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30 de novembro de 2020

FERRAMENTAS NO PLANEJAMENTO DAS EMPRESAS

 




 

Nesta postagem iremos apresentar seis (6) ferramentas que ajudam no planejamento das empresas, elas devem ser aplicadas no planejamento estratégico de qualquer empresa – sabemos que tanto os métodos assim como as ferramentas, acabam mudando algum dia, mas o objetivo é sempre o mesmo: focar a energia e a atenção para que nossa ação nos leve na direção que desejamos, e não na direção a que as distrações nos conduzem. Essa é a função do planejamento estratégico.

 

         É importante salientar que o alcance das metas planejadas é apenas o final de um processo. Antes é preciso definir como medi-las, alocar recursos e traçar caminhos para transformar ideias em resultados, e finalmente chegar lá. Pensando nisto, reunimos seis (6) ferramentas gratuitas e fundamentais para colocar seu planejamento estratégico em prática, são elas:

 

 


Ø Missão, Visão e Valores – esses são um poderoso recurso para que empreendedores possam planejar negócios diferenciados, atrair colaboradores engajados e se orgulhar de seu trabalho. Esta definição é o ponto de partida do planejamento dos novos negócios e deve ser constantemente validado ao longo da existência da empresa. Ela é indicada para as organizações que queiram definir a direção estratégica da empresa: da integração das operações à estratégia da companhia e da motivação da equipe. Ela é muito útil para que o empreendedor nunca se distancie do papel do seu negócio na sociedade e sobre o futuro da empresa.

 

·        Missão: É o propósito de uma empresa existir.  Se a empresa não souber para que ela existe ela não conseguirá definir uma estratégia de crescimento, porque os objetivos da empresa não serão claros. A declaração da missão serve como base para a construção da estratégia (com objetivos, indicadores e metas). Uma boa definição de missão deve esclarecer o benefício gerado pela empresa para o seu público-alvo. Em outras palavras, uma empresa deve existir não para produzir o produto ou prestar o serviço que consta em seu contrato (ou estatuto) social, mas sim, para levar o benefício (do produto ou serviço) ao seu público-alvo. Uma boa definição de missão também deve ser inspiradora e desafiadora, para que haja o engajamento de seus colaboradores e parceiros, comprometidos em levar um benefício cada vez melhor para um (maior) público-alvo. Muitos especialistas defendem que a declaração da missão deve ser curta para que seja lembrada, vivenciada e transmitida por todos os envolvidos com o negócio. No fundo, deve servir com um mantra, uma crença que orienta a existência da organização.

 

 

·        Visão: É a situação em que a empresa deseja chegar (em período definido de tempo). Após a definição da missão o próximo momento da empresa é determinar uma visão de futuro para o seu negócio, ou seja, ter objetivos para atingir nos próximos anos. É fundamental que eles tenham indicadores e metas. Se a empresa quer ser a maior, a melhor e/ou a mais admirada de seu segmento, deveria definir indicadores e metas para saber se está alcançando seus objetivos. Ao contrário da missão, é muito difícil encontrar uma definição da visão de uma companhia que contenha os objetivos, os indicadores e as metas. Em geral, tais informações não são divulgadas publicamente e outras são impedidas de “prometer” resultados para os investidores.

 

 

·        Valores: são os ideais de atitude, comportamento e resultados que devem estar presentes nos colaboradores e nas relações da empresa com seus clientes, fornecedores e parceiros. É importante dizer que nem todas as empresas que definem missão e visão chegam a elaborar uma lista de valores para orientar o comportamento da organização. É verdade que muitas já utilizam uma lista de valores nos processos seletivos, nos processos de avaliação de desempenho dos colaboradores e na relação da empresa com clientes, fornecedores e parceiros.  Se, por um lado, esse trio é vital para o planejamento do negócio, por outro, é um compromisso que exige disciplina do empreendedor e de seu time.

 

 



Ø Análise 360° de oportunidades de negócio – Esse é o momento de aproveitar todas aquelas boas ideias para transforma-las em um negócio lucrativo e como fazer isso? A Ferramenta de Análise 360° pode ajudá-lo a verificar se uma ideia é viável ou não. Além disto, ela ajuda a refletir se o benefício oferecido é claro para o cliente, se o tamanho de mercado é adequado e se ela tem potencial de lucratividade e rentabilidade. É indicado para os empreendedores que queiram avaliar, dentre um pacote de ideias, qual delas representa a melhor oportunidade de negócio. É muito útil como um guia para o empreendedor, já que ele pode estar sempre consultando as suas reflexões pessoais e análises dos aspectos internos e externos de um negócio.

