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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

21 de março de 2016

Espírito empreendedor - apostila do empreendedor





Essa mini apostila de empreendedorismo tem a intensão de ajudar todos os futuros empreendedores na compreensão’ do significado do que é ser um empreendedor, mesmo sabendo que 'por vezes' é preciso 'abrir mão de uma ocupação estável' em prol de tocar o próprio negócio. Embora estejamos acompanhando 'nestes primeiros anos desse Século 21', o Brasil atravessar toda essa Crise Econômica e Moral, é verdade que ainda existe uma boa parcela de cidadãos brasileiros com o objetivo de abrir um negócio próprio.

Toda pessoa que assume o risco de começar uma empresa é um empreendedor. O termo ‘empreendedor’ do latim imprendere, que significa “decidir realizar tarefa difícil e laboriosa” (dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), “colocar em execução” (Dicionário Aurélio, 1975). Tem o mesmo significado da palavra francesa entrepreneur, que deu origem à inglesa entrepreneurship (comportamento do empreendedor).

A ideia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar organizações de negócios - abrir um empreendimento significa, para o trabalhador, a passagem para o outro lado da relação de trabalho. É preciso, pois, além de ter espírito empreendedor, preparar-se para trilhar esse novo caminho, que, embora difícil, pode ser compensador e resultar em sucesso pessoal e independência econômica.

Na reportagem da Revista Exame (de Agosto/2000 no.721) foram explanados alguns conceitos importantes para o futuro empreendedor - na reportagem de David Cohen que contou com a colaboração de Suzana Naiditch e José Maria Furtado – no: Site: www.exame.com.br

         Empreender pode ser entendido como a vontade e aptidão para realizar algo. O espírito empreendedor não escolhe credo, cor, ou raça. É ele um dos fatores essenciais para aumentar a riqueza do país e melhorar as condições de vida de seus cidadãos. essa afirmação leva imediatamente a duas questões. A primeira: o que é espírito empreendedor? E a segunda: é possível ensinar uma pessoa a se tornar empreendedora?


Alguns mitos sobre empreendedores:

MITO 1
Empreendedores nascem feitos.
Realidade
Embora empreendedores nasçam com certa inteligência, vontade de criar e energia, sua formação depende da acumulação de habilidades relevantes, experiência, contatos.

MITO 2
Qualquer um pode começar um negócio.
Realidade
Pode. Sobreviver e florescer é que são elas. Empreendedores que entendem a diferença entre uma ideia e uma oportunidade e pensam grandes têm mais chances de ser bem-sucedidos.

MITO 3
Dinheiro é o fator mais importante para montar uma empresa.
Realidade
Se as outras peças e o talento estão no lugar, o dinheiro virá. Dinheiro é como o pincel e a tinta para um pintor - materiais que, nas mãos certas, produzem maravilhas.


MITO 4
Empreendedores não têm chefe e são completamente independentes.
Realidade
Todo mundo é chefe do empreendedor: seus sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, família, comunidade. Mas os empreendedores podem escolher as exigências que vão atender, e quando.


MITO 5
Empreendedores devem ser jovens e cheios de energia.
Realidade
essas qualidades podem ajudar, mas idade não é barreira. O que é crítico é possuir o conhecimento relevante, experiência e contatos que facilitam reconhecer e agarrar uma oportunidade.


MITO 6
Empreendedores trabalham mais do que executivos de grandes companhias.
Realidade
Alguns trabalham mais, outros não.


MITO 7
Empreendedores são lobos solitários.
Realidade
Os empreendedores mais bem-sucedidos são líderes que constroem grandes equipes e ótimos relacionamentos com pares, diretores, investidores, clientes, fornecedores e outros.


MITO 8
Empreendedores são jogadores.
Realidade
Empreendedores bem-sucedidos calculam muito bem os riscos. Eles tentam influenciar o jogo de probabilidades, freqüentemente atraindo outros para dividir os riscos com eles.


MITO 9
Qualquer empreendedor com uma boa idéia pode atrair investimentos de risco.
Realidade
Nos Estados Unidos, apenas entre 1 e 3 de cada 100 empreendedores com boas idéias conseguem atrair capitalistas de risco.



MITO 10
Empreendedores querem o show todo só para eles.
Realidade
Privilegiar o próprio ego coloca um teto nas possibilidades de crescimento. Os melhores empreendedores geralmente sabem construir um time, uma organização, uma companhia.


MITO 11
Empreendedores sofrem um estresse tremendo.
Realidade
Sem duvida, mas não há evidências de que o empreendedor sofra mais estresse do que outros profissionais com muita responsabilidade. A maioria dos empreendedores, ao contrário, acha seu trabalho muito satisfatório.


O Brasil sem dúvida é um país de empreendedores, dos pequenos, médios e dos grandes empreendimentos, parece que é um talento nato do nosso povo. Porém, a vida de um empreendedor não é nada fácil, e ainda é preciso saber se você tem disposição para enfrentar as barras que acompanham esta opção.

  



Empreendedorismo pode ser aprendido?

- Acreditamos que ao concluir esta leitura, seremos capazes de saber se temos ou não -“tino” para o negocio.

Se você está pensando em ter seu próprio negócio, veja aqui como descobrir e aprimorar seu potencial para um caminho de sucesso. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, e a preocupação sempre presente com a melhoria do produto.

Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldades e insucessos, o empreendedor deve ser otimista e buscar o sucesso, a despeito das dificuldades.

Iniciativa, pessoa e disciplina.
·        Uma vez que decido fazer algo, farei mesmo e nada pode me deter?
·    Quando começo uma tarefa, estabeleço metas e objetivos claros para mim mesmo?
·        Depois de uma grande decepção em um projeto, sou capaz de juntar os pedaços e começar de novo?
·  Normalmente sou capaz de achar mais de uma solução para um problema?
·     Acredito que é importante organizar minhas tarefas antes de começá-las?
·        Constantemente fico pensando em novas idéias?
·        Posso me concentrar em um assunto por longos períodos de tempo?
·        Encontro energia adicional quando assumo tarefas que gosto?
·        Normalmente trabalho longas horas para finalizar uma tarefa?


Comportamento Geral

·        Quando faço um bom trabalho, fico satisfeito de saber que foi bem feito?
·        Gosto da sensação de estar no comando?
·        Quando penso no futuro, vejo-me gerenciando o meu próprio negócio?
·        Tento fazer um trabalho ainda melhor do que esperam de mim?
·   Satisfação pessoal significa mais para mim do que ter dinheiro para gastar comigo mesmo?
·        Sempre tento achar o lado benéfico de uma má situação?
·        Persisto quando os outros me dizem que não pode ser feito?
·        Gosto de ser capaz de tomar minhas próprias decisões no trabalho?
·        Posso aceitar falhas, mas não admito a derrota?
· Empenho-me em usar erros do passado como processos de aprendizado?
·        Acho que respostas a problemas vêm intuitivamente?
·        Prefiro tomar as decisões finais?


Cuidado com alguns erros comuns

Ø Algumas pessoas superestimam as vendas iniciais e acabam fazendo despesas demais e se comprometem com financiamentos já assumidos, contando em pagá-los com o faturamento, o que nem sempre acontece.

Ø Outros escolhem o negócio certo, mas o instalam no local errado.

Ø Muitos erram na qualidade, no preço do produto ou, ainda, no atendimento e são engolidos pela concorrência.


O importante, porém, é perceber que a maior parte desses e de outros erros podem ser evitados planejando o negócio. Nos últimos anos, as escolas de todos os ciclos, bem como a maioria das universidades em todo o Brasil, têm dedicado atenção especial à introdução de disciplinas relativas ao empreendedorismo em sala de aula. Fruto, principalmente, das novas configurações político-econômicas do planeta.



Movimento crescente

Nesse cenário, iniciativas que trabalhem com o incentivo ao ensino do empreendedorismo têm sido bem vistas. Não apenas porque o tema ainda é incipiente e precisa desse apoio para crescer, mas também para trabalhar com uma mudança na cultura dos jovens, ainda ligados à lógica da estabilidade das grandes companhias. Em tempos passados, quando as pessoas saíam da faculdade estavam automaticamente empregadas em uma empresa de porte. Uma parte significativa dos alunos (mais variados cursos) tem se interessado pelo tema ao se chocar com a realidade do mercado brasileiro.

Entre os alunos, o empreendedorismo é uma disciplina que tem um alto grau de aceitação. O empreendedorismo é uma opção de carreira muito interessante para o jovem que sai da faculdade e não encontra emprego e também para a escola, que tem a oportunidade de fomentar um aspecto social muito grande.


Planejamento

O objetivo agora é fazer com que você vai seja capaz de elaborar um plano de ação.

Planejar consiste em tomar três tipos de decisões:

·        Definir o objetivo – qual situação deverá ser alcançada,

·    Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para atingir o objetivo,

·      Definir meios de execução – previsão dos recursos necessários para realizar o objetivo.

As decisões deste tipo que afetam o futuro da empresa no longo prazo são decisões de planejamento estratégico.

O planejamento estratégico é quem define qual será a direção da empresa e como se dará a forma de competir com outras empresas do mercado. É o processo de tomada de decisões.

Toda empresa tem que ter estratégia e planejamento estratégico. Quando um empreendedor decide iniciar um negocio, a partir de uma ideia de produto ou serviço, já esta fazendo planejamento estratégico:

A escolha de um negócio – base para o planejamento estratégico.

É preciso saber que a empresa irá crescer e isso faz com que as praticas do planejamento estratégico também evoluam, sustentando assim seu desenvolvimento.


