A Garantia de sobrevivência e de um futuro
promissor para as Empresas está diretamente ligado ao investimento em inovação
Muito se fala dentro das organizações em mudanças, porém, é
natural que a primeira reação seja de resistência por parte dos colaboradores (ou pela grande maioria deles). As
modificações levam para o desconhecido e por esta razão é que existe esse
movimento de deixa isso para depois.
Contudo,
a história nos apresenta diversos casos onde as organizações ficaram em sua zona
de conforto achando que os seus produtos e mercados seriam eternos. Do
outro lado, pequenas e emergentes empresas entenderam os pequenos sinais sobre
o mercado e entenderam que o que ele indicava
e surfaram para essa onda da mudança, através da inovação.
Um
exemplo clássico foi a Xerox. Já que no seu famoso laboratório
de pesquisa PARC (Palo Alto Research Center), ela
desenvolveu inovações que se tornaram referência no mundo digital: a
interface gráfica e o mouse. Porém, seus executivos não conseguiram (ou não foram capazes de entender) ver
valor em tais “invenções” nos rentáveis negócios de impressão e fotocopias,
cedendo estas invenções para a uma menor e promissora empresa de tecnologia, a Apple.
Mais um
desses foi a Kodak, fundada 1888. Ela desenvolveu a primeira câmera
digital do mercado, mas como estava com uma forte posição consolidada
na venda de filmes fotográficos, acabou por não investir nessa tecnologia, e
com isso abriu espaço para as outras empresas que começaram a apostar nessa
nova tecnologia. Em 2012, a Kodak solicitou o pedido de concordata
para poder tentar reorganizar seus negócios.
Vencer as
fortes resistências à mudança é um dos desafios que as organizações precisam
tratar para poderem estar preparadas a operar em um mercado global e em
constante mutação. O que a maioria das empresas faz é priorizar a
consolidação no seu posicionamento no mercado atual e tem dificuldades em fazer
a projeção de seu posicionamento futuro. Uma coisa é certa, quando o mercado
vivencia momentos de incertezas muitas empresas se recolhem tentando preservar
algo que talvez possa não sobreviver a um futuro próximo.
É certo
que a inovação é o processo que prepara a organização para o futuro, tornando-a
líder de um mercado ou, ainda, criando um novo mercado. A Microsoft
entendeu bem isto ao focar nos programas de computadores pessoais em um momento
em que todos apostavam somente na fabricação dos computadores. A Embraer
fez o mesmo, ao investir no desenvolvimento de jatos regionais enquanto
empresas como Boeing e Airbus desenvolviam aeronaves cada
vez maiores.
O fato é
que qualquer empresa, independentemente de seu porte, pode se preparar para
este mercado futuro através da inovação, inclusive no desenvolvimento de
serviços.
Quando o
assunto é inovação, é comum se pensar só em produtos, mas a inovação pode estar
presente em serviços e até mesmo complementando e agregando valores em produtos
não tão inovadores. Há alguns anos, a Amazon lançou o seu leitor
eletrônico de livros, o Kindle. Ele não era tecnologicamente
superior a outros produtos similares no mercado, mas oferecia serviços
inovadores em torno do produto, o que agregou maior valor para os usuários e
assim ganhou a maior fatia do mercado.
É uma
pena, mas a maioria das empresas só pensa em inovação quando os seus negócios
atuais já não estão atingindo os resultados esperados. A inovação deve ser
tratada como um tema constante na agenda da reunião da diretoria e presidência
das empresas.
O
importante é criar uma cultura de inovação entre os
colaboradores das organizações, para que eles possam contribuir na criação e
operacionalização de novos produtos e serviços inovadores.
Afinal,
como foi visto neste artigo, as boas ideias para a inovação pode estar bem aí do
seu lado, mas a falta da cultura
de inovação e a tal zona de conforto no cenário atual
podem sabotar um potencial sucesso da empresa no futuro!
Fonte
e Sítios Consultados
http://www.jb.com.br
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