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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

15 de maio de 2017

Introdução à Economia





    Este estudo baseia-se no primeiro capítulo do Livro Fundamentos de Economia, de Vasconcellos e Garcia – o nosso objetivo é realizar uma avaliação dos problemas econômicos que nos possibilite formular algumas soluções para resolvê-los de forma que isso contribua para a melhoria da nossa qualidade de vida. Para darmos inicio sobre os conceitos da economia, há que se falar que a palavra economia deriva do grego oikosnomos (oikos = Casa, e nomos = Lei), que significa a administração de uma Casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:
  
     Economia é a Ciência que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas

·        Escolha
·        Escassez
·        Necessidade
·        Recursos
·        Produção
·        Distribuição

     Seria interessante saber que independente da sociedade em questão - os recursos ou fatores de produção são escassos; contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade.

     Um sistema econômico pode ser definido como sendo a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e consumo de todo os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e bem-estar. Os seus Elementos Básicos (do Sistema Econômico) são:

ü Estoque de Recursos Produtivos ou Fatores de Produção: aqui se incluem Recursos Humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, as reservas naturais e a tecnologia.

ü  Complexo de Recursos de Produção: constituído pelas empresas.

ü  Conjunto de Instituições Políticas, Econômicas e Sociais: que são à base da organização da Sociedade.



         Os sistemas econômicos podem ser classificados em Sistema Capitalista, ou Economia de Mercado - é aquele regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.

   Pelo menos até o início do século XX passado, prevalecia nas economias ocidentais o sistema de concorrência pura, onde não havia a intervenção do Estado na atividade econômica. Era a filosofia do Liberalismo.

   Os Sistemas de Economia Mista passaram a predominar principalmente a partir de 1930, onde ainda prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de bens e serviços, nas áreas de infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações.

Sistema Socialista, ou Economia Centralizada, ou ainda economia planificada - é aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meio de produção, englobando os bens e capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas.


Os Problemas Econômicos Fundamentais

     Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associadas às necessidades ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais:

o   O que e quanto produzir?
o   Como produzir?
o   Para quem produzir?

O que e quanto produzir - Dada à escassez de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas.

Como produzir - A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como vão ser produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, dentre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível.

Para quem produzir - A sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, mas, também, da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.

     Em economias de mercado, esses problemas são resolvidos predominantemente pelo mecanismo de preços por meio de oferta e da demanda. Nas economias centralizadas, essas questões são decididas por um órgão central de planejamento, a partir de um levantamento dos recursos de produção disponíveis e das necessidades do País. Ou seja, a maioria dos preços dos bens e serviços, salários e quotas de produção e de recursos são calculados nos computadores desse órgão, e não pela oferta e demanda no mercado.




 Curva de Possibilidades de Produção
     Há que se relatar também sobre a Curva (ou fronteira) de Possibilidades de Produção (CPP) que é um conceito teórico com o qual se ilustra como a questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer as suas escolhas entre alternativas de produção. E, devido à escassez de recursos, a produção total de um País tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, onde todos os recursos disponíveis estão empregados (todos os trabalhadores que querem trabalhar estão empregados, não há capacidade ociosa etc.). Suponha-se que uma economia que só produza máquinas (bens de capital) e alimentos (bens de consumo) e que as alternativas de produção de ambos sejam as seguintes:



    Alternativas de produção      Máquinas (milhares)     Alimentos (toneladas)
              A                                               25                                  0
              B                                               20                                 30
              C                                               15                                 45
              D                                               10                                 60
              E                                                0                                  70

      Podemos perceber que na primeira alternativa (A) todos os fatores de produção seriam alocados para a produção de máquinas; já na última (E) seriam alocados somente para a produção de alimentos; e nas alternativas intermediárias (BC e D) os fatores de produção seriam distribuídos na produção de um e de outro bem.

