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25 de março de 2016

Razão e o Conhecimento


É fato que existe na mente uma faculdade chamada de razão - que muitos ‘atribuem’ a ela um papel primordial - ao considerar ser ela a responsável por discernir sobre o bem e o mal, a verdade e o erro, o belo e o feio, o grande e o pequeno. 

Em que medida esse discernimento se ajusta aos ditados da verdadeira razão? Em que a razão baseia seus juízos? O certo é que não se pode falar de razão sem estabelecer diferenciações, nem sem antes conhecer o significado do que ela é e representa em realidade. 

Todos os seres humanos possuem uma mente com as mesmas faculdades – porém, é fato que alguns possuem mais dificuldades do que outros. Entretanto, consta para todos nós que a razão, ou os juízos elaborados por ela são negados com reiterada frequência, tornando-se necessário lutar para defender o que se sustentou, não obstante ter consciência de não tê-la perdido. Outras vezes acontece que se quer ter mais razão do que os outros, como se esta faculdade fosse como dinheiro, que uns têm mais e outros menos, embora nem sempre por justiça de seus méritos. Observamos também existir na criança, por exemplo, uma razão como a do adulto, mas não pode utilizá-la nem servir-se dela como as pessoas que já tenham cumprido bons anos de vida; além disso, há seres de idade avançada que tampouco podem servir-se de sua razão, não porque lhes falte, senão porque nunca a cultivaram. 

Quanto maior o conhecimento, maior a razão!





A razão somente age baseada nos conhecimentos que se tenha. É o conhecimento o que lhe dá vida; sem ele, não poderia exercer sua função diretriz, como faculdade central da mente, pois o conhecimento constitui sua razão de existir. 

Daí que a razão da criança não possa discernir sobre uma mesma questão exatamente como o faria três ou quatro anos mais tarde. E daí também que, embora em todos exista o que se tem chamado razão, nem todos podem servir-se dela como corresponde, nem experimentar segurança sobre o que discerne, porque a razão não pode julgar só pelo fato de existir. 

A razão requer o auxílio imediato do conhecimento para poder discernir; ela não pode estabelecer nenhum juízo sem antes haver buscado e reunido os elementos indispensáveis a tal função. De modo que os conhecimentos aumentam o volume e a consideração do juízo que esta faculdade central, que se chama razão - vai elaborando; nutrida por esses conhecimentos, pode fazer com que eles nutram a razão de outros. 

Depois de ver tudo isso, podemos imaginar que quanto maior o conhecimento, maior será a razão; e se os conhecimentos formam a base permanente da existência, é lógico pensar que, quando a razão se  nutre constantemente com o conhecimento, a consciência desperta em uma nova existência.

A razão, pois, não pode agir sensatamente sem antes experimentar a consciência do saber pelo conhecimento.













Fonte e Sítios Consultados


Texto do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pág. 146



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