 

Como funciona a Avaliação 360º.

Para que possamos compreender melhor como este método funciona, convido você a continuar me acompanhando nesta leitura e conferir um passo da aplicação deste tipo de avaliação de desempenho dentro das empresas.

 

Definição de competências

O primeiro passo para a aplicação da Avaliação 360 graus é a definição de competências por parte da empresa. Isso quer dizer que gestores, de preferências CEOs e diretores, e profissionais da área de Recursos Humanos, vão precisar se reunir para determinar quais habilidades, capacidades e competências eles acreditam serem essenciais que seus colaboradores tenham, para que a organização atinja, de forma efetiva, seus objetivos - fazendo isso, é possível aplicar uma avaliação de forma assertiva, pois, assim, será possível orientá-los de acordo com o que a empresa espera de cada um deles.

Treinamento

Outro etapa importante da fase de implementação da metodologia na empresa é a necessidade de realização de um treinamento, que terá como principal objetivo explicar a como funciona a avaliação, ensinar métodos eficazes para que todos saibam se avaliar e avaliar correta e profissionalmente os colegas, ou seja, deixando de lado questões pessoais para isso, e, por fim, falar sobre a necessidade de receber os feedbacks com maturidade, ao final da aplicação e quanto estiverem com o resultado em mãos.

Confidencialidade

Um ponto importante que precisa ser abordado e precisa também ficar claro para todos os colaboradores que vão participar da avaliação, tanto como avaliados, quanto como avaliadores, é sobre a necessidade de confidencialidade das informações e dados que serão fornecidos ao longo deste processo - É de extrema importância que esta etapa seja verdadeiramente respeitada, já que o que está sendo avaliado é a personalidade, atitudes e comportamentos profissionais de um colaborador, e sair pela empresa expondo o que foi dito no questionário ou os resultados obtidos a partir da avaliação não vai fazer com o objetivo do processo seja alcançado, ou seja, não fará com que o profissional implemente melhorias em suas ações diárias e nem com que o seu trabalho seja potencializado, o que faz com que todos saiam perdendo, tanto colaboradores, quanto empresa.

Questionário

Seguindo adiante, é chegado o momento de planejar o formulário com as perguntas que farão parte do questionário, ao qual os colaboradores utilizarão para fazer a sua avaliação. Para elaborá-lo, é importante ter em mente que este precisa ser o mais imparcial possível, uma vez que se deve evitar direcionar o avaliador para determinadas respostas.

Avaliação

Depois de elaborado o questionário e distribuído aos colaboradores escolhidos para respondê-lo, é hora de recolher o formulário e analisar as respostas, reunindo as percepções de cada um dos avaliadores.


Feedback

Com o resultado da Avaliação 360 graus em mãos, é chegado o momento de se reunir com o colaborador avaliado, para lhe apresentar o feedback obtido e para que ele tenha acesso às informações, bem como às percepções das pessoas ao seu redor sobre o seu desempenho profissional. Munido desses dados, ele terá maior consciência sobre seus pontos fortes, bem como seus pontos de melhoria e, com isso, poderá elaborar um plano de ação efetivo e também assertivo, para potencializar o que está dando certo e para trabalhar o que está atrapalhando a sua performance no dia a dia. Este é o passo a passo de como funciona a Avaliação 360º. Vale ressaltar que esta avaliação é totalmente sigilosa e os resultados geralmente são apresentados pelo profissional de RH, responsável pela avaliação em conjunto com o gestor/ superior imediato de quem está sendo avaliado.


Além disso, é importante que após a conversa com o colaborador, seja feito um acompanhamento de seu desempenho, para observar se estão acontecendo às mudanças que se espera dele, se ele está desenvolvendo as competências definidas pela empresa, ou se ainda serão necessários alguns ajustes, para que ele atenda e supere as expectativas da organização com relação ao seu trabalho.

 

 

Ø Análise SWOT – esse é o momento de fazer o Planejamento Estratégico e é preciso elaborar um diagnóstico da empresa.  A Ferramenta da Matriz SWOT  possibilita aprofundar o conhecimento a respeito da organização e ter uma análise do contexto externo em que o negócio está inserido. É indicada para organizações de todos os portes, além de proporcionar uma análise dos pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses), e as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) de um negócio. Em seguida, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.