     A Curva ABCDE indica todas as possibilidades de produção de máquinas e de alimentos nessa economia hipotética. Qualquer ponto sobre a curva significa que a economia estará operando no pleno emprego, ou seja, a plena capacidade, utilizando todos os fatores de produção disponíveis, e uma vez que os fatores de produção e a tecnologia de que a economia dispõe sejam insuficientes para se obter essas quantidades desses bens é um sinal que esse ponto ultrapassou a capacidade de produção potencial ou de pleno emprego dessa economia.

Conceito de Custo de Oportunidade
     A transferência dos fatores de produção de um bem A para produzir um bem B implica um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B. O custo de oportunidade também é chamado de custo alternativo, por representar o custo da produção alternativa sacrificada, ou custo implícito. Por exemplo, no diagrama anterior, para aumentar a produção de alimentos de 30 para 45 toneladas (passar do ponto B para o C), o custo de oportunidade em termos de máquinas é igual a 5 mil, que é a quantidade sacrificada desse bem para se produzir mais 15 toneladas de alimentos. É de se esperar que os custos de oportunidades sejam crescentes, já que quando aumentamos a produção de um bem, os fatores de produção transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova finalidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa, e o grau de sacrifício vai aumentando. Esse fato justifica o formato côncavo da curva de possibilidades de produção: acréscimos iguais na produção dos alimentos implicam decréscimos cada vez maiores na produção de máquinas

Deslocamentos da Curva de Possibilidades de Produção
     O deslocamento da CPP para a direita indica que o País está crescendo. Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade de física de fatores de produção quanto em função de melhor aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau de qualificação da mão de obra. Desse modo, a expansão dos recursos de produção e os avanços tecnológicos, que caracterizam o crescimento econômico, mudam a curva de possibilidades de produção para cima e para a direita, permitindo que a economia obtenha maiores quantidades de ambos os bens.

Funcionamento de uma economia de mercados: Fluxos reais e monetários
     Para que possamos entender o funcionamento do sistema econômico, vãos supor uma economia de mercado que não tenha interferência do Governo e não tenha transações com o exterior (economia fechada). Os agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras). As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção (empresas) através do mercado dos fatores de produção. As empresas, através da combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias do mercado de bens e serviços.



                 FLUXO REAL DA ECONOMIA
 


           Mercado de bens e serviços                                      
    Demanda                                                   Oferta
     Famílias                                                   Empresas
     Oferta                                                       Demanda
        Mercado de fatores de produção                         

    
      As famílias e empresas exercem um duplo papel. No mercado de bens e serviços, as famílias demandam bens e serviços, enquanto as empresas os oferecem; no mercado de fatores de produção, as famílias oferecem os serviços dos fatores de produção (que são de sua propriedade), enquanto as empresas os demandam. No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços. Desse modo, paralelamente ao Fluxo Real teremos o Fluxo Monetário da Economia.

                        Fluxo Monetário da Economia
 


                          Pagamento dos bens e serviços     
       
             Famílias                                     Empresas
 


                        Remuneração dos Fatores de Produção     

     Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda, determinando o preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos bens e serviços, enquanto no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties, etc.).





 Definição de Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens Intermediários e Fatores de Produção

     Os bens de capital são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão de obra.

Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza, etc.).

Os bens intermediários são todos aqueles transformados ou agregados na produção de outros bens e que não são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para o consumo ou a utilização final. Os bens de capital, como são “consumidos” no processo produtivo, são também bens finais. Os fatores de produção, chamados recursos de produção da economia, são construídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.




    A cada fator de produção corresponde uma remuneração, veja:

  Fator de produção                             Tipo de remuneração
  Trabalho                                                             Salário
  Capital                                                                Juro
  Terra                                                                   Aluguel
  Tecnologia                                                          Royalty
  Capacidade Empresarial                                    Lucro
  

     Como se pode observar, em Economia considera-se o lucro também como remuneração a um fator de produção, representado pela capacidade empresarial ou gerencial dos proprietários da empresa.


