Todos sabem que a saúde é
um direito universal, e isso independe de raça ou gênero. Juntamente com outros
direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, como liberdade,
educação, nacionalidade, dentre outros. Já é fato seu reconhecimento como um
dos maiores e melhores recursos para o desenvolvimento pessoal e
socioeconômico, assim como um dos mais relevantes fatores de qualidade de vida
(este conceito de promoção nasceu em
1986, na primeira Conferência Internacional sobre Promoção de Saúde em Ottawa,
Canadá).
Estes dois temas são muito próximos, algo que
podemos relacionar com nosso cotidiano e que não apenas pesquisadores, mas
cientistas também concordam plenamente.
De acordo com a Carta de Ottawa, a qual diz que paz, renda, habitação, educação,
alimentação adequada, ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e
justiça social são recursos indispensáveis para se conseguir ter saúde - fica
implícito então, que o fato da sua existência não é uma vitória individual, mas
sim uma conquista de todas as nações, sendo estas de diferentes culturas e
religiões. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (com sede em
Genebra, na Suíça), diversos fatores (políticos,
econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos)
podem tanto favorecer como prejudicar a saúde, o que reflete nas atuais
condições precárias nas quais vivem países em desenvolvimento.
Para que seja possível se obter melhorias nas
condições de saúde de uma população – um
objetivo social fundamental em todas as sociedades – são necessárias
políticas públicas eficientes e adequadas para determinada população, sempre
nos três níveis: Municipal, Estadual e Federal. Por exemplo, campanhas de saúde
têm diferentes focos no sudeste ou no norte do Brasil. Cada região tem suas
prioridades, diferentemente também dos países desenvolvidos, que também têm
seus problemas, como violência, doenças específicas, etc.
Além dos fatores citados, é importante salientar
que a saúde também é decorrência dos fatores chamados comportamentais, isto é,
de acordo com elementos culturais, as pessoas desenvolvem padrões alimentares,
de comportamento sexual, de atividade física, de maior ou menor estresse, uso
de drogas lícitas e/ou ilícitas, além de outros itens específicos de cada
comunidade/país.
O Brasil
é um país com extrema disparidade em relação ao item saúde. Algumas
regiões são mais privilegiadas devido à maior verba para programas de
infraestrutura e de saúde, como novos hospitais e postos de saúde, o que já
eleva em muito o nível de saúde do local.
Uma das
principais ferramentas para se medir o padrão de qualidade de vida de um
determinado local é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O cálculo é
obtido a partir dos seguintes critérios avaliados: conhecimento (obtido por
meio dos anos de estudo da população adulta e o número esperado de anos de
estudos), saúde (medida pela esperança de vida ao nascer) e renda (Renda
Nacional Bruta per capita).
Embora os números absolutos em relação à queda de
doenças tenha sido significativo, o Brasil ainda está muito atrás de países
desenvolvidos no que diz respeito a doenças infectocontagiosas consideradas
inteiramente preveníveis.
Desemprego
- O Brasil havia diminuído o seu nível de desemprego, mas, neste ano de 2016 alcançamos o número de mais de 12 milhões de desempregados, afinal, a soma da crise mundial mais a crise politica/econômica brasileira só agravaram ainda mais os problemas brasileiros. E mesmo sob um novo governo após o período do Impeachment de 2016, o crescimento econômico ainda não é 'palpável', e isso afeta diretamente a milhões de desempregados espalhados pela população economicamente Ativa (PEA). Existe, ainda, uma boa formação
educacional e qualificação profissional, fato comprovado pela sobra de vagas em
inúmeras empresas. Muitos brasileiros optaram pelo emprego informal (sem
carteira registrada), fator que não é positivo, pois deste modo não se possui
acesso aos direitos trabalhistas.
Violência
e criminalidade - A violência está todos os dias nos noticiários,
seja em grande ou em pequenas cidades do Brasil inteiro. Infelizmente, os
crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano do país. Nos jornais, rádios
e TVs, presenciamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas - no Brasil,
a impunidade já existe há muito tempo, e o grande problema sempre foi a falta
de rigor no cumprimento das leis, aliada às injustiças sociais também presentes
no território brasileiro podem, em parte, explicar a intensificação destes
problemas em nosso país.
Poluição
- A
poluição está ao redor de todos os brasileiros, seja ela sonora ou visual, e os
seus males são enormes. Outro fator preocupante é que os rios das grandes
metrópoles são constantemente poluídos pelo lixo doméstico e pelo despejo irregular
dos dejetos industriais, aumentando incidência de doenças não só na cidade, mas
também nas regiões ao redor. As queimas irresponsáveis e ilegais de lixo e
combustíveis só agravam os problemas de saúde de toda essa população e cada vez
mais trazem enfermidades como, intoxicação por monóxido de carbono,
especialmente em crianças e idosos.
Educação
- A
educação no Brasil sempre foi e ainda continua sendo de baixo nível - o
desempenho dos alunos, aliado aos baixos salários dos professores reflete nesse
sucateado e pobre sistema de ensino brasileiro. São inúmeros os empecilhos:
prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos,
baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. De algum
modo, os responsáveis pela educação não parecem enxergá-la como prioridade para
o presente e futuro do nosso país.
Desigualdade
social - O Brasil é um país de imensa desigualdade social. A distribuição de
renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica,
enquanto a maioria vive na pobreza e miséria. Apesar da distribuição de renda
ter sido mais igualitária nos últimos anos, mais de 90% da riqueza está concentrada
na mão de, aproximadamente, 10% da população nacional.
Habitação
- As
condições de moradia no Brasil são extremamente pobres. Favelas e cortiços são
comuns em grandes e médias cidades. Moradores de rua e trabalhadores com
salários baixos vivem em precárias condições de vida, muitas vezes apelando
para o furto/roubo como modo de se sustentar.
Fonte e
sítios consultados
https://www3.uninove.br
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