Em 2014 o Brasil ocupa a posição 120º de melhor lugar para negócios no mundo
Para as empresas fazerem negócios
no Brasil ficou um pouco mais fácil, porém o País ainda está bem distante dos
melhores lugares do mundo para a vida de um empreendedor, é o que mostra o
estudo divulgado no dia 28 de outubro de 2014, em
Washington pelo Banco Mundial sobre a facilidade de se fazer negócios em 189
países.
O Brasil aparece na posição 120ª
no ranking geral deste ano. No relatório do ano passado (2013),
inicialmente o País havia ficado em 116º, mas, em uma revisão divulgada no dia 28/10/2014
junto com o novo estudo, a economia brasileira agora aparece no 123º
lugar em 2013. E no ano
anterior 2012, estava na posição 130º.
Isso quer dizer, para quem deseja
começar um negócio no Brasil, irá demorar 83,6 dias, melhor que os 107,5
dias do levantamento do ano passado, mas ainda longe dos
líderes do ranking. Só para fazermos uma comparação, em Cingapura, país que
ocupa a primeira posição no levantamento deste ano, são apenas dois dias e
meio. Nos EUA, o sétimo lugar, são 5,6 dias. Na América Latina, são 31,7 dias.
Em outros indicadores isolados,
usados no conjunto para fazer o ranking geral, o Brasil também ocupa posições
ruins. Na abertura de uma empresa, o País é o 167º, com 11,6 procedimentos
necessários - em Cingapura são três e na Nova Zelândia, apenas um.
Para se conseguir permissão
para construção, o Brasil fica em 174º lugar, demorando, em média, 426 dias. Obter eletricidade é um dos
poucos itens em que o Brasil se destaca, ocupando a 19ª posição no ranking
dessa categoria.
Voltamos ao nosso comparativo, lá
em Cingapura, pelo nono ano consecutivo eles ficaram com a liderança, é o
lugar mais fácil para se fazer negócios no mundo. Em seguida, aparecem,
pela ordem, Nova Zelândia, Hong-Kong, Dinamarca e Coreia do Sul.
O último lugar ficou com a
Eritreia, na África, e o penúltimo com a Líbia. Piores que o Brasil no ranking
geral estão países como Haiti, Bolívia, Paquistão, Sudão, Índia, Venezuela e
Argentina.
Neste relatório do Banco Mundial
conclui-se que houve progressos na regulamentação pelo mundo com o objetivo de
facilitar os negócios para os empresários. De junho de 2013 a junho de 2014 o
relatório, que cobre 189 economias em todo o mundo, documentou 230 reformas.
No Brasil, não houve reformas no
ano passado até o período encerrado em junho deste ano. Pela primeira vez, o
Banco Mundial passou a avaliar também as cidades de Rio e São Paulo para ver as
condições de negócios. A principal diferença é que no Rio o salário mínimo para
um trabalhador em tempo integral é de US$ 484,24, maior que o de São Paulo
(US$ 437,80).
Agora, a América Latina, o país
mais bem colocado passou a ser a Colômbia (34º lugar), tomando a posição do
Chile (agora em 41.º). A Colômbia é citada no relatório como o país da região
que mais fez reformas para incentivar os negócios das empresas menores desde
2005. O Peru aparece em 35.º e, graças a reformas e outras medidas vem
conseguindo melhorar o ambiente de negócios. Ao todo, 32 economias da América
Latina implementaram pelo menos uma reforma regulatória para facilitar negócios
entre junho de 2013 e junho de 2014.
"O sucesso
ou o fracasso de uma economia depende de uma série de variáveis. Entre elas,
muitas vezes esquecidas, estão as engrenagens que facilitam as empresas e os
negócios", afirma o vice-presidente sênior e economista-chefe do Banco
Mundial, Kaushik Basu. Essas informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte e
Sítios Consultados
http://exame.abril.com.br
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