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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

1 de junho de 2011

Administracao do Brasil

     A Administração do Brasil     

     Este artigo tem o interesse em exibir a administração utilizada aqui em terras brasileiras e para isso, passaremos a acompanhar um breve relato sobre a história do Brasil. O nosso objetivo é encontrar o máximo de subsídios necessários para a confecção de um estudo eficiente, estudo esse que será dividido em 3 (três) etapas.

República Federativa do Brasil


Bandeira Lema: Ordem e Progresso
A localização do Brasil no Mapa Mundial

A Língua oficial é o Português. É o único País falante do Português das Américas.
Modelo de Governo: República Federativa Presidencialista
Área total do Brasil é: 8.514.876.599 Km, (5º. País em território) equivalente a 47% do território sul-americano.
População, segundo estimativa de 2014 é de 202.624.485 em 29/05/2014, segundo projeções do IBGE. http://www.ibge.gov.br/home/



Fronteiras com: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
PIB ( 2010 - segundo o IBGE): R$ 3,675 trilhões
Clima: Tropical, subtropical, equatorial e semiárido.
Oceano: Banhado pelo Oceano Atlântico.


 Etimologia  
  É um pouco difícil a reconstrução das raízes etimológicas do termo “Brasil”. Existem possíveis procedências dos Celtas e dos Fenícios. Conta-se de uma lenda que fala de uma “terra de delícias”, que podia ser vista entre as nuvens. Alguns cronistas da época colonial como: Frei Vicente do Salvador, João de Barros e Pero de Magalhães, citaram explicações sobre a origem do nome “Brasil”, que de acordo com eles, se deriva de pau-brasil, um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecido.

  História do Brasil


  No início, o território chamado América do Sul, era originalmente habitado por ameríndios. Em 1494, com o tratado de Tordesilhas, definiu-se a fronteira do Brasil, durante aquele período.

Período Colonial


  Pelos relatos oficiais, o nosso descobridor foi Pedro Álvares Cabral, em 21 de abril de 1500, tendo chegado á terra firme só em 22 de Abril do mesmo ano.


  Invasões estrangeiras


  A primeira invasão estrangeira na história do Brasil que se tem conhecimento foi a de Portugal.
Sabe-se que os nativos tupis, como os “Pindoramas”, não aceitavam essas invasões o que acarretaram vários e longos embates, como a Guerra dos Bárbaros. Aconteceram várias disputas, entre elas, com os franceses, pelo comércio do Pau Brasil. Já no século 17, a agricultura está muito impulsionada pela cana-de-açúcar, existem as chamadas expedições que descobrem ouro e pedras preciosas em Minas Gerais, que se esgotaram antes do fim do século.


Revoltas Coloniais

  Desde o início da colonização portuguesa, existiram revoltas aqui no Brasil. Foi à resistência das nações indígenas, a luta dos africanos escravizados nas lavouras, a insatisfação dos colonos contra a “Coroa Portuguesa” e toda insatisfação econômica causaram diversos conflitos.



A Coroa de Portugal
  Em novembro de 1807, as tropas de Napoleão Bonaparte, obrigam a coroa portuguesa a procurar abrigo no Brasil. Dom João VI chega ao Rio de Janeiro em 1808, abandonando Portugal após uma aliança defensiva feita com a Inglaterra (que deu proteção aos navios portugueses no caminho). No mesmo ano os portos brasileiros são abertos às nações amigas, configurando, de fato, um fim à condição de colônia. Com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves governado a partir do Rio de Janeiro, o Brasil passa a ser a única colônia do mundo a se tornar, momentaneamente, metrópole.



Império

  Com independência de Portugal, o que resultou no fim da era “Brasil Colônia”, que foi de 1500 até 1822, o Brasil vive o período “Brasil Império”, de 1822 até 1889. Depois de conviver por muito tempo com a mão de obra escrava, a Lei Áurea é assinada em 1888. Devido a falta de mão-de-obra em conseqüência da libertação dos escravos, acontece no Brasil a atração de centenas e milhares de imigrantes, em sua maioria Italianos e Portugueses. O Brasil passa a assistir ao crescimento dos movimentos republicanos. Diversos fatores dão conta da queda da Monarquia, entre eles podemos citar: a insatisfação da elite agrária com a abolição da escravatura, o descontentamento dos cafeicultores que almejavam mais poder e as seguidas interferências do Imperador com os assuntos da Igreja. Sabe-se que não existiu participação popular na proclamação da República, afinal o povo brasileiro apoiava o Imperador e, para que não existisse conflitos, não existiu violência e assim a Família Imperial pôde partir para a Europa.


