A
maioria dos brasileiros já viveu a situação de precisar de um serviço público e
perceber que a grande maioria dos funcionários públicos têm em média, uma baixa
produtividade. É difícil aceitar que essa grande parcela de funcionários que
pagamos com nossos tributos sejam de baixa produtividade e que isso sempre
permaneça desse jeito, sem a mínima chance deste cenário mudar - lembrando que
eles cresceram de forma considerável na última década, muitas vezes de forma
parasitária, num processo que só inflou a máquina pública, atingindo cerca de
2% da força de trabalho brasileira – isso contando apenas no que tange os
funcionários da União.
O
mais curioso é que apesar da menor produtividade de tais trabalhadores, os
salários do setor público são bem superiores aos do setor privado – estranho isso
não? Para não falar, injusto!
Fonte IBGE e terracoeconomico.
O
fato é que cerca de 70% dos funcionários públicos ganham acima de R$ 4.501,00,
sendo que quase metade disso recebe acima dos R$ 9.501,00. Será que a sociedade
recebe o retorno destes altos salários pagos? Se pensarmos bem, veremos que
eles representam 20% do orçamento anual da união – enquanto que o trabalhador
do setor privado brasileiro recebe, em média, R$ 1.934,16 (conforme os dados de julho/16 da PNAD
do IBGE), não chegando nem a metade do que a grande parte
dos funcionários públicos recebe.
Os
trabalhadores que estão mostrando os maiores ganhos de produtividade nos últimos
anos são os da agropecuária, tendendo a alcançar a produtividade dos
trabalhadores do setor de baixa performance. Por sua vez, a diferença salarial
entre esses dois trabalhadores é exorbitante. O duro é que o Estado mantém um funcionário com baixa
produtividade e com elevado salário, e isso só contribui para este cenário: baixo crescimento econômico, crise fiscal e
inflação (da mão-de-obra). Não é
à toa que o setor público do Brasil, conforme o Global Competitiveness Report, permanece no 28º lugar da avaliação
da eficiência total dos gastos do setor público, em uma amostra de apenas 39
economias.
Fonte: Global
Competitiveness Report, Credit Suisse e terracoeconomico.
Talvez seja o momento deste Governo Brasileiro de 2016 aproveitar o tal 'ajuste fiscal', que o
Governo Brasileiro vive adiando e atingir este ponto: enxugar o funcionalismo público ou torná-lo mais eficiente, afinal,
a máquina pública precisa garantir que o dinheiro do contribuinte seja alocado
da melhor forma possível.
Fonte e Sítios Consultados
http://terracoeconomico.com.br
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