Argumentos Positivos versus Argumentos Normativos

     A Economia é uma ciência social e utiliza fundamentalmente uma análise positiva, que deverá explicar os fatos da realidade. Os argumentos positivos estão contidos na análise que não envolve juízo de valor, estando esta estritamente limitada a argumentos descritivos, ou medições científicas.  Ela se refere a proposições básicas, tipo se Aentão B, por exemplo, se o preço da gasolina aumentar em relação a todos os outros preços, então a quantidade que as pessoas irão comprar de gasolina cairá. É uma análise do que é. Nesse aspecto, a Economia se aproxima da Física e da Química, que são ciências consideradas virtualmente isentas de juízo de valor. Em Economia, entretanto, defrontamo-nos com um problema diferente. Ela trata do comportamento de pessoas, e não de moléculas, como na Química. Frequentemente nossos valores interferem na análise do fato econômico. Nesse sentido, definimos também argumentos normativos, que é uma análise que contém,explicita ou implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida econômica. Por exemplo, na afirmação “o preço da gasolina não deve subir” expressamos uma opinião ou juízo de valor, ou seja, se é uma coisa boa ou . É uma análise do que deveria ser. Suponha, por exemplo, que desejemos uma melhoria na distribuição de renda do País. É um julgamento de valor em que acreditamos. O Administrador de política econômica (policymaker) dispõe de algumas opções para alcançar esse objetivo (aumentar salários, combater a inflação, criar empregos, etc.). A Economia Positiva ajudará a escolher o instrumento político econômico mais adequado. Se a economia está próxima da plena capacidade de produção, aumentos de salários, por encarecerem o custo da mão de obra, podem levar a um aumento de desemprego, isto é, o contrário do desejado quanto à melhoria na distribuição de renda. Esse é um argumento positivo, indicando que aumentos salariais, nessas circunstâncias, não constituem a política mais adequada. Dessa forma, a Economia Positiva pode ser utilizada como base para a escolha da política mais apropriada, de forma a atender os objetivos individuais ou os objetivos da Nação.


A Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento
  
     Embora a Economia tenha seu núcleo de análise e seu objetivo bem definidos, elas tem intercorrências com outras Ciências. Afinal, todas estudam uma mesma realidade, e evidentemente há muitos pontos de contato. Tentaremos estabelecer relações entre a Economia e outras áreas do conhecimento. As inter-relações entre Economia e Direito serão discutidas com mais profundidade futuramente. Iremos agora ver as relações entre a Economia, Física e Biologia. Sabemos que o início do estudo sistemático da Economia coincidiu com os grandes avanços da técnica e das Ciências Físicas e Biológicas nos séculos 18 e 19. A construção do núcleo científico inicial da Economia deu-se a partir das chamadas concepções organicistas (biológicas) e mecanicistas (físicas). Segundo o grupo organicista, a Economia se comportaria como um Órgão vivo. Daí utilizou-se termos como órgãos, funções, circulação e fluxos na Teoria Econômica. Segundo o grupo mecanicista, as leis da Economia se comportariam como determinadas leis da Física. Daí advém os termos como: estática, aceleração, velocidade, forças, etc. Com o passar do tempo, predominou uma concepção Humanística, a qual coloca em plano superior os móveis psicológicos da atividade humana. Afinal, a Economia repousa sobre os atos humanos, e é por excelência uma ciência social, pois objetiva a satisfação das necessidades humanas.

     Agora, veremos as relações entre a Economia, Matemática e Estatística, apesar da Economia ser uma Ciência Social, ela é limitada pelo meio físico, dado que os recursos são escassos, e se ocupa de quantidades físicas e das relações entre essas quantidades, como a que se estabelece entre a produção de bens e serviços e os fatores de produção utilizados no processo produtivo. Daí surge a necessidade da utilização da Matemática e da Estatística como ferramentas para estabelecer relações entre variáveis econômicas. A Matemática nos permite escrever de forma resumida importantes conceitos e relações de Economia, e permite análises econômicas sob a forma de modelos analíticos, com poucas variáveis estratégicas, que resumem os aspectos essenciais da questão em estudo (Os modelos também podem ter formulação verbal, como os exemplos históricos para fundamentar a análise econômica).


  O consumo nacional está diretamente relacionado com a renda nacional

 Essa relação pode ser representada da seguinte forma:

       C = f(RN)  e   ∆C  >  0
                          ∆RN

    
A primeira expressão diz que o consumo (C) é uma função (f) da renda nacional (RN). A segunda informa que, dada uma variação na renda nacional (∆RN), termos uma variação diretamente proporcional (na mesma direção) do consumo agregado (∆C).

    Como as relações econômicas não são exatas, mas probabilísticas, recorre-se à Estatística, como por exemplo:

             C  =  2πr

·       A partir desse momento, veremos como a Economia se inter-relaciona com as outras áreas.
   
     Aqui se pode perceber (C = 2πr), (onde C – comprimento da circunferência, π = letra grega PI e r = radianos) é uma relação matemática exata qualquer que seja o comprimento da circunferência. Em Economia tratamos de Leis probabilísticas. Por exemplo, na relação vista anteriormente (C = f (RN)), conhecendo o valor da renda nacional num dado ano, não obtemos o valor exato do consumo, mas sim uma estimativa aproximada, já que o consumo não depende só da renda nacional, mas de outros fatores (condições de crédito, juros, patrimônio, etc.). Se a Economia tivesse relações matemáticas, tudo seria previsível. Mas não existem no mundo econômico regularidades como “C = 2πr”, equivalência entre massa e energia, Leis de Newton, etc. Na Economia, o átomo aprende: pensa, reage, projeta, finge, imagine como seria a Física e a Química se o átomo aprendesse: aquelas belas regularidades desapareceriam. Os átomos pensantes logo se agrupariam em classes para defender seus interesses: teríamos uma “Física dos átomos proletários”, “Física dos átomos burgueses”, etc. Mas a Economia apresenta muitas regularidades, sendo que algumas relações são invioláveis.

 Por exemplo:

§  O consumo nacional depende diretamente da renda nacional.

§  A quantidade demandada de um bem tem uma relação inversamente proporcional com seu preço, tudo o mais constante.

§  As exportações e as importações dependem da taxa de câmbio.

     A área da Economia que está voltada para a quantificação dos modelos é a Econometria, que combina Teoria Econômica, Matemática e Estatística. Lembre-se, porém, de que a Matemática e a Estatística são instrumentos, ferramentas de análise necessárias para testar as proposições teóricas com os dados da realidade. Permitem colocar à prova as hipóteses da Teoria Econômica, mas são meios, e não fins em si mesmos.  A questão da técnica deve nos auxiliar, mas não predominar quando tratamos de fatos econômicos, pois estes sempre envolvem decisões que afetam relações humanas.

     A Política e a Economia são áreas interligadas (MUITO), tornando-se difícil estabelecer uma relação de causalidade (causa e efeito) entre as duas. Sabemos que a Política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades econômicas e neste sentido, a atividade econômica se subordina à estrutura e ao regime político do País (se é um regime Democrático ou autoritário).  Porém, podemos perceber que por diversas ocasiões a estrutura política se encontrava subordinada ao poder econômico, vejamos alguns exemplos:

·        Política do “café com leite”, antes de 1930, naquele tempo Minas Gerais e São Paulo cominavam o cenário político do País.

·        Poder econômico dos latifundiários.

·        Poder dos oligopólios* e monopólios (*oligopólio, forma de mercado em que um número muito reduzido de empresas tem o monopólio da oferta de algum produto).

·        Poder das corporações estatais.

     Também é verdade que a pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a Economia, pois ela facilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões para o futuro com base nos fatos do passado. As guerras e revoluções, por exemplo, alteraram o comportamento e a evolução da Economia. Mas também os fatos econômicos afetaram o desenrolar da História. Alguns importantes períodos históricos são associados a fatores econômicos, como os ciclos do ouro e da cana de açúcar na história do Brasil, e a Revolução Industrial, a quebra da Bolsa de Nova York em 1929 e a crise do petróleo, etc., que revoluções têm por detrás motivações econômicas.



     A Geografia não é somente um simples registro de acidentes geográficos e climáticos, ela nos facilita avaliar fatores muito úteis à análise econômica, como as condições geoeconômicas dos mercados, a concentração espacial dos fatores produtivos, a localização de empresas e a composição setorial da atividade econômica, inclusive, existem algumas áreas do estudo econômico que estão relacionadas diretamente com a Geografia, como a Economia Regional, a Economia Urbana, as Teorias de Localização Industrial e a Demografia Econômica.

     Desde a pré-economia, antes da Revolução Industrial do século 18, que corresponde ao período da Idade Média, a atividade econômica era vista como parta integrante da FilosofiaMoral e Ética. A economia era orientada por princípios morais e de justiça, ainda não existia nenhum estudo sistemático das Leis Econômicas, predominando princípios como a LEI da Usura, o conceito de preço justo (discutidos, entre os filósofos, por São Tomás de Aquino) e etc. E ainda hoje, as encíclicas* papais refletem a aplicação da filosofia moral às relações econômicas entre homens e nações.

*encíclica: documento pontifício dirigido aos membros da igreja católica sobre matéria doutrinária.

     Agora chegamos à divisão do estudo econômico, sabemos que a análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em quatro áreas, são elas:

·        Microeconomia ou Teoria de Formação de Preços é a área que estuda a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como dividem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente.

·        Macroeconomia é a que estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros, e o seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural*) (*conjuntura, oportunidade, momento, ocasião; naquela conjuntura o melhor era ir embora).

·  Economia Internacional estuda as relações econômicas entre os residentes e não residentes do País, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras.

·     Desenvolvimento Econômico é a área que se preocupa com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo (progresso tecnológico, estratégias de crescimento etc.).












Fonte e Sítios Consultados
Conteúdo de aula de Economia do 4º. Semestre do Bacharelado em Administração
          
Bibliografia

VASCONCELLOS, Marco Antônio S. e GARCIA Manuel E. Fundamentos de Economia. São Paulo, Saraiva, 2002


4 de maio de 2017

Administração do Tempo - Gestão de Projetos





A importância de saber administrar o tempo é tão grande que uma das principais funções de um gerente de projeto é planejar e administrar o tempo da sua equipe. Afinal, sem um bom planejamento, um projeto corre grandes riscos de extrapolar o ‘deadline e gastar mais investimentos que o planejado. Um bom gerente tem o tempo sempre sobre controle, termina o projeto no prazo, o entrega dentro do orçamento e deixa o cliente muito satisfeito e sua equipe mais realizada.


Terminar no prazo

          A primeira regra de ouro da gerência de projeto é esta, terminar o projeto no prazo previsto, deve ser por isso que ela é a mais difícil de cumprir. Afinal, por mais que haja um planejamento muito bem elaborado para o desenvolvimento do projeto, sempre acontecerão mudanças de cenário que exigirão uma rápida reorganização. Um bom gerente planeja todos os seus passos, mas também é capaz de mudá-los rapidamente se necessário. O ideal é que sempre exista uma estratégia de mudança rápida, como por exemplo, o desenvolvimento de um controle de alteração. É possível designar uma equipe que esteja preparada para agir rapidamente caso o projeto precise de mudanças. Assim os riscos de extrapolar o prazo de entrega do objetivo serão mantidos sempre dentro de um controle.