 A República

  Dom Pedro II foi deposto em 15 de novembro de 1889 por um golpe militar que foi liderado pelo por Deodoro da Fonseca que se tornou o primeiro presidente de fato do país, através de ascensão militar. O país tornou-se a República dos Estados Unidos do Brasil. Entre 1889e 1930, os Estados dominantes de São Paulo e Minas Gerais alternaram o controle da Presidência, período conhecido com República do café-com-leite. Após uma década marcada por movimentos militares e turbulência política que prenunciaram a decadência do modelo de poder deste primeiro período republicano; uma junta militar assumiu o controle em 1930, tendo Getúlio Vargas tomado posse pouco depois e permanecido como governante ditatorial por quinze anos (até 1945), período no qual o Brasil participou da Segunda Guerra Mundial, novamente do lado aliado.  Muito se passou até o momento atual, foram os militares que assumiram o controle do Brasil com um golpe de estado em 1964, permanecendo até março de 1985.


Presidencialismo
  Uma transição pacífica entre Presidentes, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, finalmente, foi conseguida a tão esperada estabilidade política em nosso País.


Geografia
  O Brasil tem a sua geografia diversificada. Existem paisagens semi-áridas, montanhosas, planícies tropicais, subtropicais, existem regiões de clima seco, chuvoso (clima tropical equatorial), clima ameno, os subtropicais com geadas, os Pantanais que são as maiores áreas alagadas do mundo, o maior volume de água e mais extenso de todo o globo terrestre o rio Amazonas.


    O Clima



  Devido a diversos fatores, a diversidade climática do território brasileiro é extensa. O Brasil apresenta o clima super-úmido com características diversas. Agora, nos dias atuais, está cada vez mais difícil saber com exatidão o tipo de clima a qual nos estamos sujeitos. Com toda essa devastação do nosso planeta, ficaremos com o nosso clima tropical, sujeito a intempéries durante o período.



Hidrografia


  O Brasil abriga a maior rede hidrográfica do mundo. Seus rios pertencem a diversas bacias hidrográficas. As maiores são:

• Bacia Amazônica
• Bacia do Rio Paraná
• Bacia do Rio Uruguai
• Bacia do Rio São Francisco
• Bacia do Rio Paraguai
Os rios Paraná, Paraguai e Uruguai vão formar o Rio da Prata (Río de la Plata, em espanhol) por isso se diz que eles formam a Bacia Platina.
A Bacia Amazônica é a maior do Brasil. Nela existem cerca de 1.100 rios. O principal é o rio Amazonas, que nasce nos Andes peruanos. Ao entrar no Brasil ele se chama rio Solimões até receber o rio Negro, quando passa a chamar-se Amazonas. O Canal do Norte, no lado ocidental do arquipélago do Marajó, é considerado como sua foz. Apesar de próxima ao encontro das águas do rio Negro com o Solimões, a cidade de Manaus fica às margens do Negro, o que faz com que a cidade de Macapá seja considerada a única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas. Macapá é cortada pela linha do Equador, com um monumento de onde se pode observar o fenômeno do Equinócio.


 Geologia     


  O Brasil possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Mesozóico, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Eis a razão pela qual a modéstia de altitudes é uma das características principais da geomorfologia brasileira. Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozoicas.. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.

São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos. Também não existe atividade vulcânica expressiva. As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico (faixas móveis).


 Meio ambiente


  A Floresta Amazônica, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo.
O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta: uma entre cada cinco espécies encontram-se nele. Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), e é considerado megabiodiverso – o país é responsável por aproximadamente 14% da biota mundial – pela Conservation International (CI).
A biodiversidade pode ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, em endemismos e em patrimônio genético.
Devido a sua dimensão continental e à grande variação geomorfológica e climática, o Brasil abriga seis biomas, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas. Os biomas são: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Caatinga.
Por esse motivo, é grande a pressão internacional para que o Brasil preserve seu meio-ambiente, tarefa na qual o país em muito tem falhado, pois já desapareceram várias espécies vegetais em extinção e a maior e melhor reserva de argila da América do Sul.