Processo de elaboração de um plano estratégico:

a) analise da missão e da situação estratégia; onde estamos?
b) analise externa: ameaças e oportunidades do mercado
c) analise de pontos fortes e fracos da empresa
d) Definição da estratégia: para onde devemos ir?

a) Analise da missão - O primeiro segredo para o sucesso de uma empresa é definir a verdadeira natureza do negócio. Porque um empreendimento só irá surgir se você tiver os objetivos do mesmo bem definido, pois caso contrário você não terá uma empresa. Estamos falando do primeiro passo para elaboração do planejamento estratégico.

Para atingir um mercado, o primeiro passo é sabermos exatamente qual é a nossa especialidade. 

Como citamos anteriormente, isso servirá para o desenvolvimento do processo estratégico.

Exemplo de missão de empresa, dentro de sua filosofia essencial:

"Nossa missão é colocar no mercado produtos e serviços da melhor qualidade possível para satisfação das necessidades dos clientes”.

b) Analise externa

 Quando um avião decola, independente de qual é o seu destino, o piloto tem em suas mãos um plano de voo. Neste documento, constam informações sobre a aeronave, o aeroporto de partida, o de destino, além da rota e das condições de voo. Conhecer estes dados permite ao comandante traçar uma linha de ação clara que ajudará a manter a segurança dos passageiros e da tripulação. Em uma empresa, o conceito é semelhante. Um bom planejamento permite ao empreendedor guiar o seu negócio com mais segurança para alcançar bons resultados.

Em um empreendimento, um planejamento tem a mesma função que o plano de voo em um avião. A leitura do cenário atual em que vive a economia, a política o mercado que atua ou ira atuar é fundamental para a empresa que pretende trilhar um caminho mais estável.

O plano não é uma garantia plena de sucesso. Como em um avião, no entanto, trabalhar com um planejamento claro reduz riscos.


c) Analise de pontos fortes e fracos da empresas
Nesta fase da analise devemos fazer uma revisão dos nossos prontos fracos e fortes, (sim é isto mesmo, primeiro os seus pontos, pois você é um empreendedor) e se a empresa já existe, os pontos da empresa. É a oportunidade de olharmos para dentro, fazendo assim uma analise sobre nossas virtudes e defeitos. Tudo é importante. Esse momento é como se nos olhássemos no espelho, relatando exatamente aquilo que está refletido nele. Após esta analise devemos sempre ter em mente a necessidade de sempre reler o que até aqui foi escrito e verificar o que devemos adaptar e mudar, para atingir as nossas expectativas e desejos.

Você poderá utilizar as “dicas” como instrumento de trabalho:

Ambiente Interno -
* Preciso sentir-me seguro
Não se importe em correr riscos, ele faz parte do seu cotidiano, pois o planejamento adequado, ira diminuir estes riscos.
Simplesmente imagine uma viajem a praia, verifique quais os possíveis riscos ou “contratempo” que você poderá ter com o seu veículo da sua casa ate o seu destino:

 Verifique sempre:
* os pneus;
* seus documentos;
* o combustível, água e óleo do motor;
* tenha sempre um mapa do local onde você ira;
* lista de telefones úteis;
* roupas que irá utilizar
Você esta vendo como é simples?

Lembre-se:
- Identifique os benefícios que pode ter em caso de vitória
- Identifique o risco associado a cada meta, avalie a sua gravidade e as conseqüências do impacto. O planejamento não garante um sucesso em sua viagem, porem ele irá ajudar a diminuir os riscos.

No Brasil 32 % dos novos empresários decidiram abrir seu próprio porque estavam desempregados ou insatisfeitos no emprego. Esse é um dado que não tem muito a ver o espírito empreendedor. Entre os empresários paulistas, 45% não procuram identificar seus clientes antes de abrir a empresa. (O motivo, entre os empresários que faliram: 16% achavam desnecessário, 14% alegaram falta de experiência, 12% resolveram correr o risco e 8% nem sequer tinham pensado nesse assunto, isso sim é o que se pode chamar de aventura.)


d) Definição de estratégias: para onde devemos ir?

As pessoas são diferentes, pensam e agem diferentemente das demais, sendo as organizações composta por pessoas, elas também pensam e agem diferentes das demais.

Não há receita de como e onde obter uma boa administração, mas, com certeza, existem formas de ação que podem contribuir para encurtar o período de busca e torná-lo mais produtivo.

É fundamental que individualmente ou participando de grupos, disponha-se a buscar, com determinação, o maior número de informações sobre as oportunidades de trabalho da sua cidade e região.

Lembre-se: “Informação é à base do conhecimento”.

Você percebeu que estamos falando em trabalho, porem não estamos pensando apenas em emprego, mas em todas as formas de trabalho, isto é, você pode ser empregado, trabalhador autônomo ou dono de um negócio – o seu negócio.

É uma alternativa possível e deve ser considerada com muita atenção. Na cidade ou região onde você vive, talvez existam oportunidades interessantes e promissoras de iniciar um auto-empreendimento. É preciso pesquisar e procurar conhecê-las!