Esteja sempre preparado para mudar

Como já foi dissemos anteriormente, é preciso estar sempre preparado para reorganizar um projeto. Então calcule riscos, planeja bem e tenha sempre uma solução rápida para reformular o cronograma e terminar o projeto a tempo e dentro da verba.




Tenha uma agenda clara

Antes de designar funções e iniciar um projeto tenha um escopo muito claro das ‘deadlines, dos objetivos e das estratégias. Faça um cronograma, apresente-o à sua equipe e deixe-o disponível para consulta. Faça uma pesquisa de ferramentas que ajudam no gerenciamento deste tempo e coloque-as em prática com sua equipe. O KanBan e a Técnica Pomodoro, por exemplo, são duas ferramentas muito úteis para administrar o tempo e aumentar a produtividade da sua equipe.


Faça reuniões em pé

Já que é preciso sempre acompanhar o desenvolvimento da equipe, que tal se não consumirmos muito o tempo deles com reuniões que nunca acabam. Uma solução para isso é fazer reuniões semanais rápidas em pé. Essa é uma técnica onde as pessoas dizem rapidamente o que elas já realizaram e o que pretendem realizar durante a semana, e a reunião é mais rápida justamente porque estão todos em pé. Se estivessem todos sentados o encontro com certeza ficaria mais confortável e poderia se estender muito mais que o necessário. Em pé todos querem terminá-la rapidamente. É mais agilidade para o seu planejamento e mais produtividade para sua equipe.


A Organização é sucesso para seu projeto

Na gerência de projetos, quanto mais organizado você for, maiores são as chances do seu projeto ter sucesso. Então faça sempre um planejamento minucioso, tenha um cronograma claro, faça um acompanhamento próximo de sua equipe e esteja sempre preparado para mudar de estratégia quando for preciso. Assim você garante um projeto muito bem executado, dentro do prazo e da verba, e clientes muito mais satisfeitos.


Agora que já viu a importância de uma boa administração do tempo é só manter isso sempre em mente na hora de planejar qualquer projeto e bom trabalho.













Fonte e Sítios Consultados





28 de abril de 2017

Greve Geral - saiba dos seus direitos e deveres



Se o ‘trabalhador’ participar da greve o patrão pode descontar esse dia?

O ‘trabalhador’ pode ser penalizado se não conseguir chegar até o seu local de trabalho em razão das paralisações dos transportes públicos (ônibus/metrô)?

E o direito à greve?

E o de ir e vir?


Essas são algumas perguntas que sempre são feitas em datas chamadas de 'Greve Geral', porém quase sempre elas são convocadas pelas centrais sindicais e por movimentos sociais - vejamos agora o que dizem o especialistas em direito trabalhista sob à luz da legislação.


Diz o artigo nono da Constituição:

“É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.

Por esse trecho, fica claro que o cidadão não deve receber nenhuma punição por exercer um direito assegurado pela lei máxima do país.

O que ocorre é que algumas mobilizações podem não ser entendidas como uma greve - já que as reivindicações não têm relação direta com o empregador e sim como um ato político que visa pressionar o Congresso Brasileiro a rejeitar as reformas previdenciária e trabalhista.  (como questões salariais, por exemplo).  Por essa ótica, o patrão teria todo o direito de descontar do salário do trabalhador que cruzar os braços, alegando “falta injustificada”.

“A questão é discutir se isso realmente é uma greve ou um protesto. Há argumentos para os dois lados. Patrão pode alegar que não há motivo, que não fez nada de errado. E o trabalhador que está lutando por uma causa que afeta os seus direitos lá na frente. A Constituição não define isso. É uma resposta que vai depender da interpretação de cada juiz que será construída a partir da doutrina e jurisprudência dos tribunais”, afirmação de um advogado do escritório Luchesi Advogados.

