Você conhece bem a sua personalidade? Será? A
intensão deste artigo é propiciar um amplo conhecimento sobre o conjunto de qualidades
que definem a individualidade de cada um de nós. E para iniciar este vale a
pena saber que a personalidade é o conjunto de características psicológicas
que determinam os padrões de como pensamos, sentimos e agimos – trata-se da
individualidade (pessoal e social) de cada ser humano.
Conceito de Personalidade
“É a síntese de todos os elementos que
concorrem para a formação mental de uma pessoa, de modo a comunicar-lhe fisionomia
própria”.
Elementos formadores da personalidade
A
figura abaixo representa o esquema clássico da relação entre os elementos formadores
e a personalidade:
De
acordo com essa figura a personalidade se constrói a partir de três contribuições (formação personalista):
TT (tipo temperamental
ou constituição psíquica): é a natureza psicológica de cada um -
uns são mais calmos, outros mais agitados, uns com maior facilidade de
raciocínio, outros com maior facilidade de comunicação, dentre outros.
TM (tipo morfológico ou constituição física): são as feições da pessoa, sua estatura,
musculatura e os demais detalhes de seu corpo, incluindo problemas de formação, que influenciam decisivamente a
personalidade.
C (caráter ou experiência de
vida):
quando o indivíduo interage com o meio
externo ele toma conhecimento de fatos que contribuem para a formação de
sua personalidade. A interação com o meio externo é a forma sob a qual nos
desenvolvemos, e a forma desta interação se reflete na formação de nosso caráter.
Critério biopsicológico (Três escolas)
Frutos
de diversas pesquisas realizadas ao longo dos anos por cientistas que buscaram
descrever da melhor forma como se dá a interação entre estes três elementos que
resulta na personalidade humana. O critério biopsicológico representa, na
verdade, as duas primeiras componentes (TT e TM), sob as quais se dará a
formação do caráter. Em tese, conhecidas as condições externas e a ação
condicionante do ambiente externo, é possível prever a personalidade
resultante. Daí a existência de tantos estudos sobre o assunto.
Classificação segundo Kretschmer: cientista alemão que desenvolveu uma
caracterização integrada por características somáticas (bio) e psicológicas.
Tipos somáticos de Kretschmer:
Quanto ao físico, podemos ter quatro elementos:
Quanto ao físico, podemos ter quatro elementos:
- pícnico:
baixo, gordo, sem pescoço.
Pessoa corpulenta, de cabeça larga e pentagonal, com pescoço curto, tórax
amplo, abdome avantajado e com gordura,
membros curtos e largos, tende a ser calvo.
- atlético: São
as pessoas normais! Elas são dotadas de esqueleto grande,
musculatura bem desenvolvida, tórax largo e imponente, face oval.
- leptossômico: alto,
magro, rosto fino, pouca massa. Pessoa esquálida, com
manifesto crescimento longitudinal, combro estrito, musculatura pouco
desenvolvida, mãos largas e ossudas, etc.
- displásico: pessoa
com desproporção de membros, devido a problemas endócrinos. A desproporção pode
ser mãos e pés grandes, ou excesso de gordura e hipogenitalismo, ou infantil.
Ainda
falando da escola de Kretschmer, quanto ao
tipo psicológico pode ter mais três
espécies:
- ciclotímico: pessoas que oscilam da depressão à euforia facilmente, e vice-versa.
Caracterizam-se pela sociabilidade, bom humor, calma e tranqüilidade.
- esquizotímico: pessoas introvertidas, que variam da extrema frieza
à hipersensibilidade com facilidade. Caracterizam-se pela
timidez, insociabilidade, nervosismo e apatia.
- enequético: pessoa
de reação explosiva, que se torna por vezes perigosa. Caracteriza-se por grande tenacidade e capacidade de
trabalho, reação colérica e explosiva durante crises, detalhismo e minuciosidade.
Classificação segundo Jung (2a. Escola)
extrovertido: pessoa voltada para o meio
externo. Alegre, altamente sociável, capaz de se relacionar com um grande
número de pessoas. Tende mais à realização e a prática.
introvertido: pessoa
voltada para seu mundo interior, de personalidade mais contemplativa, com
grande dificuldade de convívio social.
Classificação segundo Sheldon (3a. Escola)
Sheldon
também usa a divisão entre
características somáticas e psicológicas:
São três Tipos somáticos:
Endomorfo: Baixo e gordo.
Mesomorfo: Normal
Ectomorfo: Alto e magro
Ele
também dividiu as características psicológicas em três grupos: viscerotônico, somatônico e cerebrotônico.
Cada um destes grupos tinham dezenas de subgrupos, assim como os três tipos
somáticos. Cada um destes subgrupos correspondia a um número, em uma escala
tríplice, resultando em três números para as características somáticas, e três
para as características psicológicas, representando o numerador e denominador
de uma fração que daria uma estimativa da personalidade. Uma viagem.
Outros critérios de classificação da
personalidade
Critério
Filosófico: Baseia-se no valor prevalente, político, teórico, estético,
social, religioso, etc.
Critério
Sociológico: Fundamenta-se
na atitude social e nos valores sociais. o santo, o sábio, o herói,
o guru, o artista. (Ex: o santo, pessoa cujo interesse
baseia-se em fatos celestes ou do além, etc.)
Critério
Jurídico: Definido no código civil e penal. Juridicamente, a
personalidade é a medida da capacidade de uma pessoa. Entretanto, o conceito
médico sobre a personalidade tem grandes implicações na capacidade da pessoa.
Logo, o conceito médico de capacidade vincula uma série de conseqüências
jurídicas, na verdade, praticamente todas.
Sigmund Freud
também desenvolveu uma teoria interessante sobre personalidade: ele compreendia
o papel do instinto na formação da personalidade.
Assim,
temos três elementos:
- o ego,
responsável pelos nossas vontades,
- o superego,
que representa a nossa autocensura a estas vontades e desejos,
- o id,
responsável por nossos instintos.
A
partir destes elementos, ele trabalhava com possíveis fatores determinantes
sobre o equilíbrio, justificando diversos complexos comuns na natureza humana,
como o complexo de Édipo, o significado de símbolos fálicos e sua importância
para a autoafirmação dos homens, teorias que, dentre outras, o tornaram uma
espécie de guru da Psiquiatria.
Encerramos
este salientando que o termo ‘Personalidade’ é utilizado na linguagem comum com o sentido de “conjunto
das características marcantes de uma pessoa”, de forma que podemos
afirmar que uma pessoa ‘não
tem uma personalidade’ – esse uso leva em conta um conceito do senso
comum
e
não os conceitos científicos aqui mencionados.
Fonte e
Sítios Consultados
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=8UNMVslTqYHxB6nQu9gP#q=apostila+de+vida+.doc&start=10
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