 

Por que fazer análise SWOT da empresa: principais objetivos

Com os resultados da análise SWOT, o próximo passo do planejamento estratégico se apresenta automaticamente. Ao obter mais informações sobre todos os aspectos que podem afetar o seu projeto, torna-se mais simples a decisão de seguir em frente com o projeto ou desenvolver ajustes.

Caso um planejamento não possua bons resultados no SWOT, não significa que ele deve ser completamente descartado. Na própria análise, é possível identificar os aspectos que podem ser transformados para colocar o plano em ação. Além disso, com a análise SWOT, você ganha a oportunidade de realizar uma pesquisa aprofundada sobre a concorrência, principalmente sobre os pontos que você possui como vantagem ou desvantagem.


Por fim, a análise SWOT é uma ferramenta que pode ser aplicada em empresas de todos portes e segmentos. O método é simples e pode ser utilizado no planejamento de diversos setores diferentes da companhia.

Análise do Mercado - Um dos objetivos mais comuns ao realizar uma análise SWOT é o entendimento mais profundo do mercado atual. Como possibilita avaliar questões internas e externas, essa ferramenta ajuda a contextualizar sua empresa em relação aos competidores e exigências do consumidor.

Planejamento estratégico - Os empreendedores sabem da importância de planejar os próximos passos da empresa com cuidado. Isso se torna muito mais fácil quando você conta com todas as informações que precisa. Em especial quando elas estão organizadas em um panorama de fácil interpretação, como a análise SWOT.

Suporte à tomada de decisão - Muitas vezes, apenas fazer escolhas não é o suficiente: você precisa contextualizá-las, e justificar a validade das suas estratégias para outros setores. Nesses casos, nada como uma apresentação gráfica e intuitiva das motivações para a tomada de decisão. A análise SWOT também pode ser usada com esse objetivo.

O que contém uma análise SWOT - O Processo de análise pode ser simples. A elaboração da análise SWOT fica sob os cuidados dos gestores, mas a verdade é que quanto mais pessoas forem envolvidas no processo, mais detalhes e ideias serão inseridas na matriz. Como mencionamos anteriormente, a composição da análise é simples e conta com quatro conceitos principais: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Primeiramente, é preciso compreender qual é o tipo de informação que se encaixa em cada um desses campos para iniciar sua análise.

 Confira as dicas abaixo!

Forças - As forças dizem respeito aos pontos positivos do seu projeto, sobre os grandes diferenciais que trazem destaque ao seu produto quando comparado com a concorrência.

Por exemplo, se você possui uma grande e renomada empresa e está buscando lançar um novo produto, o reconhecimento da sua marca já é um ponto forte.

Assim como o uso de produtos qualificados e conhecidos pelo público como benéficos na confecção da sua mercadoria também se classifica como força. Além disso, é interessante considerar os pontos positivos que você pode apontar nos processos internos da sua empresa, como processos automatizados, equipe unida e qualificada, apoio de investidores, etc.

Caso você não tenha ideia por onde começar a analisar os pontos fortes da sua análise SWOT, existem algumas perguntas que podem te auxiliar a dar o pontapé na sua pesquisa:

·         Qual é o nosso grande diferencial?

·         O que fazemos de melhor aqui dentro da empresa?

·         Qual é a nossa melhor qualidade reconhecida pelo público?

 

Fraquezas

Ao contrário das forças, as fraquezas apontam as desvantagens da sua empresa e do seu produto, principalmente em comparação aos seus concorrentes. É possível nomear como fraquezas, os pontos que atrapalham o desenvolvimento do seu empreendimento. Não são aspectos que causam grandes prejuízos e danos a sua marca, mas você sabe que poderia se sair melhor se eles não estivessem em seu caminho.


Problemas como atraso no entrega de mercadorias, uso de matérias-prima perecíveis em uma localização distante aos clientes e até mesmo máquinas e sistemas desatualizados podem ser classificados como pontos fracos. A sua reputação pública também é um fator determinante na hora de analisar as forças e fraquezas. Caso você ainda seja uma marca nova ou tenha passado por um problema público ultimamente, é possível que isso se torne uma fraqueza.

