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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

12 de abril de 2019

Lojas Autônomas








         Imagine você chegar a uma loja onde não existem vendedores, nem caixas para efetuar o pagamento ou seguranças – isso mesmo, os clientes fazem as suas compras sem ter qualquer contato ou atendimento humano. Isso já é possível aqui no Brasil devido a essa ‘tendência tecnológica’ atual. A globalização também contribuiu para que esses fatores ajudassem no cotidiano das pessoas, graças aos muitos aparatos digitais que vêm surgindo e lançando tendências que antes só podiam ser vistas no cinema, como é o caso das lojas autônomas. 



         Mas o que são essas lojas e como elas atuam?




Essa foi uma ideia que surgiu lá na China, com o “supermercado do futuro” onde a tecnologia e o varejo não param de ganhar espaço e mais popularidade. As lojas autônomas surgiram em razão de uma demanda onde as pessoas buscavam por maior liberdade na hora de efetuar as suas compras, maior facilidade, maior tempo de serviço e talvez, por não gostarem de serem acompanhadas por ‘aqueles’ vendedores insistentes. Foi aí então, que as lojas autônomas surgiram com esse viés autônomo – elas dispensam a presença da mão de obra e como já dissemos acima, não existem pessoas no caixa e nem na segurança. No mundo o funcionamento é assim, os clientes baixam o aplicativo da loja, cadastram seus dados e o cartão de crédito, e a partir da chave de segurança que aparece no leitor, é possível acessar a porta de entrada da loja. Há QR CODE em todos os produtos, o cliente vai acrescentando o produto ao seu carrinho, e ao sair da loja, automaticamente é debitado o valor no seu cartão de crédito.



Aqui no Brasil existe a loja (Zaitt) onde esse processo de pagamento é muito simples e totalmente virtual, após escolher as mercadorias o cliente entra ‘com as compras’ em uma cabine que reconhece todos os produtos automaticamente por meio de um sensor e, em um monitor, que faz o papel de caixa é possível ver tudo o que foi pego com os preços e após a confirmação do pagamento em cartão a porta se abre para a saída da loja. A Primeira loja Zaitt surgiu graças a um grupo de empreendedores do Espírito Santo que se uniu e criou essa loja totalmente autônoma lá em Vitória, e atualmente ela costuma ter filas de clientes nos horários de pico.

Com isso é importante saber que a única parte que precisa do uso da  força humana é a reposição de estoque, ou seja, todo o processo da loja é feito de forma autônoma, já que é o cliente que vai até a loja e efetua todo o processo de compra. Como vimos a pouco a loja só efetua o controle de estoque e a reposição de mercadorias.


Sobre a segurança e o vandalismo é claro que essa é uma preocupação dos negócios com esta proposta. O Brasil está incorporando aos poucos a utilização dos sistemas self-service – é possível encontra-los em ‘alguns’ postos de gasolina, self-checkout em supermercados, compra de passagens para trens e metrôs. Quanto a segurança para evitar os roubos, tanto físicos como os virtuais a ideia é a seguinte: quando o cliente efetua o seu cadastro ele terá os seus dados salvos no aplicativo da loja, e no ambiente físico da loja estarão diversas câmeras espalhadas por todo esse espaço, o que tende a dificultar a ação de possíveis criminosos.

O fato é que a tecnologia não para de revolucionar a vida das pessoas nesse século 21, além de ser a grande aliada dos empreendedores. Só o tempo será capaz de dizer se os consumidores terão uma sensação positiva com essa experiência de fazer as suas compras nessas lojas autônomas.

















Fonte e Sítios Consultados







6 de abril de 2019

Indústria 4.0, saiba + sobre





Antes de iniciarmos é preciso saber que o conceito indústria 4.0 foi proposto recentemente e que ele alcança as principais inovações tecnológicas dos campos de automação controle e tecnologia da informação aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis – isso significa dizer que um novo período no contexto das grandes revoluções industriais já chegou e ele conta com fábricas inteligentes onde diversas mudanças estão acontecendo na forma em que os produtos sejam manufaturados, causando impactos em diversos setores do mercado.


É importante dizer que a indústria 4.0 está proporcionando um salto tecnológico responsável por elevar a automação a sua máxima potência e como vimos a pouco, a indústria 4.0 é um conceito que engloba a automação e a tecnologia além das principais inovações tecnológicas desses campos. E tudo isso é aplicado na manufatura da transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado.




Princípios da Indústria 4.0

São seis os princípios que definem os sistemas de produção inteligentes que tendem a surgir nos próximos anos. São eles:

·  Capacidade de operação em tempo real: Consiste na aquisição e tratamento de dados de forma praticamente instantânea, permitindo a tomada de decisões em tempo real.


