Noam Chomsky é um linguista, filósofo, cientista
cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano que ajudou
a tirar a linguística do sarcófago em que se encontrava e
mostrar que essa área poderia trazer muita diversão aos intelectuais. Sabe-se
que Avram Noam Chomsky sempre gostou
de política, ele nasceu em 7 de dezembro de 1928, no estado da Filadélfia, nos
EUA, o pequeno Noam foi criado pelos pais, que, como muitos judeus, fugiram da
Rússia depois do assassinato do czar Alexandre II, em 1881.
Noam Chomsky é reverenciado em âmbito acadêmico como “o
pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas
figuras no campo da filosofia.
“Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam desde que o governo possa controlá-la pela força usando cassetetes. Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia” (Chomsky, N., 1993)
Inspirado nas ideias de Noam
Chomsky foi elaborada essa lista (logo abaixo) das “10 estratégias mais
comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa“.
Vamos acompanhar as estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar
massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir
conforme interesses de uma pequena elite mundial. Várias dessas
estratégias são utilizadas diariamente para manipular as massas, até chegar um
momento que você realmente crê que o pensamento é seu.
Qualquer semelhança com a situação
atual do Brasil atual não é mera
coincidência, os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados
com essas elites.
A Estratégia da Distração - O elemento primordial do controle social é a estratégia
da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos
problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e
econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas
distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é
igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por
conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia,
neurobiologia e cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos
verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter
o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar;
de volta à granja como os outros animais.
Criar problemas e depois oferecer
soluções - Este método também é
chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma
“situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja
o mandante das medidas que se deseja aceitar. Por exemplo: Deixar
que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar
atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de
segurança e políticas desfavoráveis à liberdade. Ou também: Criar
uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o
retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer
semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência).
A estratégia da gradualidade - Para fazer que se aceite uma medida inaceitável,
basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos
consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas
radicalmente novas, neoliberalismo, por exemplo, foram
impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada
por Hitler e por vários líderes comunistas.
E comumente utilizada pelos grandes meios de comunicação.
A estratégia de diferir - Outra maneira de se
fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e
necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação
futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício
imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Depois,
porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã
tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá
mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com
resignação quando chegue o momento.
Dirigir-se ao público como crianças - A maioria da publicidade dirigida ao grande público
utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente
infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o
espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto
mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom
infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se
ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade,
ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também
desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de
idade.”
Utilizar o aspecto emocional muito mais
do que a reflexão - Fazer uso do aspecto
emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na
análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos. Por
outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso
ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e
temores, compulsões ou induzir comportamentos.
Manter o público na ignorância e na
mediocridade - Fazer com que o
público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para
seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais
inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que
a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes
sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas
classes mais baixas.
Estimular o público a ser complacente
com a mediocridade - Promover ao público a
crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.
Introduzir a ideia de que quem argumenta demais e pensa demais é chato e
mau humorado, que lhe falta humor de sorrir das mazelas da vida. Assim
as pessoas vivem superficialmente, sem se aprofundar em nada e sempre ter
uma piadinha para se safar do aprofundamento necessário a questões maiores. A
ideia é tornar qualquer aprofundamento como sendo desnecessário. Pois qualquer aprofundamento
sério e lúcido sobre um assunto pode derrubar sistemas criados para
enganar a multidão.
Reforçar a ‘auto culpabilidade’ - Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele
é culpado pela sua própria desgraça, por causa da
insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços. Assim,
no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto
desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é
a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!
Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem - No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que dos indivíduos sobre si mesmos.
Acreditamos para se manter desperto e
apto a tomar decisões sem sermos massa de manobra devemos nos autoconhecer,
o caminho mais profundo de autoconhecimento é a meditação (ao
nosso ver). A simples tarefa de olharmos internamente para cada nuance de
nosso ser e questionar cada célula, cada pensamento é o
caminho básico para quem deseja despertar de toda essa manipulação que foi
pensada para nos manter dispersos.
Fonte e Sítios Consultados
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