O nosso tema é sobre Administração Financeira - nos dicionários da Web é fácil encontrar
explicações para esse termo, elas afirmam que essa disciplina trata
dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e
organizações, ou seja, é um ramo privativo à Administração. Porém vamos tentar
que você entenda o sentido e o significado de finanças - que na verdade correspondem ao conjunto de recursos disponíveis
circulantes em espécie que serão utilizados
em transações e negócios com transferência
e circulação de dinheiro.
Sabendo da necessidade de se analisar e expor a real situação
econômica da empresa com relação aos seus bens e direitos garantidos – ao analisarmos
isso é possível verificar que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle
dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e a própria
existência da empresa, nas suas respectivas áreas, seja do marketing, da produção,
da contabilidade ou do planejamento estratégico, gerencial e operacional em que
se tomam as decisões na condução da empresa - decisões estas que foram baseadas
nos dados e informações financeiras.
Administração Financeira - a administração financeira é a formulação de um sistema capaz de
maximizar retorno aos proprietários/acionistas
de uma empresa e ao mesmo tempo propiciar certo grau de liquidez. Na verdade a
função financeira dentro de uma empresa esta diretamente relacionada com a decisão de se fazer, ou não um investimento, e à decisão de se fazer um financiamento,
sem esquecer que estas duas funções principais estão interligadas. Além disso,
a função financeira abrange numerosos outros aspectos, além dos indicados até
agora. Se fossemos distinguir finanças das outras funções nas empresas, a
característica escolhida para diferenciar seria o tempo, pois os dias, meses,
anos ou décadas. Na realidade todas as outras funções dentro de uma empresa com
fins lucrativos visam um maior rendimento, maior aproveitamento, lucro,
investimento, etc., e tudo isso necessita de um cálculo financeiro perfeito.
Finanças – ela ocupa-se do processo, instituições,
mercados e instrumentos envolvidos na administração financeira, que corresponde
aos esforços despendidos objetivando a formulação de um sistema que seja
adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da
empresa, ao mesmo que se possa propiciar a manutenção de certo grau de
liquidez. Na verdade a função financeira dentro de uma empresa esta diretamente
relacionada com a decisão de se fazer um investimento e à decisão de se fazer
um financiamento, sem esquecer que estas duas funções principais estão
interligadas. Além disso, a função financeira abrange numerosos outros
aspectos, além do indicado até agora. Se fossemos distinguir finanças das
outras funções nas empresas, a característica escolhida para diferenciar seria
o tempo, pois os dias, meses, anos ou décadas. Na realidade todas as outras
funções dentro de uma empresa com fins lucrativos visam um maior rendimento,
maior aproveitamento, lucro, investimento, etc., tudo isso necessita de um
cálculo financeiro. Finanças é a aplicação de uma série de
princípios econômicos e financeiros objetivando a maximização da riqueza da
empresa e do valor das suas ações.
·
Maximização da riqueza – é a contribuição para o valor da empresa pela seleção daqueles
investimentos que possuem a melhor compensação entre risco e retorno. E como se
define compensação entre risco e retorno? Dado um nível de risco, é a taxa
desejada de retorno que justifica a execução de um investimento.
·
Função do Administrador Financeiro – a gestão financeira geralmente é associada a um alto executivo da
empresa, denominado diretor financeiro ou
vice-presidente de finanças. O vice-presidente de finanças coordena as
atividades do tesoureiro e do controlador. A controladoria preocupa-se com a
contabilidade de custos e a contabilidade financeira, com os pagamentos de
impostos e com os sistemas de informação gerencial. A tesouraria tem a
responsabilidade pela gestão do caixa e da área de crédito da empresa, por seu
planejamento financeiro, e pelos gastos de investimento. Numa empresa menor, o
tesoureiro e o controlador talvez sejam a mesma pessoa, não se encontrando dois
departamentos distintos.
Decisões da Administração Financeira
O administrador financeiro ocupa-se com três tipos básicos de questões:
Ø Orçamento de Capital: Processo de planejamento e gestão dos
investimentos de uma empresa em longo prazo. Nessa função o administrador
financeiro procura identificar as oportunidades de investimento cujo valor para
a empresa é superior ao seu custo de aquisição. Em termos amplos, isto
significa que o valor do fluxo de caixa gerado por um ativo supera o custo
desse ativo.
