Uma
coisa é verdade, os seres humanos não nascem preparados para enfrentar momentos
de perigo ou de crise – muito diferente da profissão de um bombeiro, que fala
sobre a sua profissão: “Meu trabalho é
manter a calma e agir com inteligência enquanto todos ao meu redor estão em pânico”.
Quando o assunto é crise, não podemos deixar de comentar esse trágico cenário da economia brasileira que se arrastou pelo ano de 2016 inteiro e vai continuar assim pelo menos até primeiro trimestre de 2017. Se está ruim para o Governo, para a população, imagina para as micro e
pequenas empresas que precisam enfrentar e sobreviver neste cenário, como será
que elas devem agir neste momento de crise? A definição que o bombeiro falou a pouco, pode muito bem ser aplicada ao papel que se espera de um
gestor em tempos difíceis: Serenidade e ações precisas.
É como se uma grande embarcação colidisse com uma rocha –
com certeza o impacto seria tão grande que essa embarcação iria começar a
afundar. E neste caso em especial, o comandante foi o responsável por este
acidente, por fazer uma manobra arriscada e por abandonar o navio deixando
tripulantes e passageiros à deriva.
Este trágico exemplo acima, serve perfeitamente para
ilustrar como o comportamento de um líder é essencial para o fracasso ou o sucesso
de qualquer negócio – todos que ocupam uma posição de liderança devem permanecer
atentos para identificar qualquer obstáculo que possa colocar em risco a
empresa. Nunca, em hipótese alguma um verdadeiro líder pode ser pego de surpresa. A “rocha”
das dificuldades econômicas desse ano de 2016 sempre estiveram muito visíveis, desde
o final do ano passado - pós-período eleitoral. Os bons gestores estão sempre procurando por desvios para tentar fugir dos obstáculos, e quando esses desvios não são possíveis,
o papel do gestor é amenizar ao máximo os impactos.
Existem várias lições e conselhos sobre como encarar os
tempos de crise, porém um fato é totalmente verídico: em tempos de crise é melhor
evitar manobras arriscadas. Mas, atenção! Não confunda evitar manobras
arriscadas com inatividade, com ficar parado. Cabe ao líder equilibrado saber
avaliar com critério cada oportunidade que surgir.
Nessas horas cabe aos gestores serem “comandantes” para os
seus liderados, adotando estas posturas:
·
Um gestor firme nas suas decisões,
·
Transparente em suas ações,
· Que se mostre ciente das dificuldades, mas
seguro de que a tempestade pode ser vencida.
Nestes momentos de crise é fundamental estabelecer um bom
dialogo a fim de fortalecer a confiança de todos dentro da empresa. A calmaria
dentro do ‘navio’ é essencial para lidar com o temporal fora dele. Parte
dessa bonança é conquistada quando existem pessoas certas no lugar certo e cabe
ao líder saber alocar essas pessoas adequadas para cada função - isso em
tempos tranquilos é primordial, mas em tempos difíceis, pode ser a principal razão
do sucesso da embarcação.
Nesse mundo das embarcações só é considerado um
verdadeiro comandante quem já enfrentou o mar agitado - em águas tranquilas, qualquer
um pode ser capitão. A tormenta é o diploma dos timoneiros, no mundo
corporativo, não é diferente. São os momentos de crise que revelam que tipo de
líder você é.
Encerramos este navegando neste Mar do ano de 2016 com a previsão
de momentos mais conturbados ainda, como: o processo de impeachment acontecendo, o possível processo sucessório da cadeira presidencial e com a expectativa da
solução deste quadro de falência do Brasil que estamos vivendo. A única certeza
que temos é que enfrentaremos águas turbulentas com ondas altas, fortes e muito
perigosas. Mas também é certo que irão surgir algumas oportunidades e a
principal delas, talvez seja o surgimento de novos líderes capazes de enfrentar
e vencer as próximas tempestades.
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.alemdeeconomia.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário