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21 de março de 2015

Carro Novo! Saiba que ele pode ser Hackeado...


Com essa avalanche de novidades tecnológicas nos veículos atuais, será que estamos realmente seguros? Afinal, cada marca de carro utiliza seu próprio sistema operacional e cada sistema operacional pode conter um número indefinido de vulnerabilidades conhecidas e desconhecidas. A pergunta aqui é: se exploradas, as vulnerabilidades ECU podem afetar os sistemas que estes computadores gerenciam e todos os censores com os quais interagem?




Um fator evidente, é que os carros já deixaram de serem veículos comuns, equipados apenas como motor e alguns equipamentos de controle mecânico. A presença de componentes eletrônicos já é comum em muitos modelos atuais e isso inclui até mesmo a possibilidade de existir direções automáticas que demandam pouca ou nenhuma interação dos motoristas humanos. Quando dirigimos um carro, estamos dirigindo um grande sistema de computadores que possui rodas e um motor. E é possível encontrar vulnerabilidades no sistema central, que controla desde os vidros elétricos até o motor do veículo em que está instalado. Mas será que isso é perigoso?

 

Até pouco tempo atrás isso parecia pura ficção. Ataques remotos orientados, cross-dispositivos, e infecções indesejadas.  Agora, isso se tornou uma realidade, à medida que os fabricantes de automóveis passaram a instalar novas formas de integrar acesso à Internet e interação com dispositivos móveis em seus veículos. Mas como essas vulnerabilidades podem ser exploradas?

 

Sabemos que o potencial para vigilância, ciber-espionagem e rastreamento de localização nos carros conectados é muito alto, mas não maior do que os riscos potenciais destas coisas em seu computador de bolso. Isso que dizer que as possibilidades de roubo podem ser um ponto frágil em carros computadorizados pelo fato de um ‘invasor’ poder comprometer a ECU (Eletronic Control Unit ) de um carro e ordená-lo a abrir as portas e ligar o motor.
 
Essa é a pergunta que todos querem saber a resposta: é possível ‘hackear’ (invadir) um carro e tomar o controle sobre todos os aspectos do mesmo? Bem, existem algumas pesquisas famosas das Universidades de Wisconsin e Califórnia em San Diego onde um grupo de pesquisadores tentou determinar exatamente isso. O objetivo deles era descobrir o que se pode fazer depois de comprometer um sistema automotivo, ao invés de tentar averiguar como era possível comprometer tais sistemas. Eles acabaram identificando uma série de componentes automobilísticos que podiam ser manipulados remotamente. E que em caso de incidentes reais existem maneiras de apagar todos os vestígios do que foi feito. Vamos conhecer alguns deles.
 
Os pesquisados conseguiram ligar os limpadores de para-brisas, puxar o freio, soltar o solenoide de bloqueio, disparar a buzina, desligar todas as luzes auxiliares, desativar janelas e fechaduras, espirrar o fluído de limpeza continuamente, ajustar o brilho e a intensidade das luzes de freio. No motor os pesquisadores puderam aumentar temporariamente a rotação, dar partida e engatar a marcha lenta. O mais alarmante, eles conseguiram soltar todos os freios, de uma vez ou individualmente. Menos alarmante, mas talvez mais irritante, encontraram maneiras de aumentar o volume e mudar as estações do rádio, manipular a buzina e o alarme. Por último eles foram capazes de falsificar leituras do velocímetro, ligar e afogar o motor do carro. Lembrando que estas são as funções para as quais não existia controle manual disponível.
 
Agora, para os componentes que podem ser manipulados, embora muitos de nós talvez não saibamos dizer como: eles puderam ativar as travas (trancar e destrancar as portas), desligar os faróis, ligar os limpadores, desativar a direção hidráulica, cilindros e os freios. Algumas funções podem ou não ser ativadas manualmente porque são reguladas por diferentes computadores dentro do carro. Em outras palavras (sem entrar em algo muito técnico), as travas são controladas tanto pelo centro de informação do condutor quanto pelo módulo de controle do corpo (o computador que regula funções da estrutura do carro, como luzes e tal).
 
Como foi possível notar, há um monte de coisas assustadoras que um agressor faria para invadir seu carro. Vale considerar que estes pesquisadores compraram dois carros novinhos e realizaram os testes dentro de um laboratório. O objetivo da experiência não era estragar os carros, mas sim ver o que poderia ser feito depois que os mesmos fossem “invadidos”.
 
Outros dois especialistas norte-americanos em segurança, Chris Valasek e Charlie Miller também testaram a vulnerabilidade a hackeamento do computador de bordo de 20 veículos e apuraram que os modelos Jeep Cherokee 2014 e Cadillac Escalade de 2015 têm o sistema mais vulnerável a ataques cibernéticos. Os modelos Ford Fusion 2006 e Range Rover Sport foram apontados como os dois mais seguros à invasões de terceiros. Miller é engenheiro de segurança do Twitter e Valasek é diretor de inteligência de segurança na IOActive. Segundo os especialistas, outros carros também se mostraram bastante vulneráveis a hackeamento, como o Toyota Prius 2010 e 2014, além do Infiniti Q50 2014. Os veículos foram avaliados nos quesitos superfície de ataque, arquitetura de rede e ambiente cibernético.
 
Foram usados um laptop e uma conexão por wi-fi, eles conseguiram se conectar aos veículos e foram capazes de controlar remotamente desde sistemas simples como o Bluetooth e de monitoramento de pressão dos pneus, até itens mais complexos como freios, acelerador, alterar o velocímetro do carro, desligar faróis e acionar a buzina. No entanto, os especialistas chamam atenção para o fato de que não é possível generalizar e que cada montadora utiliza sistemas diferentes em variados modelos.
 
Acompanhe a lista com os 20 automóveis testados, sendo que os primeiros carros da lista são os mais suscetíveis as invasões:





2014 Jeep Cherokee
2015 Cadillac Escalade
2014 Ford Fusion
2014 Dodge Ram 3500
2014 BMW X3
2014 Chrysler 300
2014 Range Rover Evoque
2014 Toyota Prius
2010 Toyota Prius
2014 Infiniti Q50
2014 Audi A8
2010 Infiniti G37
2014 BMW 3 Series
2014 BMW i8
2014 Dodge Viper
2014 Honda Accord LX
2010 Range Rover Sport
2006 Range Rover Sport
2006 Toyota Prius
2006 Ford Fusion






Não há muito que possamos fazer para manter o carro totalmente protegido, além é claro, de executar todas as atualizações que os fabricantes disponibilizam para o computador de bordo (ECU) e estarmos cientes que graças à Internet das Coisas que permite a conexão de diversos aparelhos eletrônicos à rede mundial de computadores - e ao problema que essas máquinas não possuem defesas eficientes em suas programações que impeçam alguém de acessá-las e controlá-las remotamente, como foi demonstrado logo acima.

A DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency - Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) está tentando desenvolver um software para pequenos dispositivos que seja impossível de hackear, o que poderia resolver os problemas de segurança de muitos aparelhos que são utilizados hoje em dia. Os militares americanos têm um interesse particular nesse caso, uma vez que tal software pode vir a ser inserido nos drones que são usados em campo pelas forças armadas em situações de conflito.

Fonte e Sítios Consultados
http://www.tecmundo.com.br/internet-das-coisas
http://blog.kaspersky.com.br/seu-carro-pode-ser-hackeado/965/


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