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6 de novembro de 2014

De nada adianta a Inovação sem um 'Novo Modelo de Negócios'


De nada adianta a Inovação sem um Novo Modelo de Negócios


Quem defende essa ideia é Alexander Osterwalder, coautor do best seller mundial "Business Model Generation", segundo ele montar um plano de negócios para novas ideias "é a melhor forma de perder tempo", isso porque, segundo Osterwalder, de nada adianta uma empresa criar produtos e serviços se ela não souber como montar novos modelos de negócio.


Na visão dele, esse foi o erro da Kodak, afinal essa companhia chegou a ter 140.000 funcionários e depois "desapareceu". "A Kodak criou a primeira câmera digital. Eles sabiam inovar, mas saíram do mercado porque não conseguiram montar um modelo de negócios para o século XXI", disse na HSM Expomanagement, na quarta-feira dia (05/11/2014), em São Paulo.




Segundo Osterwalder, é preciso ir além da inovação em tecnologia, ou seja, precisa dedicar parte dos recursos para projeto e desenvolvimento (P&D) à criação de novas fórmulas de se administrar é essencial. Na hora de transformar uma ideia fresca em uma nova empresa ou atividade, montar um plano de negócios "é a melhor forma de perder tempo", nas palavras do especialista. Esse tipo de planejamento, de acordo com ele, funciona bem na execução de projetos que já foram experimentados, mas "maximiza o risco de fracasso" para propostas novas.


E Como fazer



"Colocar uma inovação em prática não é um processo linear. É caótico. É preciso avançar, ver o que não deu certo, voltar algumas casas e caminhar de novo", disse Osterwalder.


De acordo com ele, a ferramenta Canvas, criada por ele, possibilita a visualização, teste e reinvenção de novos modelos de negócio, sem gastar muito dinheiro. Basicamente, a Canvas indica como gerar valor para a nova empresa ou serviço que será criada.


Isso é feito por meio de uma série de questionamentos como:


- Quem serão os nossos consumidores?

- Para quem criaremos valor?

- Quem nos ajudará a atingir esse público?

- Qual tipo de relacionamento vamos estabelecer com eles?

- Como vamos ganhar dinheiro com isso?

- O que precisamos para esse modelo?

- O que vamos fazer para atingir esse objetivo?

- Com quais parceiros vamos trabalhar?


Além de responder a essas perguntas, é preciso pensar no que os clientes querem realizar e no que eles esperam dessa organização.


Depois de tudo isso, o próximo passo, segundo Osterwalder, é criar protótipos simples e baratos, que se possa jogar fora. Em seguida, é necessário testar esses exemplares.


"A maioria das empresas não dá certo porque constroem coisas que ninguém quer. Foi o que aconteceu com a FLO TV [serviço de televisão móvel da Qualcomm], que foi fechada em 2011, apenas um ano após seu lançamento. Eles perderam 1,6 bilhões de dólares porque não testaram antes", disse.


As ideias já consolidadas podem ser testadas, de acordo com o pensador, de uma forma bem simples. Ele propõe sugerir a ideia para 40 potenciais clientes e ver se eles aprovam ou não. Depois, pode-se oferecer a eles um link com informações completares sobre a ideia. Segundo Osterwalder, o número de pessoas que clicarem no link é o percentual real daquelas que realmente se interessariam por aquela proposta.


"E quando você tiver a prova de que tudo isso funcionou, aí sim faz um modelo de negócios", explicou. "O grande desafio, em empresas já estabelecidas, é montar esse tipo de sistema operacional e ao mesmo tempo executar o que traz o seu lucro no presente", completou Osterwalder.


Fonte e Sítios Consultados

http://exame.abril.com.br

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