Total de visualizações de página

Powered By Blogger
Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

21 de julho de 2015

Economia Monetária


Vamos entender as funções básicas que fazem com que a moeda exista, ela pode ser ao mesmo tempo: um intermediário de trocas; - um denominador comum de preços (unidade de medida) e uma reserva de valor. Também, de acordo com o conceito tradicional a sua oferta é dada pela disponibilidade de ativos financeiros de liquidez imediata, os chamados meios de pagamento. Esses ativos de liquidez imediata seriam o papel-moeda em poder do público (moeda manual) e os depósitos a vista do público nos bancos comerciais (moeda escritural).



Os depósitos a vista do público nos bancos comerciais geram condições, através de várias formas pagamentos, o que faz com que vários agentes econômicos comprem produtos e serviços com uma mesma quantidade inicial de moeda.

E é esse uso generalizado de moeda escritural que dá a origem do "processo multiplicador", que eleva os meios de pagamento. A moeda injetada no sistema econômico por decisão da autoridade monetária tende a se transformar em depósitos bancários. Enquanto parcelas de tais depósitos se tornam empréstimos dos bancos a terceiros, que retornam tais recursos ao sistema bancário por meio de novos depósitos, que se tornarão novos empréstimos e assim por diante...

Uma parcela dos meios de pagamento será mantida sob a forma de papel-moeda nas mãos do público. Já, outra parte será levada à condição de moeda escritural, por meio de depósitos a vista nos bancos comerciais.

A saber:
Dos depósitos a vista retiram-se dois encaixes. Um técnico ou voluntário:
(r1) que deve satisfazer às operações diárias dos bancos, e um compulsório,
(r2) recolhido ao Banco Central como forma de se controlar o efeito multiplicador.



A Demanda de moeda

A demanda de moeda ocorre por três motivos básicos, e são eles:

a) Transação: representa a guarda de moeda para fazer-se face aos pagamentos, dado que os pagamentos e recebimentos não estarão sempre sincronizados.

b) Precaução: é a guarda de moeda para cobrir gastos imprevistos.

c) Especulação: a moeda é considerada também como reserva de valor e não apenas meio de troca. Por isso, não seria estranho que os agentes econômicos guardassem moeda ociosa, na expectativa de mudanças na taxa de juros de mercado e, assim, aplicá-la melhor no futuro.




A Inflação

Entende-se como inflação o contínuo, persistente e generalizado aumento de preços, existem quatro tipos principais:

A) Inflação de demanda: refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços na economia. É causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção. Ocorre apenas quando a economia está próxima do pleno-emprego, ou seja, não pode aumentar substancialmente a oferta de bens e serviços em curto prazo.

B) Inflação de custos: tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.

C) Inflação inercial: é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada. Deve-se à inércia inflacionária, que é a resistência que os preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que atacam as causa primárias da inflação. Seu grande vilão é a "indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos pela inflação do período passado.

D) Inflação estrutural: a corrente estruturalista supunha que a inflação em países em vias de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivados de questões estruturais como a agrícola e a de comércio internacional. 

A Política Fiscal

A Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação. Existem dois tipos:

A) Política Fiscal expansiva: é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam:

. Aumento dos gastos públicos;
. Diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e
  investimentos;
. Estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos;
. Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

B) Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas seriam:

. Diminuição dos gastos públicos;
. Elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses
  gastos;
. Elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.




Política Monetária

A atuação das autoridades monetárias chama-se Política Monetária e isso acontece por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico. Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais.

 Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia. Exemplos:

- Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.

- Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.

Já a Política Monetária Expansiva é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:

Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.

Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.

Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.

Fonte e Sítios Consultados

Apostila de Economia - cursinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger

Administração no Blog

Blog Universitário, voltado para temas sobre a Administração Global.

Seguidores

Arquivo do blog

Renato Mariano

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil

Pesquisar este blog