A decisão de tocar seu próprio negócio deve ser clara. De inicio, é a sua decisão principal e é importante ter criatividade, organização e muita informação sobre as possibilidades existentes em sua região.
Estamos sempre buscando uma qualidade de vida melhor.


Características do empreendedor.

A intensão deste é torna-lo capaz de apontar e descrever todas as possíveis características do empreendedor.

A experiência brasileira - apesar de ainda embrionário, o ensino de empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil. A adoção do método de formação de empreendedores criado pelo consultor Fernando Dolabela é um exemplo (vide seu livro “O Segredo de Luíza”). Outro exemplo é o programa Brasil Empreendedor, lançado pelo governo federal, cuja meta é capacitar mais de 2 milhões de empresários.  “Também a chegada de investidores estrangeiros está multiplicando o numero de incubadoras de empresas e cursos de empreendedorismo nas universidades (havia 2 incubadoras no país em 1988, 27 em 1995 e hoje há mais de 200)”. Comenta a reportagem.

Alguns atributos caracterizam o empreendedor:

·        Primeiro sua capacidade de desenvolver uma “visão”;
·   Segundo sua capacidade de persuadir terceiros com escopo de angariar recursos para concretizar sua ideia.


Algumas características comuns a todos os empreendedores:

Integridade – É uma qualidade do caráter, ligada à honestidade e à coerência entre princípios e atitudes, como base do compromisso com as pessoas e com o negócio.

Liderança – É a capacidade de reunir as forças de um grupo em torno de um objetivo, transformando as pessoas em parceiros, estimulando seu crescimento e dando exemplo para manter a motivação elevada.

Comunicação e relacionamento – É a capacidade de expressar de forma clara as próprias idéias e emoções e também de ouvir os outros. Essas características auxiliam no desenvolvimento da habilidade de conviver e interagir com as outras pessoas.

Senso administrativo – É a capacidade de agir para prevenir ou corrigir problemas decorrentes das variações do mercado, reconhecendo e analisando, no dia-a-dia, mudanças na economia e no comportamento dos clientes.

Visão de oportunidade – É o talento natural de estar sempre atento ao que acontece ao redor. É ser capaz de identificar as necessidades dos clientes e transformar isso em um negócio.

Motivação – É estar sempre disposto e entusiasmado para trabalhar em busca da realização de objetivos.

Organização/planejamento – Todo empreendimento precisa ser organizado. É necessário ter metas, planejar como alcançá-las e controlar os resultados. Acompanhar sistematicamente os custos, as vendas e o desenvolvimento das metas faz parte do dia-a-dia do empreendedor. Quem não for capaz de organizar-se tem poucas chances de ser um bom empresário.

Determinação/perseverança – É ser capaz de enfrentar e superar as dificuldades sem se deixar abater, tendo claro que obstáculos podem surgir e que vencê-los é a condição para atingir os objetivos.

Criatividade/inovação – É a capacidade de buscar soluções novas e adequadas para os problemas, de estar o tempo todo procurando as melhores formas de atender os desejos do cliente, melhorando a qualidade e reduzindo os custos.

Iniciativa – É a capacidade de, ao perceber um problema ou detectar uma oportunidade, agir rapidamente para solucioná-lo ou aproveitá-la.

Riscos
Abrir uma empresa é uma decisão que envolve mais riscos que a vida com carteira assinada. Mas que pode trazer em troca a sensação de vitória que só as conquistas pessoais são capazes de proporcionar. Aos interessados, um aviso: 56% dos pequenos e micro negócios fecham antes de completar cinco anos. O alto porcentual, divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE-SP), mostra que todo cuidado é pouco quando se trata de montar um empreendimento. “Ninguém nasce empreendedor. Todo Mundo precisa ter noções de gerenciamento antes de aventurar-se”, afirma Jose Luiz Ricca, diretor superintendente do SEBRAE-SP.


Causas para esta realidade:
·        Deficiências no planejamento.
·        Falhas na gestão;
·        Brigas entre sócios.

Respostas claras e antecipadas para algumas questões (abaixo) serão de extrema importância para as decisões do empreendedor:

1 – Definir claramente o seu ramo de negocio. Será que esse tipo de negócio é o que você realmente deseja e para o qual tem mais vocação e capacidade?

2 – Que produtos ou serviços pretende comercializar? As pessoas estão interessadas em comprar o que eu pretendo vender?

3 – O preço do produto/serviço que pretendo vender é o ideal?

4 – Qual é o número mínimo de produtos/serviços que devem ser comercializados para não levar a firma à falência?

5 – Qual o local ideal para “tocar” o negócio?

6 - Quem serão os seus clientes?

7 - Quem serão os seus eventuais concorrentes?

8 - Qual o preço de venda desses concorrentes e como eles atuam?

9 - De quanto dinheiro você vai precisar?