Geralmente, é mais fácil apontar defeitos do que qualidades. Mesmo assim, confira algumas perguntas que podem te ajudar a iniciar a sua pesquisa:

·         Em que pontos a concorrência se sai melhor do que nós?

·         Nossos processos internos estão alinhados e funcionando bem?

·         Nossa equipe possui o que precisa para crescer?

·         Quais defeitos o público reconhece em nossa marca?

 

Oportunidades

Diferente das duas análises anteriores, as oportunidades e ameaças são baseadas no comportamento do mercado, e não nas características da empresa. As oportunidades são definidas por meio de acontecimentos que podem ocorrer e abrir vantagem para o desempenho do seu projeto.


Por exemplo, sua empresa é especializada em vender suco de morango e, de repente, médicos fazem uma descoberta que o suco de morango é o segredo para emagrecer rápido. As vendas podem crescer consideravelmente com este acontecimento, marcado como oportunidade.

Desta forma, as oportunidades não podem ser previstas ou influenciadas, mas é possível cogitar algumas delas e fazer o que for preciso para estar preparado quando elas surgirem. Comece o planejamento com algumas perguntas que podem inspirar sua equipe a elaborar a análise:

 

·      Existe algum evento nos próximos meses que possa beneficiar nossas vendas?

·      Alguma mudança de impostos ou taxas prevista pode nos ajudar?

·     Há alguma notícia circulando nas redes sociais que possa ter conexão com nosso produto?

 

Ameaças

As ameaças representam o conceito contrário às oportunidades, ou seja, situações externas que podem acabar prejudicando o desenvolvimento do seu projeto.

Por exemplo, imagine que você abre um bar na beira da praia para atender os locais e turistas durante a alta temporada. Entretanto, uma grande tempestade é anunciada e a praia se torna deserta.

Além disso, mudanças nas leis, taxas e câmbios também pode apresentar ameaças para desempenho das vendas do seu produto. Assim como as oportunidades, as ameaças não podem ser controladas, mas é preciso prever o máximo de situações e planejar as devidas medidas preventivas.

 

Para começar a identificar as ameaças que podem representar obstáculos nos resultados do seu projeto, confira algumas perguntas que podem te ajudar!

·         Como a variação de câmbio afeta o abastecimento de estoque e produção?

·         Alguma mudança de taxa prevista pode interferir no projeto?

·         Há algum concorrente entrando no mesmo ramo de atuação que você?

 

Etapas da análise SWOT

Depois de conhecer os itens que fazem parte da análise SWOT, chegou o momento de descobrir como eles se unem e formam o relatório que você precisa para tomar decisões inteligentes no seu empreendimento. O grande segredo do sucesso da análise SWOT está na construção da pesquisa, já que a utilização da ferramenta é extremamente simples e dinâmica. Quanto mais informações forem inseridas na matriz final, maior será o conhecimento da equipe sobre o negócio e todas as suas características diante do público e do mercado.

 




 

Ø As cinco Forças de Porter - Você conhece bem os concorrentes do seu negócio? Sabe exatamente o que faz melhor do que eles e em que pontos eles se destacam? Com a Ferramenta 5 Forças de Porter você faz uma reflexão sobre a rivalidade entre seus concorrentes, produtos e serviços substitutos, poder de barganha dos fornecedores e clientes e como dificultar a entrada de novos players. Indicada para organizações de todos os tamanhos que queiram analisar o ambiente competitivo em que a organização está inserida e para determinar o melhor posicionamento do negócio diante dos concorrentes e é útil porque o empreendedor passa a ter uma visão mais abrangente da concorrência e de como pode tirar proveito disso.


O que são as 5 Forças de Porter?

É uma ferramenta criada por Michael Porter, nos anos 70, com o objetivo de avaliar e analisar o ambiente externo no qual a organização está inserida. Um exemplo da análise das 5 Forças de Porter, neste caso: se você tem uma empresa de software, a análise de Porter te ajuda a investigar se o seu software está no nível dos seus concorrentes, além de sondar como é a competitividade neste mercado.

Seu objetivo, portanto, é medir a competitividade do mercado e apontar se seu negócio está inserido nele ou não. Assim, você consegue ter uma visão mais ampla da sua concorrência, aprendendo com ela a desenvolver melhor seu próprio negócio.


Mas o que é a competitividade do mercado?