É importante salientar que, se a Justiça do Trabalho considerar a greve legal, o patrão é obrigado a repor o dia descontado, o que geralmente acontece em paralisações cotidianas de campanha salarial. Da mesma forma, o tribunal também pode classificá-la como ilegítima por ter gerado, por exemplo, grandes prejuízos à empresa ou por ter se alongado demais. Daí os grevistas podem ser punidos com descontos, suspensões, advertências e até demissões — uma dessas punições não pode ser aplicada junta com outra.


Favoráveis ao movimento, o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nota, afirmando que a mobilização é “legítima, justa e adequada à resistência dos trabalhadores às reformas”. Por outro lado, diversos governantes, entre eles o prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que iria cortar o ponto de quem faltasse ao trabalho nessa data.

Na visão dos especialistas, nem o Prefeito de uma cidade como São Paulo e nem qualquer outro patrão pode aplicar essa punição se não oferecer meios para que os funcionários cheguem ao local de trabalho. Por isso, a gestão da Prefeitura de São Paulo anunciou que os funcionários públicos terão direito a crédito de R$ 20 reais nas corridas realizadas nos aplicativos de transportes; táxis circularão durante todo o dia em bandeira 1. É preciso deixar claro, no entanto, que a lei proíbe os empresários de “adotarem meios para constranger o empregado a comparecer ao trabalho”.


“É uma greve de certa forma forçada. Ou seja, nem o trabalhador nem o empregador têm culpa caso o transporte público pare. Aí fica inviável ir ao trabalho e o empregado não pode ser punido por isso”, é o que afirma a desembargadora aposentada e ex-presidente do TRT de São Paulo, sócia do Pellegrina & Monteiro Advogados. Segundo ela, quem não puder comparecer ao trabalho por causa de problemas de transporte não precisa apresentar provas ao patrão, pois já é “fato público e notório” a ocorrência da paralisação.

Mesmo garantida pela Constituição, à greve é regulamentada pela lei 7.783/89. E nela, é determinado que ‘seja’ mantido em funcionamento as chamadas “atividades essenciais”, aquelas cuja paralisação afeta “necessidades inadiáveis da comunidade”. Entram nessa classificação os seguintes serviços:

·        Transporte coletivo,
·        Funerário,
·        Tratamento de esgoto,
·        Abastecimento de água,
·        Distribuição de energia,
·        Controle de tráfego aéreo,
·        Compensação bancária,
·        Telecomunicações e assistência médica e hospitalar.

Para esses casos, a jurisprudência da Justiça do Trabalho costuma determinar que essas categorias ‘trabalhem’ com pelo menos 30% de sua capacidade. Para as forças policiais, é vedado qualquer tipo de paralisação e sindicalização. Os especialistas ainda ressaltam que o direito à greve não é absoluto, e tem peso menor do que o de ir e vir — por isso, é vedado às categorias de transporte público que paralisem totalmente as suas atividades. A legislação ainda determina que os empregadores sejam notificados da greve com pelo menos 48 horas de antecedência. Para as “atividades essenciais”, o período é de 72 horas antes.












Fonte e Sítios Consultados

http://veja.abril.com.br/brasil/greve-geral-entenda-os-seus-direitos-e-deveres/






24 de abril de 2017

Émile Durkheim - Divisão do trabalho social



Émile Durkheim nasceu na região de Lorraine, na França (1858-1917) ele é considerado um dos autores fundadores da sociologia moderna - muito do seu trabalho ocupou-se com a forma de como as sociedades poderiam manter a sua integridade e sua coerência na  modernidade (em uma era onde eram  tradicionais que os laços sociais e religiosos não fossem mais assumidos) e sabemos que foram graças as muitas de suas contribuições que o campo sociológico se estabeleceu como uma nova ciência. O seu primeiro trabalho sociológico importante foi  ele publicou sua tese de doutoramento, intitulada De la Division du Travail Social, estudo em que aborda a interação social entre os indivíduos que integram uma coletividade maior: a sociedade.