·  Virtualização: Simulações já são utilizadas atualmente, assim como sistemas supervisórios. No entanto, a indústria 4.0 propõe a existência de uma cópia virtual das fabricas inteligentes. Permitindo a rastreabilidade e monitoramento remoto de todos os processos por meio dos inúmeros sensores espalhados ao longo da planta.


·   Descentralização: A tomada de decisões poderá ser feita pelo sistema cyber-físico de acordo com as necessidades da produção em tempo real. Além disso, as máquinas não apenas receberão comandos, mas poderão fornecer informações sobre seu ciclo de trabalho. Logo, os módulos da fabrica inteligente trabalharão de forma descentralizada a fim de aprimorar os processos de produção.


·       Orientação a serviços: Utilização de arquiteturas de software orientadas a serviços aliado ao conceito de Internet of Services.


·  Modularidade: Produção de acordo com a demanda, acoplamento e desacoplamento de módulos na produção. O que oferece flexibilidade para alterar as tarefas das máquinas facilmente.



Para quem está chegando agora neste assunto, vamos iluminar alguns pontos importantes, a saber:

A indústria 4.0 está possibilitando um salto tecnológico capaz de elevar toda essa automação à máxima potência, isso significa dizer que ela permite que os robôs desempenhem funções cada vez mais complexas. E isso não é apenas no operacional como soldar placas de aço, isso vale para aquelas tarefas que ‘antes’ eram vistas como sendo exclusivas do nosso intelecto – o fato é que os algoritmos possibilitam que as máquinas analisem dados em uma velocidade na qual os seres humanos não conseguiriam nem em toda a sua vida.


           A indústria 4.0 deixa a tecnologia industrial cada vez eficiente, mais inteligente, mais rápida e mais precisa.





Pilares da indústria 4.0:

A  realidade da indústria 4.0 só se tornou possível devido aos avanços tecnológicos da última década, aliados às tecnologias em desenvolvimento nos campos de tecnologia da informação e engenharia. As mais relevantes foram:


·        Internet das coisas (Internet of Things – IoT): Consiste na conexão em rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados que permitem a coleta e troca de dados. Sistemas que funcionam a base da Internet das Coisas e são dotados de sensores e atuadores são denominados de sistemas Cyber-físicos, e são à base da indústria 4.0.


·        Big Data Analytics: São estruturas de dados muito extensas e complexas que utilizam novas abordagens para a captura, análise e gerenciamento de informações. Aplicada à indústria 4.0, a tecnologia de Big Data consiste em 6Cs para lidar com informações relevantes: Conexão (à rede industrial, sensores e CLPs), Cloud (nuvem/dados por demanda), Cyber (modelo e memória), Conteúdo, Comunidade (compartilhamento das informações) e Customização (personalização e valores).


·        Segurança: Um dos principais desafios para o sucesso da quarta revolução industrial está na segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de transmissão na comunicação máquina-máquina, ou até mesmo eventuais “engasgos” do sistema podem causar transtornos na produção. Com toda essa conectividade, também serão necessários sistemas que protejam o know-how da companhia, contido nos arquivos de controle dos processos.


Para que se entenda a real importância do momento pelo qual estamos passando é preciso entender o significado da palavra revolução – para que seja chamada de revolução é preciso que aconteçam alguns fenômenos em que exista uma transformação radical em toda uma sociedade. E isso não cabe em qualquer novidade no processo de um fabricante que desencadeia uma revolução industrial, e sim em uma tendência tecnológica que impacta a produção a nível mundial – também é verdade que isso não acontece da noite para o dia. Isso pode demorar algumas décadas para se consolidar e para ser reconhecida como revolução.




        

         Agora vamos rapidamente relembrar como foram às revoluções industriais ao longo do tempo:


·        A primeira aconteceu em meados do século 18, com o surgimento das máquinas a vapor e ferrovias a qual substituiu o uso dos animais para gerar força.

·        Entre o final do século 19 e início do século 20, ocorreu a Segunda Revolução Industrial, com a energia elétrica e a linha de produção criada por Henry Ford, possibilitando a produção em larga escala.


·        A terceira chegou junto com a informática, internet, computadores pessoais e toda a gama de plataformas digitais que modernizou o trabalho em fábricas e escritórios.




O fato é que em cada uma dessas revoluções, as máquinas passaram a disputar ou roubar o protagonismo do homem em várias funções. E isso está acontecendo atualmente também, para fortalecer o nosso entendimento sobre esse assunto vamos relembrar agora os seis princípios da indústria 4.0. vistos a pouco.  São os seguintes:

TEMPO REAL: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real.