O conceito de competitividade utilizado nesta ferramenta quer chegar a respostas de perguntas como:


·         O mercado em que sua empresa está inserida é lucrativo?


·         Vale a pena investir?


·         Se sim, como ser melhor que a concorrência?


Para responder as essas questões, Porter explica que existem 5 forças externas que influenciam seu negócio e que podem torná-lo menos rentável.

De antemão, podemos garantir: quanto maiores as forças analisadas, maiores as chances de o mercado ser lucrativo.

 

Conheça cada uma das Forças de Porter:

 

1- Rivalidade entre os concorrentes

A rivalidade entre empresas de um mesmo segmento é um ponto crucial a ser analisado. Você precisa, portanto, saber exatamente quem são seus concorrentes diretos, além de acompanhar suas estratégias e desenvolvimento.

Estudar seus concorrentes é algo primordial e que deve ser feito com frequência. Se pergunte quais são as estratégias que eles estão usando.

A partir delas, descubra como se destacar no mercado em que vocês estão disputando. Analise as vantagens que eles têm, procure conhecer seu público-alvo, suas táticas e falhas.



2- Poder de negociação dos fornecedores

Você precisa ter em mente qual é o impacto que seus fornecedores têm em relação ao seu produto e, consequentemente, no desenvolvimento do seu negócio.

Será que você está na mão deles? Para chegar a uma conclusão, pense em quantos fornecedores você tem. Se forem poucos, tente ampliar essa relação, comparando preços, prazos de entrega e qualidade.

E, o mais importante: não dependa de apenas um ou outro! Não se esqueça que seus fornecedores não são necessariamente exclusivos da sua empresa. Eles podem, e provavelmente estão, fornecendo para seus concorrentes também.



3- Ameaça de produtos substitutos

O terceiro ponto da análise das 5 forças de Porter se refere aos produtos substitutos.

Se você já possui um produto ou serviço, você sabe que ele atende a uma necessidade específica ou resolve algum problema. Mas, por mais inovador que seu produto seja, isso não significa que você estará isento de concorrência.

Portanto, liste os concorrentes que possuem produtos que trazem benefícios parecidos ou iguais ao seu e invista em cima dessa análise. O que seu produto tem ou pode ter de diferente que fará com que as pessoas não pensem duas vezes antes de escolherem por você?



4- Ameaça de entrada de novos concorrentes

O que você e a concorrência já existente do seu mercado podem fazer para barrar – ou pelo menos dificultar – a entrada de novos concorrentes?

Essa não é uma questão que costuma surgir na cabeça dos empreendedores, mas essa prevenção pode fazer você ter muito menos dores de cabeça! Fatores que costumam barrar novos aventureiros em mercados são: marcas bem consolidadas, patentes e contratos de exclusividade.


 

5- Poder de negociação dos clientes

Qual o poder dos clientes em relação ao seu produto? O poder de decisão do consumidor é muito forte, principalmente em relação ao preço e a qualidade oferecida pelo produto. Na verdade, não tem como fazer uma boa análise das 5 forças de Porter sem se atentar para este quadro.

A máxima de “o cliente sempre tem razão” não é de toda errada, quando pensamos no poder que o cliente tem de exigir preços mais baixos ou produtos melhores. No final, quem define o valor que o seu produto ou serviço tem são seus consumidores (ou a falta deles).

Portanto, quanto maior o nível de competição do mercado em que seu produto está inserido, maior é o controle dos próprios consumidores sobre suas vendas.

Por exemplo, se poucas empresas oferecem o serviço que eles procuram, o controle é voltado para os fornecedores. Mas quando o ticket-médio – o valor médio que cada cliente gasta em suas compras no seu estabelecimento –  é alto, isso faz com que a empresa e o cliente tenham uma relação mais equilibrada, de dependência.

 

Para saber qual o poder que seus clientes têm sobre você, se faça algumas perguntas:


·         Qual é a proporção de compradores para empresas que fornecem o mesmo produto ou um semelhante ao meu?


·         Qual é o poder desses clientes para ditar os termos do meu negócio?


·         Como o ticket médio dos meus clientes influencia no processo de compra?


·         Minha clientela é ativa nas redes sociais, seja para fazer reclamações ou para ajudar na credibilidade da minha marca?

 


Qual a importância dessa análise para as organizações? 

