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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

20 de abril de 2011

Planejamento e Gestão Estratégica



A nossa intensão é ampliar os conhecimentos sobre o planejamento e a gestão estratégica – vamos buscar entender por que as “coisas” estão sendo feitas, como estão sendo medidas e onde está se pretende chegar. Também iremos trafegar sobre a intensão de agir deste ou daquele modo e essa será a principal linha de discussão para a construção de parâmetros que permitam estabelecer uma análise comparativa entre os pensamentos acadêmicos e as metodologias da prática de planejamento e gestão estratégica.






O que é Planejamento Estratégico?

     
Podemos dizer que é o processo de analisar uma organização sob vários ângulos, definindo seus rumos por meio de um direcionamento que possa ser monitorado nas suas ações concretas, utilizando-se, para tanto, de um instrumento denominado “plano estratégico”.


Sobre a Gestão Estratégica

      
Alguns aportes metodológicos e conceituais têm provado seu valor na administração, ainda que sejam reinventados com a prática ao longo do tempo. A gestão estratégica é um deles. Segundo o dicionário Houaiss, estratégia significa “a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos”. Já o dicionário Michaelis define estratégia simplesmente como “a arte de dirigir coisas complexas”.


       Ambas as definições conferem um tratamento de “arte” para a imprescindível tarefa de buscar direcionar todo o conjunto de recursos organizacionais - representados nos esforços das pessoas (dons, talentos, interesses e aptidões naturais) e na aplicação dos meios materiais disponíveis para fazer o que a empresa faz - para o alcance de um desejo coletivo quanto ao futuro daquele “grupo de pessoas com um propósito” - que é a própria definição de organização.



A Gestão Estratégica na Administração Pública
       A área pública tem sido colocada em xeque pela sociedade com relação às respostas que lhes são exigidas. O cidadão-usuário demanda padrões de excelência nos serviços oferecidos, exercendo seu direito de cobrar presteza no atendimento aos anseios sociais e no cumprimento da missão das instituições. Além disso, as organizações públicas não puderam crescer em tamanho o suficiente para acompanhar o ritmo do crescimento populacional do país. O incremento da demanda tanto qualitativa quanto quantitativamente no setor público é fato inegável.



        
Como dar cabo da tarefa de responder adequadamente a esses (quase) novos desafios? 


Muitas organizações públicas ao se depararem com a dificuldade de mobilizar seus esforços são direcionadas para a efetiva melhoria dos serviços oferecidos e nessa hora é comum que optem por definir um plano estratégico. Gerir estrategicamente uma organização pública significa nos dias de hoje, a possibilidade mais tangível, e talvez a única, de atingir os objetivos institucionais pretendidos.





O Plano Estratégico
       A gestão estratégica trata em primeiro lugar da formulação de estratégias que determinem rumos ou formas de atingir objetivos. Essas estratégias são geralmente reunidas e descritas em um plano estratégico, que, por sua vez, é concebido didaticamente a partir de uma análise de cenários, culminando com a elaboração de uma matriz que elucide ameaças e oportunidades, sob os pontos de vista interno e externo à organização.


O plano estratégico será consubstanciado, então, num instrumento esclarecedor quanto: 

·         A missão - para que servimos, qual é nossa razão de ser;

·        à visão - onde queremos chegar como instituição;

·  os valores - quais são nossas premissas quanto às atitudes para alcançar nossa visão;

·       a estratégia - como faremos para alcançar nossa visão e,

·    os desdobramentos da estratégia - as grandes ações que precisamos conduzir e que comporão a estratégia, isto é, os objetivos estratégicos.


      A estratégia deverá desdobrar-se também indicando as competências organizacionais, ou seja, quais são as capacidades que possuímos coletivamente, ou que precisaremos desenvolver, para podermos alcançar nossa visão.



Considerações Importantes

      O plano estratégico nada mais é do que uma consolidação de ideias, que por si só não produzem resultado algum. Ao contrário, é na implementação dessas ideias que a organização vai obter o melhor da estratégia.


    É necessário observar também que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e reformulada, pois o processo todo – formulação e implementação – não é construído apenas apoiado em questões concretas, mas é produto de mecanismos altamente complexos. Isso sem falar nas mudanças bruscas nos contextos dentro e fora da organização, imprevisíveis, muitas vezes.


      Dessa forma, o maior desafio da gestão estratégica está relacionado à sua efetividade prática no alcance dos objetivos organizacionais, isto é, na sua capacidade de movimentar a organização e alinhá-la no sentido da prescrição proposta pelo plano estratégico, com a adaptabilidade que esse processo exige. Como toda função de gestão, isso pressupõe uma dinâmica permanente de planejamento, execução, monitoramento, avaliação, ajustes e reajustes.


- visto em sala de aula.

Planejamento Estratégico
É o Método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo.


Estratégia
 É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando com isso atingir os objetivos previamente definidos. È uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando com isso elevar o grau de interações com o ambiente em que ela atua.


O planejamento estratégico deve procurar por questões básicas:
·        Por que a organização existe?
·        O que é e como ela faz?
·        Aonde ela quer chegar?


Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.



A elaboração do Planejamento Estratégico

*    Formulação dos objetivos organizacionais - A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar em longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.

*    Análise interna das forças e limitações da empresa - A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados.



Essa análise interna envolve:

· Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras. Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre os departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.

· Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.



*Análise externa - Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:


· Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.

·    Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.

·     A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.


*    Formulação das Alternativas Estratégicas - Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).


O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:

·  Objetivos organizacionais em longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados.

·    As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.

·  O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.

·       Os lucros esperados para cada uma de suas atividades.

·    Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados).

·   Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes.

·       Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).











Fonte e Sítios Consultados

Consultadoshttp://gestaoestrategica.trt10.jus.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=62&Itemid=76

Conteúdo de aula do curso universitário de Administração de empresas

  


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