A tecnologia é o grande diferencial nos sistemas de
defesa.
Todos
sabem que a utilização da tecnologia nos serviços de
segurança é um reflexo da sociedade contemporânea. Também é de conhecimento
público que essa utilização abrange uma grande variedade de ferramentas que
utilizam a tecnologia como forma de vigilância, combatendo e atuando na prevenção
de crimes ou ataques de qualquer natureza. Os serviços de defesa das maiores
potências do globo se utilizam da tecnologia como um instrumento para a
manutenção da sua soberania.
E neste
momento cabe um pensamento, como o Brasil terá uma segurança capaz de coibir os
ataques cibernéticos aos seus bancos de dados? Se o Brasil não investe pesado
em tecnologia, não investe em educação, não atua com transparência quando o
assunto é planejar o futuro desta nação? Vale a pena pensar no Japão, como será
que algumas ilhas conseguem produzir tanta tecnologia? Como eles conseguiram
tanto destaque no mundo tecnológico? Será simplesmente pela quantidade de peixe
que eles consomem diariamente?
Mas
voltando a aplicação da tecnologia em serviços de segurança do nosso dia a dia,
é comum visualizarmos câmeras, alarmes, cercas elétricas, sensores de movimento
e demais dispositivos eletrônicos de vigilância espalhados por todos os cantos,
mas será que é só disso que o Brasil é capaz? A única certeza que temos é que essas
tecnologias a cada dia ficam mais acessíveis, em um futuro próximo é bem
provável que elas passem a fazer parte de todas as camadas sociais.
Agora,
voltando a tocar no assunto soberania nacional, a tecnologia é empregada em uma
infinidade de casos: nas tecnologias de defesa aérea, na fabricação de mísseis
de alta precisão, no monitoramento de atividades criminosas, no combate ao
'ciberterrorismo', na vigilância nas regiões de fronteira, na interceptação de
conversas de indivíduos de alta periculosidade entre outras aplicações. Tudo
bem que não sabemos realmente se isso tudo que foi citado funciona, mas de uma
coisa nós sabemos, os sinais de celulares funcionam perfeitamente em todos os
presídios desse Brasil. Também cabe mais um parêntese nessa história: todos nós
que utilizamos a internet, os laptops, celulares e etc., sempre estamos sob a
gestão dos softwares gringos, ou seja, nunca teremos uma ‘segurança’ segura. Deu para entender ou prefere
um desenho feito no programa Paint?
No Brasil
essa necessidade de autonomia tecnológica foi muito comentada depois que Edward
Snowden revelou ao mundo sobre o ‘grampo’ que o Brasil sofreu, e deve
estar sofrendo há muito tempo esse monitoramento das atividades do governo
brasileiro pelos órgãos de inteligência americanos, russos, canadenses, etc.
A
tecnologia segue sendo como o grande diferencial nos sistemas de defesa, seja
de um indivíduo ou de uma nação inteira. A questão que veio à tona desde o
vazamento de informações sigilosas do governo americano pelo site Wikileaks
e dos recentes acontecimentos que envolvem a espionagem americana e a canadense
também, é a questão da privacidade do usuário e sigilo de informações
confidenciais.
Com esses
recentes escândalos envolvendo espionagens, esperamos que exista uma revolução
em relação à maneira de como a internet é regulamentada, bem como referente à
nossa interação com dispositivos eletrônicos, por exemplo, webcams e celulares.
Afinal, ferir a privacidade do usuário e
a liberdade de expressão vai contra muitos conceitos constitucionais.
Acreditamos ser de fundamental importância para o Brasil o investimento em
tecnologia própria, ao invés de ficar ‘financiando’
os vários ‘partidos políticos de
aluguel’ que só servem de fachada para os ‘maus
políticos brasileiros’ de ocasião.
Fonte e Sítios Consultados
http://www.portaleducacao.com.br
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