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16 de dezembro de 2014

Obsolescência programada



Neste século 21 os consumidores vêem percebendo - todos os dias - que os produtos estão cada vez mais perdendo a sua durabilidade. Mas, será que esse desgaste é algo natural desses produtos? 

O fato é que todos os produtos são “planejados” para durarem um determinado tempo e depois, se tornarem obsoletos. Para isso existe a obsolescência programada, de acordo com o que diz a Fundação Procon, existem os produtos ou serviços não duráveis, que  são aqueles que se esgotam ao primeiro uso ou em pouco tempo após a aquisição, ou seja, aqueles que são naturalmente destruídos na sua utilização. Também existem os produtos ou serviços duráveis, que não serão necessariamente destruídos pelo consumo. O que pode ocorrer é o desgaste natural com a sua utilização, portanto, caracterizam-se por ter vida útil não passageira.


           Mesmo sabendo disso tudo é comum encontrar pessoas reclamando nas redes sociais e perguntando: qual a razão de durarem tão pouco as coisas que compro?



          Há que se pensar um pouco. Apesar do avanço tecnológico, que resultou na criação de uma diversidade de materiais disponíveis para produção e consumo, o fato é que atualmente os nossos eletrodomésticos estão piores em questão de durabilidade, isso significa que há 15 anos atrás, muitos deles poderiam durar até os dias de hoje, por exemplo.

Talvez pela razão da menor durabilidade dos produtos eles estejam tão fáceis de comprar, já que eles são desenhados para não durar muito. E é por conta disso que vivemos outro problema atual, que é o de darmos uma destinação final adequada para todos os produtos obsoletos, fora a obrigação de comprar outro produto em um pequeno espaço de tempo.

Também existem as pegadinhas dos fabricantes. Quem ainda não viu uma impressora que do nada, para de funcionar. Pois isso existe, outro dia passei por isso aqui em casa, do nada a impressora parou, e sabe o que é? É um artifício que a empresa fabricante da impressora utiliza, trata-se de um esquema de contagem do chip para limitar o número de impressões, assustou? Pois é, isso existe, quando a impressora alcança o limite que foi estabelecido pelo fabricante e gravado no chip da impressora, ela simplesmente para de funcionar. Aí, temos de encontrar um técnico especializado, que por uma pequena quantia ele irá reiniciar a sua impressora.  
Este exemplo da impressora é o mesmo da obsolescência programada das lâmpadas. Quando criada, ela durava muito, mas as fabricantes viram que venderiam apenas um número limitado de unidades. Por isso, criaram uma fórmula para limitar o funcionamento das lâmpadas, ou seja, elas passaram a durar apenas mil horas, por exemplo.

Este fator da obsolescência programada pode ser vista com maior frequência nos desktops e notebooks. Geralmente, durante o período de garantia, os desktops e notebooks de alguns fabricantes funcionam normalmente. Agora, quando termina este prazo, começam os defeitos como superaquecimento ou esgotamento da bateria, e o engraçado disso é que na maioria dos casos o preço do conserto é tão alto que não vale a pena, e os consumidores são impelidos a adquirir um produto novo.

Mas, mesmo com todos estes ‘problemas’ os consumidores continuam consumindo 30% a mais do que o planeta é capaz de repor. Mesmo ouvindo sobre a necessidade de redução em até 40% nas emissões de gases de efeito estufa no planeta, nós continuamos a consumir, isso porque a temperatura do Planeta terra já está com mais 2º C na sua média.

Diante de uma situação tão alarmante, mudanças nos padrões de produção e consumo, de forma a diminuir o descarte desnecessário de toneladas de lixo eletrônico e tóxico no planeta, são essenciais para reverter este quadro dramático. Sabemos que isso é um dever do Estado, afinal é ele quem regulariza, fiscaliza e induz esses novos padrões. As empresas, por sua vez, devem garantir ao consumidor acesso à informação e assumir a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, visando ao desenho adequado dos produtos e embalagens e o fim da obsolescência programada.

Nós, como consumidores que somos, deveríamos saber que a indústria tem trabalhado muito nestes últimos 100 anos para promover o aumento do consumo com a oferta de produtos de qualidade inferior. E também temos de nos atentar mais com o que consumimos, afinal, nenhum ser humano precisa de 5 aparelhos de celular e nem de 8 pares de sapato. O fato é que o Planeta Terra não suportará tamanha destruição por muito mais  tempo.











Fonte e Sítios Consultados

http://www.idec.org.br/


http://www.procon.sp.gov.br/




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