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26 de maio de 2014

Modelos de Inovação nas Pequenas Empresas pelo Mundo



  Iremos visualizar algumas das boas práticas internacionais que poderiam ser aplicadas nas pequenas empresas brasileiras, para promover a inovação dos produtos e dos processos. É fato que a inovação desempenha um papel estratégico importantíssimo na construção das bases que visam um aumento da competitividade, da produtividade e, consequentemente, do crescimento econômico. Também é verdadeiro dizer que por meio do estímulo à inovação cria-se a possibilidade da indústria brasileira tornar seus produtos e processos um pouco mais competitivos, com melhor qualidade e maior valor agregado. E é desta forma que a inovação pode contribuir para aumentar a participação do Brasil no comércio global.





  • Para implantar a cultura da inovação nas pequenas empresas brasileiras, alguns gargalos importantes precisam ser superados, tais como: a carência de recursos humanos qualificados; as restrições impostas por ações comerciais focadas somente no mercado interno; a baixa produtividade; a pequena articulação entre as empresas, as universidades e centros de pesquisa; a dificuldade de atualização tecnológica.
            Apesar de todas essas dificuldades enfrentadas pelos pequenos negócios, a menor estrutura física e de recursos humanos pode sim representar uma vantagem em relação às grandes empresas no trato com a questão da inovação. Isso porque o pequeno porte confere a essas empresas maior agilidade para responder às mudanças mercadológicas, tecnológicas e até culturais.                                                                                                                                                                                           Vamos a um conjunto de critérios essenciais
  •  Foco na pequena empresa,

  •  inovação de produto ou de processo,

  •  superação dos desafios tecnológicos que são identificados pelo Sebrae,

  •  transparência e facilidade de replicação.  

  • Considerando que a aplicabilidade na realidade brasileira é um dos critérios mais importantes, levamos em conta também os montantes a serem desembolsados, o marco regulatório em que estas iniciativas se enquadram e a existência no Brasil de instituições que possam desempenhar os papéis necessários à implantação destas práticas, entre outros critérios importantes.    

  • Orientou a nossa escolha também a origem variada em termos de realidades socioeconômicas (tal como é o Brasil) e de objetivos, a fim de ampliar o leque de oportunidades de replicação. Desse modo, iremos verificar quatro iniciativas internacionais – oriundas dos países Noruega, Itália, Japão e México – que se destinam a apoiar coletivos de empresas, gerar projetos e programas pró-inovação e orientar empresas no pré-lançamento comercial de produtos inovadores. 


  • O programa norueguês Arena busca aumentar a capacidade inovadora de coletivos de empresas (clusters), dando apoio empresarial e financeiro a projetos de até cinco anos, que se baseiem na colaboração entre indústria, provedores de conhecimento, e o setor público, que estabelecem, assim, uma interação dinâmica. 

  • O projeto italiano Openloc tem como objetivo compor um framework para a inserção da inovação nas pequenas e novas empresas de atuação restrita ao mercado local. 

  • O foco da política japonesa METI é promover a cooperação entre agentes econômicos locais que possuem complementaridade em termos de tecnologia e necessidades, visando à criação e o fortalecimento de redes de inovação industrial. 





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