Etnias


  A população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e diversos grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil, sobretudo entre 1820 e 1970. A maior parte dos imigrantes era de italianos e portugueses, mas houve significante presença de alemães, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses. Na origem da população brasileira, estudos genéticos têm demonstrado uma predominância de contribuição européia na linhagem paterna e uma contribuição relativamente equitativa de africanas, européias e ameríndias na linhagem materna. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o povo brasileiro entre cinco grupos: branco, negro, pardo, amarelo e indígena, baseado na cor da pele ou raça. A última PNAD (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios) encontrou o Brasil sendo composto por 93.096 milhões de brancos, 79.782 milhões de pardos, 12.908 milhões de negros, 919 mil amarelos e 519 mil indígenas. Comparado a outros censos realizados nas últimas duas décadas, pela primeira vez o número de brancos não ultrapassou os 50% da população. Em 2000, os brancos eram 53,7% no censo. Em comparação, o número de pardos cresceu de 38,5% para 42,6% e o de negros de 6,2% para 6,9%. De acordo com o IBGE, essa tendência se deve ao fato da revalorização da identidade histórica de grupos raciais historicamente discriminados. A composição étnica dos brasileiros não é uniforme por todo o País. Devido ao largo fluxo de imigrantes europeus no Sul do Brasil no século XIX, a maior parte da população é branca: 79,6%. No Nordeste, em decorrência do grande número de africanos trabalhando nos engenhos de cana-de-açúcar, o número de pardos e pretos forma a maioria, 62,5% e 7,8%, respectivamente. No Norte, largamente coberto pela Floresta Amazônica, a maior parte das pessoas é de cor parda (69,2%), devido ao importante componente indígena. No Sudeste e no Centro-Oeste as porcentagens dos diferentes grupos étnicos são bastante similares. De acordo com a Constituição Brasileira de 1998, racismo é um crime inafiançável e condenável à prisão.



    Religião


   A maior parte da população brasileira é seguidora da Igreja Católica, religião que teve profunda influência ao longo do desenvolvimento histórico do país.O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. A Igreja Católica teve seu estatuto jurídico reconhecido pelo governo em outubro de 2009, ainda que o Brasil seja atualmente um estado oficialmente laico.
A predominância do catolicismo tende a decrescer em virtude da recente ascensão do protestantismo e a importância histórica das religiões afro-brasileiras, o Candomblé e a Umbanda, na formação cultural e ética do povo brasileiro. Apesar de terem sido perseguidas até o começo do século XX, quando a prática religiosa não-católica era reprimida pela polícia. Além disso, é pertinente assinalar o surgimento de novas religiões de origem oriental ou esotérica, até então quase desconhecidas pela sociedade brasileira.
O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Brasil:
73,8% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos;
15,4% (cerca de 26,2 milhões) declaram-se evangélicos (evangélicos tradicionais e pentecostais);
7,4% (cerca de 12,5 milhões) declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas;
1,3% (cerca de 2,3 milhões) declaram-se espirítas;
0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como o Candomblé, o Tambor-de-mina, além da Umbanda;
• 1,8% declaram-se seguidores de outras religiões, tais como: as Testemunhas de Jeová (1,1 milhão), os budistas (215 mil), os santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os messiânicos (109 mil), os judeus (87 mil), os esotéricos (58 mil), os muçulmanos (27 mil) e os espiritualistas (26 mil).



Problemas sociais


  Em relação ao trabalho infantil 151 mil novos casos foram relatados em 2006, o que implica um retrocesso em relação aos anos anteriores. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, em junho de 2006 a taxa de miséria baseada em renda de trabalho era de 18,57% da população, com queda de 19,8% nos 4 anos anteriores. A taxa de miséria é parcialmente atribuída à desigualdade econômica do país, que de acordo com o Coeficiente de Gini, é uma das maiores do mundo. A região com maior concentração de pobreza é o Nordeste que possui áreas com grandes índices de miséria e desnutrição, devido a uma estrutura socioeconômica frágil e marcada pela desigualdade social, ocasionalmente agravada pelas secas periódicas da região, o que tem sido utilizado para fins eleitorais e oportunistas, gerando a chamada indústria da seca. Contrariamente ao senso comum, dois dos Estados mais pobres da região não sofrem bastante com secas (Alagoas e Maranhão), e há cidades da zona úmida, mais miseráveis que as do sertão semi-árido. A pobreza é também comum em todas as grandes cidades do país na forma de subúrbios e favelas, comunidades pobres das cidades grandes.



