Para
alguns este termo pode até ser uma novidade, mas essa malandragem já é muito
antiga - o marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar
proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de veículos de comunicação
‘sem amparo contratual’ com os detentores do direito. É comum que em todos os
grandes eventos esportivos exista um alerta contra este tipo de “patrocínio
pirata”.
Os personagens centrais estão divididos desta forma: de um lado estão às marcas, que pagam dezenas ou centenas de milhões de reais/dólares para patrocinar grandes torneios esportivos e, do outro lado estão às empresas que tentam chamar atenção desembolsando muito menos do que as patrocinadoras oficiais.
Atualmente,
nos grandes eventos esportivos, como: Copa do Mundo de Futebol, Jogos Pan Americanos, Campeonatos Mundiais de diversos esportes
e Olimpíadas já é praxe que as empresas organizadoras como, por exemplo, a FIFA
e o COB fiquem ‘atentas’ e com o seu departamento jurídico de prontidão para
combater essa prática. E isso acontece pelo simples fato, só em uma edição de
Copa do Mundo, por exemplo, chega-se a comercializar mais de 700 milhões de
dólares em cotas de patrocínios.
Os personagens centrais estão divididos desta forma: de um lado estão às marcas, que pagam dezenas ou centenas de milhões de reais/dólares para patrocinar grandes torneios esportivos e, do outro lado estão às empresas que tentam chamar atenção desembolsando muito menos do que as patrocinadoras oficiais.
É fato que a prática do marketing de emboscada é muito
comum em competições, só entre os anos de 2010 e 2014, a FIFA notificou mais de 450
casos brasileiros de emboscada relacionados à Copa do Mundo 2014. De acordo com informações da organização à EXAME.com, algumas empresas infratoras
foram punidas com multas, porém a FIFA não revelou os valores ou a natureza dos
casos.
Talvez muitos não saibam, mas o COI
(Comitê Olímpico Internacional)
tentou impedir o jogador Neymar de usar a faixa que trazia escrita a palavra
JESUS durante a sua premiação nas Olimpíadas
do Rio de 2016 – isso em razão do
regulamento do COI tentar impedir a manifestação de cunho religioso, comercial e
político nos eventos organizados pela entidade. Porém, neste caso as
autoridades entenderam que se tratou somente de um “deslize pessoal” do
jogador Neymar, então este fato não ocasionou nenhuma punição ao conjunto
brasileiro. O COI adotou apenas uma “postura educativa“, chamando a atenção para que se evitem gestos semelhantes no futuro.
Alguns exemplos do Marketing de
Emboscada
Tênis de
ouro
Aconteceu
nas Olimpíadas de 1996, que foram memoráveis para a Nike. O velocista americano
Michael Johnson quebrou um recorde mundial cruzando a linha de chegada com um
belo par de Nikes dourados. Mais tarde, ele foi capa da revista Time com os
tênis envoltos no pescoço, junto com suas duas medalhas de ouro. Uma
visibilidade e tanto, para a tristeza da Reebok, que pagou 20 milhões de
dólares para ser patrocinadora oficial dos Jogos.
Comemoração nº. 1
Quem não se lembra daquela inocente comemoração de gol
com o dedo indicador erguido, comemoração essa muito comum entre jogadores da
seleção brasileira e que acabou ganhando a fama por não ser um ato tão
espontâneo assim – isso surgiu no ano de 1994 quando o jogador Romário era
garoto-propaganda da campanha “Número 1” da marca de cervejas Brahma. E mais
tarde esse gesto acabou entrando no repertório das comemorações de Gol das Copas
do Mundo de Futebol, como mostra a foto de Ronaldo em 2002.
Cueca acidental
Quem nunca viu algum
jogador de futebol deixar aparecer à cueca, como no caso do Neymar, quando ele
repetiu insistentemente o ato de levantar a camisa e deixar a sua cueca à
mostra, num jogo entre Barcelona e Atlético de Madrid, esse ato chegou a ser mais
comentado e discutido do que a atuação desse jogador em campo – depois a
empresa Lupo, patrocinadora oficial do jogador, negou publicamente que a tal
exposição tenha sido planejada.
Fones de
Ouvidos
É fato que desde o ano
de 2010 as empresas que produzem fones de ouvido premium, que custam mais de R$ 1 mil, expõem seus materiais quando
os jogadores passam pela imprensa nas chamadas zonas mistas dos estádios.
Alguns ganham para isso. Na seleção, por exemplo, Neymar tem contrato com a Monster, produtora do modelo Beats by
Dr. Dre. Thiago Silva, por sua vez, é patrocinado pela Skullcandy.
Fonte e Sítios Consultados
http://exame.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário