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9 de fevereiro de 2015

Caiu a Máscara do Gigante

Caiu a Máscara do Gigante

Tanto no futebol, como na política, não é bom viver sonhando - é preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que ela possa ser!

Começamos com uma pergunta fácil de responder, qual brasileiro não ficou cheio de vergonha com a derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo? E olha que tivemos várias explicações para esse fato – explicações essas que foram dadas por milhões de espectadores/torcedores/técnicos: “havia algo forçado, artificial e antinatural naquele grupo”, “todos os jogadores pareciam jogar sob-rédeas” e etc. Todos os críticos esportivos despejaram o verbo contra o técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari, o qual foi eleito como responsável pela inédita e humilhante derrota da seleção canarinho. Disseram que ele impôs uma metodologia de jogo de conjunto – o que traía a tradição brasileira e a privava do brilhantismo individual, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia fracassada.



Falando em cair à máscara, alguém se lembra do nascimento do governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva? Governo este - que segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências mundiais. Lógico que tudo isso era alimentado, quase que diariamente, pelas formidáveis estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o qual divulgava a todo vapor estatística atrás de estatística, e olha! Elas eram aceitas por todos: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais todas, a Senhora Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, estaria prestes a ganhar as eleições de 2014.  

E, finalmente a mascara caiu.

A verdade é que não houve milagre algum naqueles anos, somente uma grande nuvem de fumaça que só agora começou a se dissipar, como ocorreu com o futebol brasileiro. E essa miragem foi o resultado da política populista que o ex-presidente Lula praticou durante seus dois mandatos, e que acabou produzindo uma ilusão de progresso social e econômico que nada mais era do que um espetáculo de fogos de artifícios. Hoje, meados do mês de fevereiro de 2015, somos capazes de perceber que o endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para os tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos à prisão e ao banco dos réus e que atualmente, com a Operação Lava Jato, operação essa que foi deflagrada em março de 2014 e que já conta atualmente com sete fases que investigam um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobrás, grandes empreiteiras do país e políticos – com isso, esperamos que realmente sejam derrubadas as peças que faltavam nesse gigantesco esquema de desvios.

Um grande problema  Brasileiro está nas alianças mercantilistas existentes entre o Governo e as empresas privadas que servem para enriquecer um bom número de funcionários públicos e empresários. E pelo jeito ainda não aprendemos a lição, afinal já vivemos uma Copa do Mundo que só nos trouxe operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos nunca serão compensados. Engraçado é que não se fala mais nada sobre o que o governo brasileiro disse: não haverá dinheiro público nos 13 bilhões de investimento da Copa do Mundo. MENTIRA! O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. Não podemos esquecer as Olimpíadas de 2016, será que assistiremos uma repetição dos mesmos atos?

2015, o Ano que não deixará saudades!

As cifras que os órgãos internacionais, assim como as expectativas dos analistas para a economia brasileira continuam a se deteriorar e eles já não esperam crescimento em 2015, conforme o boletim Focus, o futuro imediato do país é bastante alarmante. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 0,03%, se isso acontecer, será o pior desempenho do PIB desde 2009, quando houve queda de 0,3%. A produção industrial também foi revista para baixo, de aumento de 0,5% para 0,44%. Há um mês, a projeção era de crescimento de 1,02%. Além de uma herança negativa deixada por 2014, quando a produção caiu 3,2%, a indústria ainda pode ser mais prejudicada por um eventual racionamento de energia. Com a expectativa de racionamento, ainda que ele não ocorra, também teremos impacto sobre a confiança das famílias e outros agentes privados. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.

O fato é que estamos vivendo um tempo de escassez no Brasil. Escassez de água, escassez de honestidade, escassez de energia elétrica, escassez de moral, escassez de educação, escassez de civilidade e outras tantas. Por isso, ainda bem que tenha caído à máscara desse suposto gigante no qual o Brasil nunca se transformou. Assim como caiu o mito da seleção Canarinho que nos fazia sonhar. Mas, tanto no futebol, como na política, é cruel viver sonhando, é preferível – mesmo que dolorido, ater-se à verdade.

Fonte e Sítios Consultados

http://economia.uol.com.br

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