A análise das 5 Forças de Porter é uma das ferramentas de gestão empresarial  que se aplica a qualquer empresa, independentemente do seu tamanho. Suas conclusões são importantes para mostrar qual a posição da organização no mercado, visualizando pontos positivos e negativos, além de forças e fraquezas da própria empresa e da concorrência.

Fazer o uso dessa análise permite que a equipe tenha um conhecimento mais aprofundado dos seus serviços, clientes e concorrentes.

Dessa forma, a estratégia da organização pode ser desenvolvida de forma muito mais planejada e inteligente.

Para ter um negócio de sucesso, não basta apenas ter uma ideia genial: você precisa estar sempre de olho à sua volta, sondando o que os outros fazem de diferente e inovador. Assim, você pode aprender com eles, além de descobrir como estar sempre um passo à frente. 



 




Ø Matriz BCG - Você sabe quais dos seus produtos ou serviços oferecidos são os mais rentáveis? A Matriz BCG serve para o empreendedor fazer uma análise periódica para melhorar sua oferta de produtos ou serviços existentes e avaliar os que geram mais caixa e exigem menos esforço para a manutenção. Indicada para empresas estabelecidas que já tenham uma carteira de produtos ou serviços oferecidos e é útil por ser método eficaz de se analisar o ciclo de vida de um produto, desempenhar a gestão de marcas, montar planos estratégicos, ou até mesmo uma estratégia de vendas.


A matriz BCG consiste em mapear dois dados importantes: o percentual de crescimento do segmento de mercado como um todo, e o índice de participação de mercado da empresa dentro deste segmento. Com estes dados mapeados, é possível classificar a sua empresa perante os seus principais concorrentes, e assim nortear os próximos passos da marca no mercado. Entretanto, antes de entendermos mais detalhadamente o que é a matriz BCG e como funciona, é necessário analisarmos as etapas do ciclo de vida de um produto.

 

Ciclo de vida de produto

O ciclo de vida de produto consiste em 4 etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. É importante entendermos em que consiste cada uma e quais estratégias adotar em cada etapa. Confira!

 

Introdução

É o nascimento. Consiste na fase em que o produto está sendo inserido no mercado. Nesta etapa, é importante que a empresa foque em estratégias de distribuição para tornar o seu produto acessível para o seu público alvo. Ou seja, o produto precisa ser vendido em locais frequentados por pessoas que possuem maior probabilidade de comprá-lo, visto que, já que o produto ainda não é conhecido no mercado, seu público não demonstrará esforços para encontrá-lo.

Além disso, é importante investir em estratégias de visual merchandising para chamar atenção para o seu produto nos pontos de venda. Investir em ilhas, pontas de gôndola e posições estratégicas em vitrines são bons exemplos de como mostrar ao consumidor a novidade que chegou ao mercado. Ações como distribuição de amostras grátis no ponto de venda também são válidas para que o público possa experimentar o novo produto.

 

 


Crescimento

Esta fase consiste no amadurecimento do produto no mercado. Após a introdução, é esperado que aconteça um crescimento significativo de vendas nos próximos meses.

Esta é a etapa onde a empresa deve investir pesado em estratégias de comunicação e marketing. Nesta fase, o produto já foi conhecido e experimentado pelo seu principal público, mas ainda não é a primeira opção de compra dele. Portanto, é necessário que o mesmo esteja presente no cotidiano do consumidor através das redes sociais, email, televisão, dentre outros. Assim, o índice de lembrança da marca se tornará mais forte, e na hora da compra o cliente terá mais chances de lembrar e procurar por aquele produto no ponto de venda.

 

 

Maturidade

Esta etapa chega quando o crescimento do produto é estabilizado. Na maturidade, o produto já conquistou toda a parcela de mercado que poderia conquistar, não há mais para onde crescer. Portanto, há duas opções plausíveis: relançar o produto com novas funcionalidades, voltando assim para a fase de introdução, ou seguir para a próxima fase do ciclo de vida, que é o declínio, etapa a qual nenhuma empresa deseja que os seus produtos cheguem.

Bons casos que exemplificam a maneira de evitar o declínio são das empresas de tecnologia, como Apple e Samsung. Quando seus aparelhos celulares chegam na fase de maturidade, estas empresas planejam o relançamento de uma versão mais atualizada, evitando assim que as suas marcas de produto (no caso iphone e galaxy) caiam no declínio.