Trata-se de um tema central no pensamento sociológico de Durkheim, cujo principal interesse é desvelar os fatores que possibilitam a coesão (unidade, estabilidade) e a permanência (ou continuidade) das relações sociais ao longo do tempo e de gerações. Dentro da perspectiva sociológica durkheimiana, a existência de uma sociedade só é possível a partir de um determinado grau de consenso entre seus membros constituintes: os indivíduos. Segundo Durkheim, esse consenso se assenta em diferentes tipos de solidariedade social.

Na Solidariedade mecânica - em De la Division du Travail Social, Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. De acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo, essa correspondência de valores assegura a coesão social.





- Solidariedade orgânica
De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais.

Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, em particular da biologia (muito em uso na época em que ele começou seus estudos sociológicos) com objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica. Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo.

A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos. Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.


- A consciência coletiva e fatos sociais
Na perspectiva sociológica de Émile Durkheim, a existência de uma sociedade e a coesão social que assegura sua continuidade só se torna possível quando os indivíduos se adaptam ao processo de socialização, ou seja, quando são capazes de assimilar valores, hábitos e costumes que definem a maneira de ser e de agir característicos do grupo social a qual pertencem. A consciência coletiva constitui o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria". A consciência coletiva é capaz de coagir ou constranger os indivíduos a se comportarem de acordo com as regras de conduta prevalecentes. A consciência coletiva habita as mentes individuais e serve para orientar a conduta de cada um de nós. Mas a consciência coletiva está acima dos indivíduos e é externa a eles.



Com base neste pressuposto teórico, Durkheim chama atenção para o fato de que os fenômenos individuais devem ser explicados a partir da coletividade e não o contrário.

- Fatos sociais
Em 1895, Durkheim publica o estudo denominado "As Regras do Método Sociológico", onde define o objeto por excelência da sociologia: os fatos sociais. Fato social é tudo o que é coletivo, exterior ao indivíduo e coercitivo. Durkheim demonstra que os fatos sociais têm existência própria e independe daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular.

Ele atribui três características que caracterizam os fatos sociais:

·        Primeira: ‘Coercitividade’, que pode ser entendido como a força que exercem sobre os indivíduos obrigando-os através do constrangimento a se conformarem com as regras, normas e valores sociais vigentes;

·        Segunda: exterioridade, que pode ser entendida como a existência de um fenômeno social que atua sobre os indivíduos;

·        Terceira: generalidade, que pode ser entendida como a manifestação de um fenômeno que permeia toda a sociedade. O suicídio, por exemplo, a primeira vista pode ser encarado como um fenômeno individual, mas a constatação da sua regularidade ao longo do tempo (de acordo com os dados estatísticos) fez com que Durkheim o concebesse como um fenômeno social, mas propriamente um fato social, que é explicado pelo autor como uma crise moral da sociedade.

Traduzindo, isso significa dizer que segundo Durkheim os fatos sociais possuem três características principais:

·  São externos ao indivíduo, ou seja, os fatos sociais existem independentemente de nossas vontades individuais,

·    São de natureza coercitiva, o que quer dizer que eles possuem força para nos “obrigar” a agir de determinada maneira sob a ameaça de punições como o isolamento social, por exemplo, no caso de um comportamento socialmente inaceitável,

·     São também generalistas, ou seja, atingem a todos sem exceções.

Para facilitar o entendimento, utilize como exemplo a língua que falamos. Ela se constitui um fato social na medida em que nos é externa, existindo independentemente de nossa vontade; é coercitiva, uma vez que a não utilização de uma língua compreensível em um meio social pode acarretar no isolamento social; e é generalista, uma vez que todos os que nascem em um determinado local, acabam por aprender a se comunicar com uma mesma língua ou linguagem.










Fonte e Sítios Consultados

http://estudandoadministracaodeempresas.blogspot.com.br/2009/03/sociologia-durkheim-divisao-do-trabalho.html


http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/emile-durkheim.htm



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