As respostas para essas e outras perguntas significam a forma de planejar o seu negócio. E, lembre-se, uma das principais causas de falência das pequenas e microempresas tem sido a falta de planejamento.

Como você pode notar, abrir o seu próprio negocio, requer um planejamento.

Peter Drucker disse que a finalidade do processo de planejamento é enfrentar a incerteza do futuro.

Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA). Era filósofo e administrador austríaco, sendo considerado o pai do  Marketing moderno e também pai da administração moderna. É o mais renomado dos pensadores de administração. 
 (http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Drucker - )

Leitura recomendada: Desafios Gerenciais para o Século XXI, Administrando em Tempos de Grandes Mudanças - editora Pioneira, atualmente Thomson.

Sabemos que somente uma parte do futuro é incerta ou desconhecida. Outra parte é conhecida e previsível.  As duas situações exigem preparação, ou a empresa fará parte da estatística apontada acima pelo SEBRAE. - será atropelada pelos acontecimentos.

O julgamento do desempenho de uma moderna administração possui dois aspectos do planejamento: determinar os objetivos “certos” e em seguida escolher os meios “certos” de alcançar os objetivos. Ambos os aspectos do planejamento são vitais para o processo de empreendedorismo.




Empreendedorismo – Corporativo

O objetivo aqui é torna-lo capaz de compreender como pode ser um intra-empreendedor, e contribuir para aumentar a competitividade da empresa onde trabalha.


Definição - conceito

O Empreendedorismo Corporativo, ou seja, aquele praticado dentro das organizações, e que foi “batizado” pelo professor americano Guifford Pinchot III de Intrapreneurship, ou Intraempreendedorismo em português, não é na verdade um fenômeno recente. Pelo contrário, nos últimos 100 anos diversas empresas tiveram no comportamento empreendedor e na conseqüente geração de inovações a base para o sucesso.

Este tema passou a despertar muito interesse no mundo empresarial no momento em que passamos a conviver com a Globalização, você percebeu que tudo o que tratamos nos negócios esta relacionado com: concorrência e a competitividade da organização?

A mudança é necessária dentro da organização. Hoje preço baixo não e mais sinônimo de sucesso em vendas. (vide lojas R$ 1,99).

É aí que entra o comportamento empreendedor. Profissionais com iniciativa, visionários, sem medo de tentar e que aprendem com os erros, determinados, criativos, ousados e capazes de mobilizar recursos e implementar novos negócios dentro do ambiente corporativo, são a única forma de se estabelecer essa vantagem competitiva definitiva.

Hoje dentro das universidades trabalhamos com uma disciplina chamada Organização do Futuro, e é exatamente sobre isto que estamos falando. Se a sua empresa quer realmente fazer parte do futuro ela deve imediatamente, muda.

Hashimoto comenta que os novos negócios, criados pelas empresas de forma isolada do resto da organização. Normalmente, são linhas de negócios ou produtos com poucas aderências aos produtos e negócios já existentes.

O empreendedorismo corporativo possui uma ampla gama de aplicações. É muito difícil afirmar categoricamente que uma empresa é ou não intra empreendedora. Qualquer funcionário que por iniciativa própria promove alguma mudança dentro ou fora do seu escopo de trabalho, para o qual ele não e originalmente pago pode, a rigor, pode ser considerado um empreendedor corporativo.

O conceito não se resume unicamente à criação e desenvolvimento de novos produtos, ele indica qualquer norma de proposição de mudanças e melhorias na organização que, de alguma forma, se traduz em aumento de valor para o cliente ou para o acionista. (Hashimoto, 2006,pg. 8)

Alguns pontos para reflexão quanto ao conceito de empreendedorismo corporativo: conforme Hashimoto:

* Uma boa ideia por si só não se transforma em resultado sem um estudo de viabilidade, um planejamento de implementação, investimentos, ajustes e acompanhamento. O sucesso está diretamente relacionado com a eficácia das ações.

* Muitas vezes um problema grave da organização serve como estopim para a revisão de paradigmas e pressupostos que levam a um processo de ruptura e busca de novos conceitos aumentarem a competitividade e a eficácia. Mais uma vez, o valor do esforço pela necessidade de sobreviver.

* as empresas estão descobrindo que inovação é gerada por gente e não por tecnologia. Iniciativas, equipes auto-geridas, liderança situacional, descentralização, remuneração variável entre outras, são, na verdade, iniciativas que promovem o empreendedorismo interno.

* Permitir que as pessoas tenham a liberdade de conduzir iniciativas pessoais e não só ignorar os fracassos daí decorrentes, mas incentivar o erro como processo de aprendizado não é fácil de implementar em nenhuma empresa.

* Há uma necessidade crescente de promover uma cultura interna de inovação como fonte de competitividade, evidenciando que as cabeças pensantes dos departamentos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) não estão dando conta da demanda por novidades e melhorias nos produtos e serviços oferecidos ao mercado.