   Governo e política

  De acordo com a constituiçãode1988, o Brasil é uma república federativa presidencialista. O federalismo no Brasil é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis.
Simultaneamente às eleições presidenciais, vota-se para o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo, dividido em duas casas parlamentares: a Câmara dos Deputados, que tem mandato de quatro anos, e o Senado Federal, cujos membros possuem mandatos de oito anos e elegem-se em um terço e dois terços alternadamente a cada quatro anos. Adota-se o sistema majoritário para a eleição dos senadores e o proporcional para os deputados. Os estados mais populosos têm direito a eleger uma quantidade maior de deputados federais, entretanto as regras dão um peso relativo muito maior aos estados menos populosos. Além disto, o número de deputados é limitado a, no mínimo, oito e, no máximo, setenta para cada estado; e há três senadores representando cada unidade da federação (atualmente 27), independentemente da população.
Os poderes são divididos em Poder Executivo,Poder Legislativo e Poder Judiciário, totalmente independentes e com igual peso político. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, que acumula as funções de chefe de Estado e chefe de Governo, eleito quadrienalmente, com possibilidade de apenas uma reeleição consecutiva.
 O Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, por sua vez é responsável por interpretar a Constituição Federal. É composto de onze ministros indicados pelo presidente sob aprovação do Senado, dentre indivíduos de renomado saber jurídico. A composição dos ministros do Supremo Tribunal Federal não é completamente renovada a cada mandato presidencial: o presidente somente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou vem a falecer.
Os tribunais se organizam em diversos ramos separados por competências, havendo um para a justiça comum, e outros para justiça militar, trabalhista (relações entre empregados e empregadores) e eleitoral (organização e fiscalização de eleições). Assuntos de justiça comum que envolvem interesses da União devem ser julgados em tribunais federais. Os estados possuem seus tribunais para a justiça comum, organizados em uma primeira instância de julgamento por um juiz, e uma segunda instância de julgamento colegiado (em grupo) por um tribunal.
Abaixo do Supremo Tribunal Federal, que só atua em matérias de interesse constitucional, as instâncias máximas são o Superior Tribunal de Justiça (para a justiça comum), Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e o Superior Tribunal Militar.



Política externa


  Embora alguns problemas sociais e econômicos impeçam o Brasil de exercer poder global efetivo, o país é hoje um líder político e econômico na América Latina. Esta alegação, porém, é parcialmente contestada por outros países, como a Argentina e o México, que se opõem ao objetivo brasileiro de obter um lugar permanente como representante da região no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Entre a II Guerra Mundial e a década de1990, os governos democráticos e militares procuraram expandir a influência do Brasil no mundo, prosseguindo com uma política externa e industrial independente. Atualmente o país tem como objetivo reforçar laços com outros países da América do Sul e exercer a diplomacia multilateral, através das Nações Unidas. e da Organização dos Estados Americanos. A atual política externa do Brasil é baseada na posição do país como uma potência regional na América Latina, um líder entre os países em desenvolvimento e uma superpotência mundial emergente.