VIRTUALIZAÇÃO:  é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos.

DESCENTRALIZAÇÃO: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se auto ajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho.

ORIENTAÇÃO A SERVIÇOS: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria.

MODULARIDADE: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas.

INTEROPERABILIDADE: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.


         Atualmente, meados do mês de abril/2019 é possível ver que além das muitas tecnologias disponíveis existem outros dispositivos que estão ganhando um papel importante na indústria 4.0.

Vamos conhecer a tecnologia RFID, que vem ganhando espaço com os sistemas de rastreabilidade industrial, e os módulos IO-Link.  Esses módulos possuem endereço IP próprio, com conexões diretas de alto e baixo nível. Portanto, descentralizam e organizam a rede de sensores e demais componentes. Com o processo de modularidade da indústria 4.0, aliado à crescente quantidade de sensores que serão utilizados nas fábricas inteligentes, os módulos IO-Link de desenvolvimento de sistemas Cyber-físicos para fábricas inteligentes.
As conexões de dispositivos industriais convencionais x Conexões via módulos distribuídos IO-Link - Conforme o avanço das tecnologias aqui citadas, a tendência é que em um futuro próximo as fábricas se adequem ao conceito de indústria 4.0, tornando-se altamente autônomas e eficientes.



         Vamos elucidar alguns temas como: internet das coisas, Big Data, inteligência artificial e outros:


·        Internet das Coisas – ela também é conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à rede. E isso não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos. Atualmente é comum que dentro das residências existam aparelhos como (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha conectados, por exemplo). E nas indústrias isso também acontece com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem, por exemplo. Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.


·        Big Data - esse é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede. Ele também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência. Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados. Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria - e a grande ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres humanos.


·        Inteligência artificial - com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial. Só que para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana. Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da IA em longo prazo.



·        Segurançaa segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova, ela sempre foi uma das maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para cuidar da área. O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto foca no comportamento humano – e com as fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do trabalho muda um pouco. A preocupação passa a ter menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas.


·        Computação em nuvem – quando se fala em computação na nuvem é preciso que se diga que os sistemas são armazenados em servidores compartilhados e interligados pela internet, de modo que possam ser acessados em qualquer lugar do mundo.

No contexto da indústria 4.0, isso permite ultrapassar os limites dos servidores da empresa e ampliar as possibilidades de conectividade entre sistemas e tudo isso com menos custo e de forma mais ágil e eficiente que o modelo antigo - a indústria 4.0 traz benefícios para os gestores e também para o público consumidor.




OS IMPACTOS POSITIVOS DA INDÚSTRIA 4.0

Com uma visão estratégica os gestores podem visualizar os benefícios da indústria 4.0 nos negócios.


Investindo na modernização dos processos industriais será possível uma grande redução nos custos de produção, porém é claro que, antes de entrar com tudo na Quarta Revolução Industrial, é necessário um detalhado planejamento.


Assim como mudarão todos os processos, também é preciso que o organograma da companhia siga este caminho – essa é uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas.


A possibilidade de desenvolver a cultura organizacional de valorização da estratégia para aproveitar ainda mais os pontos positivos da indústria 4.0, afinal, com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível - desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado ele pode agir com muita velocidade para colocar novos produtos na rua.


Também é verdade a indústria 4.0 poderá trazer impactos positivos para os consumidores, eles terão um maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.





OS IMPACTOS NEGATIVOS DA INDÚSTRIA 4.0

         É uma verdade que a dependência da tecnologia pode nos trazer alguns problemas e sem dúvida, é possível problematizar a indústria 4.0 por uma série de ângulos. Os ciberataques, por exemplo, são um problema. Quanto mais conectada a empresa está, mais sujeita ele fica à espionagem industrial.

Outro possível impacto negativo da indústria 4.0 é a distribuição do poder a tecnocratas, aqueles que detêm o conhecimento técnico a respeito das novas tecnologias. Além da finalidade comercial é fato que as inovações podem ser usadas para fins nobres, assim como podem ser utilizadas para fins não tão nobres como subjugar nações inteiras economicamente, acabando com seu mercado interno.


Outro ponto que vale a pena ser destacado é a utilização da inteligência artificial também para fins escusos, como golpes, guerras e fake news (esse último item um problema bastante atual nas últimas eleições do Brasil de 2018).




O MERCADO DE TRABALHO E A INDÚSTRIA 4.0

Já deve ter ficado claro que a indústria 4.0 potencializa a automação,  isso significa basicamente que as máquinas assumem ainda mais funções humanas. Só para fazermos uma reflexão, já saiu uma notícia de um robô-jornalista da Google que projeta escrever 30 mil notícias por mês – mas também é verdade que com essa nova realidade, surgem novas profissões e a possibilidade dos profissionais cuja posição deixa de existir poderem ser realocados para atividades estratégicas, como sugerimos antes.


