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4 de março de 2016

Síndrome de Burnout, Esgotamento Profissional


É comum encontrar pessoas falando no celular correndo de um lado para o outro tentando cumprir os vários compromissos deste mercado competitivo, onde tomar decisões é uma rotina. Embora muitos não tenham se dado conta, esse ritmo alucinado do nosso dia a dia pode ocasionar a síndrome do esgotamento profissional em muitos de nós (também conhecida por Síndrome de Burnout), trata-se de um distúrbio psíquico descrito no ano de 1974 pelo médico americano, Herbert J. Freudenberger  – esse transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

Esse esgotamento se caracteriza como o ponto máximo do estresse profissional e pode acontecer em qualquer profissão, porém, é mais comum em trabalhos onde há impacto direto na vida de outras pessoas, como: profissionais das áreas de educação, saúde, jornalistas, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, advogados, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

 A principal característica é o estado de tensão emocional e de estresse crônicos que são provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes – e como já citamos, acima, essa síndrome se manifesta especialmente em pessoas cujas profissões exigem envolvimento interpessoal direto e intenso.

Os Sintomas
É comum surgirem problemas de relacionamento com colegas, clientes e chefes, a falta de cooperação entre os colegas de trabalho, de equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal e também de autonomia são grandes causadores do nível máximo de estresse. Fortes candidatos são aqueles conhecidos como workaholics, que se identificam bastante com o trabalho, vivem para ele e têm níveis de exigência muito altos.

Pessoas com a síndrome apresentam sintomas como fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, dificuldade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa.
Essa soma de mal-estares pode levar ao alcoolismo, ao uso de drogas e até mesmo ao suicídio. No dia-a-dia, a pessoa fica ainda arredia, isolada, passa a ser irônica, cínica e a produtividade cai. Muitas vezes, o profissional acredita que a melhor opção seja tirar férias; entretanto, quando volta, descansado, retoma a postura anterior.
Os sintomas típicos da Síndrome de Burnout são: a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como:
·        Ausências no trabalho,
·        Agressividade,
·        Isolamento, 
·        Mudanças bruscas de humor,
·        Irritabilidade,
·        Dificuldade de concentração,
·        Lapsos de memória,
·        Ansiedade,
·        Depressão,
·        Pessimismo e
·         Baixa autoestima.
 

Estas manifestações físicas podem estar associadas à síndrome:
·        Dor de cabeça,
·        Enxaqueca,
·        Cansaço, 
·        Sudorese,
·        Palpitação,
·        Pressão alta,
·        Dores musculares,
·        Insônia,
·        Crises de asma e
·        Distúrbios gastrintestinais.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho - para detectar a síndrome, deve-se fazer um exame minucioso e analisar se os problemas enfrentados estão relacionados ao ambiente de trabalho ou à profissão. O ideal é procurar um especialista no tema e fazer exames psicológicos. É necessário avaliar se é o ambiente profissional que causa o estresse ou se são as atitudes da própria pessoa que passam a ser o estopim. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

O Tratamento
O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

Recomendações Importantes

* Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida pode ser a melhor forma de prevenir ou tratar a Síndrome de Burnout;

* Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;

* Avalie quanto às condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.










Fonte e Sítios Consultados
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/sindrome-de-burnout.aspx


http://drauziovarella.com.br/letras/b/sindrome-de-burnout/



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