    Economia e alguns dos seus componentes 


  O Brasil é a maior economia nacional na América Latina, a décima maior economia do mundo a taxas de mercado de câmbio e a nona maior em paridade do poder de compra (PPC), de acordo com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial O seu PIB (PPC) per capita é de 10.200 dólares, colocando o Brasil na posição 64ª posição de acordo com dados do Banco Mundial. O país tem grandes e desenvolvidos setores agrícolas, mineração, manufatura e serviços, bem como um grande mercado de trabalho.  As exportações brasileiras estão crescendo, criando uma nova geração de magnatas. Os principais produtos de exportação incluem aeronaves, equipamentos elétricos, automóveis, álcool, têxtil, calçados, minério de ferro, aço, café, suco de laranja, soja e carne enlatada. O país tem vindo a expandir a sua presença nos mercados financeiros internacionais e mercados de commodities e faz parte de um grupo de quatro economias emergentes chamadas de países BRIC.  O Brasil atrelou a sua moeda, o real, ao dólar americano em 1994. No entanto, após a crise financeira da Ásia Oriental, a crise russa de 1998 e uma série de eventos adversos financeiros que se seguiram, o Banco Central Brasileiro alterou temporariamente sua política monetária para um regime de flutuação gerenciada, enquanto atravessava uma crise de moeda, até que definiu a modificação do regime de câmbio livre flutuante em janeiro de 1999.  O Brasil é visto por muitos economistas como um país com grande potencial de desenvolvimento, assim como a Rússia, Índia e China, os países BRIC. Alguns especialistas em economia, afirmam que em 2050 o Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona Euro De acordo com dados do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de US$11 366 000 e PIB per capita de US$49 759.

     A economia brasileira (recentemente classificada como "grau de investimento" entre as 8 (oito) maiores economias do planeta) é diversa, abrangendo a agricultura, a indústria e uma multiplicidade de serviços. Atualmente o país tem conseguido impor sua liderança global graças ao desenvolvimento de sua economia. A força econômica que o país tem demonstrado deve-se, em parte, ao boom mundial nos preços de commodities e de mercadorias para exportação, como a carne bovina e a soja. As perspectivas da economia brasileira têm melhorado ainda mais graças a descobertas de enormes jazidas de petróleo e gás natural na bacia de Santos. Potência mundial na agricultura e em recursos naturais, o Brasil desencadeou sua maior explosão de prosperidade econômica das últimas em três décadas. A agricultura e setores aliados, como a silvicultura, exploração florestal e pesca contabilizaram 5,1% do produto interno bruto em 2007, um desempenho que põe o agronegócio em uma posição de destaque na balança comercial do Brasil, apesar das barreiras comerciais e das políticas de subsídios adotadas pelos países desenvolvidos. O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de vinte bilhões de dólares por ano, contra dois bilhões por ano durante a década passada.

     O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); Mercosul e América Latina (25%); Ásia (17%) e Estados Unidos (15%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio, que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo. Dono de sofisticação tecnológica, o país desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial, possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir, no seu território, as dez maiores empresas montadoras de automóveis.


     Turismo



  O Brasil atraiu, em 2005, cerca de cinco milhões de turistas estrangeiros. Da Argentina vieram 991 mil, dos Estados Unidos 792 mil e de Portugal 373 mil turistas, ocupando respectivamente os primeiro, segundo e terceiro lugares no ranking dos principais emissores de turistas para o Brasil. Os visitantes deixaram US$ 4 bilhões no país, tornando o turismo uma importante atividade econômica para o Brasil, gerando 678 mil novos empregos diretos.

Informações sobre Administração Pública
- Administração pública é o conjunto de todos os órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta.
 - A administração direta é aquela exercida pelo conjunto dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Nesse caso, os órgãos não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio, nem autonomia administrativa.  E diferentemente da administração direta, a qual o Estado exerce suas funções diretamente; na administração indireta, o Estado transfere a sua titularidade ou execução das funções para que outras pessoas jurídicas, ligadas a ele, possam realizar. A administração indireta é composta pelas autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e outras entidades de direito privado. Tais entidades possuem personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa.  
- A concessão que o Estado dá ao concessionário deve ser feita sempre através de licitação, um processo de análise das propostas mais vantajosas para o Estado, significando, portanto, uma medida de uso racional dos recursos públicos. A administração indireta visa à descentralização, ou seja, a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.
Vamos dar seguimento  a está série de três artigos sobre o Brasil, continuaremos abordando aspectos de  Infraestrutura Brasileira.


Infraestrutura do Brasil


  Está na escrito na nossa Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), determinam que o Governo Federal, os Estados na nação, o Distrito Federal e os municípios devem gerir e organizar os seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos são responsável pela sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a Educação.


Segundo dados do PNAD, em 2007, a taxa de literária da população brasileira foi de 90%, o que significa que 14,1 milhões (10% da população) de pessoas ainda são analfabetas no país, já o analfabetismo funcional atingiu 21,6% da população O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta. Ainda segundo o PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de 6 a 14 anos e de 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos enquanto o tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 anos foi, em média, de 6,9 anos.  O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pós-graduação ou Latos Sensus.
     Já que para se frequentar uma instituição de superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental , visual ou auditiva.