Aplicação Empresarial
Para que você tenha realmente a ajuda das pessoas, é preciso que isso seja recíproco. O importante é usar novas maneiras de trabalhar com as pessoas adotando o compartilhamento de idéias e objetivos. Isto é empowerment.

Empowerment é uma abordagem de projeto de trabalho que objetiva a delegação de poder de decisão, autonomia e participação dos funcionários na  administração das empresas. Analisa-se o desenvolvimento do empowerment por meio dos estágios evolutivos das áreas de gestão, das configurações organizacionais, das estratégias competitivas, da gestão de recursos humanos e da qualidade.

Alguns fundamentos irão nos ajudar a entender melhor:

O que devemos fazer e propiciar dentro da organização:
i) delegação de responsabilidade
ii) liberdade para trabalhar
iii) atividade grupal
iv) auto - avaliação - empregado e empresa (Clima organizacional)
        

Plano de negócios (PN): uma Visão geral

O que é e para que serve

Este se dedica em torna-lo capaz de compreender o que é um Plano de negócios, bem como sua utilidade no mundo dos negócios.

Plano de negócios (do inglês Business Plan), também chamado "plano empresarial", é um documento que especifica, em linguagem escrita, um negócio que se quer iniciar ou que já está iniciado.

Geralmente é escrito por empreendedores, quando há intenção de se iniciar um negócio, mas também pode ser utilizado como ferramenta de marketing interno e gestão. Pode ser uma representação do modelo de negócios a ser seguido. Reúne informações tabulares e escritas de como o negócio é ou deverá ser.

De acordo com o pensamento moderno, o plano de negócio é um documento vivo, no sentido de que deve ser constantemente atualizado para que seja útil na consecução dos objetivos dos empreendedores e de seus sócios.

O plano de negócios também é utilizado para comunicar o conteúdo aos investidores de risco, que podem se decidir a aplicar recursos no empreendimento.  (http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_neg )


Orientações para o auto-empreendimento

Com a cara e a coragem. É melhor planejar minuciosamente o empreendimento do que chorar depois por erros que poderiam ter sido evitados. É necessário planejar. Isso dá trabalho, mas não é tão difícil assim.


Por que escrever um Plano de Negócios (PN)?

A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor ideia de como começar. Nossa intenção e é tornar esta tarefa, que por sinal é muito importante, em algo que com certeza ira permitir a você futuro empreendedor um conhecimento claro da estrutura do seu negocio.

Lembre-se, informação nunca é demais, pois estamos falando de algo que poderá ser o inicio de um grande projeto de vida. Com este plano de negócios você poderá identificar os possíveis riscos, e tentar minimizá-los ou mesmo evitá-los. Nele você encontrará seus pontos fortes, conhecerá seu mercado, e terá uma plena idéia em relação ao desempenho financeira da empresa.

O PN não é estático, deve ser constituído como uma ferramenta dinâmica, flexível, onde você devera revê-lo e atualizá-lo constantemente.

Infelizmente no Brasil por falta de informação, o PN não é difundido, ao contrario de outras países onde ele passa a ser a principal ferramenta para o futuro negocio.

Com o apoio do Governo Federal e de outras instituições, o SEBRAE, por exemplo, na promoção e divulgação com cursos e ampla campanha para a formação de empreendedores essa situação tem mudado, pois sem um PN bem elaborado, você fica impedido de alocar recursos para o empreendimento.

Por essa razão, é necessário que se entenda o que significa escrever um PN, como proceder, o que escrever e como utilizá-lo para as diversas finalidades a que se propõe.

O PN ira abrir as portas para os constantes contatos da área financeira que você inevitavelmente terá pelos seus caminhos, pois ele será o cartão de visitas da empresa.

Uma das finalidades principais do PN é o Estudo de viabilidade, é a partir deste estudo que você conseguirá reunir elementos necessários para mostrar ate que ponto o seu negocio é viável principalmente pelo ponto de vista financeiro.

Sem sombra de duvida o mercadológico e operacional também irão fazer parte das suas necessidades. O importante é colocar no papel antes de tornar realidade.

Como um aspecto de planejamento inicial e preparação, o estudo de viabilidade envolve:

·        Todas as pessoas interessadas no assunto.
·        Estimula a criatividade que servira para superar os paradigmas.
·        Permite, desde o início, manter-se um histórico das atividades do projeto e provê um ponto de referência para o pessoal que futuramente estará gerindo o projeto;

 A viabilidade econômico-financeira é um parecer sobre a viabilidade ou não do investimento planejado. É a etapa mais técnica e necessita da colocação em pratica dos conhecimentos apreendidos.


Para você entender melhor:

“Com muitos cálculos pode-se vencer. Com poucos não se pode. Que chances têm quem não faz nenhum” 
(Sun tzu, 186,pg 114)

Esta e a verdadeira finalidade da viabilidade econômica.