Mas tudo indica que o saldo, no final, será negativo, essas máquinas inteligentes vão resultar em demissões pelo mundo todo - especialmente na Europa, governantes e economistas começam a planejar uma solução para esse problema. Enquanto isso aqui no Brasil, o problema é que a economia brasileira é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas – e, além disso, a indústria brasileira se encontra estagnada e não é mentira dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento. Ou seja, implantar a realidade da Quarta Revolução Industrial é um grande desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.



O caminho que o Brasil deveria seguir é de formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas. E é claro, que além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, a proatividade e o gosto pela inovação oferecendo uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.




AS EMPRESAS NA INDÚSTRIA 4.0

Os gestores precisam buscar informação e entender os conceitos, princípios e pilares da indústria 4.0. – só assim eles terão a possibilidade de mensurar de forma precisa todos os impactos e benefícios do processo de implementação dessas novas tecnologias nas suas empresas. Quanto ao desafio da mão de obra qualificada, se não for possível encontrar o perfil de profissional desejado no mercado, a saída é investir na formação. Para isso basta identificar, entre os recursos humanos da empresa, os colaboradores com maior disposição e potencial para aprender as aptidões necessárias. Investir na formação de um especialista pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa e a tendência é que, para retribuir o investimento, ele seja leal a ela.




  OS IMPACTOS DA INDÚSTRIA 4.0

Como vimos a pouco, um dos maiores impactos causados pela indústria 4.0 será uma mudança que afetará o mercado como um todo. Consiste na criação de novos modelos de negócios. Em um mercado cada vez mais exigente, muitas empresas procurando integrar ao seu produto as necessidades e preferências específicas de cada cliente. A customização prévia do produto por parte dos consumidores tende a ser uma variável a mais no processo de manufatura e as fábricas inteligentes serão capazes de levar essa personalização de cada cliente em consideração e se adaptando a essas preferências.

Outro aspecto a ser abalado pela quarta revolução industrial será a pesquisa e o desenvolvimento nos campos de segurança em T.I., confiabilidade da produção e interação máquina-máquina. A tecnologia deverá se desenvolver continuamente para tornar viável a adaptação de empresas a este novo padrão de indústria que está surgindo.


E para finalizar, os profissionais precisarão se adaptar as fábricas ainda mais automatizadas as novas demandas que surgirão e a outras que deixarão de existir. Também já vimos que os trabalhos manuais e repetitivos já vêm sendo substituídos por mão de obra automatizada, e com indústria 4.0 isso só tende a aumentar. Por outro lado, as demandas em pesquisa e desenvolvimento oferecerão oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados, com formação multidisciplinar para compreender e trabalhar com a variedade de tecnologia que compõe uma fábrica inteligente.







Fonte e Sítios Consultados

https://www.citisytems.com
https://fia.com

26 de março de 2019

Teorias da Administração





TEORIA COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO


Sabe-se que movidos por dificuldades em estabelecer parâmetros que distinguissem as Escolas das Relações Humanas e do Comportamento Humano ‘muitos estudiosos’ acabaram generalizando-as. Mas uma tênue diferença assoma entre os princípios cristalizados pelas duas: é que, enquanto a das Relações Humanas entende que o indivíduo é dotado de sentimentos e percepções, a do Comportamento Humano, além de reconhecer esses aspectos, situa o indivíduo como agente de seu próprio progresso na medida em que o entende como participativo e não como mero espectador da realidade que o cerca.

Na Escola das Relações Humanas os indivíduos possuem atitudes, valores e objetivos que precisam ser estimulados para que obtenha deles a eficiência, enquanto na do Comportamento Humano os indivíduos participam e defendem essa participação como pessoas capazes de tomar decisões e solucionar problemas.

    Entre os autores que se detiveram no estudo dessa teoria, destaca-se Hebert Simon (1916-2001). (Economista e ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1978).

Em seu livro O Comportamento Administrativo, estuda e detalha o comportamento humano dentro das organizações, definindo muito bem o ser humano como parte dinâmica do processo organizacional, pensando, agindo e tomando decisões - para Simon, o empregado é um ser racional e tomador de decisões. Essas ideias, mais claras, deixaram a descoberto os conceitos um pouco ingênuos da teoria das relações humanas. A maior contribuição de Hebert Simon foi analisar o papel do indivíduo na organização de forma objetiva e realista. Retirou desse papel aquela visão ingênua e idealista dos autores anteriores.