Ciência e tecnologia


  A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primeiras décadas do século XIX, quando a Família Real Portuguesa, chefiada por Dom João VI, chegou no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do exército de Napoleão em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era uma pobre colônia portuguesa, sem Universidades e Organizações Científicas, em flagrante contraste com as ex-colônias americanas do Império Espanhol, que apesar de terem uma grande parte da população analfabeta, tinham um número considerável de universidades desde o século XVI.

A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em Universidades públicas e institutos de pesquisa. No entanto, mais de 73% dos financiamentos para a pesquisa de base ainda vem de fontes governamentais. Alguns dos mais notáveis polos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, Butantã, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o INPE..

     O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites. Em 14 de Outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS. Este acordo possibilitou o Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de Março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyul se transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar nosso planeta. O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do País. Existem planos para a construção do primeiro Submarino Nuclear do país, além disso, o Brasil é um dos três países da América Latina com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da biologia.

Saúde
  O sistema de saúde pública brasileiro é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, enquanto os sistemas de saúde privada atendem um papel complementar. Há vários problemas no sistema de saúde público do Brasil. Em 2006, as principais causas de mortalidade infantil, taxa de mortalidade materna, mortalidade por doença não-transmissível e mortalidade causada por causas externas: transporte, a violência e o suicídio.


Transportes


  Existem cerca de 2.498 aeroportos no Brasil, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado nas proximidades de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2464 aeroportos regionais.



 Transporte Rodoviário


   Possuindo cerca de 1.355.000 quilômetros de rodovias, as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. Desde o início da república os governos sempre priorizaram o transporte rodoviário em detrimento ao transporte ferroviário e fluvial. O Presidente Juscelino Kubitschek, que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitscheck foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalado em seu território outros grandes fabricantes de automóveis como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Crysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. Atualmente, porém, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar outros meios de transporte, principalmente o ferroviário, um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade Rio - São Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principias metrópoles do país. O Brasil é o 7º mais importante país da indústrias automobilística Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos.


Energia

  O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá. A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não - renováveis de energia, como o petróleo e o gás natural. Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em resposta às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os chamados "veículos flex", que funcionam com etanol ou gasolina e permite que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata no momento, muitas vezes o etanol.

Os países com grande consumo de combustível como a Índia e a China estão seguindo o progresso do Brasil nessa área. Além disso, países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo de Quioto.

O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na América do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram sua produção nos últimos anos. O país é um dos mais importantes do mundo na produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de geração de eletricidade, que corresponde a 90.000megawatts, a energia hídrica é responsável por 66.000 megawatts (74%). A energia nuclear representa cerca de 4% da matriz energética do Brasil. O Brasil pode se tornar uma superpotência mundial na produção de petróleo, com grandes descobertas desse recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos.


Comunicação

  Os meios de comunicação no Brasil estão hoje presentes em praticamente todo o território nacional, sendo o maior exemplo dessa presença a televisão. E esses meios de comunicação operam grandes influencia sobre os destinos da população brasileria.


Televisão

  A televisão no Brasil começou oficialmente, em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país, criando grandes redes como a Rede Globo, Recorde SBT.. Hoje, a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A TV Digital no Brasil teve início às 20h30 do dia 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão japonês.


Rádio

  A rádio surge no Brasil em 7 de setembro de 1922, sendo a primeira transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de Abril de 1923 com a criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro". Na década de 1930 começa a era comercial do rádio, com a permissão de comerciais na programação, trazendo contratação de artistas e desenvolvimento técnico para o setor. Com o surgimento das radionovelas e da popularização da programação, na década de 40, começa a chamada era de ouro do rádio brasileiro, que trouxe um impacto na sociedade brasileira semelhante ao que a televisão produz hoje. Com a criação da televisão o rádio passa por transformações, os programas de humor, os artistas, as novelas e os programas de auditório são substituídos por músicas e serviços de utilidade pública. Na década de 60 surgem as rádios FM que trazem muito mais músicas para o ouvinte.