O teste dos números irá englobar:

·        cronograma de implantação e inicio de operação;
·        Objetivos – estimativa de volumes e cronogramas;
·        Quantificação dos investimentos necessários; investimentos fixos e variáveis;
·        Desembolsos;
·        Estimativa de resultados;
·        Recursos necessários;
·        Estudo de metas necessárias;
·        Analise diária do fluxo de caixa;



Estrutura do Plano de Negócios

Após esta leitura você será capaz de montar o seu próprio plano de negócios.

- Capa – informações necessárias e pertinentes.

- Sumário - deve conter o título de cada seção do PN e a página respectiva onde se encontra.

- Sumário Executivo – decidira se o leitor continua ou não a ler o seu PN. Inclui missão e visão do negocio - breve relatório sobre os sócios do empreendimento, breve relatório sobre os recursos financeiros necessários.

-Planejamento Estratégico do Negócio - ira definir: rumos, situação atual, suas metas e objetivos, premissas do planejamento, de longo prazo.

- Descrição da Empresa - seu histórico, crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional, localização, parcerias, etc.. Se não tiver estas informações fornecer uma estimativa.

- Produtos e Serviços - quais são como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto etc.

- Análise de Mercado - através de uma pesquisa de mercado demonstrar como esta segmentado o seu produto as características do consumidor, análise da concorrência, a sua participação de mercado, os riscos do negócio etc.

- Plano de Marketing – como pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

- Plano Financeiro - deve apresentar em números todas as ações planejadas de sua empresa e as comprovações, através de projeções futuras (quanto precisa de capital, quando e com que propósito) Deve conter itens como fluxo de caixa, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos etc. 





Pesquisa de Mercado

A ideia é capacita-lo para compreender qual a importância da pesquisa de mercado, antes de iniciar um projeto de empreendedorismo.

Para melhor atender um mercado-alvo, o empreendedor deve dispor de informações relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente seus futuros clientes. O processo de Pesquisa de Mercado consiste na definição do problema e dos objetivos de pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de informações, análise das informações e apresentação dos resultados para administração do negocio. Ao realizarem pesquisa o empreendedor deve decidir se vai coletar os dados ou usar dados já disponíveis. Deve também decidir sobre qual será a abordagem da pesquisa e que instrumento (questionários ou dispositivos mecânicos) usar.

A principal razão para um empreendedor adotar a pesquisa de mercado é a descoberta de uma oportunidade de mercado. Uma vez com a pesquisa concluída, ele deve, cuidadosamente, avaliar suas oportunidades e decidir em que mercados entrar. Os ‘mercadólogos’ dependem ainda da pesquisa de mercado para determinar aquilo que os consumidores querem e quanto estão dispostos a pagar. Eles esperam que este processo lhes confira uma vantagem competitiva sustentável.


Roteiro para uma pesquisa de mercado

* Primeiro, coloque o ramo de atividade escolhido e escreva
tudo o que sabe sobre ele. Pergunte a si mesmo por que escolheu
esse ramo e se você sentirá prazer em trabalhar nessa
atividade;

*Depois, faça um trabalho de pesquisa para conhecer melhor
o ramo de atividade. Visite os concorrentes mais bem-sucedidos.

Observe e anote:
a) Que mercadorias ou serviços esses concorrentes comercializam?

b) Que preços praticam?

c) Que tipo de público os procura?

d) Como atendem a esse público?

e) Como é a “cara” do estabelecimento? Observe a pintura, a iluminação, o mobiliário, os uniformes, a apresentação dos produtos, a limpeza, etc.

f) Como organizar estoque, produção, comercialização e entrega?

g) Analisem quais são os seus concorrentes de maior sucesso e
anote por que eles têm a preferência dos clientes.


Planejamento Financeiro PF

É importante ser capaz de compreender qual a finalidade do planejamento financeiro, bem como do fluxo de caixa da empresa.

O PF (Planejamento Financeiro) é o processo que, além de estimar a quantia necessária para iniciar bem como continuar as operações, viabilizando o processo de decisão sobre quando e como realizar financiamentos.
Por se tratar de um procedimento confiável, é também um instrumento muito relevante para o empreendedor, na medida em que fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar as diversas ações para se alcançar os objetivos desejados.

O sucesso de quaisquer negócios – seja uma empresa industrial, comercial, ou de serviços depende de varias decisões que o empreendedor deve tomar antes de iniciá-lo.  O plano de viabilidade financeira ira ajudá-lo a:

·      O cálculo da demanda de fundos necessários para a execução dos planos traçados;
·  A elaboração de uma previsão da disponibilidade de fundos resultantes da execução dos planos;
·   A elaboração de um sistema de controle sobre as fontes e as aplicações de fundos dentro da organização;
·       O desenvolvimento de uma metodologia de adaptação dos planos às variáveis externas não controláveis. 

