dados (ambientais, populacionais, etc.) pelo sistema. É preciso ter qualificações em engenharia digital, conhecimentos sobre circuitos eletrônicos e metodologias de startup enxuta e experiência com impressão 3-D. É preciso saber ler e interpretar dados em analytics.




Gerente de equipe humanos-máquinas – Este profissional desenvolve um sistema de interação para que seres humanos e máquinas conversem melhor, o que aprimora essa equipe híbrida. Ele precisa ser formado em psicologia ou neurociência e qualificação posterior em ciência da computação, engenharia ou recursos humanos. É preciso ter experiência em áreas relacionadas, como ‘machine learning’ ou interação entre humanos e robôs. Experiência com UI/UX é um diferencial.

Coach de bem-estar financeiro – Esse profissional oferece sessões de coaching individuais para clientes que queiram compreender e monitorar suas atividades financeiras. Ele precisa ser formado em finanças ou negócios, um bom ambiente para trabalhar de maneira remota, experiência com análise de métricas financeiras e conhecimentos sobre a indústria financeira.

Chief Trust Officer – Esse profissional trabalha com equipes de relações públicas e finanças para construir relações de confiança no setor financeiro e encorajar transparência e responsabilidade no mercado de criptmoedas. Ele precisa ter mestrado nessa área e também alguns anos de experiência relevante (com criptomoedas, blockchain, bolsa de valores), conhecimentos regulatórios e perfil analítico.

Analista de quantum machine learning – Esse profissional pesquisa e desenvolve soluções de ponta, que aumentam a velocidade e performance de algoritmos e sistemas, ao integrar as duas disciplinas. Para atuar é preciso ter um perfil criativo e uma pós-graduação na área, além de anos de experiência com machine learning, computação quântica ou data science.




Curador de memórias pessoais – Esse profissional entra em contato com diversos stakeholders, imprensa e fontes históricas para recriar e arquitetar experiências passadas de clientes que perderam suas memórias. Utiliza realidade virtual. Para isso é preciso ter um perfil criativo e nível excepcional de inteligência emocional, ótimas habilidades de comunicação, empatia, capacidade narrativa e vontade de inovar.


Construtor de jornadas de realidade aumentada – Esse profissional projeta, escreve, cria, calibra, ‘gamifica’, constrói e personaliza jornadas de realidade aumentada. Para isso é preciso ter um perfil criativo, anos de experiência com jogos competitivos multiplayer, familiaridade com tecnologias como Microsfot HoloLens e Facebook Oculus e com metaversos de conteúdo.

Controlador de estradas – Esse profissional monitora, regula, planeja e manipula espaços aéreos e estradas, programando plataformas automatizadas de IA usadas para gerenciar espaços de carros e drones autônomos. Esse profissional precisa ter aptidão para o trabalho é mais importante que qualificações ou experiências anteriores. É preciso ter habilidades de comunicação, tomada de decisão, organização e  resolução de problemas. Saber trabalhar sob pressão também é essencial.




Por essas profissões acima fica claro que o mercado de trabalho procura cada vez mais por profissionais capacitados, criativos, dinâmicos e tudo isso em razão necessidades dos clientes atuais – e isso só acontece em razão do mundo ter mudado/evoluído e junto dele as profissões também mudaram. Por exemplo, atualmente ninguém sabe o que foi um curso de datilografia ou o que era máquina de escrever, assim como atualmente nem é tão necessário à utilização de um computador ‘o tempo todo’ para realizar as atividades de trabalho, basta um celular/smartphone nas mãos para a tarefa ser executada com sucesso.


Como vimos a pouco, são muitas as atividades de trabalho que não param de surgir a todo instante, como os analistas de Redes Sociais que monitoram a imagem da empresa na Internet, desenvolvem planos de comunicação e marketing, produzem informações para as redes sociais. Assim como os engenheiros de petróleo que trabalham na prospecção de petróleo, nas atividades de refino e na logística – transporte, distribuição e comercialização dos produtos. Ou os game designers que elaboram roteiros, criam personagens e cenários de videogames. Os ‘gerontólogos’ que garantem a qualidade de vida dos mais velhos e ajudam a organizar rotinas domésticas, finanças e atividades sociais. É claro que essas profissões estão relacionadas com o momento atual que vivemos: internet, tecnologia, envelhecimento da população entre outras coisas.





É preciso saber que o trabalho remoto é uma tendência cada vez mais incorporada na vida das pessoas e das empresas Brasil afora. Se tornando uma prática usual em diversas áreas, a possibilidade de realizar atividades a distância abre um novo panorama nas relações de trabalho, inserindo novos modos de desempenhar tarefas. Mesmo os gestores mais tradicionais se surpreendem com a riqueza de possibilidades oferecida pelo trabalho remoto, que se relaciona harmonicamente com as necessidades contemporâneas de serviço e desempenho de projetos. É verdade que em algumas áreas existem benefícios mais claros com a escolha do trabalho fora da empresa sede.



É preciso que fique claro que é necessário um treinamento adequado e o acesso às ferramentas corretas para que este tipo de trabalho traga resultados como a alta produtividade e um dia a dia muito mais prazeroso no desempenho das tarefas. O significado de trabalho remoto é bem simples, é aquela tarefa que pode ser realizada a distância. Porém, o conceito abrange muito mais: quer dizer o trabalho que pode ser feito de qualquer lugar, seja de casa, quando estiver a campo ou mesmo em outra cidade fazendo turismo ou cursos de especialização.





         Mas se engana quem pensa que este tipo de trabalho remoto só é indicado somente para ‘freelancers’. Embora eles sejam os principais beneficiários da propagação do trabalho remoto, empresários e funcionários contratados também podem adotar o trabalho a distância na sua rotina. A qualidade de vida é, sem dúvida, um dos grandes, se não o maior benefício para quem trabalha remotamente. A não interferência de fatores externos na rotina de trabalho faz com que o tempo direcionado ao trabalho melhore em conteúdo e qualidade.


         Encerramos este sabendo que nos ‘difíceis’ tempos sempre será um ganho para os atuais trabalhadores quando eles não precisarem se locomover até o local de trabalho – só isso já evita estresse do trânsito, causa uma maior segurança, diminui o risco de lidar com adversidades como acidentes, engarrafamentos e outros imprevistos. Sem contar com o tempo que estaremos ganhando ou deixando de perder só com o deslocamento.












Fonte e Sítios Consultados



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