IDEIAS CENTRAIS - Os indivíduos são participativos, agem racionalmente e defendem sua participação nas situações que requeiram alternativas e soluções. A autoridade, aqui, é entendida como a relação entre os chefes e respectivos empregados, amparada na confiança e na possibilidade de prêmios, por um lado, e no receio de decepcionar, por outro.




AS TEORIAS X E Y - As Teorias X e Y foram uma notável contribuição de Douglas McGregor para o estudo do comportamento humano, que ficou conhecido pela sua obra The Human side of Enterprise, que explica essas duas teorias. Segundo sua obra, a conduta dos administradores é fortemente influenciada por suas suposições sobre o comportamento humano. E são os extremos do comportamento humano que são explicados pelas Teorias X e Y.






TEORIA X - O ser humano é avesso ao trabalho e o evitará sempre que possível. Por conta dessa característica, as pessoas precisam ser guiadas com energia, sob pena de não produzirem. A teoria X via o homem como um ser indolente e preguiçoso, que procura trabalhar o mínimo, e o faz visando receber recompensas salariais ou materiais e não em busca de satisfação pessoal. Falta-lhe, portanto, a ambição. Por isso, precisa de constante supervisão para executar seu trabalho; não tem nem autocontrole, nem autodisciplina, é avesso a mudanças, não assume riscos e normalmente seus objetivos não são os mesmos da organização.

Diante disso, esta teoria prega um estilo de administração muito rígido, centralizado, determinado esquemas e padrões de trabalho muito bem planejados, buscando atingir os objetivos da organização. Desse modo, a administração é a responsável pelo gerenciamento dos recursos da empresa, buscando exclusivamente o interesse econômico, procurando controlar o comportamento das pessoas, sempre visando às necessidades da empresa. Portanto, há a necessidade de conduzir, controlar, convencer as pessoas, de modo que elas façam que a empresa deseja. E a melhor maneira de fazer isso é utilizar a remuneração tanto como meio de recompensa quanto como meio de punição do funcionário, pois esta teoria considera que as pessoas são motivadas por razões econômicas, como o homo economicus da Teoria Clássica - A teoria X visa que as pessoas façam exatamente o que a empresa espera delas, independentemente de seus objetivos pessoais: o importante é o objetivo da empresa.

TEORIA Y - O trabalho é uma coisa tão natural quanto o lazer e o descanso. Punições e ameaças não são as únicas formas de obter a cooperação e a participação do indivíduo. É um estilo oposto à teoria X que considera que o homem não evita o trabalho, que é, na verdade, uma fonte de satisfação, podendo ser fonte de recompensa ou de punição, dependendo da situação. A resistência existente no homem não é natural, mas sim resultado de experiências negativas que possam ter condições não só de assumir responsabilidades, mas também de procurar por mais responsabilidades em seu trabalho, ter autocontrole e autodisciplina para cumprir suas tarefas sem necessitar de constante supervisão.

Segundo McGregor, a motivação, o potencial e a capacidade de assumir responsabilidades estão presentes em cada pessoa. A empresa, porém, precisa criar condições para que elas desenvolvam essas características. O procedimento para tanto consiste em criar oportunidades, dar vazão ao potencial e remover obstáculos.

 

AS NECESSIDADES HUMANAS - Os estudos realizados procuraram demonstrar que as pessoas têm necessidades, classificando-as como básicas e sociais. As básicas envolvem alimentação, saúde e moradia. Por exemplo, para uma pessoa que vivesse numa floresta, um abrigo rústico, a caça e a pesca bastaria para atender a parte dessas necessidades. Na vida urbana, o indivíduo necessita trabalhar e ter um salário para atender às necessidades mais prementes bem como àquelas que irão conferir-lhe algum conforto e certo status social. Para tanto é preciso que tenha reconhecimento profissional e perceba salário compatível com o seu desempenho.




Um segundo grupo de necessidades foi identificado e relacionado com o status. As pessoas precisam sentir que pertencem à sociedade ou têm um lugar nela, o que implica, particularmente, acúmulo de bens e o reconhecimento de seus pares. Na nossa sociedade status diferenciado é o equivalente a ter uma casa maior ou um carro mais luxuoso. Enfim, o status passa a ser um grande motivador do desempenho profissional de um indivíduo, sempre com vistas a obter maior aceitação dentro da organização à qual está subordinado e do grupo social a que está integrado.

A terceira e mais poderosa força motivacional é satisfazer necessidades ou ambições pessoais - Essa terceira escala de necessidade diz respeito à ocupação escolhida, aos objetivos pessoais, ao crescimento, à realização a ao desejo de alcançar aspirações pessoais.

É frequente encontrar grupos com sinais de moral pouco ou nada evoluída. Isso ocorre quando o indivíduo:

·        Negligencia o cumprimento de instruções;
·        Mostra falta de cooperação quando um esforço extra é necessário;
·        Não se apresenta voluntariamente quando a necessidades se apresenta;
·        Chega tarde, sai cedo ou falta sem explicação convincente;
·        Demora-se no lanche ou na hora do almoço, reduzindo as horas de trabalho;
·        Perde prazos porque a tarefa não foi executada a tempo;
·        Não alcança os padrões mínimos;
·        Reclama constantemente de coisas triviais; e
·        Culpa outros quando o trabalho não vai bem.


TEORIAS DA MOTIVAÇÃO - O fator da motivação tem suas raízes na relação ideal-trabalho-resultado na qual o indivíduo, ao expandir suas potencialidades, projeta-se profissionalmente, é premiado, e com isso vê conquistados os seus ideais de vida.



- HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW -Abraham Maslow, psicólogo e consultor norte-americano, desenvolveu a teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de ‘influenciação’ - Segundo Maslow, as necessidades humanas obedecem a uma ordem de importância e podem ser dispostas numa hierarquia como em uma pirâmide: na base estão às necessidades básicas e no topo, as mais importantes.




Para Maslow são cinco as necessidades do indivíduo:

1)   Necessidades Fisiológicas: o nível mais baixo da pirâmide. São as necessidades intrínsecas aos individuo, que fazem parte da sua natureza, como alimentação, repouso, abrigo, etc. estão ligadas à sobrevivência das pessoas.

2)   Necessidades de segurança: o segundo nível surge quando o primeiro nível é razoavelmente satisfeito. Refere-se às necessidades de segurança, à busca pela proteção contra a ameaça, à fuga ao perigo. São importantes no comportamento humano, pois a razão da dependência do funcionário com relação à empresa, ele precisa se sentir seguro no ambiente de trabalho. Se a empresa tiver atitudes que provoquem no funcionário incertezas quanto ao seu emprego, poderá se criar um clima de insegurança no ambiente de trabalho.


3)   Necessidades Sociais: assim como o segundo, o terceiro nível surge quando os dois primeiros estão razoavelmente satisfeitos. Algumas das necessidades sociais são: de afeto, de participação, de aceitação por parte do grupo, de amizade etc. se não forem totalmente satisfeitas, a pessoa ficará hostil ao grupo que a cerca. Se isso ocorrer no ambiente de trabalho, a situação com certeza terá reflexos negativos para a empresa.

4)   Necessidades de autoestima: o quarto nível envolve a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de prestígio etc. Elas estão relacionadas com o modo como o indivíduo se vê e se avalia. Sua não satisfação pode levar ao desânimo, que pode refletir no rendimento do funcionário.


5)   Necessidade de realização do potencial: são as que estão no topo da hierarquia e estão ligadas ao autodesenvolvimento pessoal e profissional.


Portanto, o ser humano possui necessidades que motivam o seu comportamento, num processo contínuo e cíclico de surgimento e satisfação de necessidades. À medida que o homem satisfaz uma necessidade, surge outra, e assim por diante. Questões como qual necessidade surgirá, de que modo, com qual intensidade, são características que irão variar de pessoa para pessoa. Algumas delas podem nem mesmo atingir os níveis mais altos de necessidade, como o de autoestima e o de autorealização, pelos mais variados motivos relacionados com sua vida.


Apesar de Maslow não ter considerado as exceções de comportamento, ou seja, ter estabelecido um padrão sem pensar nas diferenças individuais, essa teoria pode ser usada como orientação para o comportamento do administrador.


TEORIA DOS DOIS FATORES MOTIVACIONAIS DE HERZBERG - Frederick Herzberg formulou a teoria dos dois fatores para explicar o comportamento das pessoas em situações de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas:



1. Fatores Higiênicos: ou fatores extrínsecos, pois estão localizados no ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho, como são decididos pela empresa esses fatores estão fora do controle das pessoas, são eles:
a) condições de trabalho;
b) Administração da empresa;
c) salário;
d) Relações com o supervisor
e) benefícios e serviços sociais.

Estão no relacionamento externo que circundam o individuo. As pesquisas de Herzberg revelaram que quando os fatores higiênicos são ótimos, eles apenas evitam a insatisfação dos empregados e, se elevam a satisfação não conseguem sustentá-la por muito tempo. Quando os fatores higiênicos são precários, eles provocam a insatisfação dos empregados. Por causa desta influência mais voltada para a insatisfação, Herzberg chama-os de fatores higiênicos, pois evitam a insatisfação, mas não provocam a satisfação. Por estarem mais relacionados à insatisfação também são chamados de fatores ‘insatisfacientes’.

