Causando uma boa impressão
na entrevista de emprego
Conhecer as boas qualificações dos profissionais no momento de uma
entrevista não é a única forma de aprovação nos processos seletivos. Os
candidatos que demonstrarem interesse na empresa e que tiverem uma autocrítica
na medida correta estarão acumulando alguns pontos positivos durante a
entrevista de emprego.
Sabe-se que estar bem preparado é o primeiro
passo para controlar a ansiedade e o nervosismo do candidato às vésperas de uma
entrevista de emprego. Afinal, esta etapa da seleção pode ser o último
obstáculo antes do profissional em questão alcançar um salário maior, dar um
salto na carreira ou concretizar um sonho. "O candidato tem entre cinquenta minutos e uma hora e meia, que é o
tempo médio de uma entrevista de emprego, para convencer o selecionador de que ele
é o profissional mais capacitado para o cargo", dizem os gerentes de
marketing das consultorias em RH.
Acompanhe
algumas dicas dos especialistas em recrutamento e seleção que são capazes de
causar uma boa impressão durante a entrevista de emprego:
Faça
as perguntas certas
Nunca priorize as questões salariais,
benefícios e descontos para funcionários na compra de produtos da empresa. Na verdade
são as perguntas sobre o histórico da vaga e expectativas da companhia que
contam pontos a favor: Qual
é a expectativa da empresa com relação ao profissional que vai ocupar este
cargo nos próximos doze meses? Quais
são as habilidades mais valorizadas pela companhia? O cargo pleiteado é uma
posição nova? Se não, por que o profissional atual está sendo substituído? Qual
é o perfil da equipe que o profissional contratado vai gerenciar? Que fique bem claro: estas
perguntas devem acontecer no momento oportuno - em geral, elas devem acontecer depois que o entrevistador já
avaliou as qualificações do candidato e está apresentando as características da
vaga - e só faça estas indagações com o tom
certo, sem ansiedade nem
arrogância.
Fugindo
dos clichês
"Perfeccionismo é meu maior defeito",
"Estou em busca de novos
desafios" e outras frases feitas do gênero só irão
desanimar o entrevistador. As perguntas sobre pontos fracos e demissões ainda
são um tabu no mercado corporativo, mas a transparência, na maioria das vezes pode
beneficiar o concorrente. "Não
é o momento ideal para emitir opiniões sobre temas polêmicos, como política,
religião e futebol, mas as respostas vazias também podem prejudicar o candidato",
dizem os consultores. Em vez de citar perfeccionismo, mencionar uma
característica profissional que possa ser aprimorada pode ser positivo ao
demonstrar senso crítico.
Mantenha-se
tranquilo e com os nervos sob controle
Sabemos que aquele nervosismo
incontrolável nas situações de stress irá aparecer, mas, o mais importante é
que nós não o deixemos afetar a imagem que o profissional, em questão, está transmitindo
durante o processo seletivo. Os candidatos que se limitam a respostas
monossilábicas demonstram excesso de timidez ou revelam dificuldade para
trabalhar sob pressão; enquanto os que falam sem parar e se estendem em um determinado
assunto, estarão deixando escapar a oportunidade para mostrar outras qualidades
e conquistas. É necessário ser conciso e claro em todas as respostas e, no fim
da entrevista, nunca pergunte sobre o seu desempenho e as suas chances no
processo seletivo em questão. "Controle
a ansiedade; agradeça a oportunidade e diga que aguarda um retorno",
é o que aconselham os consultores.
Use
sempre o raciocínio
Lembre-se, podem surgir
perguntas inusitadas, como: 'quantos
bueiros existem na cidade de São Paulo?', nunca existirá uma
resposta correta. Essa perguntas só acontecem para
testar o raciocínio lógico dos candidatos. “Portanto, o simples chute, aquele que não é baseado em nenhuma
informação, será sempre a pior
resposta possível", dizem os consultores. Ou seja,
mesmo que o palpite esteja correto, o candidato terá de explicar como chegou
àquela resposta. Para responder à pergunta sobre os bueiros na capital
paulista, por exemplo, saber qual é a população da cidade (11,5 milhões)
pode ajudar o candidato a formar um raciocínio (um
bueiro a cada 100 habitantes, por exemplo).
Fonte e Sítios Consultados
Nenhum comentário:
Postar um comentário