Ø Estrutura de Capital: Combinação de capital de terceiros e
capital próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas
preocupações, no que se refere a essa área. Primeiramente, quanto deve a
empresa tomar emprestado? Em segundo lugar, quais são as fontes menos
dispendiosas de fundos para a empresa? Além destas questões, o administrador
financeiro precisa decidir exatamente como e onde os recursos devem ser
captados, e, também, cabe ao administrador financeiro à escolha da fonte e do
tipo apropriado de recurso que a empresa, por ventura, tomará emprestado.
Ø Administração do Capital de Giro: O capital de giro são os ativos e passivos circulantes de uma empresa. A
gestão do capital de giro de uma empresa é uma atividade diária que visa
assegurar que a empresa tenha recursos suficientes, por um período previamente
determinado, para continuar suas operações e evitar interrupções dispendiosas
para o caixa da empresa. Estas três áreas de administração financeira –
orçamento de capital, estrutura de capital e administração do capital de giro –
são muito amplas. Cada uma delas inclui uma variedade de tópicos.
MODALIDADES DE ORGANIZAÇÕES DE EMPRESAS
ü Firma Individual: Empresa de propriedade de um único
indivíduo. É um tipo de empresa de criação mais simples e sujeita a menos
regulamentação. O proprietário de uma firma individual tem direito
a todo o lucro da empresa, porém tem responsabilidade ilimitada sobre as
dívidas da mesma. Não há distinção entre rendimentos de pessoa física e de
pessoa jurídica, de modo que o lucro da empresa é tributado como se fosse
rendimento de pessoa física. A duração da firma individual é limitada pela vida
do proprietário e o capital próprio, que pode ser reunido, é limitado à riqueza
pessoal do proprietário.
ü Sociedade Por Quotas: é semelhante a uma firma individual,
excetuando-se o fato que tem dois ou mais proprietário (sócios). Numa sociedade
geral, todos os sócios participam dos lucros e prejuízos, e todos têm
responsabilidade ilimitada por todas as dívidas da empresa, e não apenas por
uma porção delas. Numa sociedade limitada, um ou mais sócios gerais serão
responsáveis pela gestão da empresa e terão responsabilidade ilimitada, mas haverá
um ou mais sócios limitados que não terão participação ativa no negócio. A
responsabilidade de um sócio limitado por dívidas da empresa é restrita ao
montante que tenha contribuído para o capital da sociedade. A maneira pela qual
os lucros ou prejuízos da sociedade são repartidos é descrita no contrato
social.
ü Sociedade por Ações: Empresa criada como entidade jurídica
independente, formada por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas. A formação
de uma sociedade por ações envolve a confecção de um documento de incorporação
e um estatuto. A sociedade por ações é a forma superior de organização de
empresas, no que diz respeito a levantar recursos e transferir a propriedade de
um investidor a outro, mas apresenta a uma grande desvantagem: a dupla
tributação.
OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Maximização de Lucro: O objetivo mais geral da administração
financeira é maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários
existentes, não importando se a empresa é uma firma individual, uma sociedade
de pessoas (quotas) ou por ações. Em qualquer delas, as boas decisões
financeiras aumentam o valor de mercado do capital dos proprietários.
Objetivos básicos da Administração Financeira:
Ø Manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição
básica ao desenvolvimento de suas atividades. Uma empresa apresenta boa
liquidez quando seus ativos e passivos são administrados convenientemente. O
importante é manter os fluxos das entradas e saídas de caixa ‘sob controle’ e conhecer antecipadamente
as épocas em que irá faltar numerário.
Ø Obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de
viabilidade econômico-financeira e aos menores custos para que a empresa se
perpetue e, para tanto, tem de realizar investimentos em tecnologia, novos
produtos, etc., que poderão sacrificar a rentabilidade atual em troca de
maiores benefícios no futuro. A grande concorrência existente nas modernas
economias de mercado obriga as empresas a se manterem tecnologicamente
atualizadas. Nenhuma pode sentir-se segura em uma boa posição, porque a
qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais
barato. Deste modo, as empresas são impelidas a desenvolverem continuamente
novos projetos e a tomarem decisões sobre a sua implantação. Normalmente isto
significa a necessidade de grandes somas adicionais de recursos e uma elevação
no risco do empreendimento. O retorno deve ser compatível com o risco assumido.
Maior risco implica a expectativa de maior retorno.
Ø Assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de
liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as
possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros.
