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Administração no Blog

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21 de setembro de 2016

Baixa Produtividade = Funcionários Públicos Brasileiros





A maioria dos brasileiros já viveu a situação de precisar de um serviço público e perceber que a grande maioria dos funcionários públicos têm em média, uma baixa produtividade. É difícil aceitar que essa grande parcela de funcionários que pagamos com nossos tributos sejam de baixa produtividade e que isso sempre permaneça desse jeito, sem a mínima chance deste cenário mudar - lembrando que eles cresceram de forma considerável na última década, muitas vezes de forma parasitária, num processo que só inflou a máquina pública, atingindo cerca de 2% da força de trabalho brasileira – isso contando apenas no que tange os funcionários da União.

                                  


O mais curioso é que apesar da menor produtividade de tais trabalhadores, os salários do setor público são bem superiores aos do setor privado – estranho isso não? Para não falar, injusto!



                                     Fonte IBGE e terracoeconomico.



O fato é que cerca de 70% dos funcionários públicos ganham acima de R$ 4.501,00, sendo que quase metade disso recebe acima dos R$ 9.501,00. Será que a sociedade recebe o retorno destes altos salários pagos? Se pensarmos bem, veremos que eles representam 20% do orçamento anual da união – enquanto que o trabalhador do setor privado brasileiro recebe, em média, R$ 1.934,16 (conforme os dados de julho/16 da PNAD do IBGE), não chegando nem a metade do que a grande parte dos funcionários públicos recebe.



                     
Os trabalhadores que estão mostrando os maiores ganhos de produtividade nos últimos anos são os da agropecuária, tendendo a alcançar a produtividade dos trabalhadores do setor de baixa performance. Por sua vez, a diferença salarial entre esses dois trabalhadores é exorbitante. O duro é que o Estado mantém um funcionário com baixa produtividade e com elevado salário, e isso só contribui para este cenário: baixo crescimento econômico, crise fiscal e inflação (da mão-de-obra). Não é à toa que o setor público do Brasil, conforme o Global Competitiveness Report, permanece no 28º lugar da avaliação da eficiência total dos gastos do setor público, em uma amostra de apenas 39 economias.



                                      Fonte: Global Competitiveness Report, Credit Suisse e terracoeconomico.



Talvez seja o momento deste Governo Brasileiro de 2016 aproveitar o tal 'ajuste fiscal', que o Governo Brasileiro vive adiando e atingir este ponto: enxugar o funcionalismo público ou torná-lo mais eficiente, afinal, a máquina pública precisa garantir que o dinheiro do contribuinte seja alocado da melhor forma possível.













Fonte e Sítios Consultados

http://terracoeconomico.com.br





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