Iremos visualizar algumas das boas práticas
internacionais que poderiam ser aplicadas nas pequenas empresas brasileiras,
para promover a inovação dos produtos e dos processos. É fato que a inovação
desempenha um papel estratégico importantíssimo na construção das bases que visam
um aumento da competitividade, da produtividade e, consequentemente, do
crescimento econômico. Também é verdadeiro dizer que por meio do estímulo à
inovação cria-se a possibilidade da indústria brasileira tornar seus produtos e
processos um pouco mais competitivos, com melhor qualidade e maior valor
agregado. E é desta forma que a inovação pode contribuir para aumentar a
participação do Brasil no comércio global.
- Para implantar a cultura da inovação nas pequenas empresas brasileiras, alguns gargalos importantes precisam ser superados, tais como: a carência de recursos humanos qualificados; as restrições impostas por ações comerciais focadas somente no mercado interno; a baixa produtividade; a pequena articulação entre as empresas, as universidades e centros de pesquisa; a dificuldade de atualização tecnológica.Apesar de todas essas dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios, a menor estrutura física e de recursos humanos pode sim representar uma vantagem em relação às grandes empresas no trato com a questão da inovação. Isso porque o pequeno porte confere a essas empresas maior agilidade para responder às mudanças mercadológicas, tecnológicas e até culturais. Vamos a um conjunto de critérios essenciais
- Foco na pequena empresa,
- inovação de produto ou de processo,
- superação dos desafios tecnológicos que são identificados pelo Sebrae,
- transparência e facilidade de replicação.
- Considerando que a aplicabilidade na realidade brasileira é um dos critérios mais importantes, levamos em conta também os montantes a serem desembolsados, o marco regulatório em que estas iniciativas se enquadram e a existência no Brasil de instituições que possam desempenhar os papéis necessários à implantação destas práticas, entre outros critérios importantes.
- Orientou a nossa escolha também a origem variada em termos de realidades socioeconômicas (tal como é o Brasil) e de objetivos, a fim de ampliar o leque de oportunidades de replicação. Desse modo, iremos verificar quatro iniciativas internacionais – oriundas dos países Noruega, Itália, Japão e México – que se destinam a apoiar coletivos de empresas, gerar projetos e programas pró-inovação e orientar empresas no pré-lançamento comercial de produtos inovadores.
- O programa norueguês Arena busca aumentar a capacidade inovadora de coletivos de empresas (clusters), dando apoio empresarial e financeiro a projetos de até cinco anos, que se baseiem na colaboração entre indústria, provedores de conhecimento, e o setor público, que estabelecem, assim, uma interação dinâmica.
- O projeto italiano Openloc tem como objetivo compor um framework para a inserção da inovação nas pequenas e novas empresas de atuação restrita ao mercado local.
- O foco da política japonesa METI é promover a cooperação entre agentes econômicos locais que possuem complementaridade em termos de tecnologia e necessidades, visando à criação e o fortalecimento de redes de inovação industrial.
- O projeto Ultima Milla apoia a geração e a expansão de pequenas empresas de base tecnológica e o seu foco principal está no apoio às últimas etapas do processo de desenvolvimento de produtos inovadores no México. E encerrando este é possível verificar que por terem obtido êxito em seus objetivos, no final, todas estas práticas apresentadas são indicadas como um destino de missões técnicas para ampliar o conhecimento e dar continuidade ao trabalho de benchmarking. No caso do Brasil podemos citar o Sebrae que apoia as micros e pequenas empresas e a realização de algumas ações pontuais do Governo que beneficiam de alguma forma essa fatia tão importante do mercado empresarial brasileiro.
- Fonte e Sítios Consultados
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