Veio a público que durante mais um daqueles períodos de eterna crise brasileira existia um pequeno empresário brasileiro que vivia feliz com a
sua micro empresa e, ele nunca soube o que era crise. Sabe-se também que esse
empresário não tinha o hábito de ouvir rádio, de ver TV, assim como também não
lia jornais e muito menos sabia se conectar a internet. A única preocupação
dele era produzir bem os seus produtos, afinal ele prezava muito pela qualidade
final, pelo material de primeira, por um bom acabamento, pela apresentação e um
bom atendimento ao seu cliente.
O nosso personagem também sabia divulgar como
ninguém o seu produto: ele colocava cartazes pelas ruas do bairro, etiquetas em
pontos de ônibus, anúncios no jornal do bairro. E com isso, era só alguém passar
em frente a sua loja para encontrar uma bela vitrine com todos os produtos em exposição.
Como ele sempre usava bons materiais na sua
produção era comum que a sua empresa oferta-se bons produtos e com isso ele passou
a formar uma clientela fiel que sempre voltava e trazia cada vez mais clientes para
comprar na sua loja, e com isso ele conseguiu construir uma grande loja e como
estava prosperando cada vez mais, mandou seu filho estudar em uma das melhores
faculdades fora do país.
Logo que seu filho já formado retornou para casa –
ele foi logo falando para o pai:
– Pai, pelo
fato de você não acompanhar o rádio, a TV ou os Jornais, preciso te dizer uma
coisa: a situação do Brasil está muito feia - e essa classe política brasileira
só está preocupada em disputar o poder e com isso, o nosso país vai acabar
quebrando.
Meio desolado e pensativo depois de ouvir tudo isso,
o empresário pensou: “É, meu filho deve ter razão, afinal ele é estudado, ele
viu o mundo lá fora, ele acompanha os jornais, a TV e acessa essa tal de
internet. Ele deve estar com a razão”.
Foi nessa hora que bateu um pânico e com o proposito de economizar a todo custo, o
nosso personagem preocupado com essa tal crise tratou de procurar os seus
fornecedores para pedir um desconto e também acabou procurando outros
fornecedores mais baratos. Além disso, para economizar ainda mais ele parou de anunciar
nos jornais de bairro e também parou de fazer suas ‘etiquetinhas’ com o
endereço e o telefone da sua loja. Ou seja, ele parou de fazer aquela
propaganda mais ampla, ficou só com os passantes em frente da sua loja.
Com isso é claro, as vendas despencaram muito.
Então, muito triste o pai procurou o filho e disse:
– Você estava certo meu filho, este é o pior
momento de todos os tempos.
E a
empresa acabou quebrando!
A
intensão dessa ‘historinha’ é deixar claro que assim como qualquer problema
empresarial essa crise também é passageira, e que em um curto ou longo prazo, chegarão outras. A mensagem que fica disso é que nunca
podemos desanimar em meio aos noticiários pessimistas, afinal, isso faz parte
da vida empresarial, econômica, do mercado em geral – existe o ciclo das
crises, assim como existem os momentos bons.
Portanto, o melhor a fazer é encarar essa crise de
frente e para isso é preciso não nos deixar influenciar por ela e sim, nos
mantermos abertos para novas perspectivas. Afinal, se ficarmos só remoendo esse
emaranhado de informações negativas que chegam a todo instante acabaremos nos
tornando incapazes de lutar pelos nossos interesses - enquanto que os politiqueiros
lá do Congresso Nacional, estes sim, continuarão naquela batalha campal em
busca dos próprios interesses.
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