 

 

Declínio

Quando um produto atinge esta fase, significa que o mesmo está dando prejuízos financeiros para a empresa, pois se tornou ultrapassado na visão dos consumidores e por isso não vende mais como antes. Ao chegar nesta etapa, o ideal é que o produto seja descontinuado pela empresa para evitar que o mesmo traga prejuízos maiores. Agora que compreendemos as 4 etapas do ciclo de vida de produto, confira qual a relação delas com a matriz BCG e quais as vantagens de se utilizar esta ferramenta!

 

Rápida revisão, o que é mesmo a Matriz BCG?

A matriz BCG é dividida em 4 quadrantes: ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi, conforme podemos observar no exemplo abaixo:

 

Interrogação

Os produtos que são classificados como ponto de interrogação são aqueles que possuem um baixo índice de participação de mercado, mas, no entanto, o segmento no qual o mesmo está inserido apresenta um alto índice de crescimento. Os produtos que estão neste quadrante geralmente são lançamentos, pois são itens novos em um mercado que está em constante crescimento. Portanto, os produtos interrogação geralmente estão na fase de introdução do ciclo de vida.

 



 

Estrela

Os produtos estrela são aqueles que possuem um alto índice de participação de mercado e estão inseridos em um segmento que apresenta um alto crescimento. Neste quadrante ficam concentrados os produtos que estão com vendas altas dentro de um mercado promissor. Portanto, geralmente estão na fase de crescimento do ciclo de vida.

 

 

Vaca Leiteira

Os produtos vaca leiteira são aqueles que estão estáveis dentro de um mercado que não apresenta uma alta taxa de crescimento. Ou seja, apesar do seu segmento apresentar uma estagnação, seus produtos continuam com um alto índice de vendas. Neste quadrante geralmente os produtos estão concentrados na fase de maturidade do ciclo de vida.

 

 

Abacaxi

Os produtos abacaxi são aqueles que possuem uma alta probabilidade de gerar prejuízos para a empresa por apresentarem um índice de participação de mercado baixo e estarem em um segmento com baixa taxa de crescimento. Por isso, os produtos deste quadrante geralmente se encontram no estágio de declínio.

 

 

Como funciona

Portanto, concluímos que para se descobrir em qual estágio do ciclo de vida encontra-se o seu produto, é necessário enquadrá-lo na matriz BCG.

 

Mas como saber em qual quadrante da matriz o meu produto se encontra?

Basta colher dois dados: o atual índice de crescimento do mercado de atuação do produto e o atual índice de participação relativa de mercado do mesmo. O primeiro pode ser colhido através de fontes como o Euromonitor, que apresenta dados reais de pesquisa e estatísticas sobre diferentes segmentos.

 

Já para descobrir o segundo dado, deve-se pegar a taxa de penetração de mercado do produto, também conhecida como marketshare, e dividi-la pela taxa de penetração de mercado do seu principal concorrente. O resultado deve ser subtraído de 1 e multiplicado por 100. Dessa forma, chegaremos ao percentual de participação relativa de mercado do produto comparado ao seu principal concorrente.

Vejamos um exemplo:

Supondo que o marketshare do meu produto é 35 e do meu principal concorrente é 30, 35/30 = 1,16 – 1 = 0,16 x 100 = 16%. Ou seja, o índice de participação relativa de mercado do produto é 16% maior que o do seu concorrente, sendo assim considerado um índice alto.

Dessa forma, utilizar a matriz BCG alinhada com o ciclo de vida de produto é uma maneira de nortear as principais decisões estratégicas da sua empresa nos próximos meses e anos. Com este resultado em mãos, você saberá quais estratégias renderão um melhor resultado para cada produto do seu portfólio, além de conseguir ter um controle de estoque mais assertivo e conseguir prever com mais facilidade o comportamento de compra do consumidor perante os seus produtos.

 

Como aplicar a matriz BCG no seu negócio

Neste ponto do texto você já sabe o que é o ciclo de vida de um produto e como funciona a matriz BCG. Agora chegou o momento de entender como é possível criá-la efetivamente dentro da sua empresa. Para a aplicação da metodologia é muito importante que você faça um mapeamento estratégico considerando os seguintes itens:

 

 

1. Mapeamento do seu portfólio

É necessário conhecer a fundo todos os produtos e serviços que a empresa oferece hoje e pode vir a oferecer um dia de acordo com a demanda de mercado. Com isso, deve-se realizar um mapeamento considerando os índices de vendas de cada um dos produtos ou serviços em ordem crescente de resultados.