2. Fatores Motivacionais: ou fatores intrínsecos, pois estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos e crescimento individual, reconhecimento profissional e autorealização, e dependem das tarefas que o indivíduo realiza em seu trabalho. Tradicionalmente, as tarefas e os cargos eram arranjados e definidos com a preocupação de atender aos princípios de eficiência e economia, eliminando o desafio e a criatividade individual. Com isso perdiam o significado psicológico para o indivíduo que os executa e criavam um efeito de desmotivação, provocando apatia, desinteresse e falta de sentido. O efeito dos fatores motivacionais sobre as pessoas é profundo e estável. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles provocam a satisfação nas pessoas, porém quando são precários evitam a satisfação, são chamados também de fatores ‘satisfacionais’:

a)          o trabalho em si;
b)          realização;
c)          reconhecimento;
d)          progresso profissional
e)          responsabilidade


Os fatores higiênicos e motivacionais são independentes e não se vinculam entre si.

Para proporcionar continuamente motivação no trabalho, Herzberg propõe o enriquecimento de tarefas ou enriquecimento de cargo: consiste em substituir as tarefas simples e elementares do cargo por tarefas mais complexas para acompanhar o crescimento individual de cada empregado, oferecendo-lhes condições de desafio e de satisfação profissional no cargo.

O enriquecimento de tarefas depende do desenvolvimento de cada indivíduo e deve adequar-se às suas características individuais em mudanças, provoca efeitos desejáveis como aumento de motivação, produtividade, redução de absenteísmo (faltas e atrasos ao serviço) e redução da rotatividade de pessoal, contudo pode gerar efeitos indesejáveis, como aumento de ansiedade frente a tarefas novas e diferentes, aumento de conflitos, sentimento de exploração etc.

O enriquecimento de cargo adiciona ou desloca para cima ou para baixo ou para os lados, envolvendo atribuições mais elevadas ou laterais e complementares.


TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - A APO trouxe notável contribuição para o pensamento administrativo, por sua praticidade e por sua visão de resultados, alertando o administrador para a necessidade de readequar objetivos caso constate alteração no mercado. Essa abordagem possibilitou o surgimento de uma nova escola administrativa. A Teoria do Desenvolvimento Organizacional ou D.O.




O perfil da empresa moderna revela uma estrutura sempre pronta para reagir criativa e eficientemente frente a situações emergentes e desafiadoras para resultar vitoriosa em cenários inconstantes como o que observamos atualmente.



VISÃO GERAL
Na década de 1960, um grupo de cientistas sociais nos Estados Unidos obteve certos resultados em trabalhos que enfatizam o desenvolvimento organizacional planejado - A organização define a estrutura e os procedimentos de trabalho, influenciando fortemente as possibilidades de atividade inovadoras motivadas por suficiente flexibilidade para que toda a gama de novas idéias tenha receptividade e eco.


ORIGEM E CONCEITO

As origens do D.O. podem ser atribuídas à difícil aplicabilidade das teorias administrativas, ao aprofundamento dos estudos sobre a motivação humana e a sua interferência na dinâmica das organizações, à conscientização sobre as mudanças e à fusão de duas tendências no estudo da organização: o estudo da estrutura e o estudo do comportamento.

O Desenvolvimento Organizacional não surgiu, como a maioria das outras Escolas, do trabalho de um único autor, mas de um conjunto de ideias e estudos a respeito do tema, que envolveram modelos de diagnósticos e ação para a mudança planejada, trabalhando alterações estruturais na organização formal e as alterações comportamentais.

Esta Escola pode ser caracterizada como um desdobramento da Teoria Comportamental, pois estabelece mudanças e flexibilidade organizacional. Estes estudos visavam organizar os conceitos discutidos nas diversas escolas anteriores elaboradas até o momento, procurando abordá-las de forma conjunta, já que cada uma delas enfatiza determinado aspecto, havendo até conflitos devido a algumas ideias completamente antagônicas.

As organizações enfrentavam naquele momento uma série de mudanças no ambiente organizacional, no tamanho e na complexidade, uma evolução muito rápida das tecnologias, exigindo maior integração das atividades e das mudanças no comportamento humano. Cada vez mais vai se abandonando a visão do homo economicus da Escola Clássica; o indivíduo na organização se mostra mais complexo e com maiores necessidades de conhecimento, e o modelo mecanicista e concentrador de poder dá lugar a um modelo humanístico baseado na colaboração e na razão.

Um dos aspectos básicos da aplicação da D.O. é o de provocar motivação para as mudanças no meio onde atua, e ele é mais prontamente aceito onde os canais de comunicação são eficazes e o relacionamento interpessoal mais aberto. O D.O. é um processo de modificações tanto culturais como estruturais devidamente elaborado, que deve ser aplicado permanentemente; procurando capacitar a empresa a diagnosticar e planejar o melhor modo de implementar as mudanças necessárias.

