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13 de setembro de 2013

Geração Y e a Liderança no Século 21




Vamos começar com alguns tabus sobre a ‘GERAÇÃO Y’ no mundo corporativo (Geração Y é a geração das pessoas que nasceram após os anos 80). São muitos os casos de lamentações dos gestores sobre as dificuldades enfrentadas com os jovens profissionais. Descaso, pressa, imaturidade, falta de visão de carreira, etc., estas e outras tantas dificuldades encabeçam a lista das inúmeras características negativas apontadas pelas organizações.


É fato que independentemente da idade, sexo, geração e profissão, sempre encontraremos pessoas que são brilhantes, outras esforçadas e uma grande parte medíocres (que, apesar da fama que este adjetivo carrega ele significa “nem bom, nem mau”). E com a Geração Y isso não é diferente!


Porém, como tudo na vida, sempre tem o lado da história. A Geração Y tem ocasionado uma grande revolução no modelo de gestão e liderança das empresas. E isso, naturalmente, tem incomodado gestores mais conservadores e, por que não dizer, antiquados.


Um gestor de uma grande organização de sucesso reclamava constantemente dessa nova geração, enquanto alimentava as suas planilhas financeiras e analisava os seus relatórios, tão importantes em sua rotina. Após alguns minutos de lamentação, foi perguntado a ele: 

Quantas horas por dia você dedica para conversar com as pessoas?”.

 E ele respondeu: “Conversar? 

Como assim? 

Eu converso o tempo todo, delego atividades, faço solicitações, cobro resultados...”. 

O questionamento continuou: 

“Vamos ser mais claros: você estava dizendo que o ‘fulano’ não é comprometido com a empresa e que isso lhe preocupa. Pois bem, quantas vezes você já conversou com esse ‘fulano’ sobre o seu futuro na empresa? Quantas vezes você o chamou para conversar sobre os projetos e lhe pediu alguma opinião? Quantas vezes você demonstrou gratidão e reconheceu o seu esforço? Quantas vezes você interessou-se pelo desenvolvimento de sua carreira?”. 

E dissemos mais: 

“É isso que chamamos de conversar!”.

 Ele ficou calado por alguns instantes e me indagou: 

“Então quer dizer que a culpa é minha?”

E, na posição de um ‘coach’, preferimos responder com outra pergunta: “Você acredita que fez tudo o que poderia ter feito para fazê-lo se comprometer com a empresa?”. 

E novamente ele ficou calado por alguns instantes, com aquele olhar de quem não queria ter ouvido tal pergunta e respondeu: “Obviamente, não!”.



E é quase certeza que se essas perguntas fossem feitas para diversos líderes, a resposta será a mesma.


As novas gerações estão diferente, pensam diferente, agem diferente e querem coisas diferentes. Portanto, chega de lamentação!


Antes de terceirizar a responsabilidade e julgar o time, é importante que tenhamos certeza de estar fazendo a coisa certa.



Vamos verificar esses pontos básicos de mudanças:


· Evolua rápido e sempre, pense diferente, aja diferente, seja diferente, não fique isolado no seu mundo. Abra a sua cabeça para as novidades. Você não precisa gostar de tudo, mas tem que estar atento ao que existe.


·   Fale a mesma língua para estabelecer sintonia com as pessoas. Entenda como pensam, agem, comunicam-se e utilize isso a seu favor.


·   Importe-se com as pessoas. Seja um impulsionador de carreiras, desenvolva o seu time, ajude-os a evoluir e amadurecer. Você somente conseguirá isso se, de fato, estiver disposto a conversar muito e na hora certa.


· Participe o seu time das decisões. Jamais confunda falta de experiência com falta de inteligência. Muitas vezes uma cabeça mais “fresca” pode produzir ideias sensacionais.

·   Desafie as pessoas continuamente. O dinamismo é a palavra-chave dessa nova geração, portanto, jamais deixe as pessoas se acomodarem, desafie-as sempre. Mas lembre-se: um desafio só vale a pena se trouxer alguma recompensa.


·     É importante aceitar que o mundo mudou, as empresas mudaram e as pessoas também, logo, a nostalgia dos velhos tempos não o ajudará em nada. Viva o presente!


·   Por fim, depois de uma conversa franca e esclarecedora como a que tivemos agora, vamos deixar aqui uma pergunta que deveria ser feita repetidamente aos líderes: 

O que você pode fazer hoje para engajar verdadeiramente as pessoas?   Essa resposta é somente sua, e a decisão de entrar em ação e transformar o seu time, também!

 

Fonte e Sítios Consultados

http://www.olhardireto.com.br

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