  Imprensa
  A imprensa brasileira tem seu início em 1808. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais, livros ou panfletos.. Esta era uma peculiaridade da América Portuguesa, pois, nas demais colônias européias no continente, a imprensa se fazia presente desde o século XVI.
A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente Dom João.
Atualmente a imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do mundo como a Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de São Paulo.

  Cultura

   Devido às suas dimensões continentais, o Brasil é um país com uma rica diversidade de culturais, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. É notório que, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualidade linguística e religiosa é um fato raro para um país imenso como o Brasil.


Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do nordeste têm uma cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no Sertão, há uma intensa e antiga mescla de caracteres Lusitanos e indígenas, com menor participação africana.
  Quanto mais a sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais limitada.
  É lógico, que não falamos de todos os assuntos referentes ao Brasil. Mas, com estes que relacionados, será possível avaliar a Administração Brasileira. No próximo e  último artigo, poderemos retratar um quadro mais completo do modelo de Administração Brasileira, durante os tempos. 

      Para encerrarmos, este artigo a intenção agora é abordar alguns traços marcantes e alguns problemas nos modelos culturais da Republica Federativa do Brasil. Sabendo que as sociedades contemporâneas são multiculturais, multiétnicas e mestiças, além disso, o Brasil por sua vez, é o complemento de todas elas. Certa vez ouvi, não lembro muito bem de quem que: “a diversidade das culturas humanas está atrás de nós, à nossa volta e à nossa frente. A única exigência que podemos fazer a seu respeito é que cada cultura contribua para a generosidade das outras”. Temos de falar que o Brasil é um País que complementa todas as culturas, e a partir do século XVI, quando os portugueses aqui chegaram com “aquela” idéia de administrar sua colônia e, após eles, vieram outros povos, como: os espanhóis, os franceses, os ingleses, os africanos, estes na condição de escravos; todos eles tinham sua identidade, cada qual com sua cultura, seu costume, suas crenças, suas atitudes, suas ideologias; foi, na verdade, uma gama de diversidades históricas que resultou na nossa cultura.


   Aproveitando algumas palavras de Luis Fernando Veríssimo, citarei o filme “O Exterminador do Futuro”. Quando o Schwarzenegger é mandado ao passado para matar a mãe de um líder revolucionário que está incomodando o governo. Matar o inimigo pela raiz, por assim dizer. A lógica é inatacável: se não nascer no passado, o problema não existirá no futuro. Muita gente já deve ter imaginado o que faria se tivesse o mesmo poder de voltar atrás para alterar um detalhe, refazer uma escolha, corrigir uma bobagem e mudar a sua vida. Há quem diga que a primeira tarefa do hipotético exterminador deveria ser voltar cerca de 500 e poucos anos, se postar na praia e, à aproximação dos barcos de Cabral, começar a agitar os braços e a gritar “Não! Não! Aqui Não! Passa Reto!”.

   Não sei se é do conhecimento geral de todos, mas, o encontro das culturas aqui no Brasil, não se deu de forma pacífica, mas também não foi totalmente de uma forma trágica. A diversidade cultural do continente revela, portanto, uma variedade de experiências, as quais estão no alicerce da criatividade e da singularidade de seus povos. Para conhecermos um pouco do nosso comportamento atual, relembremos a História do Brasil, na qual notaremos certas características atuais da nossa sociedade: Podemos considerar que a base da cultura brasileira é o engenho, é a famosa casa grande e senzala. O senhor de engenho era um homem autoritário, a sua palavra valia tudo. Era sua função administrar suas terras, sua família e seus escravos. É nesse período que o favoritismo aparece só que despido de qualquer valor negativo. Já nas colônias, as capitanias eram administradas de acordo com os interesses de seus senhores e não obrigatoriamente do governo geral, onde as relações pessoais contavam mais que as impessoais, por exemplo: na Academia Nacional de Belas Artes os artistas eram indicados pelos grandes proprietários de terra. Há que se notar no grande abismo entre os senhores de engenho e escravos, daí pode-se pensar se a imensa desigualdade que impera nos dias de hoje não seja contrária ao que aconteceu no passado, quando a questão de igualdade simplesmente não existia.