DECISÕES FINANCEIRAS BÁSICAS
·
Investimentos: A preocupação primordial diz respeito à avaliação e escolha de
alternativas de aplicação de recursos nas atividades normais da
empresa. Consiste num conjunto de decisões visando dar à empresa a
estrutura ideal em termos de ativos – fixos e correntes – para que os objetivos
da empresa como um todo seja atingido. Nessa área, o enfoque básico é a
obtenção do maior resultado (retorno) possível, dado o risco que os
proprietários da empresa estão dispostos a correr.
·
Financiamento: O que se deseja fazer é definir e alcançar uma estrutura ideal em
termos de fontes de recursos, dada à composição dos investimentos. É preciso
compreender, desde já, que a função financeira, cuja finalidade é assessorar a
empresa como um todo e proporcionar os recursos monetários exigidos, não
determina, por isso mesmo, quais as aplicações a serem feitas pela empresa.
Isto decorre dos objetivos e das decisões da administração e/ou dos
proprietários da empresa em um nível mais alto. À administração financeira
resta conseguir o recurso necessário para financiar essa estrutura de
investimento ao mais baixo custo possível.
·
Utilização (destinação) do lucro
líquido: Há uma área de decisões também
comumente conhecida pelo nome de política de dividendos, que se preocupa com a
destinação dada aos recursos financeiros que a própria empresa gera em suas
atividades operacionais e extra operacionais. É nesta área que surgem as
indicações mais claras do inter-relacionamento das áreas de investimento,
financiamento e utilização do lucro líquido. O inter-relacionamento deve-se ao
fato indiscutível de que o lucro retido pela empresa (ou seja, o lucro não pago
sob a forma de dividendos em dinheiro) constitui-se numa de suas fontes de
recursos. Logo, também é problema das decisões de financiamento determinar
quanto do lucro líquido disponível deve ser retido, com a decisão complementar
forçosa a respeito da proporção que deve ser distribuída aos proprietários.
Além disso, também há relações entre decisões de investimento e de utilização
do lucro líquido. Nas decisões de investimento, certo retorno deve ser
alcançado: digamos então que seja considerada a utilização de lucros retidos para
financiar certas aplicações - essa possibilidade deveria ser admitida apenas quando
a alternativa de investimento prometesse um retorno superior aos que os
proprietários poderiam conseguir se eles mesmos aplicassem os recursos
porventura recebidos em decorrência da distribuição de lucros. As magnitudes
relativas dos riscos envolvidos nas aplicações disponíveis à empresa e aos
proprietários, fora dela, também precisam ser consideradas.
RELAÇÕES DE AGENCY
A relação entre acionistas e administradores é denominada relação de
agency. Existe quando alguém ("principal") contrata outra pessoa
("agente") para cuidar de seus interesses. Em tais relações existe a
possibilidade de conflito de interesses entre o principal e o agente. Tal
conflito é denominado de problema de agency. Discutir o problema de agency, na
medida em que este se relaciona com a maximização da riqueza dos proprietários
e o papel da ética nessa questão. Um problema de agency advém do fato de que os
administradores, na qualidade de representantes dos proprietários, podem
colocar seus objetivos pessoais à frente dos objetivos empresariais. Forças de
mercado, tanto as oriundas dos acionistas, particularmente de grandes
investidores institucionais, como as ameaças de compras hostis (takeovers),
tendem a prevenir ou a minimizar o problema de agency.
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
ANÁLISE VERTICAL - A análise
vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a
participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou
prejuízo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e
do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo
ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de
resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita
Líquida, pois esta é considerada como base. (Ex. no final) Outras constatações
podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise
vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal.
ANÁLISE HORIZONTAL - A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos anuais.
Limitações da Análise horizontal
ü Quando o valor do item correspondente no exercício-base for nulo,
número-índice não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números são
divisíveis pelo número zero. Nesses casos, podem ser analisadas variações em
valores absolutos;
ü Quando o exercício-base apresenta um número negativo e no
exercício seguinte o número fica positivo (e vice-versa), matematicamente, é
calculável, mas o resultado deve ser tratado com bastante cuidado, para não
ocorrerem interpretações equivocadas da evolução.
ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES
A
técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos
de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação
econômico-financeira da empresa. O analista pode trabalhar com índices ou
percentuais. A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo,
bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas
do mesmo ramo ou porte. Esta comparação é possível através das publicações em
revistas especializadas.
Abaixo segue alguns indicadores da situação econômico-financeira:
ÍNDICES E FÓRMULAS
Estrutura de Capital
Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) =
Exigível total ÷ Exigível + Patrimônio Líquido
Composição do endividamento (CE) =
Passivo circulante ÷ Exigível total
Imobilização do capital próprio (ICP) =
Ativo permanente ÷ Patrimônio líquido
Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) =
Ativo permanente ÷ Patrimônio líquido + Exigível a L.P.
Exigível total ÷ Exigível + Patrimônio Líquido
Composição do endividamento (CE) =
Passivo circulante ÷ Exigível total
Imobilização do capital próprio (ICP) =
Ativo permanente ÷ Patrimônio líquido
Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) =
Ativo permanente ÷ Patrimônio líquido + Exigível a L.P.
Liquidez
Liquidez Geral (LG) =
Ativo Circulante + Ativo real. L.P ÷ Passivo Circ. + Passivo exig. L.P
Liquidez corrente (LC) =
Ativo circulante ÷ Passivo circulante
Liquidez seca (LS) =
Ativo circ. – Estoques – Desp.exerc.seguinte ÷ passivo circulante
Ativo Circulante + Ativo real. L.P ÷ Passivo Circ. + Passivo exig. L.P
Liquidez corrente (LC) =
Ativo circulante ÷ Passivo circulante
Liquidez seca (LS) =
Ativo circ. – Estoques – Desp.exerc.seguinte ÷ passivo circulante
Liquidez imediata (LI) =
D i s p o n í v e l ÷ Passivo Circulante
D i s p o n í v e l ÷ Passivo Circulante
Rotação
Giro dos estoques (GE) =
Custo dos produtos vendidos ÷ Saldo médio dos estoques
Giro das contas a receber (GCR) =
Receita operacional bruta – Devol./abatimentos ÷ Saldo médio das contas a receber
Custo dos produtos vendidos ÷ Saldo médio dos estoques
Giro das contas a receber (GCR) =
Receita operacional bruta – Devol./abatimentos ÷ Saldo médio das contas a receber
Giro do ativo operacional (GAOP) = Receita operacional líquida ÷ Saldo
médio do ativo operacional
Prazo médio
Prazo médio de estocagem (PME) = Saldo médio dos estoques ÷ Custo
dos prod. vendidos / 365 dias
Prazo médio das contas a receber (PMCR) =
Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec. Oper.Bruta – Devol. e abatim.) / 365 dias
Prazo médio das contas a receber (PMCR) =
Saldo médio das contas a receber ÷ (Rec. Oper.Bruta – Devol. e abatim.) / 365 dias
Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) =
Saldo médio de fornecedores ÷ Compras brutas / 365 dias
Saldo médio de fornecedores ÷ Compras brutas / 365 dias
Rentabilidade
Margem bruta (MB) =
Lucro bruto ÷ Receita Oper. líquida
Margem líquida (ML) =
Lucro líquido ÷ Receita Oper. líquida
Rentabilidade do capital próprio (RCP) =
Lucro líquido ÷ Saldo médio do Patr. Líquido
Lucro bruto ÷ Receita Oper. líquida
Margem líquida (ML) =
Lucro líquido ÷ Receita Oper. líquida
Rentabilidade do capital próprio (RCP) =
Lucro líquido ÷ Saldo médio do Patr. Líquido
ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL - Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a
capital de terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o
índice, melhor.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ - Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto
maior o índice, melhor. Um aspecto importante que deve ser considerado é que a
empresa precisa "repor" os ativos circulantes que converter em
dinheiro, para não interromper sua atividade operacional. Nessas condições, os
ativos circulantes passam a ter características permanentes. Portanto, os
índices de liquidez são válidos para os casos em que a empresa é
"liquidada".
ÍNDICES DE ROTAÇÃO - Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação dos elementos patrimoniais, dentro de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar, pois quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique "custos extras" em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é válido, também, em relação ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação ao prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja, quanto mais tempo para pagar, melhor. Frequentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa compra com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores.
INDICES DE RENTABILIDADE - Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou insucesso) empresarial. São calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as receitas brutas deduzidas somente das vendas canceladas (devoluções) e abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto maior, melhor.
Ao final desse artigo sobre algumas das questões da Gestão Financeira é importante lembrar que outros
assuntos corporativos possuem gerências separadas e enfoques diferentes, mas
mesmo assim eles têm um relacionamento muito forte com a gestão financeira. Ou
seja, tudo que se pensa dentro de uma corporação tem um impacto financeiro no
orçamento, isso significa dizer que sempre se faz necessária uma avaliação
profunda no diz respeito aos novos investimentos e seus prováveis retornos e
custos reais.
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