Os pressupostos básicos do desenvolvimento organizacional são:

·  constante e rápida mutação do ambiente: mudanças econômicas, sociais, tecnológicas que têm grande influência na empresa;

· a necessidade de contínua adaptação: a organização é um sistema dinâmico, em constante interação com um ambiente em rápida mutação, o que leva à necessidade constante de adaptação;

·  interação entre organização e ambiente, indivíduo e organização, e objetivos individuais e organizacionais: um dos fatores mais importantes para o sucesso da organização será a sua capacidade de interagir com o ambiente e produzir respostas rápidas às constantes mudanças ambientais; quanto maior a interação entre esses fatores mais fácil será a sua adaptação; e

·  mudança organizacional planejada: a organização precisa estar preparada para as mudanças e planejar com antecedência as que forem possíveis. Esse processo deve ser contínuo dentro da empresa.


O  DESENVOLVIMENTO   ORGANIZACIONAL    E   SUA CONTRIBUIÇÃO

O conceito de desenvolvimento organizacional tem suas raízes justamente na ideia de que uma organização é um sistema social; extensão do meio a que está circunscrita e sujeita a todas as intempéries, seja de ordem política, seja cultural, respondendo, hoje, por grande parte das ações voltadas à melhoria da qualidade de vida das populações mais carentes nos grandes centros urbanos; e francamente engajadas em política de produção ambiental e de moralização do poder público.

A empresa é altamente empreendedora e participativa, movimentando todos os seguimentos das diversas ciências para poder fazer frente às exigências de mercado cada vez mais sofisticados e diversificados.



Por ser essencialmente dinâmico, o desenvolvimento organizacional é processo que envolve combinação de alterações estruturais e comportamentais e comportamentais que se completam e se suportam, em vista de um objetivo que é o aumento da eficiência ou da eficácia organizacional. Baseando-se nas ciências do comportamento, o D.O. procura aplicar a dinâmica de grupo aos procedimentos de planejamento da organização como um todo, com vistas a metas específicas.


VISÃO SOBRE O TRABALHO E AS PESSOAS
O D.O. envolve várias mudanças. O desenvolvimento da organização é um processo planejado de modificações culturais e estruturais, aplicado a uma organização, e a organização precisa estar disponível para diagnosticar, planejar e implementar essas modificações.
Algumas mudanças relacionadas com o desenvolvimento organizacional são as seguintes:


AÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

            DE:                                                         PARA:
- Funções estanques                             - Funções integradas
- Tarefas simples                                    - Trabalhos multidisciplinares
- Funcionários controlados                    - Funcionários com autonomia
- Treinamento                                         - Capacitação
- Paredes e divisórias                            - Espaço aberto
- Burocracia                                             - Tecnologia da informação


Muito embora pareça modismo. O D.O. é uma alternativa democrática e participativa muito interessante para a renovação e a revitalização das organizações, que não podemos desprezar.


ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO



       A Teoria Comportamental procura demonstrar a variedade de estilos de administração que estão à disposição do administrador. O Comportamento Organizacional é o estudo do funcionamento e da dinâmica das organizações e de como os grupos e os indivíduos se comportam dentro delas. É uma ciência interdisciplinar.




Como a organização é um sistema cooperativo racional, ela somente pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de alcançar algo que individualmente jamais conseguiriam. Por essa razão, a organização se caracteriza por uma racional divisão do trabalho e por uma determinada hierarquia.
 
A organização espera que o empregado obedeça a sua autoridade e o empregado espera que a organização se comporte corretamente com ele e opera com justiça. Ambas as partes do contrato de interação estão orientadas por diretrizes que definem o que é correto e equitativo. Os sociólogos se referem a uma norma de reciprocidade, enquanto os psicólogos chamam isso de contrato psicológico.
 
Sempre existe um relacionamento de intercâmbio entre os indivíduos e a organização. O modo pelo qual os objetivos individuais são satisfeitos determina sua percepção do relacionamento. Esse relacionamento poderá ser percebido como satisfatório para as pessoas que percebem que suas recompensas excederam as demandas feitas sobre elas. O indivíduo ingressa na organização e nela permanece quando espera que suas satisfações pessoais sejam maiores que seus esforços pessoais. Acredita-se que seus esforços pessoais ultrapassam as satisfações, eles se tornam propensos a abandonar a organização, se possível.
 











Fonte e Sítios Consultados
Apostila do curso de sistemas da informação, UnU “Rio das Pedras”



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