   Nos dias de hoje, em pleno ano de 2011, somos só expectadores de reuniões importantes que são realizadas a portas fechadas e reúnem autoridades como: o Prefeito da Cidade de São Paulo, o Governador do estado de São Paulo e o presidente da entidade CBF, aquela entidade que representa "brilhantemente" os assuntos do Futebol em nosso País. Pois é, nesta importante reunião se discute em sua pauta, um problema que afeta a todos nós, a falta de um estádio de futebol para a Copa do Mundo FIFA* (*entidade Futebolistica Mundial pela qual pairam algumas desconfianças sobre os seus Negócio$)  de 2014 aqui no Brasil. Nada mais importante do que isso, sem dúvida. Já as inúmeras creches municipais inexistentes da Cidade de São Paulo que foram prometidas exaustivamente durante todo o horário eleitoral da última campanha política e que nunca saíram do discurso e até hoje muitas delas nunca foram entregues, não merece uma atenção tão imediata; as imensas filas nos postos de saúde e nas AMAS também não estão na pauta de reuniões tão concorridas; as multidões de usuários de Crack que perambulam pela região central da Cidade de São Paulo e agora já estão em todos os bairros e cidades desse País, permanecem sem nenhum cuidado específico e real do Estado de São Paulo; também não seria motivo de uma alguma ação rápida do Estado os intermináveis casos de violência e a quantia de "delinquentes" que habitam e agem em nosso País, sem nenhuma ação política que atualize as nossas Leis e assim venham a torná-las mais úteis e com isso protejam mais ao Cidadão de bem. Creio também, talvez, numa próxima campanha política, alguns destes assuntos citados farão parte de um "NOVO" programa de governo.


   Vamos continuar falando sobre a singularidade cultural, pois ela refere-se aos hábitos e comportamentos de um grupo ou sociedade para com os outros, as atitudes e comportamentos dos indivíduos no ambiente do trabalho; podemos dizer que o paternalismo que, às vezes, impera em uma organização tem suas raízes na nossa cultura. A nova classe dominante que começa a aparecer apresenta reflexo ainda do senhor de engenho, pois os valores democráticos apresentam-se não muito no âmbito das organizações: quando construímos uma relação, levamos em consideração a racionalidade instrumental e também a racionalidade substantiva e afetiva. A importação de diversos modelos prontos para a nossa sociedade também é foco de atenção, como podemos notar com a formação de um mercado, a base na abertura dos portos e com a consolidação da burguesia; começam a ser instaladas, no Brasil, diversas empresas estrangeiras, que tiram o espaço das empresas nacionais. Mas, nos dias de hoje, assistimos cada vez mais as organizações brasileiras em busca de uma excelência contínua, e portanto, as práticas gerenciais tradicionais então perdendo espaço para um mundo que exige padrões globais de eficiência. Por outro lado, os modelos importados podem esbarrar em alguns dos traços básicos de nossa cultura. È claro que precisamos de mudanças, mas para mudar teremos que fazer  uma auto-análise, afinal as organizações têm que conhecer os traços de nossa cultura que irão impor ou não restrições para certas transformações. Para analisar e gerenciar mudanças nas organizações temos que ir ao encontro de nossas raízes culturais.


   Encerraremos este artigo sobre cultura nacional pensando um pouco: em nosso cotidiano, se prestarmos atenção, as coisas que por muitas vezes parecem isoladas, logo encontram explicações em nossa cultura nacional. Na soma das raças, crenças e diferenças sociais, econômicas e culturais, o Brasil pode ser considerado um dos grandes exemplos de país plural. Bem gerenciada, essa diversidade soma, constrói e enriquece, possibilitando uma maior integração das atividades humanas organizadas. Como percebemos, a influência estrangeira no Brasil nasce com o aparecimento dos povos do Velho Mundo e permanece até os dias atuais, atingindo os mais variados setores e segmentos. Nós temos um certo gosto pela cultura que vem de fora. A influência estrangeira na sociedade e nas organizações locais é suscetível aos modelos de gestão importados, e isso é explicado pela nossa colonização de exploração e extrativista, onde assimilamos os conceitos e modelos que vêm de fora. Mas como dizem por aí, a esperança é a última que morre. E olha que não se trata de recusar ou ignorar a importância de referenciais estrangeiros, mas sim, de ter uma postura crítica e analítica da sua real aplicabilidade ou não ao nosso contexto nacional.








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