O PF permite prever um superávit ou déficit de caixa no exercício, com a adaptação mais rápida caso haja alterações nos fatores externos, já que estes serões mais facilmente identificados. Fornece maior previsibilidade para empresas que desejam tomar decisões mais consistentes e confiáveis, além de maior sustentabilidade a curto, médio e longo prazo.

Uma ferramenta útil para melhorar o desempenho e agilizar processos é o controle do fluxo de caixa (diário). É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período.  O principal objetivo dessa previsão é fornecer informações para a tomada de decisões, tais como: prognosticar as necessidades de captação de recursos bem como prever os períodos em que haverá sobras ou necessidades de recursos; aplicar os excedentes de caixa nas alternativas mais rentáveis para a empresa sem comprometer a liquidez.

 Resumidamente, é a demonstração visual das receitas e despesas distribuídas pela linha do tempo futuro.  Para a montagem da projeção do fluxo de caixa devemos considerar os seguintes dados:

Entradas
      a) contas a receber
      b) empréstimos
      c) dinheiro dos sócios

 Saídas
      a) contas a pagar
      b) despesas gerais de administração (custos fixos)
      c) pagamento de empréstimos
      d) compras à vista

O fluxo de caixa é considerado um dos principais instrumentos de análise e avaliação de uma empresa, proporcionando ao empreendedor uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, receitas, despesas e as previsões. As decisões relacionadas a compra, venda, investimentos, aportes de capital pelos sócios captação ou pagamento de empréstimos e de investimentos, constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e as utilizadoras de recursos. Somente com uma programação financeira bem estruturada e um fluxo de caixa, a empresa pode administrar o caixa, detectando, antecipadamente, apertos ou folgas de caixa.

Importante:
Este deve e pode ser utilizado por ‘empresas’ de qualquer porte dada a sua importância e simplicidade.   


Desenvolvimento de um Plano de Negócios

Depois dessa leitura você será capaz de compreender o que é um plano de negócios e sua utilidade.

Um exemplo:
Descrição da atividade: Comercio de calçados femininos.

Localização: Poá - SP.

Sócios: Juju das Candongas e Maria Sônia

Equipe de trabalho: duas vendedoras sendo uma trabalhando no período da manha, e a outra no período vespertino. Estas vendedoras serão treinadas na área de atendimento, bem como deverão fazer vários cursos de vendas ao consumidor, cursos oferecidos pelo SEBRAE e SENAC, que são dois órgãos extremamente atuantes nesta área.

Mercado: O publico – alvo é composto de consumidoras de classe A, B, C, D e moradoras no interior do Estado de São Paulo.

Instalações: A loja tem 300 m (2), ira funcionar dentro do Shopping Território dos Calçados. O espaço será alugado por cinco anos.

Nome da Loja: Mukeka Calçados

Faturamento: Estimativa de R$ 600 mil para o primeiro ano, R$ 800 mil para o segundo e de R$ 1.000.000,00 para o terceiro ano.

Financiamento: Capital próprio (50%) para cada sócio.

Cronograma: Início previsto para Abril/2016.

Pesquisa de Mercado: Jaú é considerado a capital do calçado feminino, onde podemos encontrar uma grande quantidade do fabricas produtoras de calçado. Sendo assim a procura por calçados feminino e muito grande, por parte da consumidora final bem como para revenda.  Existem dois shoppings na cidade que estão direcionados para calçados e artigos de couro, quase que 100% destinado as mulheres. O preço do produto é um dos melhores do Estado fato comprovado pela quantidade de Ônibus de excursão que transitam pela cidade e pelo shopping.

Gerenciamento: Ficará a cargo dos Sócios. O senhor José das candongas, cursa atualmente o primeiro ano de Administração de Empresas em uma importante Universidade da região, apesar da sua pouca idade, já trabalhou no ramo de calçados. Maria Angélica fez vários cursos de vendas e marketing e também já trabalhou como vendedora de calçados, em lojas da cidade. Possui uma carteira de potenciais clientes.

Fornecedores: Os principais fornecedores serão da mesma cidade onde é encontrada uma grande diversificação de modelos. A cidade possui mais de 250 fabricas produtoras de calçados femininos.

Investimento inicial em reais:

Reforma                                30.000
Equipamentos e moveis       18.000               
Impostos                                 1.500
Capital de giro                       15.000
Marketing e comunicação       3.000
Total                                       67.500


Custos Mensais em reais

Aluguel                                 1.500
Administração                      1.300
Taxas e impostos                 2.800
Salário/Pro labore                5.000
Estoque                              30.000
Seguro                                     300
Total                                    40.900

A loja deve vender 39 pares de calçados por dia para não ter prejuízo, a um preço médio de R$ 35,00.




         Ao término desta ‘mini apostila’ sob empreendedorismo, esperamos ter ajudado na construção de uma ideia sobre o que é ser um empreendedor – mas, tenha certeza que é preciso preparar-se com persistência e muito animo, pois o caminho de um empreendedor nunca será fácil.










Fonte e Sítios Consultados

www.novosolhos.com.br/download.php?


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