Esses dados serão essenciais para realizar a classificação dos quadrantes.

 

 

2. Crie um gráfico

Deve-se criar um gráfico em formato de matriz, onde na vertical considera-se a taxa de crescimento do mercado, e na horizontal o desempenho da participação do produto ou serviço perante o seu principal concorrente. Lembre-se de que não há resultado ideal. As métricas devem ser analisadas de acordo com o mercado e os objetivos da empresa a curto e longo prazo.

 

 

3. Classifique seus serviços ou produtos

Agora que você já mapeou todo o seu portfólio e criou o gráfico considerando métricas reais do mercado, chegou o momento de classificar cada um dos produtos ou serviços em um dos quadrantes da matriz BCG

 

 

4. Faça um plano de ação

Em posse do mapeamento global, faça o planejamento estratégico com o plano de ação da empresa, com base em metas e objetivos empresariais individuais de cada integrante do time e do negócio em si. Uma boa ferramenta para lhe auxiliar na criação de um plano sólido em que toda a empresa esteja alinhada e engajada para obtenção dos resultados é a metodologia OKR..

Assim, com base em métricas factíveis você poderá conduzir o negócio por meio de uma gestão mais estratégica e poderá definir se a empresa deve ou não continuar com produtos classificados como “abacaxis”, quais produtos tem potencial para se tornarem “vaca leiteira” e assim por diante. Mas, vale destacar que a matriz BCG é apenas uma das maneiras de gerenciar as decisões estratégicas do seu negócio. Se você ainda está confuso e não sabe por onde começar, conte com profissionais experientes para lhe fornecer a melhor consultoria empresarial.

 



 



 

Ø Definição de metas para pequenas e médias empresas - É fundamental definir metas antes de botar a mão na massa, para garantir que os esforços de crescimento estejam alinhados à estratégia da empresa. Estabelecer metas não significa implementar uma gestão estratégica com disciplina militar, mas requer firmeza para colher os frutos. É indicado para empresas de médio e pequeno porte e útil por ser uma ferramenta que torna mais claros os conceitos de objetivo, indicador e meta, que são complementares, mas diferentes. Traduz em linguagem simples a complexidade das ferramentas consagradas de gestão estratégica.


É importante saber que não existe uma regra geral para estabelecer metas, mas criá-las serve como um impulso para o empreendedor. Mas é importante que estes objetivos sejam realistas e que não sejam cumpridos por obrigação, e sim como um desejo pessoal.

 

Método

Há um método simples para fixar os parâmetros fundamentais de onde se quer e aonde se pode chegar. Saiba de que forma você quer avançar nos negócios.

Basta se fazer algumas perguntas básicas como:

 

O negócio precisa crescer?

Sim?

Quanto?

Por quê?

Como?

 

Por exemplo, você quer aumentar as vendas em 20%, no prazo de três meses, para gerar lucro que permita fazer um investimento em máquinas. Com uma meta específica, o empreendedor pode traçar a estratégia que vai utilizar para alcançar seus objetivos.

 

Então, saiba definir metas que realmente irão te levar mais longe e que permitirão que seus objetivos sejam conquistados.

 

Veja abaixo 4 exemplos que explicam como definir suas metas:

 

1. A meta precisa ser mensurável: é necessário criar metas baseadas em números, por exemplo.

E, depois, escolher uma forma de medir os resultados, através de anotações e planilhas para acompanhar o processo.

 

2. A meta precisa ser alcançável: a meta precisa ser alcançável, tenha ciência da sua possibilidade. Bom senso e autoconhecimento são ideais.

 

3. A meta precisa ser relevante: Uma meta relevante é aquela que faz você acordar mais cedo, dormir mais tarde. Precisa lhe estimular naturalmente.

 

4. A meta precisa ser temporal: tudo tem um tempo para acontecer. Estabeleça prazos para alcançar as metas, assim você saberá se conseguiu cumprir a meta dentro do tempo estipulado.

 

 

 

 








Fonte e Sítios Consultados

 

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos

https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching

https://bomcontrole.com.br

https://www.siteware.com.br/metodologias

https://www.lafscontabilidade.com.br

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae




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Administração no Blog

Blog Universitário, voltado para temas sobre a Administração Global.

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